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O mercantilismo francês foi implementado por Colbert (ministro do rei Luís XIV no século
XVII). A sua politica económica, muito dirigista, concedeu o principal relevo ao desenvolvimento das
manufaturas como meio de substituir as importações de produtos estrangeiros (da Holanda, da
Alemanha, da Itália, etc.) por produtos franceses. O Colbertismo salientou-se, ainda, pelo
desenvolvimento da frota mercante e da marinha de guerra e pela criação de companhias monopolistas
(associações económicas que tinham o direito exclusivo de comerciar numa dada zona).
Oliver Cromwell (chefe do governo republicano inglês entre 1649 e 1658) encarnou uma faceta
do mercantilismo mais flexível, porém, igualmente empenhada na supremacia da economia nacional.
As suas medidas económicas centraram-se na valorização da marinha e do sector comercial, através da
publicação dos Atos de Navegação.
4. Distinguir o mercantilismo inglês, centrado no comércio, e o mercantilismo francês, centrado
nas manufacturas
O mercantilismo francês caracterizou-se, no sector manufatureiro, pelas seguintes medidas:
- criação de novas industrias (às quais o Estado concedia privilégios, tais como benefícios fiscais e
subsídios);
- importação de técnicas (por exemplo, mandar curtir à maneira inglesa as peles de boi da França);
- criação das manufaturas reais (protegidas pela realeza, fabricavam, sobretudo, produtos de luxo para
a corte como, por exemplo, as famosas tapeçarias da família dos Gobelins);
- controlo da atividade industrial por inspetores do Estado (que avaliavam, nomeadamente, a qualidade
e os preços do trabalho realizado).
3. No âmbito político-militar:
- o apoio do sistema Parlamentar às enclosures;
- a promulgação dos Atos de Navegação;
- a criação das Companhias de Comércio;
- as guerras contra a França e a Holanda de que a Inglaterra saiu vitoriosa.
4. No âmbito ideológico:
- o fisiocratismo (nova doutrina económica que considerava a agricultura a base económica da nação).
1. O método experimental;
2. A matemática como linguagem universal;
3. A medicina como prática;
4. O primado do racionalismo.
No entanto, é de salientar que esta revolução do conhecimento encontrou numerosas
resistências nos países católicos, como se infere da existência de indexes (listas de livros proibidos) e
da perseguição pelo Tribunal do Santo Ofício (Inquisição).
3.2. A Filosofia das Luzes
5. Explicar a designação “Iluminismo” dada ao pensamento da segunda metade do século XVIII
O século XVIII é o século das Luzes ou do Iluminismo. Este conceito evoca, antes de mais, a
luz da Razão (inteligência, esclarecimento). O raciocínio humano seria o meio de atingir o progresso
em todos os campos (científico, social, político, moral). Por contraposição, os autores identificavam,
nesta época, a ignorância com as trevas: Galileu, nomeadamente, refere a importância da linguagem
matemática sem a qual “vagueia-se num labirinto, às escuras”.