Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LAGES, SC
2018
ERIS W. DA SILVA MACEDO JUNIOR
LAGES, SC
2018
ERIS W. DA SILVA MACEDO JUNIOR
Banca Examinadora:
Orientador: ___________________________________
Prof. Felipe A. Camargo
This tends to report the execution of a project based on a technical and economic
feasibility study on FTTH (Fiber to the home) networks for regional ISPs (internet service
providers) in a municipality with a relatively low population. It will demonstrate the basic principles
to start the project and later the execution of the project until the activation of final clients. Through
it one can observe basic concepts of optical networks and their operation. However, the
implementation must follow the standards and norms established by the region's energy
concessionaire, which in this case is Celesc Distribuição, which holds the posts for infrastructure
sharing and thus the distribution of the internet via optical cables to companies' homes and
commerce of the municipality. The optical cable and the optical network in general need special
care from the anchoring of the cables on the posts to the ONU (Optical Network Terminal)
connectorization in the home of the final customer and through this it is possible to follow through
a report how the installation should be done to have the lowest number of technical calls in the
future, making the system even more financially viable for the ISP.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
1.1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 4
1.2. A EMPRESA ................................................................................................................ 4
1.3. PROBLEMA ................................................................................................................. 5
1.3.1. Limites do Projeto ................................................................................................. 5
1.4. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 5
1.4.1. Viabilidade do Projeto ........................................................................................... 6
1.4.2. Importância do Projeto .......................................................................................... 6
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 6
2.1. OBJETIVO GERAL ...................................................................................................... 6
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO ............................................................................................. 6
3. REVISÂO DA LITERATURA ............................................................................................... 7
3.1. FIBRA ÓPTICA ............................................................................................................ 7
3.2. REDES PON ................................................................................................................ 8
3.3. GPON ....................................................................................................................... 9
4. METODOLOGIA ................................................................................................................. 9
4.1. DELINEAMENTO DA PESQUISA ................................................................................ 9
4.2. ALVO DA PESQUISA ................................................................................................ 10
4.3. PLANOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ........................................... 10
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................................... 10
5.1. DISTRIBUIÇÃO DE CAIXAS ...................................................................................... 12
5.3. PONTO A PONTO ..................................................................................................... 13
5.4. CÁLCULOS DE POTÊNCIA ....................................................................................... 15
5.5. EXECUÇÃO ............................................................................................................... 17
5.6. CERTIFICAÇÃO DA REDE ........................................................................................ 19
5.7. ATIVAÇÃO DO CLIENTE FINAL ................................................................................ 20
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 21
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................................. 23
4
1. INTRODUÇÃO
1.1. APRESENTAÇÃO
1.2. A EMPRESA
A Network Digital foi fundada em 2004 por Jaison Castilho, na cidade de Otacílio
Costa / SC em 2007 foi vendida para o Senhor Eris W. da Silva Macedo e seu sócio e filho
Eris W. da Silva Macedo Junior, ambos com cotas de 50%, neste mesmo período se inicia
o ramo de atividade em telecomunicações oferecendo internet para o município de Otacílio
Costa. A Tecnologia utilizada na época era SpeedSpectrum (Via Rádio) ao se passar os
anos a necessidade dos assinantes por bandas mais altas fez com que a empresa se
especializasse em redes ópticas, cobrindo todo o município de Otacílio Costa e iniciando a
cidade de Palmeira com infra-estrutura FTTH (Fiber to the home) a fibra óptica até a casa
do cliente, com o protocolo de rede GPON, disponibilizando até 2,5Gbps, uma realidade de
banda ainda não presente no país, mas com projeção para o futuro. Para atender bandas
mais altas com custo mais acessível para o cliente a empresa optou por buscar link de
internet no PTT – SP. Através de um contrato de transporte feito com a empresa ALGAR
TELECOM a Network Digital conectou o município de Otacílio Costa ao maior ponto de
troca de tráfico do Brasil localizado na cidade de São Paulo/SP. Hoje a empresa atende
com fibra até a casa do assinante com planos acessíveis e velocidade de até 50mbps.
5
1.3. PROBLEMA
1.4. JUSTIFICATIVA
Como a demanda por banda é cada vez maior, o ISP deve possuir uma
infraestrutura mais inteligente, fazendo com que ao mesmo tempo em que consiga atingir
as expectativas atuais, sobreviva por mais tempo. Deste modo, além da qualidade ficar
sensível aos olhos dos clientes finais, a empresa possa ainda ter um retorno econômico
maior.
2. OBJETIVOS
3. REVISÂO DA LITERATURA
O termo Fibra Óptica foi empregado pela primeira vez em 1956, pelo Dr. Narinder
Singh Kapany. Kapany tamém é conhecido como inventor da fibra óptica, que através dos
estudos realizados pelo físico John Tyndall que a luz poderia percorrer uma trajetória curva
dentro de um meio físico se baseou para a construção do filamento flexível de vidro que
conhecemos por fibra óptica.
A taxa de transmissão total possível ainda não foi alcançada através da tecnologia
dos equipamentos ativos (emissor e receptor) encontrados no mercado, mas um conjunto
de pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, nos Países Baixos, e da
Universidade da Flórida Central, nos Estados Unidos, resultou em um recorde: o grupo
conseguiu transferir dados à velocidade de 255 Tb/s (terabits por segundo) em uma
conexão de fibra óptica (NATURE, 2014).
8
FTTx (Fiber to the “X”) é um termo utilizado para designar arquitetura de redes de
acesso de alto desempenho, que conectam os usuários a um ponto central chamado de
POP (Point of Presence), também conhecido como nó de acesso ou ponto de presença da
operadora. Usualmente essa rede FTTx se conecta a uma grande quantidade de usuários
(TELECO, 2013).
FTTH (Fiber to the Home) é uma das várias topologias do FTTX, e também uma
das mais utilizadas pelo mundo. Nesta variação o atendimento é efetuado com a utilização
de fibras ópticas diretamente no cliente final, possibilitando acesso a vários serviços
utilizando apenas um equipamento.
3.3. GPON
A rede Gigabit PON (GPON) combina as características de uma rede ATM com
características da rede Ethernet visando proporcionar uma utilização mais eficiente e
flexível. A GPON oferece velocidades no downstream de 2,5 Gb/s e velocidades no
upstream de 1,25 Gb/s. A rede baseia-se nas recomendações G.984.1 e G.984.6 da ITU-T
(International Telecomunication Union – Telecomunication Setor) fornecendo serviços de
Internet de banda larga, tráfego ATM, TDM e Ethernet. Normalmente, a largura de banda é
compartilhada por até 128 usuários, dependendo do tipo de equipamento escolhido
(KEISER, 2014).
4. METODOLOGIA
Tendo com este alcançar provedores regionais que estejam com dúvidas sobre
qual tecnologia escolher para que tenham uma infraestrutura que dure um tempo
relativamente alto fazendo com que o retorno desse investimento seja viável.
Esta análise será realizada em conjunto com a equipe técnica de campo para que
através do conhecimento adquirido possa estabelecer um projeto adequado dentro dos
padrões profissionais exigidos.
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Baseado no estudo de viabilidade técnica e econômica para rede FTTH feita para
Trabalho de Conclusão do curso de Engenharia elétrica no ano de 2017 que por sua vez
11
Além do trajeto em que o cabo irá percorrer foi analisado os possíveis locais de
maior concentração de clientes para definir o local de instalação das caixas de atendimento,
também denominadas CTO (caixa de terminação óptica). No projeto as caixas foram
posicionadas para que no momento das ativações dos clientes se utilize o mínimo possível
de cabos até a casa do mesmo, assim fazendo com que o custo da ativação se mantenha
em um valor aceitável.
Após todos os dados terem sidos coletados foi desenhado a rede no autoCad
inserindo todos os dados, como pontos de ancoragem das caixas, do cabo, das caixas de
emenda etc. (ANEXO 1)
Foi necessário também como uma das etapas do projeto para a Celesc elaborar
um formulário com as especificações técnicas do cabo, para a detentora saber a tração que
esse irá exercer em seus postes. (ANEXO 2)
13
Uma ART assinada pela empresa e pelo engenheiro responsável deve ser elabora
definindo a quantidade de metros de cabo passado e nome das ruas por onde o cabo irá
passar. (ANEXO 3)
Foi então buscado para viabilizar novamente o investimento desse projeto uma
parceria entre uma operadora regional para SWAP (troca) de fibra com a Network Digital,
pois os mesmos já tinham um cabo que interliga as cidades de Lages e Rio do Sul para um
anel de sua rede no estado e passa por esse trajeto. No acordo de SWAP a Network então
14
detêm uma fibra do cabo AS120-24FO. Com esse acordo além de se tornar novamente
viável o projeto diminuiu o custo de implantação da rede já que a empresa não necessitará
implantar um POP (central) no município de Palmeira, pois conseguirá conectar os clientes
através de sua OLT (Optical Line Terminal) da central de Otacílio Costa. Pois a mesma usa
tecnologia GPON e tem capacidade de atender clientes a 20Km de distância com banda de
2,5Gbps divididos em 128 Clientes. Ou seja, além de atender a demanda por banda e
clientes pré-estabelecidos no estudo que eram 128, houve uma economia de R$24.890,00
referente ao orçamento anteriormente analisado no TC. Sem falar dos custos operacionais
como aluguel e energia elétrica para um novo POP.
Fonte: ESTUDO DE CASO DE REDES FTTH para um provedor de internet (ISP) (2017)
Porém o sinal iria percorrer um trajeto de cerca de 7Km até chegar na caixa de
distribuição da rede. O sinal atenua em razão da distância, e lá no município de palmeira a
perca total foi de 1,6dB. Chegando ainda em um nível aceitável para a distribuição de
+2,4dBm.
Todo splitter possui uma tabela de percas normatizadas e o splitter 1:16 tem uma
perca teórica de 13,7dB.
16
+2,4dBm
-13,7dBm
-11,3dBm
O sinal que resta para atender as CTOs, caixas de atendimento é de -1,3dBm. Para
então totalizar 128 clientes as 16 CTOs terão mais um Splitter com razão 1:8 que possui
uma perca teórica de 10,5dB.
Após conclusão dos cálculos de potência pôde-se analisar que o sinal teórico que
chegará no cliente final será de -21,8dBm. Sinal que está dentro das especificações
técnicas de sensibilidade óptica da ONU. Também tivemos que analisar que a ONU envia
um sinal óptico de volta para a OLT pois a comunicação depende de Transmissão e
Recepção de ambos os lados também denominados de TX e RX. O sinal que a ONU envia
novamente para a OLT está entre +1,5dBm a +2,5dBm de potência. Então foi necessário
fazer o cálculo de volta do sinal.
+1,5 dBm
- 10,5dB
-13,7dB
17
-1,6dB
-24,3dBm
Totalizando o sinal positivo de 1,5dBm junto com as percas dos slitters mais a perca
de atenuação pela distância de 1,6dB o sinal óptico que chegará na OLT das ONUs dos
clientes será de -24,3dBm. Sinal que também está dentro das especificações técnicas da
OLT.
5.5. EXECUÇÃO
Após a rede estar completa e documentada foi então necessário fazer a certificação
para ter certeza que estava operacional e dentro das normativas de especificações técnicas
exigidas pelo fabricante da OLT e ONUs utilizadas na rede. Para a certificação da rede foi
utilizado um Power Meter na saída de cada caixa para ter certeza que o cálculo de sinal
bateu com a prática. O sinal calculado na documentação deveria ser de -21,8dBm após ter
passado por 7Km de distância e os splitters de distribuição e atendimento. Após a análise
de todas as caixas foi confirmado o que os cálculos já diziam e o Sinal fechou nessa média.
20
Também foi utilizado para uma certificação detalhada e mais precisa um OTDR. O
OTDR, reflectómetro óptico no domínio do tempo, é uma ferramenta de rede que serve para
analisar a transmissão da fibra óptica. Ele utiliza o princípio da dispersão de Rayleigh esse
princípio trata da dispersão de luz quando ocorre mudança no índice de refração. Quando
esta ocorre, a luz emitida pelo OTDR é refletida de volta para o equipamento e pelo
momento em que a reflexão é recebida, o OTDR calcula o valor da atenuação do cabo
óptico. (CIANET, 2018)
Através da análise feita pelo OTDR tivemos claramente os pontos onde foram
realizadas emendas e a atenuação por km, certificando e documentando a rede para futuros
e eventuais problemas por atenuação ou rompimento. (ANEXO 4)
Após termos certeza que a rede estava operacional e longe de problemas, iniciou-
se então a ativação dos clientes finais. Os planos oferecidos estão entre 10Mbps a 50Mbps
e com capacidade para dobrar os planos futuramente pois a tecnologia oferece esse
suporte.
21
6. CONCLUSÃO
Ficando claro que para um futuro promissor no país em geral parcerias devem ser
formadas por ISPs regionais para que se leve conexão de qualidade as mais diversas
22
localidades. No Brasil 18% das novas conexões com a internet são feitas através de redes
de fibra óptica e por provedores regionais. Isso demonstra que mais e mais provedores
regionais levam internet de qualidade interligando todo o país. Esse valor é relativamente
alto lembrando que no país há somente 4 empresas que operam em nível nacional.
23
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. - 6. ed. - São Paulo
: Atlas, 2008.
KEISER, Gerd. Comunicações Por Fibras Ópticas. Quarta Edição. Brasil. Editora
McGraw Hill Brasil, 2014.
ANEXOS
25