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Falhas de mercado:
Vimos externalidades negativas – sobreprodução.
- Efeitos positivos que são causados a alguém pela atuação de outra pessoa sem que a pessoa
que beneficia tenha de pagar pelo benefício obtido. Efeitos não são produzidos em quantidade
suficiente relativamente àquilo que seria desejável para toda a sociedade. Estado tem de
intervir, produzir bens públicos: pode produzir diretamente os bens com os nossos impostos
ou financia a investigação científica de base (retorno é aleatório, pode não acontecer).
Exs.:
Bens públicos à escala nacional – defesa nacional, justiça. Abrange tanto os que pagaram
impostos como os que não pagaram.
Efeito de boleia (free ride effect) – um individuo fica à espera de que os outros realizem o
esforço de que ele vai beneficiar – condomínios por ex. Imobilismo, descoordenação. Não há
incentivos para produzir.
2 características:
Não rivalidade de uso: utilização por mais um não diminui a utilidade que os demais tiram
desse bem – farol, iluminação das ruas. Estes bens não são apropriáveis nem transacionáveis,
não são divisíveis. Bem público por natureza, não pode ser privado.
Bens – FDUL – exclusão eficiente e rivalidade de uso, uso concorrente para se sentarem.
Hospital público (não é um bem económico).
Falhas de informação: decorrem das assimetrias informativas. Uma das partes detém mais
informação relevante que a outra e vai utilizá-la com astúcia a seu favor.
2 tipos:
Fenómeno …
Risco moral – fenómeno extpost – atuação com menor diligência/empenho do que seria
adequado em função dos interesses da contraparte.
Ex.: tenho uma empresa – quero vender em Madrid. Contrato alguém, pago bem e digo para ir
para Madrid – não sei o que ele está a fazer e ele sabe que eu não posso saber.
Ou contrato alguém e digo que pago um x fixo e o resto da remuneração será uma % sobre as
vendas que consiga fazer em Madrid. Mecanismo para alinhamento de incentivos.
Falhas de concorrência:
Anos 70, 80, por influência da escola da Virginia, começa a falhar-se de falhas de intervenção.
Tem a ver com as próprias limitações de informação, estado não percebe mercados em toda a
sua dimensão. Há falhas de fiscalização, pessoas são permeáveis a pressões… Intervenção do
estado tem custos.
Se o Estado intervém e as coisas ficam na mesma ou pior, mais vale o estado não fazer nada se
os custos forem maiores.
Quantidade máxima de dois bens ou 2 conjuntos de bens que é possível produzir a partir dos
recursos e da tecnologia existentes num dado momento.