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Universidade Lusíada Norte – (Porto)

Faculdade de Direito

Licenciatura em Relações Internacionais


Introdução à Economia
Docente: Prof. Doutor Francisco Castelo Branco
Regente: Prof. Doutor Fausto Ferreira

“As Correntes Mercantilistas”

Inês Almeida
Nº de aluno: 21558222

Porto
09 de novembro de 2022
Índice:

1. Resumo/Palavras-Chave

2. Abstract/Keywords

3. Introdução

4. Correntes mercantilistas
4.1. O que são as correntes mercantilistas.
4.2. Quem é Adam Smith?
4.3. O que defende o mercantilismo?

5. O mercantilismo inglês ou da balança comercial ou do ato de navegação de


Cromwell de 1650.
5.1. Quem é Oliver Cromwell?
5.2. Resultado do mercantilismo inglês?

6. O mercantilismo francês ou colbertista.


6.1. Quem é Jean-Baptiste Colbert?
6.2. Resultado do Colbertismo?

7. Controvérsias do mercantilismo.

8. Conclusão

9. Bibliografia
1. Resumo

O tema que escolhi para abordar neste trabalho é essencial para nos posicionar
economicamente no século XV até ao final do século XVIII. Assim, entendemos as
Correntes Mercantilistas, ação importante para compreender o crescimento de alguns
países. Ao longo deste trabalho, serão abordados vários assuntos, assim como o
conceito de Correntes Mercantilistas, as principais características, os vários países que
adotaram essas medidas, os autores que as defendem e a finalidade de cada país, e, por
fim, as controvérsias do mercantilismo. Terminarei o trabalho com uma conclusão e
com a bibliografia.

Palavras-Chave
Correntes Mercantilistas, Mercantilismo, Mercantilismo Inglês, Mercantilismo Francês,
Controvérsias.

2. Abstract
The theme I have chosen to address in this work is essential to position us economically
in the fifteenth century until the end of the eighteenth century. Throughout this work,
several issues will be addressed, as well as the concept of Mercantilist Currents, the
main characteristics, the various countries that have adopted these measures, the authors
who defend them and the purpose of each country, and, finally, the controversies of
mercantilism. I will end the work with a conclusion and a bibliography.

Keywords
Mercantilist Currents, Mercantilism, English Mercantilism, French Mercantilism,
Controversies.
3. Introdução

Apresentação do trabalho
Este trabalho é realizado no âmbito da avaliação contínua da unidade curricular de
Introdução à Economia, tendo como Professor Regente o Professor Doutor
Francisco Castelo Branco.

Objetivos do trabalho
Uma vez que este trabalho aborda as Correntes mercantilistas, o maior objetivo é
que o leitor compreenda a importância do Mercantilismo para a economia, assim
como a sua origem, críticas e a biografia de alguns autores envolvidos.
4. Correntes Mercantilistas

4.1. O que são as correntes mercantilistas?

As correntes mercantilistas, também designadas por mercantilismo, são uma


teoria, segundo Adam Smith, que identifica a força e o poder de um Estado com
o seu nível de riqueza traduzido pela abundância de metais preciosos
acumulados nos seus cofres.

4.2. Quem é Adam Smith?

Adam Smith é um dos filósofos e economistas mais famosos da história, sendo


até considerado o pai da economia moderna no século XVIII. Tal como em
Relações Internacionais, as suas teorias económicas combinam a disciplina da
história, filosofia, desenvolvimento económico, psicologia, ética, entre outros.
Nasceu na Escócia em 1723, tornando-se mais tarde um dos maiores expoentes
da economia clássica. Destacando, desta forma, os seus estudos sobre o
crescimento económico, liberalismo, economia política e livre concorrência.
Desta forma, é um dos autores que insinua que os mercantilistas confundem a
riqueza com o dinheiro, afirmando mesmo que “o essencial da sua
argumentação, isto é, dos mercantilistas, pressupõe frequentemente que toda a
riqueza consiste em ouro e prata”.

4.3. O que defende o mercantilismo?

Os economistas mercantilistas defendem que para um Estado conseguir


acumular grandes quantidades de metais preciosos nos seus cofres deve
implementar um rigoroso protecionismo económico. Traduzindo-se, assim, na
preocupação em evitar a saída de metais preciosos e em promover a entrada de
outros, através da manutenção de uma balança comercial favorável; no fomento
da produção nacional com o objetivo de promover a autossuficiência do país; no
incremento das atividades comerciais marítimas e do domínio de áreas coloniais,
de forma a garantir o fornecimento de matérias-primas e a construir novos
mercados consumidores de produção nacional.
5. O mercantilismo francês ou colbertista.

O grande “operário” do mercantilismo francês foi Colbert (1619-1683), ministro


de Luís XIV, que com grande sentido prático imprimiu à política mercantilista
um cunho muito próprio, daí o nome colbertismo.
Assim, Colbert adotou uma política dirigista rigorosa e desenvolveu um
conjunto de medidas tendo como objetivo primário o fomento industrial como a
criação de manufaturas protegidas pelo Estado, o agravamento das taxas
aduaneiras às importações de mercadorias e à exportação de matérias-primas, a
contratação de mão de obra estrangeira especializada, o estímulo ao trabalho
através de prémios e isenções fiscais, e , por fim, a formação de uma rede de
vigilância e de regulamentação mínima para elevar a quantidade e a qualidade
das manufaturas.

5.1. Quem é Jean-Baptiste Colbert?

Político francês nascido em 1619, em Reims, e falecido em 1683, em Paris. Foi


um dos principais homens públicos do reinado de Luís XIV. Exerceu o cargo de
ministro das Finanças (1665) e foi secretário de Estado da Marinha (1668). E
como já referido, levou a cabo um programa económico mercantilista que tornou
a França num dos mais poderosos países da Europa.

5.2. Resultado do colbertismo?

Os resultados foram modestos. Apesar do incremento da produção industrial,


principalmente, a indústria de luxo e o comércio, persistiram os fatores
estruturais que constrangiam a economia francesa: o isolamento dos mercados
urbanos e rurais, a fraca concentração das empresas, a insuficiente mecanização
e a escassez de capitais (investimentos especulativos, aquisição de terras e gastos
militares). Por outro lado, a intervenção estatal traduziu-se num excesso de
controlo e de regulamentação, uma rigidez que limitou a iniciativa individual e a
inovação.

6. Controvérsias do mercantilismo.

Ao contrário dos mercantilistas, Boisguillebert considera o mercado interno mais


importante que os mercados externos como fonte do desenvolvimento das
riquezas. E sustenta que a má situação económica da França se deve,
precisamente, à redução do consumo. Considerando, por outro lado, que a
produção agrícola é mais importante que a produção industrial, defendendo que
devem libertar-se os mercados dos cereais (permitindo mesmo a sua exportação)
para que aumente o consumo e a produção agrícola e a prosperidade da
agricultura se estenda, naturalmente, a toda a nação. Deste modo, Boisguillebert
defende a supressão dos impostos indiretos, que se traduzem em aumento dos
preços e provocam, por isso, redução da procura por parte da maioria dos
consumidores.

7. Conclusão
Para concluir, o mercantilismo, teoria económica que identificava a força de um Estado
com o seu nível de riqueza traduzido pela abundância de metais preciosos acumulados
nos seus cofres, foi a solução para as dificuldades financeiras do Estado absoluto, no
sentido de reforçar as economias nacionais, segundo o princípio de que um Estado será,
politicamente, tanto mais forte e poderoso quanto mais forte for a sua situação
financeira.
Assim, os maiores exemplos de aplicação das teorias mercantilistas às suas economias
foram conseguidos pela Inglaterra, que adotou um mercantilismo marítimo e comercial,
e pela França, que privilegiou o mercantilismo continental e manufatureiro.
BIBLIOGRAFIA

SMITH, Adam - Riqueza das Nações, cit., II, 719ss.


CALDEIRA, Jorge – A nação Mercantilista. Editora 34, 1999. 9788573261387.
COWARD, Barry – Oliver Cromwell. Inquerito, 1999. 5603121290098.
DEYON, Pierre – O Mercantilismo. Gradiva, 1989. 0344000090114
WEBGRAFIA

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$jean-baptiste-colbert
https://www.fd.uc.pt/~anunes/pdfs/prefacio_10.pdf

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