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Nome: Nelton Vasconcelho Nhavotso

Comércio Externo

David Ricardo
A teoria das vantagens comparativas, proposta pelo economista britânico David Ricardo no início
do século XIX, é uma teoria fundamental no campo da economia internacional que explora os
benefícios do comércio entre países. Em essência, a teoria das vantagens comparativas
argumenta que mesmo quando um país é menos eficiente na produção de todos os bens em
comparação com outro país, ainda assim pode se beneficiar do comércio internacional.

O princípio básico da teoria é que os países devem se especializar na produção daquilo em que
são relativamente mais eficientes em termos de custos de oportunidade, e então trocar esses
bens com outros países por aqueles em que são relativamente menos eficientes. Isso permite
que ambos os países obtenham mais bens e serviços do que seriam capazes de produzir
sozinhos.

Para entender as vantagens comparativas, é essencial compreender o conceito de custo de


oportunidade. O custo de oportunidade de produzir um bem é o que um país sacrifica em termos
de produção de outro bem. Um país deve comparar seus custos de oportunidade com os de
outros países para determinar sua vantagem comparativa.

Por exemplo, se o país A pode produzir tanto trigo quanto tecido, mas com menos custo de
oportunidade na produção de trigo do que o país B, e o país B pode produzir tecido com menos
custo de oportunidade do que trigo, então o país A tem uma vantagem comparativa na produção
de trigo e o país B na produção de tecido. Assim, ambos os países se beneficiam ao se
especializarem na produção do bem em que têm vantagem comparativa e depois trocar esses
bens entre si.

A teoria das vantagens comparativas demonstra que o comércio internacional pode aumentar a
eficiência e o bem-estar econômico global, permitindo que os países se concentrem na produção
de bens em que são relativamente mais eficientes. Além disso, ela destaca a importância da
especialização e da divisão do trabalho como motores do crescimento econômico e do
desenvolvimento global.

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