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DE ECONOMIA
SANDRA BASSI
FMU
2022
AGENDA
• RELAÇÃO ENTRE ESCASSEZ E AS NECESSIDADES ILIMITADAS;
• PRINCÍPIOS DA ECONOMIA;
• AS ESTRUTURAS DE MERCADO;
• A DESAGREGAÇÃO DO PIB;
DEMANDA
Definimos a demanda como a quantidade de algum produto que um consumidor está disposto e apto a comprar a cada
preço. Isso sugere, pelo menos, dois fatores além do preço que afetam a demanda.
A disposição em comprar sugere um desejo, com base no que os economistas chamam de gostos e preferências.
Se você não precisa e nem quer algo, você não vai comprar. A capacidade de comprar sugere que a renda é
importante.
Demanda tem relação com a quantidade de produtos ou serviços que o consumidor está disposto a comprar.
DEMANDA
Os preços de bens relacionados também podem afetar a demanda.
Se você precisa de um carro novo, o preço de um Honda pode afetar sua demanda por um Ford. Por fim, o tamanho
ou a composição da população podem afetar a demanda. Quanto mais filhos uma família tem, maior é sua demanda
por vestuário. Quanto mais filhos com idade para dirigir uma família tem, maior é sua demanda por seguro de carro e
menor é sua demanda por fraldas descartáveis e leite em pó.
Q
OFERTA
A quantidade ofertada de qualquer bem ou serviço é a quantidade que os vendedores querem ou podem
vender.
Lei da Oferta > com tudo o mais mantido constante, a quantidade ofertada de um bem aumenta quando seu
preço aumenta.
Escala de oferta> tabela que mostra a relação entre o preço e a quantidade ofertada de um bem.
Ou seja, quanto existe daquele mesmo produto ou serviço, independente da empresa que o oferece.
Já a demanda tem relação com a quantidade de produtos ou serviços que o consumidor está disposto a
comprar.
Se um produto está escasso, ou seja, é difícil de encontrá-lo à venda no mercado, mas existe demanda para
ele, consumidores querendo comprar este produto escasso, ele terá mais valor.
Dessa forma, o preço deste produto terá pouca relação com o seu custo ou margem de lucro desejada, mas
responderá à lei da economia da oferta e procura.
> Mais demanda do que oferta (mais clientes dispostos a comprar do que produtos disponíveis para
venda): maior o preço de venda do produto ou serviço.
> Mais oferta do que demanda (muito produto disponível para pouco interesse dos consumidores): redução
do preço de venda do produto ou serviço.
> Oferta e demanda equilibrada (mesma quantidade de produto disponível para atendimento dos
consumidores dispostos a comprá-lo): equilíbrio econômico , não há incentivos externos para definição ou
alteração do preço de venda.
DESLOCAMENTO
DA CURVA DA
OFERTA
DEZ PRINCÍPIOS DA
ECONOMI A
1 . A S P E S S OA S E N F R E N T A M T R A D E O F F S
Custo de Oportunidade: aquilo que devemos abrir mão para obter algum item.
Como as pessoas enfrentam tradeoff, a tomada de decisões exige comparar os custos e os benefícios de
possibilidades alternativas de ação.
3. P E S S OA S R AC I O N A I S P E N S A M N A M A RG E M
Mudança marginal: um pequeno ajuste incremental em um plano de ação existente. Margem pressupõe a
existência de" extremidades", portanto mudanças marginais são ajustes ao redor das extremidades daquilo que você
está fazendo. A pessoa racional, em geral, toma decisões comparando esses benefícios marginais com custos
marginais.
Por que a água é tão barata e o diamante é tão caro? Benefício marginal do diamante é alto. Água tem em
abundância.
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
4. A S P E S S OA S R E AG E M A I N C E N T I VO S
Um incentivo é algo que induz uma pessoa a agir, tal como a perspectiva de uma punição ou recompensa "Pessoas
reagem a incentivos. Os incentivos são cruciais para analisar o funcionamento do mercado. Por exemplo, quando o
preço da maçã aumenta, as pessoas optam por comer menos maçãs. Ao mesmo tempo, os fazendeiros com pomares
de macieiras decidem contratar mais trabalhadores e colher mais maçãs. Em outras palavras, o preço mais alto do
mercado proporciona um incentivo para que os compradores consumam menos e um incentivo para que os
vendedores produzam mais. Como veremos, o efeito do preço sobre o comportamento de consumidores e
produtores é crucial para entender como a economia de mercado aloca recursos escassos.
5. O C O M É RC I O P O D E S E R B O M PA R A T O D O S
O comércio permite que eles se especializem naquilo que fazem melhor e desfrutem de uma maior variedade de
bens e serviços.
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
6. O S
M E RC A D O S G E R A L M E N T E S Ã O U M A B OA M A N E I R A D E
O RG A N I Z A R A AT I V I DA D E E C O N Ô M I C A
Economia de Mercado: aloca recursos por meio das decisões descentralizadas de empresas e muitas famílias quando
estas interagem nos mercados de bens e serviços.
As empresas decidem quem contratar e o que produzir. As famílias decidem em que empresas trabalhar e o que
comprar com seus rendimentos.
Os preços são os instrumentos com que a mão invisível conduz a atividade econômica.
7. À SV E Z E S O S G OV E R N O S P O D E M M E L H O R A R O S R E S U LTA D O S
D O S M E RC A D O S
Direito de Propriedade: habilidade de um indivíduo para possuir e exercer controle sobre recursos escassos.
Instituições públicas garantem o direito de propriedade. A mão invisível é poderosa, porém, não é onipotente.
Governo pode intervir para promover a eficiência e a igualdade (poder de mercado e falha de mercado).
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
8. O PA D R Ã O D E V I DA D E U M PA Í S D E P E N D E D E S UA
C A PAC I DA D E D E P RO D U Z I R B E N S E D I R E I T O S
Quase todas as variações de padrão de vida podem ser atribuídas a diferenças de produtividade entre países, ou seja,
a quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de obra. Em países onde os
trabalhadores podem produzir uma grande quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a maioria das
pessoas desfruta de padrões de vida elevados; em nações onde os trabalhadores são menos produtivos, a maioria das
pessoas precisa produtividade a quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de obra
enfrentar uma existência com maior escassez e, portanto, menos confortável. De forma semelhante, a taxa de
crescimento da produtividade de um país determina a taxa de crescimento de sua renda média.
Produtividade: a quantidade de bens e serviços produzidos por unidade de insumo de mão de obra.
9. O S
P R E Ç O S S O B E M Q UA N D O O G OV E R N O E M I T E M O E DA
DEMAIS
Inflação, um aumento no nível geral de preços da economia.
DEZ PRINCÍ PI OS DA ECONOMI A
10. A
S O C I E DA D E E N F R E N TA U M T R A D E O F F D E C U RT O P R A Z O
ENTRE INFLAÇÃO E DESEMPREGO
O aumento da quantidade de moeda na economia estimula o nível geral de consumo e, portanto, a demanda por
bens e serviços.
O aumento da demanda pode, com o tempo, levar as empresas a elevar os preços, porém, nesse ínterim, esse
aumento também incentiva as empresas a contratar mais mão de obra e a aumentar a quantidade de bens e serviços
produzidos.
Maior contratação significa menor desemprego. Essa linha de raciocínio leva a um amplo tradeoff final na
economia: um tradeoff de curto prazo entre a inflação e o desemprego.
ELAS TICIDAD E
• Elasticidade é o percentual de alteração em uma
determinada variável, dada uma variação percentual em outra.
Pode ser relacionado com sensibilidade ou reação da variável
em questão em relação a outras. Ainda, a elasticidade-preço da
demanda consiste na variação percentual na quantia
demandada, a partir de outra variação do bem.
• Este conceito diz respeito à quanto de variação na demanda
ocorrerá em face a uma variação no preço de um determinado
produto.
Essa equação representa a variação da demanda em função de
uma variação no preço.
•ΔQ = quantidade demandada final menos a inicial
•ΔP = preço final menos o inicial.
•Q = quantidade inicial.
•P = preço inicial
•e = elasticidade
A elasticidade também pode ser calculada dividindo as
variações pelas médias das quantidades e preços finais.
ELAS TICIDAD E
• Alguém vai ao shopping para comprar uma camisa, e está disposto
a gastar R$ 100,00.
• Porém, se a camisa custar R$100,00, ela irá comprar apenas uma, se
custar R$50,00 comprará duas, se custar R$25,00 comprará quatro, e
assim por diante.
• Outro exemplo: alguém vai a um restaurante e deseja tomar um
vinho durante seu jantar, mas antes gostaria de saber o preço.
• O comportamento normal é que, conforme a taça reduza de preço,
o consumidor adquira cada vez mais taças.
• Portanto, se a taça custar R$90,00, talvez ele opte por consumir
apenas uma. Se custar R$ 45,00 por consumir duas, e se custar R$
30,00, três taças.
• Sendo assim, uma redução no preço aumenta a quantidade
demandada, enquanto o aumento do preço reduz a quantidade
demandada, como fica claro no gráfico ao lado:
Uma medida do quanto a quantidade demandada de um bem reage a uma mudança de preço do bem em questão, calculada como a
variação percentual da quantidade demandada dividida pela variação percentual do preço.
Mede o quanto os consumidores estão dispostos a deixar de adquirir o bem ou serviço à medida que seu preço aumenta.
>Substitutos próximos: tendem a ter demanda mais elástica porque é mais fácil para os consumidores trocvá-los por outros.
e>1 – elástica
e<1 – inelástica
E=1 – elasticidade unitária
L E I D O S R E N D I ME NTO S
D E C R ESCE NT ES
• A lei dos rendimentos decrescentes , também conhecida
como a lei dos rendimentos marginais decrescentes, afirma
que em um processo de produção, à medida que uma
variável de entrada é aumentada, haverá um ponto em que
o produto marginal por unidade começará a diminuir,
mantendo todos outros fatores constantes. Em outras
palavras, mantendo todos os outros fatores constantes, a
produção adicional obtida por outro aumento de uma
unidade da variável de entrada será eventualmente menor
do que a produção adicional obtida pelo aumento anterior
na variável de entrada.
Uma empresa parte para o mercado competitivo, com um único objetivo: obter lucro, procura maximizar seus lucros, que é
iguala receita total menos o custo total.
Para sua empresa ser competitiva e poder ser medida há uma análise a ser feita:
LT = RT – CT
O custo total há custo fixo e variável.
Estudo complementar:
Podemos reescrever essa definição multiplicando e dividindo o lado direito por Q
LUCRO = (RT/Q – CT/Q) x Q
RT/Q é a RECEITA MÉDIA, que o Preço P, e que CT/Q é o custo total médio CTM. Portanto, é correto afirmar:
LUCRO = (P – CTM) x Q
ESTRUTURA DE MERCADO
Como se determina preços e produção sob diferentes condições de mercado – estrutura de mercado.
Variáveis>
. Número de firmas produtoras no mercado;
. Diferenciação do produto;
. Existência de barreiras à entrada de novas empresas.
a) Concorrência perfeita: número infinito de firmas, produto homogêneo, e não existem barreiras à entrada de firmas e
consumidores;
b) Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos próximos, com barreira à entrada de novas firmas;
c) Concorrência monopolística (ou imperfeita): inúmeras empresas, produtos diferenciado, livre acesso de firmas ao
mercado;
d) Oligopólio: pequeno número de empresas que dominam o mercado, os produtos podem ser homogêneos ou
diferenciados, com barreiras à entradas de novas empresas.
Para que uma empresa existe? Maximizar lucros; Maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos).
Estruturas de Mercado - Cola da Web
ESTRUTURA DE MERCADO
Empresas
Sempre questione:
Como é a formação de preço desse mercado?
Como é a estrutura dos competidores?
Meio de troca: algo que os compradores dão aos vendedores quando querem comprar bens e serviços.
Unidade de moeda: o padrão de medida que as pessoas usam para estabelecer preços e registrar dívidas.
Reserva de Valor: algo que as pessoas podem usar para transferir poder de compra do presente para o futuro.
Liquidez: a facilidade com que um ativo pode ser convertido em meio de troca da economia.
Moeda-Mercadoria: moeda que toma a forma de uma mercadoria com valor intrínseco.
Moeda de curso forçado: moeda sem valor intrínseco é usada como moeda por decreto governamental.
Depósitos à vista: saldos em conta corrente aos quais os depositantes têm acesso mediante a emissão de um cheque.
FLUXO MONETÁRIO
Refere-se aos movimentos de dinheiro realizados pelos diferentes agentes do mercado.
Deve-se notar que o fluxo monetário faz parte do fluxo circular de renda. Este é um modelo que explica como o dinheiro
passa pelas mãos dos diferentes agentes presentes em uma economia.
Dentro desse fluxo circular, encontramos tanto o fluxo monetário quanto o fluxo real. Este último refere-se à transferência de
bens e serviços, bem como de fatores de produção (como terra ou trabalho).
$ M2
Conta Poupança
Depósitos a Prazo
Fundos de Mercado
Monetário
M1
Depósitos a vista
Cheques de viagem M1
Moeda Corrente
O Banco Central (BC) é responsável por controlar a quantidade de moeda que circula na economia por meio do Comitê de Política
Monetária (COPOM). Sendo assim, as medidas de Política Monetária adotadas visam o equilíbrio da economia, alterando a oferta de
moeda e definindo as taxas de juros. Definições importantes para conter e superar crises, bem como manter a inflação sob controle.
O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$
100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300,
pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão. QUANTIDADE!
ano manteiga requeijão
preço quantidade preço quantidade
Fórmulas:
- FOI MAIS OU PIB NOMINAL = ∑ QUANTIDADE X
PREÇO
TAXA PIB REAL = PIB REAL X2 - PIB REAL X1
X 100
PIB REAL
PIB BRASIL
Histórico de PIB Brasileiro (IBGE)
2014 + 0,1%
2015 – 3,5%
2023 – Previsão 0,3%
2016 – 4,5%
2017 + 1,3%
2022 – serviços
2018 + 1,20%
Milho e pecuária
2019 + 1,5%
Recomposição de ICMS dos
2020 – 3,9%
Combustíveis e consumo
2021 + 1,9%
2022 3º TRI + 2,6%
BALANÇA COMERCIAL
A balança comercial é um termo econômico utilizado para falar da relação entre as importações e as
exportações de um país.
Dessa forma, quando o país exporta mais do que importa, ele está com a balança comercial favorável. Por
outro lado, se o país importa mais do que exporta, ele está com a balança comercial negativa, ou
desfavorável.
Na fórmula do PIB há a somatória do X-M (exportações menos importações) que é as exportações menos
as importações do país no período, que é o saldo da balança comercial.
Se X for < que M o saldo da balança comercial será DEFICITÁRIA, pois o país está importando
(comprando do exterior) mais bens e serviços do que exportando(gerando receita).
Se X for > que X o saldo da balança comercial será SUPERAVITÁRIA, pois o país está exportando
(gerando venda, receita para o exterior e recebendo dólares,euro, moedas estrangeiras geralmente mais
valorizadas) do que importando (comprando do exterior e tendo que pagar de quem comprou no
exterior).
BALANÇO DE PAGAMENTOS
BP é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com
o resto do mundo.
Registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importação, exportação de produtos e
serviços, capital financeiro e transferências comerciais.
Existem duas contas que resumem as transações econômicas de um país: a conta corrente, que registra as
entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços;
E a conta capital e financeira > conta capital registra principalmente transferências de patrimônio por
migrantes entre países, enquanto a conta financeira tem quatro subcontas: Investimento Direto, Investimento
em Carteira, Derivativos e Outros Investimentos.
Sistema de metas de inflação: Estabelecida a partir de 1999 controlado pelo CMN, estabelece uma “âncora” nominal
para orientar expectativas de mercado. São bandas fixadas para a inflação futura, controlada através de política
monetária, principalmente taxa de juros.
As autoridades monetárias fixam os limites de variação para os 2 anos seguintes. Fixada a meta, o Banco Central,
através do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) controla a taxa de juros básica (Taxa SELIC) de
acordo com as expectativas do mercado.
INFLAÇÃO
DESEMPREGO E INFLAÇÃO
Há um tradeoff entre desemprego e inflação (contrariando a teoria de Keynes), chamada Curva de Phillips,
que mostra que o nível de produção está diretamente relacionado ao nível de desemprego (maior a produção,
menor o desemprego), e sabendo que a inflação corresponde a um aumento no nível geral de preços, a Curva
de Phillips fornece um guia sobre o que devemos buscar em termos de modelo de oferta agregada.
Por exemplo, se quisermos ganhar mais produção e reduzir o desemprego podemos aumentar o preço em troca
teremos mais inflação.
➢ Ditadura;
➢ Recessão
➢ Caiu no Populismo
➢ Pandemia
INFLAÇÃO BRASILEIRA
O Plano Real foi um grande plano de estabilização da economia brasileira lançado durante o governo de Itamar Franco. No primeiro
semestre de 1994, foram implantadas as medidas que conseguiram estabilizar a economia brasileira e colocar fim à crise de hiperinflação
que atingia o país desde a década de 1980.
O responsável pelo Plano Real foi uma equipe econômica liderada pelo sociólogo Fernando Henrique Cardoso (FHC), que recebeu
autorização do presidente para realizar as reformas livremente. Ele montou uma equipe de economistas que estudou as medidas
necessárias e implementou-as gradualmente. Em julho de 1994, a nova moeda, denominada “real”, entrou em vigor e, no fim daquele ano,
a inflação brasileira já estava estabilizada.
Inflação
Ano Meta Real ac.12 m.
2014 4,5% 6,4%
2015 4,5% 10,7%
2016 4,5% 6,3%
2017 4,5% 3,0%
2018 4,5% 3,8%
2019 4,3% 4,3%
2020 4,0% 4,5%
2021 3,8% 10,1%
2022 3,5% 4,1% (*)set
2023 3,3%
POLÍTICA FISCAL
O Estado deve cumprir suas funções com a sociedade por meio da receita fiscal ou arrecadação tributária. Há princípios da Teoria da
Tributação a seguir, em especial 2: princípio da neutralidade e princípio da equidade.
Princípio da Neutralidade: o Estado deve estabelecer critérios com o objetivo de prevenir desequilíbrios de mercado, e, na prática, “o
princípio da neutralidade fiscal deve ser aplicado para tentar alcançar os preceitos de eficiência e menor onerosidade e influência nas
possíveis decisões dos agentes econômicos”.
Princípio da Equidade: Segundo os princípios da Equidade Horizontal e Vertical, respectivamente, a tributação deve incidir de forma que
indivíduos com capacidades econômicas similares sejam onerados da mesma forma, e que indivíduos com capacidades econômicas
distintas sejam onerados diferenciadamente.
Os impostos indiretos podem ser específicos, ou seja, um valor fixo em $, independente do valor do bem; ou ad valorem, uma alíquota
fixa sobre o preço do bem.
Uma estrutura tributária pode ser progressiva se a alíquota cobrada aumenta quando a renda do contribuinte aumenta. É considerada
regressiva quando, quanto maior a renda do contribuinte, menor a tributação, em proporção a sua renda. Ainda, pode ser proporcional
ou neutra quando todos os contribuintes pagam uma mesma parcela de imposto, em relação a sua renda.
POLITICA CAMBIAL
O mercado cambial é o mercado em que as moedas dos diferentes países são transacionadas. Nesses países existem ofertas e demandas
pelas várias moedas.
A política cambial compreende um conjunto de ações que definem as taxas de câmbio, dividindo-as em flutuante, fixa ou administrada,
e rege as operações de câmbio. São as relações financeiras entre países de todo o mundo, levando em consideração a atuação de cada país
no mercado de câmbio, as normas para movimentação internacional de recursos e a administração de reservas internacionais.
Os termos da política cambial afetam diretamente na rotina de investidores e de seus negócios, mesmo que não tenham relações com o
exterior. Isso porque a taxa de câmbio influencia nos preços de produtos e bens que o Brasil importa e exporta, afetando a economia
como um todo.
A política cambial representa todas as ferramentas utilizadas pelo Banco Central (BACEN) para traçar um valor da moeda brasileira
frente às moedas de outros países, como é o caso do dólar norte-americano.
Dessa forma, é a política cambial que normatiza o regime de câmbio. Tal regime pode ser divido em:
• Depreciação
A depreciação, como o próprio termo sugere, é o
processo contrário ao da apreciação. Na depreciação, a
moeda desvaloriza com relação ao valor de outras.
Dessa forma, os países estrangeiros passam a pagar
menos pela moeda do país. Um governo pode usar
dessa estratégia para aumentar a competitividade com
outros países, tornando seus produtos mais baratos e,
consequentemente, mais atrativos.
POLITICA CAMBIAL
Em 1994, com a criação do Plano Real, a política cambial revolucionou para sempre a economia brasileira. De 1994 em diante, a
moeda adotou o câmbio flutuante.
Hoje, o Banco Central intervém quando acha necessário apreciar ou depreciar a moeda. Essa dinâmica faz com que o câmbio do
Brasil seja mundialmente conhecido como “flutuante sujo”.
Medidas são adotadas pelo governo (como é o caso do ‘tripé econômico’), em conjunto com a política fiscal e a política
monetária, para balancear a influência do câmbio na economia brasileira.
No câmbio flutuante, a maior intenção do governo era fazer com que a competitividade com outras nações se torne mais justa.
Quando uma moeda valoriza demais, faz com que as exportações caiam, por exemplo.
Além disso, a flutuação permite que as pessoas possam comprar mais produtos estrangeiros em determinados períodos.
Por outro lado, quando a moeda desvaloriza, o país pode perder seu poder de compra. Nessas condições, o governo se vê obrigado
a valorizar o valor da moeda.
TA X A D E C Â M B I O
E INFLAÇÃO
• O câmbio é um instrumento para
controle da inflação, devendo ser utilizado
sempre com cuidado e combinado com
outros instrumentos, pois trata-se de uma
variável cujo controle por parte do governo
brasileiro é limitado. O câmbio é muito
mais sensível ao humor externo e ao do
capital estrangeiro especulativo; este último,
em qualquer sinal de crise, foge dos países
de maior risco para os países de moedas
sólidas, principalmente Estados Unidos da
América, porto seguro em momentos de
grandes turbulências.
Regula a Relação
Equilibra a balança
de troca entra a
de pagamentos e a
moeda nacional e
dá resultado a
a moeda
balança comercial
estrangeira através
da taxa de câmbio Política
Câmbial na
Economia
MUITO OBRIGADA!
Sandra Bassi
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