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Discentes:
Sistema Político
O sistema político chinês é autoritário e as eleições na China ocorrem sob um
sistema político autoritário de partido único. A natureza competitiva das eleições é
altamente limitada pelo monopólio de poder do Partido Comunista da China , limitações
à liberdade de expressão e interferência do governo nas eleições.
Hu Jintao “2003-2013”
Hu Jintao impôs a lei marcial para responder aos protestos dos separatistas. Em 1992
passou a fazer parte do Politburo, grupo dos sete principais dirigentes comunistas da China,
por iniciativa de Deng Xiaoping. Na altura ficou responsável pela supervisão do treino
ideológico dos oficiais de topo. No ano seguinte assumiu a direção da Escola Central do
PCC, tida por fazer propaganda por Deng Xiaoping. Depois de alguns anos em que esteve
bastante discreto, em Março de 1998 ascendeu à vice-presidência da China. Em 1999
apareceu pela primeira vez na televisão para convocar manifestações antiamericanas depois
da embaixada chinesa em Belgrado, na Jugoslávia, ter sido bombardeada pela Força Aérea
dos Estados Unidos.
Desde que assumiu o poder, Xi introduziu medidas de grande alcance para impor a
disciplina do partido e manter a unidade interna. A sua campanha anti-corrupção levou à
queda de altos funcionários do Partido Comunista em exercício e reformados, incluindo
membros do Comité Permanente do Politburo. Também decretou ou promoveu uma política
externa mais assertiva, particularmente no que diz respeito às relações China-Japão,
às reivindicações da China no Mar do Sul da China , Tem procurado expandir a
influência africana e eurasiática da China através da Iniciativa "Nova Rota da Seda".
Com a distanciação entre os Estados Unidos e a Europa , a China tem se colocado como
defensora do multilateralismo ( se abrindo a uma configuração das relações políticas
entre os países mais aberta e igualitária, em oposição a um sistema bipolar) , peso embora o
objetivo da política externa chinesa é manter uma China forte, independente, poderosa e
unida, e uma das grandes potências mundiais. O estabelecimento da política externa chinesa
afirma que não há, na busca deste objetivo, nenhuma ambição hegemônica ou belicista.
Relação Da China Com a Europa
Sudeste asiático
A China possui relações boas com parte dos países da região do sudeste da Ásia, que são
destino de muitos investimentos chineses e de empresas que usam de mão de obra barata
mais barata que a chinesa.
Porém, a disputa do Mar do Sul da China gera atrito entre os chineses e outros países da
região, como o Vietnã, Malásia e Filipinas, tendo a China criado ilhas artificiais com bases
militares, aumentando a sua presença nessa área estratégica, por onde passa boa parte do
comércio mundial. Essa política expansionista é resultado da percepção chinesa de que esse
território é seu por direito histórico, desde a época imperial, como no caso do Tibet.
América Latina
Países como Brasil, Chile e Peru têm no gigante asiático o seu principal parceiro
económico, portanto com que mais fazem comércio no mundo. Alguns autores interpretam
que essas relações, assim como com a África, se configuram como um regime de
exploração, apenas por outra potência que não seja os EUA.
O país com relações políticas mais fortes com a China seria a Venezuela, que recebe muitos
recursos para a manutenção do regime de Nicolás Maduro e para continuar a enviar
petróleo à China, destino de 18% das exportações venezuelanas. Além disso, empresas
chinesas também estão em vários outros países atuando principalmente nas áreas de energia
e infraestrutura.
O Brasil por sua vez tem relações políticas e econômicas próximas à China. Na
economia, o país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil, desde 2009, Os
chineses são o destino de 19% de exportações do Brasil . A China é uma das principais
fontes de investimento no Brasil, sendo as principais áreas de destino a energia, a
mineração, a siderurgia e o agronegócio.
Além dos investimentos de um país no outro, ambos intensificaram a cooperação
financeira em âmbito bilateral e multilateral, com a chegada de diversos bancos chineses
ao Brasil e do Banco do Brasil chegando na China, o primeiro latino-americano no país.
Na área da política internacional, Brasil e China estão presentes juntos em vários
mecanismos internacionais, como os BRICS e o G20 “Os 19 países mais ricos do mundo
e a União Europeia” . Em 2014, durante a VI Cúpula dos Brics de Fortaleza, foi criado o
Novo Banco do Desenvolvimento do BRICS, que rivaliza com o Banco Mundial. Ambos os
países podem ser considerados potências emergentes, portanto defendem um sistema
multilateral aonde os países do Terceiro Mundo tenham voz.
Conclusão
A civilização chinesa, na maior parte de sua história, é formado por um Império
unificado, em que as relações que possuía com outras culturas eram de pagamento
de tributos ao Imperador, e não uma relação de reconhecimento mútuo. Posto isso é de
concluir que , a sociedade chinesa se manteve por milhares de anos, quase que intocada por
influências externas ou seja, a política externa da China era quase inexistente.
No século XIX, após a Guerra do Ópio, esse isolacionismo mudou pois a China
percebeu que outras culturas tinham costumes , como a forma de fazer diplomacia
diferentes dos seus, assim como capacidade materiais maiores que as suas, dispondo de
navios a vapor e armas de fogo bastante desenvolvidas. Mas esses “bárbaros” , como eram
considerados pelo Império da China – não tinham interesse de adotar a cultura chinesa,
como havia acontecido em interações anteriores .
Esse período é conhecido para os chineses como o “Século de Humilhação”, quando
os países Europeus e o Japão influenciaram muito a política do Império e dele tiraram
proveito com os Acordos Desiguais “como a perda de Hong Kong para o Reino Unido por
99 anos” , O império chinês durou desde a sua criação na antiguidade até o ano de 1911.
Desde sua fundação em 1949, com a necessidade de se enquadrar no sistema
internacional e ao panorama das relações políticas internacionais entre Estados a China
vem mantendo relações diplomáticas com a maioria dos países do mundo.
A China tem buscado criar áreas de livre comércio e pactos de segurança com diversos
países .Boa parte da política externa da República Popular da China baseia-se no conceito
da ascensão pacífica da China, embora ocorram por vezes incidentes com outros países,
como os EUA “bombardeio da Embaixada da China em Belgrado em 1999 e acidente com
avião-espião em 2001” , As relações com países ocidentais sofreram em consequência da
repressão aos protestos na Praça da Paz Celestial, em 1989.[carece de fontes]