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Interdependência e trocas.
Interdependência económica também espelhada entre mercado dos fatores e mercado dos
produtos.
Adam Smith - Teoria das vantagens absolutas tenta explicar como é que deveria ocorrer o
comércio internacional e sendo ele, um adepto das trocas e economia das trocas, achava que
os países deviam produzir aquilo que fazem melhor/mais. E com esses excedentes, participar
no comércio. Se apenas um país fosse melhor a produzir dois bens, à partida, havia países
excluídos do comércio porque eram menos eficientes. Ex.: caso do agricultor que tem
vantagem sobre o pescador em ambos os bens – sardinhas e pimentos. Insuficiências da sua
abordagem: A sua teoria não conseguiria explicar o padrão de trocas relativamente aos países
menos eficientes. Não conseguia teorizar como esses países podiam participar no comércio.
Ex: Tratado de comércio entre Portugal e Inglaterra – 1703. Tratado de lãs por vinhos. Portugal
produz vinho do Porto e Inglaterra produz têxteis. Tratado de Mitween.
Portugal era melhor a produzir tanto os têxteis como o vinho. Primórdios da revolução
industrial. Inglaterra impôs taxas aos vinhos franceses. O tratado era benéfico para ambos os
países porque, feitos os cálculos do custo de oportunidade, este era menor para produção de
vinhos. Efeitos colaterais – terras canalizadas para produção de vinho, agricultura abandonada
– fome.
Ex.: Médico é mais eficiente a ver pacientes e a escrever relatórios que a datilógrafa. Tempo
dedicado à atividade menos produtiva que pode ser facilmente desempenhada por outra
pessoa é tempo retirado à sua atividade mais produtiva. Devem concentrar-se na área onde
são mais produtivos.
Suíça – produz chocolates, mas compra o cacau. Condições adquiridas permitiram à Suíça
especializar-se na produção de cacau.