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Comércio Internacional

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Comércio Internacional
Conceito de Comércio internacional?
O comércio internacional é o conjunto de operações comerciais realizada entre países e
que são regidas por normas estabelecidas em acordos internacionais. O conceito pode
se referir tanto à circulação de bens e de serviços como ao movimento de capitais .
O comércio internacional existe desde os primórdios da civilização. Um exemplo que
podemos citar é a Rota da Seda. Nas últimas décadas, sua importância tem crescido
com o avanço dos transportes, das comunicações e da indústria, sendo essa uma das
características da globalização.

Importância do comércio internacional?


A importância do comércio internacional para a economia de um país se deve a diversos
fatores. Entre eles está:
1. Garantia da venda do excedente de produção desse país;
2. Acesso a mercadorias não disponíveis localmente;
3. Dilui os riscos das atividades, uma vez que, com a diversificação de mercados, as
empresas podem continuar comercializando seus produtos mesmo se houver
uma crise econômica interna no país em que estão baseadas.
A melh or for ma d e visu ali zarm os o desempenho do co mér cio inter nac ional de um
país é por m eio de sua balança comercial.
A balança comercial é um indicador que registra as importações e exportações de bens
e serviços. Se seu saldo for positivo, significa que o país está exportando mais do que
importando. Se for negativo, o valor das importações ultrapassa o das exportações.

Diferença entre comércio exterior e comércio internacional


Embora similar, o conceito de comércio internacional não deve ser confundido com o de
comércio exterior. A diferença entre os dois está nas normas que os regulam.
O comércio internacional segue acordos bilaterais ou regras negociadas em
órgãos internacionais , como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e blocos
regionais, como o Mercosul e a União Europeia, a SADC, NAFTA, APEX.
O comércio exterior tem como perspectiva um país específico em relação aos demais.
Por isso, ao contrário do comércio internacional, o co mércio exterior é regulado p ela
legislação interna do país , por exemplo, por sua legislação aduaneira.
O objetivo das normas internas é assegurar os interesses do país em suas relações
comerciais. Isso, no entanto, deve ser feito preferencialmente dentro dos limites da
legislação internacional.

Vantagem comparativa
Definição:
A vantagem comparativa é quando um país produz um bem ou serviço para um menor
custo de oportunidade do que outros países.
O custo de oportunidade mede uma compensação. Um país com uma vantagem
comparativa não é necessariamente o melhor em produzir algo. As vantagens de

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comprar o bem ou o serviço superam as desvantagens. Isso significa que o bem ou


serviço tem um baixo custo de oportunidade para outros países importar.
Por exemplo 1:
Os países produtores de petróleo têm uma vantagem comparativa em produtos
químicos. Isso porque o petróleo fornece uma fonte barata de material para os produtos
químicos quando comparado com os países sem ele.
Como resultado, a Arábia Saudita, o Kuwait e o México competem bem com as empresas
de produção química do EUA. O custo de oportunidade é baixo. Isso torna seus produtos
químicos menos dispendiosos. Isso porque muitas das matérias-primas são produzidas
no processo de destilaria de óleo.
Exemplo 2:
São os call centers da Índia. As empresas dos EUA compram este serviço porque é mais
barato do que localizar o call center na América. Os centros de atendimento indianos não
são melhores do que os centros de atendimento dos EUA. Seus trabalhadores nem
sempre falam inglês muito claramente. Mas eles podem fazê-lo barato o suficiente para
fazer a compensação valer a pena. (Fonte: "Vantagem Comparativa", Biblioteca de
Economia e Liberdade.)
No passado, as vantagens comparativas ocorreram mais nos bens e raramente nos
serviços. Isso porque os produtos são mais fáceis de exportar. Mas a tecnologia de
telecomunicações como a internet está tornando os serviços mais fáceis de exportar.
Isso inclui call centers, bancos e entretenimento. (Fontes: "Vantagem comparativa",
"Bureau of Labor Statistics".
O que signific a para você: Vantagem comparativa é o que você faz melhor, ao mesmo
tempo em que abandona o mínimo. Por exemplo, se você é um excelente encanador e
uma excelente babá, sua vantagem comparativa é encanamento. Isso porque você
ganhará mais dinheiro como encanador. Você pode contratar uma hora de serviços de
babá para menos do que você faria fazendo uma hora de encanamento. Seu custo de
oportunidade de babá é alto. Toda hora que você gasta babá é uma hora de perda de
receita, você poderia ter obtido um trabalho de encanamento.
Teoria da vantagem comparativa
O economista David Ricardo, do século XVIII, criou a teoria da vantagem comparativa.
Ele argumentou que um país aumenta o seu crescimento econômico ao se concentrar
na indústria em que tem a maior vantagem comparativa.
Por exemplo, a Inglaterra conseguiu fabricar pano barato. Portugal teve as condições
certas para fazer vinho barato.Ricardo previu que a Inglaterra deixaria de fazer vinho e
que Portugal deixasse de fazer roupa. Ele estava certo. A Inglaterra ganhou mais
dinheiro trocando seu pano pelo vinho de Portugal e vice-versa. Teria custado à
Inglaterra muito para fazer todo o vinho necessário porque faltava o clima. Portugal não
tinha a capacidade de fabricar roupas baratas.
Portanto, ambos se beneficiaram ao negociar o que eles produziram de forma mais
eficiente.
Esta teoria da vantagem comparativa tornou-se a lógica dos acordos de livre
comércio.
Ricardo desenvolveu sua teoria para combater as restrições comerciais do trigo
importado na Inglaterra. Ele argumentou que não faz sentido restringir o trigo de baixo
custo e de alta qualidade de países com condições climáticas e do solo adequadas. A
Inglaterra receberia mais valor exportando produtos que exigissem mão de obra

Pesqui…

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qualificada e maquinaria. Poderia receber mais trigo no comércio do que poderia crescer
por conta própria.
A teoria da vantagem comparativa explica por que o protecionismo comercial não
funciona a longo prazo. Os líderes políticos estão sempre sob a pressão de seus
constituintes locais para proteger empregos da concorrência internacional ao aumentar
as tarifas. Mas isso é apenas uma correção temporária.
A longo prazo, dói a competitividade da nação. Permite ao país desperdiçar recursos em
indústrias mal sucedidas. Também obriga os consumidores a pagar preços mais altos
para comprar produtos domésticos.
David Ricardo começou como corretor de ações bem sucedido, fazendo US$ 100
milhões em dólares de hoje. Depois de ler Adam Smith's The Wealth of Nations , ele se
tornou um economista. Ele foi a primeira pessoa a salientar que aumentos significativos
na oferta monetária criam inflação. Esta teoria é conhecida como monetarismo.
Ele também desenvolveu a lei de retornos marginais decrescentes. Esse é um dos
conceitos mais importantes na microeconomia. Ele afirma que há um ponto na produção
onde o aumento da produção já não vale a entrada adicional de matérias-primas. (Fonte:
"David Ricardo," EconLib.)
Exemplo
A vantagem comparativa da América é a sua grande massa terrestre, delimitada por dois
oceanos. Também tem muita água fresca, terras aráveis e petróleo disponível. Tem uma
população diversificada com uma linguagem comum e leis nacionais. Para mais
informações, veja The Power of the U. S. Economy.
Tudo isso dá às U. S. recursos econômicos baratos e proteção contra invasão de terras.
Mais importante, a população diversificada oferece um grande mercado de testes para
novos produtos. Isso ajudou os Estados Unidos a se tornar um líder mundial em
equipamentos bancários, aeroespaciais, de defesa e tecnologia. Para mais informações,
veja as quatro principais coisas que os Estados Unidos são bons em produzir e como o
Silicon Valley é a vantagem inovadora da América.

Vantagem Comparativa vs. Vantagem Absoluta


A vantagem absoluta é qualquer coisa que um país faça de forma mais eficiente do que
outros países.
Os países que são abençoados com uma abundância de terras agrícolas, reservas de
água doce e petróleo têm uma vantagem absoluta na agricultura, gasolina e produtos
petroquímicos.
Só porque um país tem uma vantagem absoluta em uma indústria não significa que será
sua vantagem comparativa. Isso depende do que os custos da oportunidade comercial
são. Digamos que seu vizinho não tem petróleo, mas muitas terras agrícolas e água
doce. O vizinho está disposto a trocar muita comida em troca de petróleo. Agora, o
primeiro país tem uma vantagem comparativa em petróleo. Pode obter mais comida do
seu vizinho, trocando por petróleo do que poderia produzir por conta própria. (Fontes:
"Vantagem Absoluta," FT. Com Lexicon ". Vantagem Comparativa e Vantagem
Absoluta," Shmoop. Com. "Vantagem Absoluta no Comércio," Estudo. Com.
O que significa para você: Vantagem absoluta é tudo o que você faz com mais
eficiência do que qualquer outra pessoa. Você é melhor do que todos os outros no bairro
em encanamento e babá. Mas o encanamento é sua vantagem comparativa. Isso porque
você só desistiu de trabalhos de babá de baixo custo para prosseguir o seu bem pago

Vantagem comparativa vs. vantagem competitiva


A vantagem competitiva é o que um país, empresa ou indivíduo faz, proporciona um
melhor valor para os consumidores do que seus concorrentes.
Existem três estratégias que as empresas usam para obter uma vantagem
competitiva:
➢ Oferecer um produto melhor;
➢ Oferecer um serviço melhor;
➢ Concentrar em um tipo de cliente.
(Fonte: "Free Trade and Protection: Why Do Nations Trade?" HSC Online. )
O que signific a para você: A vantagem competitiva é o que o torna mais atraente para
os consumidores do que seus concorrentes. Por exemplo, você está em demanda para
fornecer serviços de encanamento e babysitting. Mas não é necessariamente porque
você os faz melhor (vantagem absoluta). É porque você cobra menos.

Taxa de câmbio
A taxa de câmbio é o valor da moeda de um país em relação ao valor da moeda de
outro país.
Por exemplo, digamos que 1 dólar (US$) seja capaz de comprar 62.35 meticais (MZN).
A taxa de câmbio é então de MZN 62,35/US$ 1. Vale dizer que os números para a taxa
de câmbio oscilam muito, bem mais que a média das outras variáveis econômicas.
Portanto, é bem difícil dizer em que patamar estará dentro de um mês, por exemplo.
Normalmente utiliza-se a definição de câmbio como o preço da moeda estrangeira em
relação à moeda nacional. Por exemplo, no caso da moeda americana, o câmbio é
medido em meticais por dólar – nos diz quantos meticais são necessários para comprar
um dólar. Isso implica que, quando a taxa de câmbio sobe – por exemplo de 62,35 para
63,60 –, dizemos que há uma depreciação do Metical em relação ao Dólar (ou seja, são
necessários mais quantidade da moeda moçambicana para comprar a moeda
americana). E quando a taxa de câmbio diminui, daí há uma apreciação do metical
frente ao dólar.
Esse câmbio é o que os economistas chamam de câmbio nominal : informa quantos
meticais são necessários para comprar um dólar, mas não informa o poder de compra
desses meticais em termos de produtos que eles são capazes de adquirir aqui e nos
Estados Unidos. Para isso, é preciso levar em conta os preços dos produtos em meticais
e em dólares. Quando levamos isso em conta, temos o que se chama de taxa de câmbio
real .
Câmbio e balança comercial
Quando o câmbio real se eleva, dizemos que houve depreciação. Isso pode decorrer
porque:
I. Aumento do câmbio nominal, ou seja, um dólar compra maior número de Meticais;
II. Queda dos preços internos, ou seja, para um dado câmbio nominal o dólar tem
maior poder de compra em Moçambique; e
III. Alta dos preços em dólar, ou seja, para o mesmo câmbio nominal passa a ser
mais interessante comprar em Moçambique do que nos EUA.
Assim, uma depreciação real da nossa moeda significa que os preços de produtos lá fora
ficaram mais caros em relação aos produtos aqui dentro. Isso, portanto, tende a
desestimular nossas compras de bens produzidos no exterior, isto é, as importações
diminuem. Por outro lado, se os produtos externos ficaram mais caros em relação aos

nossos, então os nossos produtos ficaram mais baratos em relação aos produzidos lá
fora. E esse preço relativamente mais baixo incentiva os estrangeiros a adquirirem
nossos produtos, ou seja, as exportações aumentam.
Quando ocorre depreciação real da nossa moeda, portanto, as exportações sobem e as
importações caem. E no caso em que nossa moeda aprecia em termos reais, o inverso
ocorre: importações aumentam e exportações caem.

Proteccionismo
Protecionismo é uma doutrina, uma teoria que prega um conjunto de medidas a serem
tomadas no sentido de favorecer as atividades econômicas internas, reduzindo e
dificultando ao máximo, a importação de produtos e a concorrência estrangeira.
O protecionismo é o conjunto de medidas de origem estatal, que procura limitar, proibir,
controlar ou influenciar de maneira consequente o comércio entre indivíduos, residindo
em regiões diferentes, para atingir objetivos de arrecadação e de proteção de
determinados setores de produção — através da tributação e da concessão de privilégios
legais.
Trata-se de uma interferência no processo voluntário das trocas de mercado, um
obstáculo restringindo a livre e espontânea iniciativa dos agentes económicos envolvidos
diretamente nas transações comerciais. O sucesso dessa política é o resultado da
execução do poder estatal de restrição normativa — um monopólio regulamentário
que vigora em determinado território e que submete todos os indivíduos desse território
às leis editadas por essa autoridade.
O protecionismo introduz uma forma de discriminação das trocas voluntárias . Ele
significa que serão consideradas diferentemente as trocas entre indivíduos de uma
determinada região e as trocas entre indivíduos de regiões diferentes. Ele pode ser
concebido como um nacionalismo regulamentário .
De fato, o protecionismo no campo econômico tem o mesmo fundamento que o
nacionalismo no campo político.
Em discurso — e na prática -, os governos procuram se utilizar das normas legais para
“proteger” residentes ou benefici ar determinados produtores e setores econômicos
nacionais vis-à-vis dos estrangeiros. No entanto, obviamente, o benefício acordado a um
grupo se faz em detrimento do prejuízo aos demais — produtores, consumidores e
setores econômicos da mesma região.
De forma concreta, podemos classificar as políticas protecionistas
como diretas e indiretas.
Políticas proteccionistas diretas
São as tarifas aduaneiras e as quotas de importação ou exportação.
Políticas proteccionistas indiretas
Encontramos todas as decisões administrativas buscando controlar o comércio exterior
ou as importações de determinados bens e serviços.
Todas as medidas que tenham incidência e consequência protecionista acabam se
enquadrando nessa categoria, independentemente delas inicialmente terem sido
elaboradas ou projetadas com esse intuito.
A título ilustrativo, a política fiscal — como impostos discriminatórios –, as políticas de
transferência ou redistribuição de recursos a determinados setores e atores, a política
cambial, ou, ainda, as regulamentações setoriais ou fitossanitárias acabam tendo

impacto sobre o comércio exterior e, em determinados casos, configuram-se como


modalidades do proteccionismo.
Medidas protecionistas:
➢ Criação de altas tarifas e normas técnicas de qualidade para produtos
estrangeiros, reduzindo a lucratividade dos mesmos;
➢ Subsídios à indústria nacional, incentivando o desenvolvimento econômico
interno;
➢ Fixação de quotas, limitando o número de produtos, a quantidade de serviços
estrangeiros no mercado nacional, ou até mesmo o percentual que o acionário
estrangeiro pode atingir em uma empresa.
O responsável pela fiscalização do comércio entre os países e dos actos proteccionistas
que os mesmos adotam é a OMC (Organização Mundial do Comércio), cujo papel é
promover a liberalização do comércio internacional.
Vantagens do proteccionismo
O protecionismo é vantajoso, em tese, pelo facto de:
➢ Proteger a economia nacional da concorrência externa;
➢ Garantir a criação de empregos;
➢ Incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias.
Desvantagens do Proteccionismo
No entanto, estas políticas podem, em alguns casos, fazer com que:
➢ O país perca espaço no mercado externo;
➢ Provocar o atraso tecnológico e a acomodação por parte das empresas nacionais,
já que essas medidas tendem a protegê-las;
➢ Aumento dos preços internos.
Vale ressaltar também que a diminuição do comércio, conseqüência natural do
protecionismo, enfraquece políticas de combate à fome e ao desenvolvimento dos países
pobres.
As Consequências Econômicas do Protecionismo
1. Perda de bem estar dos habitantes da região onde ele é implantado.
Eles não poderão plenamente desfrutar das vantagens do livre mercado. Os
consumidores, por exemplo, serão obrigados a pagar um preço mais elevado por
mercadorias mais acessíveis alhures, ou seja, pagar preços mais elevados que os que
seriam praticados se não houvesse barreira protecionista.
2. Essa perda de bem-estar é desigualmente repartida.
Alguns habitantes do país protecionista podem tirar proveito ou benefício da proteção. A
razão é simples, como dito mais acima, a vantagem obtida por uma minoria é
indissociável da perda ressentida por todos os outros. Em teoria econômica, o efeito do
protecionis mo p ode ser estimativamente mensurado pela diferença que a política
induz nos preços relativos de du as mercadorias comparativamente aos preços d e
livre comércio.
O protecionismo se traduz, de fato, em uma modificação na estrutur a dos pr eços. A
introdução de uma tarifa aduaneira sobre as importações do bem X promove uma
proteção da produção de X em determinado território ( proteção positiva) ao mesmo
tempo em que impõe uma despesa suplementar ou desvantagem relativa à produção de
Y nesse mesmo lugar ( proteção negativa). Dito de outra forma, o protecionismo

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