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1.

A primeira frase do texto faz referência as desvantagens das barreiras alfandegárias, nesta
frase está patente o facto de que se são impostos entraves as importações quem sai
prejudicados são os consumidores, pois a sua possibilidade de escolha é diminuída, a oferta
diminui. Por exemplo uma pessoa ao importar bens do exterior talvez consiga mesmo com as
taxas já impostas, antes das medidas protecionistas, comprar algo de melhor qualidade e com
um preço mais acessível. Com o protecionismo essa opção é rejeitada à população. A nível dos
produtores eles são beneficiados pelos instrumentos do protecionismo, mas prejudicados de
igual forma. São beneficiados pelo facto de os preços serem impulsionados graças as medidas
protecionista, o que poderia incentivar as empresas, a fabricar algo diversificado e em maior
quantidade. Por outro lado para o fabrico de bens uma empresa ao importar as matérias-
primas, ou bens de consumo intermédio, com o facto de as importações terem enumeras
restrições dificulta e encarece o processo produtivo. Com isto conseguimos observar que o
protecionismo tem vantagens para as empresas e para economia nacional, mas os nacionais
ficam desvalorizados e de certa forma os produtores também.

2. Um país para proteger as suas economias nacionais das importações usa “instrumentos
legais”. Existem três instrumentos do protecionismo, as barreiras alfandegárias, os subsídios
às exportações e o dumping.

As barreiras alfandegárias sobre as importações subdividem-se em barreiras tarifárias e


barreiras não tarifarias. As barreiras tarifárias tornam as importações mais caras e menos
competitivas através de taxas e impostos, desta forma a população iria deixar de importar
tanto do exterior porque o valor dos bens que importavam dispararam, aumentando assim o
consumo nacional. As barreiras não tarifarias dividem-se em contingentação/quotas de
importações isto é a fixação de limites quantitativos à importação, ou seja não se pode
importar a partir de determinadas quantidades impostas pelo estado, e em requisitos de
licenciamento, de certificação, de embalagem e rotulagem, regras sanitárias e fitossanitárias,
tudo isto são restrições impostas às mercadorias importadas o objetivo é diminuir a
quantidade de mercadoria que depois de passar no teste de todos os requisitos impostos,
possa então entrar no pais.

Os subsídios as exportações é um instrumento utilizado para tornar artificialmente as


exportações mais baratas, para desta forma aumentar a competitividade no mercado
internacional, o objetivo é aumentar as exportações de forma a compensar o valor das
importações.

Por fim temos o dumping que consiste numa introdução de um bem no comércio externo a
um preço mais baixo que do que no mercado interno, por vezes pode ate ser vendido abaixo
do custo de produção. O objetivo é aumentar a competitividade para também compensar o
valor das importações.

3. O primeiro texto faz referência ao aumento das críticas do comércio internacional/ livre
cambismo, como principal consequência do comércio internacional temos a diminuição das
economias nacionais. Para favorecer estas economias procura-se implementar políticas de
defesa, como barreiras alfandegárias (tarifarias e não tarifarias), subsídios as exportações e o
dumping. Tudo isto são instrumentos do protecionismo, como o texto destaca o comércio
entre países deve ser sujeito a algumas restrições, de forma a não prejudicar as economias
nacionais. A ideia principal deste texto baseia-se então no facto de que o montante das
compras nacionais deve ser sempre superior ao montante das importações.
No segundo texto conseguimos ver o outro lado do comercio internacional, as suas vantagens.
O principal beneficio do livre cambismo é sem duvida o facto de os consumidores estarem
perante um cenário de mais oferta e de preços mais reduzidos, outro fator que faz com que o
comercio internacional seja tão bom para uma economia é o facto de que permite que esses
mesmos países que aderem a essa politica económica consigam desenvolver-se a si próprios
como as suas marcas e empresas. As vendas ao exterior não são só uma forma de obter lucros
mas sim de versificar os seus produtos e serviços dando assim mais oferta aos nacionais.
Oferece ainda potencial desenvolvimento e expansão.

Em suma o primeiro texto defende uma politica protecionista, onde devem ser usados
instrumentos para proteger as economias da concorrência externa. Por outro lado o segundo
texto defende o comercio livre, onde o relacionamento económico entre países deve se
realizar sem qualquer tipo de entrave.

4. Sim concordo com afirmação, como exemplo desta afirmação temos o período de tempo em
que o nosso país foi governado por António de Oliveira Salazar. Onde era protegido por
políticas protecionista a todos os níveis, esta forma de política económica aumento sim o
comércio nacional mas prejudicou e muito o nosso desenvolvimento. O facto de as empresas
nacionais estarem digamos “protegidas” pelos entraves aplicados as importações e á
concorrência fez com que as empresas não sentissem necessidade de inovar e melhor os seus
bens e serviços para agradar aos consumidores, pois tinham o mercado garantido pelas
medidas protecionistas. Desta forma o desenvolvimento quer do país quer dos bens
produzidos estagnaram. Deste modo conseguimos observar que o facto de as nossas
economias nacionais estrem protegidas não significa que estejam desenvolvidas nem
incentivadas a produzir bens diversificados mas sim o oposto.

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