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1.2 HISTÓRICO........................................................................................... 16
Conceito ...................................................................................................... 22
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Organização Orientada para a Estratégia ................................................... 24
BIBLIOGRÁFIAS ............................................................................................ 28
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NOÇÕES DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
Comércio Internacional
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A partir da utilização do fator trabalho, obtém-se a produção dos bens
mencionados, conforme o quadro a seguir:
1
Kraemer, Armando. Introdução à economia. Porto Alegre, Sulina, 1977 : Pp.147/148
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comparativa que permite a certos países, por um conjunto de circunstâncias,
produzirem a custos mais baixos urna série de produtos exportáveis.
Cabe, agora, indagar as razões pelas quais esta vantagem comparativa pode
ser explicada. Os motivos são basicamente dois:
Diferença na dotação de recursos naturais ― Se Portugal e a região do Mosela
produzem bons vinhos é porque as condições de solo e clima permitem o cultivo de
uvas adequadas à fabricação desses vinhos. Se as pradarias americanas e
canadenses proporcionam colheitas abundantes e baratas de trigo é porque a
fertilidade e configuração do solo lhes dão esta vantagem econômica. Algo de
semelhante podemos dizer da lã da Austrália e Nova Zelândia,etc.
Em todos estes casos citados estamos frente à vantagem comparativa
absoluta, que faz com que a produção seja possível a custos muito baixos e
especialmente favorecidos.
Especialização e custos decrescentes ― A especialização conquistada por
longa tradição e os custos decrescentes alcançados mediante a produção em larga
escala podem igualmente explicar as diferenças nos custos comparativos entre
países.
A tradição especializada dos suíços na fabricação de relógios torna-os mais
competitivos na exportação desse produto para o resto do mundo, muito embora
outros países também possam fabricar relógios. Máquinas aperfeiçoadas e de
precisão produzidas por certos países altamente industrializados faz que seus custos
sejam mais baixos e os produtos se tornem exportáveis a preços mutuamente
compensadores.
Assim, os custos decrescentes conseguidos através de tecnologia avançada e
produção em larga escala, explicam o motivo pelo qual a especialização e o comércio
internacional podem tornar-se altamente vantajosos.
Neste caso, as vantagens comparativas existentes são em geral relativas, e
não absolutas. Porém, o importante é que os benefícios subsistem para os parceiros
que realizam as trocas comerciais.
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Determinação da taxa de câmbio
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A taxa de câmbio está intimamente relacionada com os preços dos produtos
exportados e importados e, consequentemente, com o resultado da balança comercial
do país.
Se a taxa de câmbio se encontrar em patamares elevados, estimulará as
exportações, pois os exportadores passarão a receber mais reais pela mesma
quantidade de divisas derivadas da exportação; em consequência, haverá maior
oferta de divisas.
EX: suponhamos uma taxa de cambio de 0,90 real por dólar, e que o exportador
vendia 1.000 unidades de seu produto a 50 dólares cada. Seu faturamento era de
50.000 dólares, ou 45.000 reais. Se o câmbio for desvalorizado em 10%, a taxa de
cambio subirá para 0,99 real o dólar e, vendendo as mesmas 1.000 unidades,
receberá os mesmos 50.000 dólares, só que valendo agora 49.500 reais. Isso
estimulará o exportador a vender mais, aumentando a oferta de divisas.
Do lado das importações, a situação se inverte, pois se os preços dos produtos
importados se elevam, em moeda nacional (os importadores pagarão mais reais pelos
mesmos dólares pagos antes nas importações), haverá um desestímulo às
importações e, consequentemente, uma queda na demanda por divisas.
Uma taxa de câmbio sobrevalorizada (isto é, a moeda nacional encontra-se
valorizada) surte efeito contrário tanto nas exportações como nas importações. Há um
desestímulo às exportações e um estímulo às importações.
A inflação interna e seus efeitos sobre a taxa de cambio
Até aqui analisamos a paridade cambial sem considerarmos os efeitos da
inflação. No entanto, o aumento do nível de preços internos - ocorrência da inflação
provoca uma redução da taxa real de câmbio, ou seja, a taxa nominal permanece a
.mesma, mas com a inflação gera-se, internamente, uma queda no poder aquisitivo
da moeda. Os efeitos da perda de poder aquisitivo são: um desestímulo às
exportações, uma vez que o preço do produto exportado não sofre correção
equivalente à inflação; e um estímulo às importações, já que os bens importados, ao
não serem corrigidos, ficam mais baratos.
Em países com inflação crônica, ocorre um verdadeiro círculo vicioso. 0
aumento da inflação interna em relação à externa, isto é, da relação entre preços
internos e preços externos, encarece os produtos nacionais relativamente aos
estrangeiros, piorando o saldo comercial do país com o resto do mundo. Para
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recuperar as exportações e inibir as importações, o governo desvaloriza o câmbio
nominal. Embora desestimule, no geral, a compra de produtos importados, alguns
produtos essenciais, como petróleo, não terão sua importação diminuída, mas apenas
elevação de seu preço, em moeda nacional. Isso provocará elevação dos custos de
produção, que serão repassados aos preços finais, e temos então caracterizada uma
inflação de custos. A relação entre preços internos e preços externos se eleva
novamente, e o círculo vicioso continua.
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Dentre as políticas comerciais externas, podemos destacar as que se seguem:
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Subsídios e incentivos às exportações: Subsídios e incentivos às exportações,
sejam de ordem fiscal (isenções de impostos), sejam de ordem financeira (taxas de
juros subsidiadas, disponibilidade de financiamentos etc.), sempre representam um
fator de estímulo às exportações.
Importações: Os principais fatores determinantes do comportamento das
importações agregadas são os seguintes:
Preços externos em dólares: Se os preços dos produtos importados se
elevarem no exterior em dólares, haverá uma retração das importações brasileiras.
Preços internos em reais: Um aumento dos preços dos produtos produzidos
internamente incentivará a compra dos similares no mercado externo, elevando as
importações.
Taxa de cambio (reais por dólares): Uma elevação da taxa de câmbio
(desvalorização cambial) acarretará uma maior despesa aos importadores, pois
pagarão mais reais pelos mesmos produtos antes importados, os quais, embora
mantenham seus preços em dólares, exigirão mais moeda nacional por dólar.
Renda e produto nacional: Enquanto as exportações são mais afetadas pelo
que ocorre com a renda mundial, as importações estão mais relacionadas à renda
nacional. Um aumento da produção e da renda nacional significa que o país está
crescendo e que demandará mais produtos importados, seja na forma de matérias-
primas, bens de capital ou bens de consumo.
Tarifas e barreiras às importações: A imposição de barreiras quantitativas
(elevação das tarifas sobre importações) ou qualitativas (proibição da importação de
certos produtos, estabelecimento de quotas ou entraves burocráticos) ocasionam uma
inibição nas compras de produtos importados.
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Brum, Argemiro J.. O desenvolvimento econômico brasileiro. 21ª. Vozes RJ/ed. Unijuí. RS. 2000;
Pp50/53
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estrutura de poder mundial. Ou seja: implantou-se uma nova ordem econômica e uma
nova ordem política.
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35 por onça de ouro. Desde então os EUA tornaram-se o país responsável pela
estabilidade da ordem econômica.
Mas, com a decisão, unilateral, de desvincular o dólar do ouro e de deixar flutuar
sua moeda, tomada em 1971, os Estados Unidos derrubaram uma das colunas
básicas do sistema monetário construído na conferência de Bretton Woods,
provocaram um forte impacto internacional, enfraqueceram o FMI e mostraram ao
mundo a prevalência de seus interesses nacionais sobre as responsabilidades
mundiais do país assumidas em encontro multilateral.
Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) - Banco
Mundial: mais conhecido como Banco Mundial, teve papel relevante no financiamento
da reconstrução dos países capitalistas atingidos pela Segunda Guerra Mundial. No
entanto, mostrou-se tímido e pouco eficaz em relação ao desenvolvimento dos países
do Terceiro Mundo. Atua em estreita sintonia com o FMI, seguindo a mesma
orientação.
Destina-se, hoje, a financiar projetos de longo alcance dos países-membros.
Muitas vezes os empréstimos concedidos pelo Banco Mundial representam apenas
uma parcela do montante necessário à execução de determinado projeto. Nesse caso,
a concessão do empréstimo serve como uma espécie de aval em relação à viabilidade
econômica do mesmo, facilitando a abertura das portas dos bancos privados para
levantar o volume de dinheiro necessário. Outrossim, o Banco Mundial, juntamente
com o FMI, tem importante papel na elaboração de análises da situação e
perspectivas da economia mundial e na definição e implementação das estratégias
macroeconômicas. A concessão de empréstimos é sempre condicionada à
subordinação do país tomador às normas e exigências definidas pelos dois
organismos internacionais.
Organização Mundial do Comércio (OMC): Acordo Geral sobre Tarifas e
Comércio (GATT), hoje Organização Mundial do Comércio (OMC), só foi criado em
1947, numa reunião realizada em Havana, em Cuba, sob a liderança dos Estados
Unidos.
Os participantes da Conferência de Bretton Woods, três anos antes, haviam
decidido criar a Organização Internacional do Comércio, um organismo mais amplo e
com grandes poderes. Mas não foi possível operacionalizar essa decisão, em face
das fortes divergências principalmente entre os Estados Unidos e os países europeus.
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Diante da impossibilidade prática de implementar um organismo abrangente,
conseguiu-se, então, um acordo geral, de caráter mais ou menos provisório e com
poderes limitados, que passou a vigorar a partir de janeiro de 1948. Mas o Congresso
norte-americano negou-se a avalizar a Carta de Havana porque os EUA perderiam o
direito de decidir sua própria política comercial.
Ao GATT foi atribuída a responsabilidade de estabelecer as normas de controle
do comércio mundial de mercadorias, com a função precípua de zelar pelo livre
comércio entre as nações. Apesar da provisoriedade, vigorou durante quase meio
século, mas foi incapaz de assegurar o livre comércio. A diferença de peso econômico
entre os países levava a comportamentos comerciais diferentes.
O GATT perdeu força com o agravamento da crise mundial do capitalismo,
provocado pelos dois choques dos preços do petróleo (1973 e 1979). Os próprios
países altamente industrializados, inclusive os EUA, passaram a adotar políticas
protecionistas, criando barreiras e impedindo ou limitando importações, a fim de
garantir mercado (interno) para seus respectivos produtores. O livre comércio é um
dos princípios básicos do capitalismo industrial, em sua dimensão mundial. Todavia,
no mundo dos negócios, muitas vezes os princípios vigoram de acordo com as
conveniências e a correlação de forças que comandam o jogo econômico mundial em
cada momento histórico.
Mas, na busca de superação da crise dos anos 70 e 80, o capitalismo chegou
a um novo estágio, impulsionado por uma nova revolução tecnológica, pelo avanço
da globalização, pela abertura dos mercados, etc. Em face da nova perspectiva que
se abre, foi possível concretizar a velha ideia de 1944. Depois de vários anos de
árduas negociações, chegou-se à decisão de extinguir o GATT, e substituí-lo, a partir
de 1° de janeiro de 1995, pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
A nova organização é uma instituição permanente, mais estruturada, mais ágil
e com funções ampliadas. Além do comércio de mercadorias, passou também a
normatizar e controlar o intercâmbio de serviços e os aspectos de propriedade
intelectual relacionados com o comércio. Suas decisões e ordenamentos são
totalmente multilaterais, isto é, estendem-se a todos os países-membros.
O sistema econômico internacional está baseado fundamentalmente nesses
três pilares que lhe dão sustentação. Essa ordem econômica internacional está
estruturada a partir do ponto de vista e dos interesses hegemônicos dos países
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altamente industrializados, já avançando na era pós-industrial. Os Estados Unidos
detêm a liderança e a hegemonia, mesmo compartilhando o poder com a União
Europeia e o Japão. Embora esses organismos internacionais sejam integrados por
grande número de países, a orientação geral e as decisões são influenciadas pelos
três centros hegemônicos do capitalismo.
Na atualidade, é do interesse dos centros hegemônicos fortalecer esse tripé de
sustentação da ordem econômica mundial, pois a presença dos organismos
internacionais na operacionalização das estratégias definidas tende a conferir a elas
um caráter eminentemente técnico e de neutralidade, o que facilita sua atenção.
ACELERAÇÃO DE PROJETOS
1.1 INTRODUÇÃO
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1.2 HISTÓRICO
Neste trabalho, o termo projeto (do inglês Project) é usado para designar um
conjunto complexo de atividades, formalmente organizado, que constituem um
empreendimento único, não repetitivo. Como projeto, pode-se entender a construção
de uma hidrelétrica, lançamento de um novo produto, implantação de caixas
automáticos de um determinado banco etc. Todos esses projetos são constituídos de
diversas etapas, utilizam inúmeros recursos e geralmente têm suas restrições de
prazo e de custo. Do planejamento à execução, eles exigirão, por maior que seja a
experiência da equipe, criatividade para o cumprimento dos objetivos pré-
estabelecidos.
Em 1957, surgiu, dentro da linha de pesquisa operacional (1), o método PERT-
CPM que permitia identificar as relações de dependência entre as atividades e o
caminho crítico, isto é, a sequência de atividades que, se sofrer atraso em alguma de
suas componentes, o transmitirá ao término do projeto.
O PERT-CUSTO, surgido em 1962 (2), constitui uma ampliação do PERT-
CPM-TEMPO e leva também em conta o fator custo. Afinal de contas, entre dois
eventos existe uma atividade que para ser executada demanda certa duração, e esta
consome recursos que, consequentemente, acarretam custos. O PERT-CUSTO
permite a simples alocação dos recursos, o nivelamento ou balanceamento dos
recursos e a técnica de aceleração clássica.
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Calcula-se o novo custo do projeto, somando-se ao inicial o custo
marginal da atividade acelerada.
Recalculam-se as datas da rede para se verificar se a diminuição de uma
unidade de tempo na duração da atividade acelerada não modificou o
caminho crítico.
Prossegue-se na operação até que a atividade considerada tenha sido
acelerada ao máximo.
Escolhe-se entre as atividades críticas restantes, que não foram
aceleradas, a de menor custo marginal e acelera-se essa atividade de
uma unidade de tempo.
Continua-se o procedimento até que essa atividade tenha sido acelerada
ao máximo, verificando sempre se houve qualquer alteração no caminho
crítico.
No caso de surgimento de um novo caminho crítico, acelera-se a
atividade que se tornou crítica e também a seguinte, de menor custo
marginal, dos dois caminhos.
Ao se fazer a aceleração de duas atividades críticas ao mesmo tempo é
necessário verificar se a soma de seus custos é menor que o custo
marginal de outra atividade não acelerada.
Se não houver outra atividade crítica a acelerar, o processo estará
encerrado. Se houver, e tiver um custo marginal menor, passaria a ser
acelerada, ao invés dos dois caminhos críticos.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
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O orçamento decorre da definição dos objetivos e é a contrapartida financeira
para a concretização dos mesmos.
Cada área irá elaborar seu orçamento por determinado período. Teremos
então:
Orçamento financeiro e seus integrantes - fluxo de caixa, orçamento de
investimentos, orçamento de custeio e orçamento de financiamentos;
Orçamento de marketing – orçamento de vendas, de propaganda, de
incentivos, de P&D;
Orçamento de produção – orçamento de produção, de compras, manutenção;
Orçamento RH – orçamento de custeio mão-de-obra, de treinamento, de
recrutamento e seleção, incentivos.
O conjunto de todos esses orçamentos será consolidado pelo setor de Finanças
em 2 relatórios contábeis que projetarão todo o desempenho da empresa naquele
período de planejamento determinado. São eles: Demonstração de Resultados e
Balanço projetados.
Deles serão analisados os índices financeiros de lucratividade, rentabilidade e
demais índices para apresentação aos investidores e proprietários da empresa. Assim
poderá ser analisada a viabilidade econômica da empresa, o seu desempenho e
tomadas as devidas decisões.
Os orçamentos foram lançados numa época em que as grandes questões
consistiam em aumentar a capacidade de produção e gerenciar as operações para
controlar os custos. Os orçamentos ajudavam os gerentes nesses dois processos.
O posicionamento estratégico e o gerenciamento da proposição de valor
diferenciado não eram preocupações ou prioridades como são atualmente.
Com isso, as empresas se concentravam em analisar o desempenho baseado
apenas em números, nos relatórios financeiros. Hoje elas precisam ter, além dos
números, outros controles de desempenho, outros indicadores que as ajudem a
monitorar se estão no caminho certo com sua estratégia de negócios e se os clientes
estão recebendo valor a mais ao fazer negócios com elas do que com a concorrência.
No capítulo sobre estratégia voltaremos ao assunto propondo uma técnica de
avaliação do desempenho do negócio baseado não só em números.
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Controle e Avaliação
O Uso de Gráficos
250
200
150
100
50
0
jan/02 fev/02 mar/02 abr/02 mai/02 jun/02
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Resultados Projetados
Uma vez feitos todos os planos de cada área da empresa, podemos consolida-
los em um plano total que projetaria o desempenho da empresa para determinado
período projetado (ou orçado).
Partindo da projeção de vendas e das decisões de investimentos para o período
orçado temos os demais planos: orçamento de produção, de Marketing, de Finanças
e de RH. Como temos então previsão de vendas e previsão de todos os custos e
despesas podemos projetar um resultado (lucro) esperado para o período:
Com base no balanço podemos obter os índices financeiros e avaliar o
desempenho da empresa. Por exemplo, se acharmos um valor para o retorno sobre
patrimônio líquido (valor do lucro líquido dividido pelo valor do patrimônio liquido) de
7%, esse valor poderá ser aceitável ou não pelos proprietários.
Caberá então aos planejadores reformular os planos e estratégias para então
conseguir o valor desejado.
Contabilidade Gerencial
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ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Conceito
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potenciais. Seguir um curso pré-determinado em águas desconhecidas pode levar ao
encontro de um iceberg. Embora a direção seja importante, às vezes é melhor
movimentar-se devagar, pouco a pouco, olhando para o lado para que o curso possa
ser mudado de um instante para outro.
A estratégia focaliza o esforço
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O método propõe a mensuração da estratégia adotada, desvinculando da
análise apenas financeira de resultados. Outras perspectivas de análise que não a
financeira têm sido adotadas ao longo do tempo, como controle da qualidade total,
gestão de relacionamento com os clientes, gestão de recursos humanos com o
empowerment que dá poder aos empregados para resolver problemas, mas não são
representativas porque cada uma representa apenas um componente da rede de
atividades e processos gerenciais responsáveis pelo desempenho superior da
empresa.
As organizações focalizadas na estratégia usam o Balanced Scorecard para
inserir a estratégia no centro dos processos gerenciais. Isso é possível porque
descreve as estratégias de maneira consistente e fornece um referencial de ação aos
gerentes, bem como um referencial de gerenciamento e avaliação de desempenho.
Assim ao definir com clareza a estratégia, comunica-la de maneira consistente
e conecta-la aos vetores de mudança, fomenta-se uma nova cultura baseada no
desempenho que vincula todos na empresa às estratégias.
O Balanced Scorecard fornece referencial de análise da estratégia sob quatro
diferentes perspectivas:
Financeira – a estratégia de crescimento, rentabilidade e risco sob a
perspectiva do acionista;
Cliente – a estratégia de criação de valor e diferenciação, sob a perspectiva do
cliente;
Processos de negócio internos – as prioridades estratégicas de vários
processos de negócio que criam satisfação para os clientes e acionistas;
Aprendizado e crescimento – as prioridades para o desenvolvimento de um
clima propício à mudança organizacional, à inovação e ao crescimento.
Assim, o Balanced Scorecard focaliza toda a organização na estratégia.
O BSC é eficiente porque é mais que uma ferramenta de formulação da
estratégia, é uma ferramenta para viabilizar a sua implementação. O BSC faz com que
a gestão estratégica se torne realidade para a organização.
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As Relações de Causa e Efeito no BSC
Todo indicador do BSC faz parte de uma cadeia de relações de causa e efeito
que termina em objetivos financeiros. Assim o BSC não é um conjunto de objetivos
isolados ou conflitantes. Ele mostra a relação de causa e efeito no mapa estratégico.
O BSC faz analisar o mercado e que cliente deseja alcançar, verificando a
produção e pontos críticos no processo de atendimento das necessidades desses
clientes. E também avalia se na organização existem funcionários adequados e
preparados para cumprir a missão da empresa.
O BSC possibilita:
O Uso de Indicadores
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O BSC é um sistema de gestão baseado no mapa estratégico e suas 4
perspectivas e no uso de indicadores de desempenho. Esses indicadores são
referentes aos objetivos que se pretende alcançar. Acompanhar e avaliar esses
indicadores pressupõe-se estar acompanhando a execução dos objetivos. A
quantidade de indicadores deve ser a menor possível para não haver sobrecarga de
informação.
Os indicadores:
Refletem fatores chaves, ou críticos, dos quais dependem o sucesso da
estratégia,
Evidenciam como os objetivos não financeiros influenciam os resultados
financeiros,
São direcionadores – mostram o progresso dos fatores críticos da estratégia,
Estão interligados numa cadeia de relação causa/efeito.
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BIBLIOGRÁFIAS
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