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FUNDAMENTOS

DE ECONOMIA

SANDRA BASSI

FMU
2022
AGENDA
• RELAÇÃO ENTRE ESCASSEZ E AS NECESSIDADES ILIMITADAS;

• COMO AS ESCOLHAS ACABAM DETERMINANDO O QUÊ, COMO E PARA QUEM


PRODUZIR BENS E SERVIÇOS;

• PRINCÍPIOS DA ECONOMIA;

• OS ELEMENTOS QUE INTERFEREM NA DEMANDA E OFERTA;

• A RELAÇÃO ENTRE ELASTICIDADE E RECEITA TOTAL;

• AS ESTRUTURAS DE MERCADO;

• A DESAGREGAÇÃO DO PIB;

• AS QUESTÕES RELACIONADAS AO DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE;

• AS DISTORÇÕES PROVOCADAS POR ALTAS TAXAS DE INFLAÇÃO;

• A TRAJETÓRIA DA INFLAÇÃO NO BRASIL;

• OS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA E POLÍTICA.


REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

- PARKIN, Michael. Economia. 8ª ed. São


Paulo: Addison Wesley, 2009.

- VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval


de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos
de Economia. 4ª edição. São Paulo: Saraiva,
2008.
INTRODUÇÃO
Em qualquer sociedade, os recursos produtivos ou fatores de produção (mão de
obra, terra, matérias-primas, dentre outros) são limitados. Por outro lado,
as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam por força do próprio
crescimento populacional e do contínuo desejo de elevação do padrão de vida.

Escassez significa dizer que não há quantidade suficiente de um recurso para


atender a todas as pessoas que o desejam ou o demandam, se ele não for cobrado
(tiver preço zero).

DEMANDA
Definimos a demanda como a quantidade de algum produto que um consumidor está disposto e apto a comprar a cada
preço. Isso sugere, pelo menos, dois fatores além do preço que afetam a demanda.

A disposição em comprar sugere um desejo, com base no que os economistas chamam de gostos e preferências.

Se você não precisa e nem quer algo, você não vai comprar. A capacidade de comprar sugere que a renda é
importante.

Demanda tem relação com a quantidade de produtos ou serviços que o consumidor está disposto a comprar.
DEMANDA
Os preços de bens relacionados também podem afetar a demanda.

Se você precisa de um carro novo, o preço de um Honda pode afetar sua demanda por um Ford. Por fim, o tamanho
ou a composição da população podem afetar a demanda. Quanto mais filhos uma família tem, maior é sua demanda
por vestuário. Quanto mais filhos com idade para dirigir uma família tem, maior é sua demanda por seguro de carro e
menor é sua demanda por fraldas descartáveis e leite em pó.

A condição ceteris paribus


Uma curva de demanda ou uma curva de oferta é uma relação entre duas, e apenas duas, variáveis: quantidade no
eixo horizontal e preço no eixo vertical. A premissa por traz da curva de demanda ou da curva de oferta é
que nenhum fator econômico relevante, além do preço do produto, está mudando. Os economistas chamam essa
suposição de ceteris paribus, uma frase em latim que significa “tudo o mais mantido constante”.

O que pode afetar a demanda?


- Nível de emprego;
- Taxa de juros;
- Preços (inflação);
- Confiança do consumidor;
- Efeito da ‘mão invisível’.

Como a renda afeta a demanda?


Vamos imaginar que temos uma curva de demanda inicial por um certo tipo de carro. Agora, imagine que a economia
se expanda de forma a aumentar a renda de muitas pessoas, tornando os carros mais acessíveis e que as pessoas, de
modo geral, desejem ter um carro. Isso fará com que a curva de demanda se desloque.
Escassez de Recursos na Economia – YouTube - Escassez
https://www.youtube.com/watch?v=1aFFaM dgTN4 – Quais elementos interferem na demanda?
Quais fatores econômicos mais afetam a demanda por bens de consumo? - Economia e Negocios
DESLOCAMENTO $
DA CURVA DA
DEMANDA

Q
OFERTA

Oferta analisa-se o comportamento dos vendedores.

A quantidade ofertada de qualquer bem ou serviço é a quantidade que os vendedores querem ou podem
vender.

Lei da Oferta > com tudo o mais mantido constante, a quantidade ofertada de um bem aumenta quando seu
preço aumenta.

Escala de oferta> tabela que mostra a relação entre o preço e a quantidade ofertada de um bem.

Quaundo um dos fatores se modifica, a curva da oferta se desloca.


OFERTA
Oferta se refere à quantidade de um produto ou serviço disponível no mercado, para ser adquirido.

Ou seja, quanto existe daquele mesmo produto ou serviço, independente da empresa que o oferece.
Já a demanda tem relação com a quantidade de produtos ou serviços que o consumidor está disposto a
comprar.

Se um produto está escasso, ou seja, é difícil de encontrá-lo à venda no mercado, mas existe demanda para
ele, consumidores querendo comprar este produto escasso, ele terá mais valor.

Dessa forma, o preço deste produto terá pouca relação com o seu custo ou margem de lucro desejada, mas
responderá à lei da economia da oferta e procura.

> Mais demanda do que oferta (mais clientes dispostos a comprar do que produtos disponíveis para
venda): maior o preço de venda do produto ou serviço.

> Mais oferta do que demanda (muito produto disponível para pouco interesse dos consumidores): redução
do preço de venda do produto ou serviço.

> Oferta e demanda equilibrada (mesma quantidade de produto disponível para atendimento dos
consumidores dispostos a comprá-lo): equilíbrio econômico , não há incentivos externos para definição ou
alteração do preço de venda.
DESLOCAMENTO
DA CURVA DA
OFERTA
DEZ PRINCÍPIOS DA
ECONOMI A
1 . A S P E S S OA S E N F R E N T A M T R A D E O F F S

O trade-off pode ser exemplificado para quaisquer situações em que os


agentes econômicos estão perante escolhas.
Essa decisão faz com que, ao escolher um bem, seja preciso escolher menos
do outro.
Veja alguns exemplos:
•Um indivíduo tenta decidir entre comprar uma nova casa ou realizar uma
grande reforma na casa onde mora;
•Uma empresa pondera deixar de produzir certo produto e passar para
uma empresa terceirizada;
•Um governo decidindo quanto de seus fundos se destinam à educação e
qual o montante vai à saúde;
•Um estudante tentando escolher quanto de seu tempo irá estudar e o
quanto irá gastar em lazer;
• Igualdade: a propriedade de
distribuir a prosperidade econômica
• Eficiência: a propriedade que a de maneira uniforme entre os
sociedade tem que obter o máximo membros da sociedade.
possível a partir de seus recursos
escassos.
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
2. OC U S T O D E A L G U M A C O I S A É A Q U I L O Q U E VO C Ê D E S I S T E
PA R A O B T Ê - L A

Custo de Oportunidade: aquilo que devemos abrir mão para obter algum item.
Como as pessoas enfrentam tradeoff, a tomada de decisões exige comparar os custos e os benefícios de
possibilidades alternativas de ação.

3. P E S S OA S R AC I O N A I S P E N S A M N A M A RG E M
Mudança marginal: um pequeno ajuste incremental em um plano de ação existente. Margem pressupõe a
existência de" extremidades", portanto mudanças marginais são ajustes ao redor das extremidades daquilo que você
está fazendo. A pessoa racional, em geral, toma decisões comparando esses benefícios marginais com custos
marginais.
Por que a água é tão barata e o diamante é tão caro? Benefício marginal do diamante é alto. Água tem em
abundância.
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
4. A S P E S S OA S R E AG E M A I N C E N T I VO S
Um incentivo é algo que induz uma pessoa a agir, tal como a perspectiva de uma punição ou recompensa "Pessoas
reagem a incentivos. Os incentivos são cruciais para analisar o funcionamento do mercado. Por exemplo, quando o
preço da maçã aumenta, as pessoas optam por comer menos maçãs. Ao mesmo tempo, os fazendeiros com pomares
de macieiras decidem contratar mais trabalhadores e colher mais maçãs. Em outras palavras, o preço mais alto do
mercado proporciona um incentivo para que os compradores consumam menos e um incentivo para que os
vendedores produzam mais. Como veremos, o efeito do preço sobre o comportamento de consumidores e
produtores é crucial para entender como a economia de mercado aloca recursos escassos.

5. O C O M É RC I O P O D E S E R B O M PA R A T O D O S
O comércio permite que eles se especializem naquilo que fazem melhor e desfrutem de uma maior variedade de
bens e serviços.
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
6. O S
M E RC A D O S G E R A L M E N T E S Ã O U M A B OA M A N E I R A D E
O RG A N I Z A R A AT I V I DA D E E C O N Ô M I C A
Economia de Mercado: aloca recursos por meio das decisões descentralizadas de empresas e muitas famílias quando
estas interagem nos mercados de bens e serviços.
As empresas decidem quem contratar e o que produzir. As famílias decidem em que empresas trabalhar e o que
comprar com seus rendimentos.
Os preços são os instrumentos com que a mão invisível conduz a atividade econômica.

7. À SV E Z E S O S G OV E R N O S P O D E M M E L H O R A R O S R E S U LTA D O S
D O S M E RC A D O S
Direito de Propriedade: habilidade de um indivíduo para possuir e exercer controle sobre recursos escassos.
Instituições públicas garantem o direito de propriedade. A mão invisível é poderosa, porém, não é onipotente.
Governo pode intervir para promover a eficiência e a igualdade (poder de mercado e falha de mercado).
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
8. O PA D R Ã O D E V I DA D E U M PA Í S D E P E N D E D E S UA
C A PAC I DA D E D E P RO D U Z I R B E N S E D I R E I T O S
Quase todas as variações de padrão de vida podem ser atribuídas a diferenças de produtividade entre países, ou seja,
a quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de obra. Em países onde os
trabalhadores podem produzir uma grande quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a maioria das
pessoas desfruta de padrões de vida elevados; em nações onde os trabalhadores são menos produtivos, a maioria das
pessoas precisa produtividade a quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de obra
enfrentar uma existência com maior escassez e, portanto, menos confortável. De forma semelhante, a taxa de
crescimento da produtividade de um país determina a taxa de crescimento de sua renda média.

Produtividade: a quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de obra.

9. O S
P R E Ç O S S O B E M Q UA N D O O G OV E R N O E M I T E M O E DA
DEMAIS
Inflação, um aumento no nível geral de preços da economia.
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
10. A
S O C I E DA D E E N F R E N TA U M T R A D E O F F D E C U RT O P R A Z O
ENTRE INFLAÇÃO E DESEMPREGO
O aumento da quantidade de moeda na economia estimula o nível geral de consumo e, portanto, a demanda por
bens e serviços.
O aumento da demanda pode, com o tempo, levar as empresas a elevar os preços, porém, nesse ínterim, esse
aumento também incentiva as empresas a contratar mais mão de obra e a aumentar a quantidade de bens e serviços
produzidos.
Maior contratação significa menor desemprego. Essa linha de raciocínio leva a um amplo tradeoff final na
economia: um tradeoff de curto prazo entre a inflação e o desemprego.
ELAS TICIDAD E
• Elasticidade é o percentual de alteração em uma
determinada variável, dada uma variação percentual em outra.
Pode ser relacionado com sensibilidade ou reação da variável
em questão em relação a outras. Ainda, a elasticidade-preço da
demanda consiste na variação percentual na quantia
demandada, a partir de outra variação do bem.
• Este conceito diz respeito à quanto de variação na demanda
ocorrerá em face a uma variação no preço de um determinado
produto.
Essa equação representa a variação da demanda em função de
uma variação no preço.
•ΔQ = quantidade demandada final menos a inicial
•ΔP = preço final menos o inicial.
•Q = quantidade inicial.
•P = preço inicial
•e = elasticidade
A elasticidade também pode ser calculada dividindo as
variações pelas médias das quantidades e preços finais.
ELAS TICIDAD E
• Alguém vai ao shopping para comprar uma camisa, e está disposto
a gastar R$ 100,00.
• Porém, se a camisa custar R$100,00, ela irá comprar apenas uma, se
custar R$50,00 comprará duas, se custar R$25,00 comprará quatro, e
assim por diante.
• Outro exemplo: alguém vai a um restaurante e deseja tomar um
vinho durante seu jantar, mas antes gostaria de saber o preço.
• O comportamento normal é que, conforme a taça reduza de preço,
o consumidor adquira cada vez mais taças.
• Portanto, se a taça custar R$90,00, talvez ele opte por consumir
apenas uma. Se custar R$ 45,00 por consumir duas, e se custar R$
30,00, três taças.
• Sendo assim, uma redução no preço aumenta a quantidade
demandada, enquanto o aumento do preço reduz a quantidade
demandada, como fica claro no gráfico ao lado:

Video: ECO - 04 - Elasticidade de preços


ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA

Uma medida do quanto a quantidade demandada de um bem reage a uma mudança de preço do bem em questão, calculada como a
variação percentual da quantidade demandada dividida pela variação percentual do preço.

Demanda elástica: quantidade demandada reage a uma mudança no preço.

Demanda inelástica: quantidade demandada reage pouco a uma mudança no preço.

Mede o quanto os consumidores estão dispostos a deixar de adquirir o bem ou serviço à medida que seu preço aumenta.

>Substitutos próximos: tendem a ter demanda mais elástica porque é mais fácil para os consumidores trocvá-los por outros.

e>1 – elástica
e<1 – inelástica
E=1 – elasticidade unitária
L E I D O S R E N D I ME NTO S
D E C R ESCE NT ES
• A lei dos rendimentos decrescentes , também conhecida
como a lei dos rendimentos marginais decrescentes, afirma
que em um processo de produção, à medida que uma
variável de entrada é aumentada, haverá um ponto em que
o produto marginal por unidade começará a diminuir,
mantendo todos outros fatores constantes. Em outras
palavras, mantendo todos os outros fatores constantes, a
produção adicional obtida por outro aumento de uma
unidade da variável de entrada será eventualmente menor
do que a produção adicional obtida pelo aumento anterior
na variável de entrada.

• Exemplo da terra e os agricultores, café e os baristas.


MERCADO COMPETITIVO
Um mercado competitive, ou mercado perfeitamente competitivo, tem duas características:
➢ Há muitos compradores e vendedores no mercado;
➢ Os bens oferecidos pelos diversos vendedores são, em grande escalas, os mesmos.

Uma empresa parte para o mercado competitivo, com um único objetivo: obter lucro, procura maximizar seus lucros, que é
iguala receita total menos o custo total.

Para sua empresa ser competitiva e poder ser medida há uma análise a ser feita:

LT = RT – CT
O custo total há custo fixo e variável.

Estudo complementar:
Podemos reescrever essa definição multiplicando e dividindo o lado direito por Q
LUCRO = (RT/Q – CT/Q) x Q

RT/Q é a RECEITA MÉDIA, que o Preço P, e que CT/Q é o custo total médio CTM. Portanto, é correto afirmar:
LUCRO = (P – CTM) x Q
ESTRUTURA DE MERCADO
Como se determina preços e produção sob diferentes condições de mercado – estrutura de mercado.

Variáveis>
. Número de firmas produtoras no mercado;
. Diferenciação do produto;
. Existência de barreiras à entrada de novas empresas.

Mercado de bens e serviços são as formas:

a) Concorrência perfeita: número infinito de firmas, produto homogêneo, e não existem barreiras à entrada de firmas e
consumidores;
b) Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos próximos, com barreira à entrada de novas firmas;
c) Concorrência monopolística (ou imperfeita): inúmeras empresas, produtos diferenciado, livre acesso de firmas ao
mercado;
d) Oligopólio: pequeno número de empresas que dominam o mercado, os produtos podem ser homogêneos ou
diferenciados, com barreiras à entradas de novas empresas.
Para que uma empresa existe? Maximizar lucros; Maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos).
Estruturas de Mercado - Cola da Web
ESTRUTURA DE MERCADO

Empresas
Sempre questione:
Como é a formação de preço desse mercado?
Como é a estrutura dos competidores?

Oligopólio Competição Perfeita


Monopólio
Competição
Google (60%merc.mundial)
Monopolística
Gás Industrial – White
Água torneira
Martins, Consigás, Ultragás
Taxi/Uber Trigo
Cias Aéreas
Petrobrás Leite
Cigarros Rock In Rio/Lollapallosa
Votorantim - Cimentos Açúcar
Filmes
Cinemas
Streams
Livros
FLUXO MONETÁRIO
Legendas:
Moeda: o conjunto de ativos da economia que as pessoas usam regularmente para comprar bens e serviços de outras pessoas.

Meio de troca: algo que os compradores dão aos vendedores quando querem comprar bens e serviços.

Unidade de moeda: o padrão de medida que as pessoas usam para estabelecer preços e registrar dívidas.
Reserva de Valor: algo que as pessoas podem usar para transferir poder de compra do presente para o futuro.

Liquidez: a facilidade com que um ativo pode ser convertido em meio de troca da economia.

Moeda-Mercadoria: moeda que toma a forma de uma mercadoria com valor intrínseco.

Moeda de curso forçado: moeda sem valor intrínseco é usada como moeda por decreto governamental.

Moeda corrente: as cédulas em papel e as moedas de metal em poder do público.

Depósitos à vista: saldos em conta corrente aos quais os depositantes têm acesso mediante a emissão de um cheque.
FLUXO MONETÁRIO
Refere-se aos movimentos de dinheiro realizados pelos diferentes agentes do mercado.

Deve-se notar que o fluxo monetário faz parte do fluxo circular de renda. Este é um modelo que explica como o dinheiro
passa pelas mãos dos diferentes agentes presentes em uma economia.
Dentro desse fluxo circular, encontramos tanto o fluxo monetário quanto o fluxo real. Este último refere-se à transferência de
bens e serviços, bem como de fatores de produção (como terra ou trabalho).

Fluxo de estoque de moedas na economia

$ M2

Conta Poupança
Depósitos a Prazo
Fundos de Mercado
Monetário
M1

Depósitos a vista
Cheques de viagem M1
Moeda Corrente

Fluxo Circular de Renda. ECONOMIA 1.8 – YouTube


POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA
A Política Monetária é um conjunto de medidas adotadas para promover o controle da quantidade de moeda em circulação na
economia. As medidas impactam diretamente na inflação e na taxa de juros do país, estimulando ou retraindo a economia
dependendo do cenário que se apresenta.

O Banco Central (BC) é responsável por controlar a quantidade de moeda que circula na economia por meio do Comitê de Política
Monetária (COPOM). Sendo assim, as medidas de Política Monetária adotadas visam o equilíbrio da economia, alterando a oferta de
moeda e definindo as taxas de juros. Definições importantes para conter e superar crises, bem como manter a inflação sob controle.

Principais instrumentos da política monetária no Brasil:


> Recolhimento compulsório – instrumento do BCB para garantir segurança do sistema financeiro. É a proporção da reserva de
dinheiro Solicitação de reserva / depósitos bancários * 100%;
> Redesconto bancário – concessão de empréstimos pelo BCB para bancos e instituições que estão com pouco $ para manter suas
operações;
> Operações com títulos públicos – compra de papéis pelo Tesouro Nacional;
> Controle e seleção de crédito – instrumento de controle do BCB para distribuição das linhas de crédito.

Política Monetária Expansionista


Banco Central aumenta a oferta de moeda em circulação no país e reduz as taxas de juros com o objetivo de melhorar o desempenho
da economia por meio do aumento do poder de compra para incentivar o consumo.
Política Monetária Contracionista
Promove a desaceleração do PIB e do consumo dentro de uma economia. O Banco Central aumenta a taxa de juros para diminuir a
demanda por crédito junto aos bancos, reduzindo a circulação de moeda da economia e, com isso, a redução da inflação devido a
diminuição da demanda. R20220826.pdf (bcb.gov.br)
PIB
O índice só considera os bens e serviços finais;
O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais
as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai;
O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas
prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB
também;
Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas,
expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também
atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para
investir;
Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de
uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral
da economia;
As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e
consumo.
PIB

Fórmula de cálculo do PIB (ótica de Sendo que:


dispêndio) C representa o consumo privado
A fórmula utilizada para calcular o PIB é: I é a totalidade de investimentos realizada no período
G equivale aos gastos do governo
PIB= C+I+G+X-M X é o volume de exportações
M é o volume de importações
PIB
"Qual a diferença entre PIB nominal e PIB real?
O PIB nominal corresponde àquele cujo cálculo é feito com base nos preços correntes, portanto, no ano em
que o produto final foi produzido e comercializado.
O PIB nominal considera que há variações nos preços mediante a inflação ou deflação.Já o PIB real
corresponde àquele cujo cálculo é feito com base nos preços constantes, escolhendo, então, um ano específico
e não levando em consideração o efeito da inflação.
Portanto, o PIB real é o mais utilizado pelos economistas, pois, ao escolher um ano específico, calcula-se a
produção sem muita variação.
O que é PIB per capita?
PIB per capita ou PIB por pessoa é o indicador que representa o que cada pessoa do local analisado teria do
total de riquezas que são produzidas no país.
Sendo assim, o PIB é dividido pelo número de habitantes da área, indicando o que cada pessoa produziu. O PIB
per capita é considerado, de certa forma, um indicador do padrão de vida.

O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$
100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300,
pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão. QUANTIDADE!
ano manteiga requeijão
preço quantidade preço quantidade

2021 R$ 9,90 10.000 R$ 14,90 15.000

2022 R$ 6,50 9.800 R$ 8,90 5.500


Calcule, tendo como ANO BASE 2021
1) PIB Nominal e o PIB Real para 2021
2) PIB Nominal e o PIB Real para 2022
PIB – CÁLCULO 3) a Taxa de Inflação para 2021

D O C R E S CI M EN TO 4) a Taxa de PIB Real para 2022

Fórmulas:
- FOI MAIS OU PIB NOMINAL = ∑ QUANTIDADE X
PREÇO
TAXA PIB REAL = PIB REAL X2 - PIB REAL X1
X 100

MENOS PIB REAL = ∑ QUANTIDADE X PREÇO


PIB REAL
ANO BASE

P RO D U T I VO ? TAXA INFLAÇAO = D PIB X2 - D PIB X1 X


100 X 100

P PIB ANO BASE


DEFLATOR DO PIB = PIB NOMINAL X
100

PIB REAL
PIB BRASIL
Histórico de PIB Brasileiro (IBGE)
2014 + 0,1%
2015 – 3,5%
2023 – Previsão 0,3%
2016 – 4,5%
2017 + 1,3%
2022 – serviços
2018 + 1,20%
Milho e pecuária
2019 + 1,5%
Recomposição de ICMS dos
2020 – 3,9%
Combustíveis e consumo
2021 + 1,9%
2022 3º TRI + 2,6%
BALANÇA COMERCIAL
A balança comercial é um termo econômico utilizado para falar da relação entre as importações e as
exportações de um país.

Dessa forma, quando o país exporta mais do que importa, ele está com a balança comercial favorável. Por
outro lado, se o país importa mais do que exporta, ele está com a balança comercial negativa, ou
desfavorável.

Na fórmula do PIB há a somatória do X-M (exportações menos importações) que é as exportações menos
as importações do país no período, que é o saldo da balança comercial.

Se X for < que M o saldo da balança comercial será DEFICITÁRIA, pois o país está importando
(comprando do exterior) mais bens e serviços do que exportando(gerando receita).
Se X for > que X o saldo da balança comercial será SUPERAVITÁRIA, pois o país está exportando
(gerando venda, receita para o exterior e recebendo dólares,euro, moedas estrangeiras geralmente mais
valorizadas) do que importando (comprando do exterior e tendo que pagar de quem comprou no
exterior).
BALANÇO DE PAGAMENTOS
BP é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com
o resto do mundo.

Registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importação, exportação de produtos e
serviços, capital financeiro e transferências comerciais.

Existem duas contas que resumem as transações econômicas de um país: a conta corrente, que registra as
entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços;

E a conta capital e financeira > conta capital registra principalmente transferências de patrimônio por
migrantes entre países, enquanto a conta financeira tem quatro subcontas: Investimento Direto, Investimento
em Carteira, Derivativos e Outros Investimentos.

A soma das duas contas fornece a balança de pagamentos.


BALANÇO DE PAGAMENTOS
1. Transações Correntes
Registra o saldo das transações comerciais, de bens e serviços, e de transferências
(doações).
1.1. Balança comercial
Saldo das exportações menos as importações.
1.2. Balança de serviços e rendas
1.2.1. Balança de serviços
Contabiliza o ingresso e saída de dinheiro em serviços como seguros, viagens
internacionais, royalties, licenças e frete de transporte.
1.2.2. Balança de rendas
Pagamentos de salários a empregos não residentes que prestam serviço no Brasil ou a
brasileiros que prestam serviço no exterior. Compreende também a renda enviada de
estrangeiros e recebida de brasileiros no resto do mundo. Lucros reinvestidos no Brasil
também entram nessa conta.
1.3. Transações Unilaterais
Transferência de recursos sem envolver uma troca por serviços ou bens. São doações
de recursos feitas entre países.
2. Conta Capital e Financeira
Registra as transações envolvendo a transferência de ativos e de passivos entre
países, como empréstimos.
2.1. Conta capital
Transferências unilaterais de ativos fixos, não financeiros.
2.2. Conta financeira
Transações que envolvem ativos financeiros.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
2.2.1. Investimentos Direto
Recursos aplicados por estrangeiros no País em negócios e empresas e, em
contrapartida, realizados por brasileiros no exterior. Também envolve empréstimo
entre empresas.
2.2.2. Investimento em carteira
Títulos de renda fixa e ações comprados e vendidos por estrangeiros no Brasil. Os
papeis comprados e vendidos por brasileiros no exterior também entram nesta
conta.
2.2.3. Derivativos
Total de operações com ativos derivativos.
2.2.4. Outros investimentos
Segundo o Banco Central, inclui os créditos comerciais, empréstimos, moeda e
depósitos, outros ativos e passivos e operações de regularização. Empréstimos, de
longo e curto prazos, por exemplo, estão aqui.
3. Erros e Omissões
A diferença na Balança de Pagamento que não pdoe ser identificada devido a algum
erro de lançamento aparece nesta conta.

Resultado da BP e conta haveres


A soma dos itens 1, 2 e 3 (Conta Corrente, Conta Capital e Financeira e Erros e
Omissões) resulta no Balanço de Pagamentos. A conta haveres registra a variação
das reservas internacionais. Assim, se há déficit no BP, é registrado o mesmo
número, positivo, na conta haveres. Ou seja, houve um aumento da dívida externa,
naquele valor. Se há superávit no BP, é registrado o número negativo (houve
diminuição da dívida naquela soma).
INFLAÇÃO
Inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.

Efeitos provocados pela altas taxas de inflação, DISTORÇOES:


➢ Distribuição de renda: reduz o poder aquisitivo das classes que dependem de rendimentos fixos. Os orçamentos
de assalariados ficam com seus orçamentos mais reduzidos até a chegada de um novo reajuste. Há uma
desigualdade de distribuição de renda pois os que tem menor renda além de perder poder de compra perdem
rendimento real, investimentos e sua renda baixa vai para impostos, inflação e tarifas públicas.
➢ Balanço de Pagamentos: Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais,
encarecem o produto nacional relativamente ao produzido no exterior, provocando estímulo às importações e
desestímulo às exportações, diminuindo o saldo da balança comercial. Isso causa um déficit cambial o que faz as
autoridades a desvalorizar o câmbio, desestimulando a importação. Os produtos essenciais importados
encarecem, gerando novo fator inflacionário.
➢ Investimentos Empresariais: O empresário fica instável com a inflação e não investe. Com a imprevisibilidade
dos seus lucros, não toma iniciativa de investir em capacidade produtiva, em novos empregos devido ao processo
inflacionário.
➢ Mercado de Capitais: No processo inflacionário há desestímulo de aplicações financeiras para compra de imóveis.
O reajuste de papéis públicos e poupança são feitos por índice que reflete o crescimento da inflação.
INFLAÇÃO
CAUSAS DA INFLAÇÃO:
➢ Inflação de Demanda: Excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços.
“Dinheiro demais à procura de um bem”.
➢ Inflação de Custos: Oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos
importantes aumentam e eles são repassados aos preços dos produtos. Aumentos de preços devido a pressões ou
choques autônomos.
➢ Inflação de Expectativa: aumento de preços provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura
tende a crescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro. Política presente no Brasil em 1986 nas
mudanças de governo com congelamentos de preços.

POLÍTICA MONETÁRIA E INFLAÇÃO

Sistema de metas de inflação: Estabelecida a partir de 1999 controlado pelo CMN, estabelece uma “âncora” nominal
para orientar expectativas de mercado. São bandas fixadas para a inflação futura, controlada através de política
monetária, principalmente taxa de juros.
As autoridades monetárias fixam os limites de variação para os 2 anos seguintes. Fixada a meta, o Banco Central,
através do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) controla a taxa de juros básica (Taxa SELIC) de
acordo com as expectativas do mercado.
INFLAÇÃO
DESEMPREGO E INFLAÇÃO
Há um tradeoff entre desemprego e inflação (contrariando a teoria de Keynes), chamada Curva de Phillips,
que mostra que o nível de produção está diretamente relacionado ao nível de desemprego (maior a produção,
menor o desemprego), e sabendo que a inflação corresponde a um aumento no nível geral de preços, a Curva
de Phillips fornece um guia sobre o que devemos buscar em termos de modelo de oferta agregada.
Por exemplo, se quisermos ganhar mais produção e reduzir o desemprego podemos aumentar o preço em troca
teremos mais inflação.

TAXA DE JUROS E INFLAÇÃO


A taxa de juros representa o preço do dinheiro no tempo. É uma taxa de rentabilidade para os aplicadores, e o
custo do empréstimo para os tomadores.
A forma tradicional do Banco Central controlar a inflação é pelo aumento da taxa básica de juros. Na prática,
a alta da Selic encarece o custo do crédito para famílias e empresas, o que contribui para 'esfriar' a atividade
econômica e, consequentemente, a inflação tende a perder força – menos investimentos e menos consumo
desincentivam a alta de preços.
HISTÓRICO BRASIL
➢ Histórico de colônia onde todas as riquezas brasileiras eram exportadas;

➢ Ditadura;

➢ No século 19 torna-se parceiro dos U.S.A.;

➢ Processo inflacionário e planos sem sucesso e substituições de importações e indústria nacionalista;

➢ Década de 90 – Collor – abertura do comércio aos importados e abertura comercial e hiperinflação;

➢ Plano Real 94 e estabilidade econômica;

➢ Política interna desestruturada;

➢ Crises mundiais de capitais;

➢ Política externa/diplomática errada;

➢ Recessão

➢ Caiu no Populismo

➢ Pandemia
INFLAÇÃO BRASILEIRA
O Plano Real foi um grande plano de estabilização da economia brasileira lançado durante o governo de Itamar Franco. No primeiro
semestre de 1994, foram implantadas as medidas que conseguiram estabilizar a economia brasileira e colocar fim à crise de hiperinflação
que atingia o país desde a década de 1980.
O responsável pelo Plano Real foi uma equipe econômica liderada pelo sociólogo Fernando Henrique Cardoso (FHC), que recebeu
autorização do presidente para realizar as reformas livremente. Ele montou uma equipe de economistas que estudou as medidas
necessárias e implementou-as gradualmente. Em julho de 1994, a nova moeda, denominada “real”, entrou em vigor e, no fim daquele ano,
a inflação brasileira já estava estabilizada.

>Equilíbrio das contas públicas;


>Aumento de impostos;
>Meta de inflação;
>Reformas bancárias;
>Manteve o poder de compra baixo a curto prazo para estabilizando tomar medidas expansionistas;
>Metas Fiscais;
>Metas cambiais.

Plano Real (bcb.gov.br)


INFLAÇÃO BRASILEIRA

Inflação
Ano Meta Real ac.12 m.
2014 4,5% 6,4%
2015 4,5% 10,7%
2016 4,5% 6,3%
2017 4,5% 3,0%
2018 4,5% 3,8%
2019 4,3% 4,3%
2020 4,0% 4,5%
2021 3,8% 10,1%
2022 3,5% 4,1% (*)set
2023 3,3%
POLÍTICA FISCAL
O Estado deve cumprir suas funções com a sociedade por meio da receita fiscal ou arrecadação tributária. Há princípios da Teoria da
Tributação a seguir, em especial 2: princípio da neutralidade e princípio da equidade.

Princípio da Neutralidade: o Estado deve estabelecer critérios com o objetivo de prevenir desequilíbrios de mercado, e, na prática, “o
princípio da neutralidade fiscal deve ser aplicado para tentar alcançar os preceitos de eficiência e menor onerosidade e influência nas
possíveis decisões dos agentes econômicos”.

Princípio da Equidade: Segundo os princípios da Equidade Horizontal e Vertical, respectivamente, a tributação deve incidir de forma que
indivíduos com capacidades econômicas similares sejam onerados da mesma forma, e que indivíduos com capacidades econômicas
distintas sejam onerados diferenciadamente.

Efeitos da Política Fiscal na Economia


Impostos são divididos em indiretos (incidem sobre os preços das mercadorias) e diretos ( incidem sobre a renda das pessoas).

Os impostos indiretos podem ser específicos, ou seja, um valor fixo em $, independente do valor do bem; ou ad valorem, uma alíquota
fixa sobre o preço do bem.
Uma estrutura tributária pode ser progressiva se a alíquota cobrada aumenta quando a renda do contribuinte aumenta. É considerada
regressiva quando, quanto maior a renda do contribuinte, menor a tributação, em proporção a sua renda. Ainda, pode ser proporcional
ou neutra quando todos os contribuintes pagam uma mesma parcela de imposto, em relação a sua renda.
POLITICA CAMBIAL
O mercado cambial é o mercado em que as moedas dos diferentes países são transacionadas. Nesses países existem ofertas e demandas
pelas várias moedas.

A política cambial compreende um conjunto de ações que definem as taxas de câmbio, dividindo-as em flutuante, fixa ou administrada,
e rege as operações de câmbio. São as relações financeiras entre países de todo o mundo, levando em consideração a atuação de cada país
no mercado de câmbio, as normas para movimentação internacional de recursos e a administração de reservas internacionais.

Os termos da política cambial afetam diretamente na rotina de investidores e de seus negócios, mesmo que não tenham relações com o
exterior. Isso porque a taxa de câmbio influencia nos preços de produtos e bens que o Brasil importa e exporta, afetando a economia
como um todo.
A política cambial representa todas as ferramentas utilizadas pelo Banco Central (BACEN) para traçar um valor da moeda brasileira
frente às moedas de outros países, como é o caso do dólar norte-americano.

Dessa forma, é a política cambial que normatiza o regime de câmbio. Tal regime pode ser divido em:

Câmbio fixo: valor fixo para a moeda local.


Câmbio flutuante: o valor da moeda dependerá das condições de mercado. Os bancos centrais costumam trabalhar com esse câmbio
quando acham necessário.
Banda cambial: o valor possui um mínimo e um máximo, na tentativa de estabelecer uma transição entre o câmbio fluxo e o flutuante.
POLITICA CAMBIAL
• Apreciação
Apreciação ocorre quando o governo valoriza sua
moeda em relação ao valor das estrangeiras. Na prática,
isso significa que um país precisará pagar mais pela
moeda do outro. Isso ocorre muito quando há
aumento do dólar.
• Ocorre mais quando o governo percebe que as
pessoas estão pagando caro pelos produtos de outros
países.

• Depreciação
A depreciação, como o próprio termo sugere, é o
processo contrário ao da apreciação. Na depreciação, a
moeda desvaloriza com relação ao valor de outras.
Dessa forma, os países estrangeiros passam a pagar
menos pela moeda do país. Um governo pode usar
dessa estratégia para aumentar a competitividade com
outros países, tornando seus produtos mais baratos e,
consequentemente, mais atrativos.
POLITICA CAMBIAL

Como Política Cambial influencia a economia brasileira?

Em 1994, com a criação do Plano Real, a política cambial revolucionou para sempre a economia brasileira. De 1994 em diante, a
moeda adotou o câmbio flutuante.

Hoje, o Banco Central intervém quando acha necessário apreciar ou depreciar a moeda. Essa dinâmica faz com que o câmbio do
Brasil seja mundialmente conhecido como “flutuante sujo”.

Medidas são adotadas pelo governo (como é o caso do ‘tripé econômico’), em conjunto com a política fiscal e a política
monetária, para balancear a influência do câmbio na economia brasileira.

No câmbio flutuante, a maior intenção do governo era fazer com que a competitividade com outras nações se torne mais justa.
Quando uma moeda valoriza demais, faz com que as exportações caiam, por exemplo.

Além disso, a flutuação permite que as pessoas possam comprar mais produtos estrangeiros em determinados períodos.
Por outro lado, quando a moeda desvaloriza, o país pode perder seu poder de compra. Nessas condições, o governo se vê obrigado
a valorizar o valor da moeda.
TA X A D E C Â M B I O
E INFLAÇÃO
• O câmbio é um instrumento para
controle da inflação, devendo ser utilizado
sempre com cuidado e combinado com
outros instrumentos, pois trata-se de uma
variável cujo controle por parte do governo
brasileiro é limitado. O câmbio é muito
mais sensível ao humor externo e ao do
capital estrangeiro especulativo; este último,
em qualquer sinal de crise, foge dos países
de maior risco para os países de moedas
sólidas, principalmente Estados Unidos da
América, porto seguro em momentos de
grandes turbulências.
Regula a Relação
Equilibra a balança
de troca entra a
de pagamentos e a
moeda nacional e
dá resultado a
a moeda
balança comercial
estrangeira através
da taxa de câmbio Política
Câmbial na
Economia

Câmbio Fixo Flutuação suja


Livre flutuação BC deixa o câmbio flutuar
BC determina a
BC não intervém até determinado limite,
estratégia do
na taxa de câmbio então BC intervém no
câmbio ecomo
sobre o mercado mercado, segurando a
oscila
cotação da moeda.
FUNDAMENTOS
DE ECONOMIA

MUITO OBRIGADA!

Sandra Bassi
https://www.linkedin.com/in/sandra-bassi-msc-b3017811/

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