Economia é o estudo de como a sociedade administra seus recursos escassos.
ESCASSEZ - A natureza limitada dos recursos da sociedade. Assim, a sociedade não pode produzir todos os bens e serviços que as pessoas desejam ter. EFICIÊNCIA X EQUIDADE Economia eficiente significa que a sociedade está obtendo o máximo que pode de seus recursos escassos. Equidade significa que os benefícios advindos dos recursos estão sendo distribuídos de maneira uniforme entre os membros da sociedade. PRINCÍPIOS DA ECONOMIA 1) TRADE-OFFS - É um termo que define uma situação de escolha conflitante, isto é, quando uma ação econômica que visa à resolução de determinado problema acarreta, inevitavelmente, outros. 2) CUSTO DE OPORTUNIDADE – Aquilo que se abre mão, para escolher outra oportunidade. Nesse sentido, pode-se dizer que representa o valor associado a alternativa não escolhida. 3) RACIONALIDADE NA ECONOMIA – Tomar decisões de forma sistemática para maximizar os benefícios de uma decisão. Executar uma ação apenas se o benefício marginal ultrapassar o custo marginal. MUDANÇA MARGINAL – Pequenos ajustes incrementais em um plano de ação existente, ou seja, mudanças sutis ao redor das extremidades (margem). Portanto, pessoas racionais tomam decisões comparando benefícios marginais e custos marginais. BENEFÍCIO MARGINAL (utilidade) – A utilidade de cada bem decresce à medida que sua quantidade consumida aumenta. [conceito intimamente ligado a escassez – um copo de água tem um benefício marginal baixo, enquanto um diamante possui o benefício marginal alto, já que um existe em abundância e o outro recurso é escasso]. FALÁCIA DO CUSTO AFUNDADO – Quando as pessoas pensam que continuar uma atividade que não agrega valor vale a pena por já ter sido pago um custo – assistir um filme ruim até o final por já ter pago não vale a pena pois, o filme não é interessante mas o tempo que você passa na sala é perda de um tempo que você poderia estar fazendo outras atividades úteis – ou uma companhia área vender uma passagem a um custo menor em um último momento – o custo de uma pessoa a mais no avião, tendo sobrado espaço, não acarretaria em grandes perdas, seria uma mudança marginal para a empresa. 4) INCENTIVOS E SEUS EFEITOS NO MERCADO – Incentivos são medidas que induzem pessoas a agirem de determinada maneira. Assim, a tomada de decisões racionais é ligada aos incentivos, e normalmente, gera uma mudança de atitude. Portanto, essas decisões podem ter impactos pequenos ou impactos que geram mudanças grandes na sociedade, como por exemplo no mercado de automóveis. Obs: incentivos podem ser econômicos, morais e legais.
5) COMÉRCIO INTERDEPENDENTE E ESPECIALIZAÇÃO – Os países se
beneficiam na possibilidade de comercializar uns com os outros. Nesse sentido, o comércio permite que eles se especializem em algo que fazem melhor e aproveitem uma maior variedade de bens e serviços. Desta forma, a competição não gera um jogo de soma-zero, um jogador não precisa perder para o outro ganhar. (isso também acarreta no surgimento da livre concorrência e, portanto, cria a oportunidade para o cliente comprar com as melhores condições). Apesar dos benefícios, muitas vezes, se gera uma desigualdade entre esses agentes, já que as trocas não são necessariamente parelhas (tratado de panos e vinhos entre Portugal e Inglaterra).
6) ECONOMIA DE MERCADO E ECONOMIA DE PLANEJAMENTO CENTRAL –
A economia de planejamento central é aquela na qual apenas o Estado controla a atividade econômica, com o objetivo de promover o bem-estar de TODO o país. Já a economia de mercado é aquela em que as decisões são tomadas por milhares de empresas e famílias. Assim, contém muitos compradores e vendedores de bens e serviços, e todos estão interessados, antes de tudo, no seu próprio bem-estar. ADAM SMITH E A MÃO INVISÍVEL - Em qualquer mercado, o comprador observa o preço ao determinar a demanda e o vendedor analisa o preço ao decidir a oferta. Como resultado dessas decisões, os preços do mercado refletem não só o valor de um bem para a sociedade, mas também o custo de sua manufatura. A visão de Adam Smith era de que os preços se ajustam para direcionar a oferta e a demanda, de modo a alcançar resultados que, em muitos casos, maximizam o bem-estar da sociedade como um todo. Essas decisões são movidas pelo lucro.
7) FALHAS DE MERCADO E FUNÇÕES ECONÔMICAS DO GOVERNO – direito
de propriedade é um dos motivos da importância da intervenção do Estado na economia, assim ele garante que a propriedade privada vai ser respeitada e os indivíduos tenham como administrar os recursos. Outra razão são as políticas governamentais, que tem como objetivo principal aumentar a quantidade e a repartição do bolo econômico. Falhas de mercado Falhas de governo o Externalidade o Corrupção o Poder de mercado o Incompetência o Monopólio Natural o Complexidade o Distribuição de renda o Garantidor de contratos o Crises sistêmicas o Outros Externalidade – como decisões particulares influenciam o entorno. Poder de mercado – capacidade que um agente econômico detém de manter seus preços, de forma a aumentar seus lucros, sem perder clientes. Como impedindo a inovação ou o aumento de qualidade por parte dos eventuais competidores. Monopólio natural – forma de organização de mercado na qual os custos fixos são bastantes elevados e os custos variáveis e marginais são bastantes reduzidos. Sendo assim, uma forma de garantir o cumprimento desse serviço seja através do Estado ou que sejam providos por empresas privadas, mas com alta regulação por parte do Estado. Distribuição de renda – Como o mercado é determinado por interesses pessoais e pela economia de mercado, acaba-se gerando certa desigualdade na distribuição de renda na sociedade. Garantidor de contratos – O Estado que garante que os acordos comerciais serão cumpridos. (cartórios). Crises sistêmicas - colapso do sistema como resultado de uma reação em cadeia de consequências negativas que afetam muitos setores ou economias e a falta de ferramentas para resolver o desastre. (crise de 2008). 8) PADRÕES DE VIDA E PRODUTIVIDADE Produtividade: A quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de obra. Países onde a produtividade é alta, o padrão de vida da maior parte da população tende a ser melhor. Já em países em que a produtividade é abaixo da média ou baixa, devido a uma maior escassez desses produtos, tende a terem um padrão de vida pior. Para elevar os padrões de vida, os formuladores de políticas precisam elevar a produtividade, de forma a garantir que os trabalhadores tenham uma boa educação, disponham das ferramentas de que precisam para produzir bens e serviços e tenham acesso à melhor tecnologia disponível. Disponibilidade de recursos → Vantagem comparativa ECONOMIA NORMATIVA X EXONOMIA POSITIVA A Economia positiva é o ramo da Economia que lida com como as coisas são. Aqui, nos baseamos em fatos, dados e experimentos, e buscamos descrever como o mundo funciona. Por isso, podemos dizer que a Economia positiva é descritiva e objetiva. Suas hipóteses podem ser testadas, e então comprovadas ou falsificadas, e as teorias buscam explicar as relações de causa e efeito entre as variáveis. A Economia normativa é aquela que lida com como as coisas deveriam ser. Ela é baseada em julgamento de valor e em opiniões, ou seja, é prescritiva e subjetiva. Cada pessoa acredita que as coisas deveriam ser de um jeito, mas não conseguimos testar para avaliar qual desses jeitos é o melhor, porque melhor e pior são coisas subjetivas. Diferente da Economia positiva, que descreve analiticamente como as coisas são, a Economia normativa tenta nos dizer como as coisas deveriam ser baseando-se em um conjunto de valores. FATORES DE PRODUÇÃO: TKL - TRABALHO (MÃO DE OBRA) - CAPITAL - TERRA CETERIS PARIBUS: “tudo mais constante”. TIPOS DE BENS: DISPONIBILIDADE: - BENS LIVRES: bens não escassos. - BENS ECONÔMICOS: bens escassos, com custo de obtenção. FORMA DE UTILIZAÇÃO: - BENS INTERMEDIÁRIOS: irão compor ou se transformar em outros bens. - BENS FINAIS: não irão sofrer processo de transformação ou agregação de valor. USO: - BENS DE CAPITAL: não sofreram mais transformação, mas irão participar do processo de produção de outros bens. - BENS DE CONSUMO: bens prontos para satisfazer imediatamente as necessidades dos consumidores. VANTAGEM ABSOLUTA E VANTAGEM COMPARATIVA a vantagem absoluta desenvolvida por Adam Smith nos diz que um país tem vantagem absoluta sobre outro se for capaz de produzi-lo com menos recursos. > quantidade produzida (maior) Já a vantagem comparativa de David Ricardo refere-se aos casos em que um país pode produzir mais do que outro com menor custo de oportunidade. < custo de oportunidade (menor) CURVA DE POSSIBILIDADE DE CONSUMO (CPC): Gráfico que mostra as alternativas que podem ser feitas quando é necessário escolher entre o consumo de dois bens. CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP):