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Referências:
SMITH, A. A riqueza das nações. Vol 1. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2002.
Capítulos 1 ao 6.
Questão de Aula:
Sumário
1
A visão liberal do comércio internacional, atualmente difundida pelas
instituições multilaterais como a OMC, FMI e Banco Mundial, tem sua raiz em Adam
Smith, por meio de sua principal e mais importante obra A riqueza das nações. Nela
Smith explicita que a divisão de trabalho cria oportunidades para que determinados
núcleos de pessoas se especializem em atividades diferentes, gerando uma maior
produtividade. E exemplo clássico é o da produção dos alfinetes, quando são
comparados os processos artesanal e manufatureiro. No primeiro há pouca
especialização, enquanto que no segundo a especialização é bastante elevado, a tal
ponto que pessoas desqualificadas realizassem operações simples e repetitivas. Como
resultado, verificou-se uma produtividade infinitamente superior na manufatura se
comparada com o artesanato.
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vantagens absolutas, privilegiando o livre comércio e a não intervenção do Estado na
economia.
Trocas entre
mercadorias
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A teoria do valor segundo a interpretação mercantilista aponta que há 3
noções:
a) a primeira é o valor das mercadorias, que era seu preço real de mercado;
b) a segunda são as forças da oferta e demanda, que determinam o valor de mercado.
c) A terceira é que os autores mercantilistas chamam de valor intrínseco ou valor de uso,
como o fator mais importante na determinação da demanda.
Os condicionantes que colaboraram para que os autores mercantilistas tomassem
a interpretação do valor determinada pela oscilação do preço de mercado das
mercadorias adveio da instabilidade inflacionária na Inglaterra, nos séculos XVI e XVII,
causada pela compra de uma mercadoria e a venda dela pelo dobro ou triplo do valor de
compra, o que resultou em lucros extraordinários. Em segundo, as diferentes condições
de produção em várias regiões de um país ou em várias partes do mundo fizeram
com que os preços relativos de mercadorias fossem diferentes entre regiões e
países.
As diferenças no valor da mercadoria no comércio poderiam ainda oscilar de
acordo com o apreço ou desejo de compra de determinadas mercadorias pela população,
seu preço seria alto se ela tivesse uma oferta reduzida ou seria baixo o preço se sua
oferta fosse abundante. Por essa razão a estratégia dos monopólios eram adotados e
defendidos pelo Estado.
As leis formuladas pelo governo da Inglaterra foram muito rígidas para manter o
protecionismo, dentre elas podemos citar algumas: Estatutos dos Monopólios de 1624
(somente verdadeiras inovações poderiam ter monopólios); Estatuto dos Artífices de
1593 (previa salários máximos para serem pagos aos operários); Leis dos Pobres de
1531 (enfrentou os problemas do desemprego, da pobreza e da miséria; em 1572 o
Estado criou recursos tributários denominado imposto para os pobres compulsório; A
Lei dos Pobres de 1601 previu o reconhecimento formal dos direitos de os pobres
receberem auxílio.
O processo do capitalismo se expandiu e junto com ele a concorrência
diminuindo aquela 1@ diferença que existia entre os preços dos produtos produzidos
em diferentes regiões do país, o que rebateu na queda dos lucros pela diferença de
preços na compra e venda final do mercantilista. A segunda mudança está relacionada
2@ aos lucros conquistados pelas diferenças de preços que foram reduzidos em
detrimento da integração do controle capitalista, tanto em processos de produção,
quanto de comércio. A evolução das oficinas de artesoes para um processo produtivo
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mais afinado, definido por posições dentro da fábrica, entre mestres ou capitalistas e
aprendiz ou operário.
As políticas econômicas do individualismo – Desde meados do século XVII
quase todos os autores mercantilistas condenaram os monopólios concedidos pelo
Estado e outras formas de proteção na economia interna. A livre concorrência seria
preferível pois condicionaria uma redução automática dos preços, condicionados antes
pela oferta e procura e a sua venda, encontrando um equilíbrio do mercado.
Em 1714, Mandeville publicou A fábulas das abelhas: ou lucros privados e
benefícios públicos, ele afirmou que se os sentimentos de ambição, egoísmo, guiaria a
economia para um processo de industrialização e ela prosperaria. As restrições de
concorrência no mercado beneficiavam somente as companhias de comércio mais
antigas, já estabelecidas e monopolistas, remanescentes da visão paternalista do estado.
A integração do mercado interno da Inglaterra e de outros países que estavam na
rota comercial assegurou que o lucro não seria mais obtido com a simples exploração
das diferenças de preços, passou a ser dada prioridade aos custos de produção,
particularmente na indústria.
A criação da mão de obra livre significou o abastecimento de trabalhadores nas
frentes produtivas das fábricas, obrigados a vender a sua força de trabalho para
sobreviver, o que esteve relacionado ao controle desses produtores para a obtenção de
lucros pelos empresários.
William Petty afirma que o capital é resultado do acúmulo do trabalho das
pessoas, portanto, as pessoas são as mercadorias principais, mais básica e mais preciosa,
no qual reproduzem pelo trabalho os produtos industrializados, naturais.
Na indústria a produtividade decolou após a reorganização dos postos de
trabalho, balizado pela divisão de funções do trabalho na cadeia produtiva. Os autores
economistas do início do século XVIII identificaram dois princípios para aumentar a
produtividade. Primeiramente, viram que os recursos naturais só se transformavam em
mercadorias com valor de troca depois do trabalhador os ter transformado em produtos
com valor de uso. Em segundo, com o aumento da especialização e a divisão do
trabalho, ficou evidente que uma troca de mercadoria poderia ser vista como uma troca
dos diferentes trabalhos especializados incorporados nessas mercadorias.
O trabalho é o mais importante determinante dos preços e fonte de lucros,
obtidos pela compra e venda dos produtos. O lucro é a diferença entre o valor gasto para
comprar os insumos necessários à produção e a quantidade produzida, que após vendido
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o produto a diferença do valor gasto inicialmente com o de venda é o lucro, denominado
de excedente.
Os fisiocratas, escola francesa de economistas do século XVIII, teve como um
dos seus principais representantes François Quesnay (1694-1774) na sua obra Tableau
Economique.
1. Um primeiro ponto em que os fisiocratas defenderam foi a reforma política, com
a extinção das guildas e a remoção de todas as tarifas que prejudicasse o
comércio. Em sua percepção deveria existir somente um imposto relacionado a
agricultura cobrado pelo governo, gerando a renda do governo;
2. Em segundo lugar propuseram a substituição da agricultura de pequena escala
pela grande agricultura voltada para o mercado capitalista;
3. Mudanças sociais que exigem a remoção de uma classe dominante por outra.
Somente com a Revolução Francesa de 1789 as mudanças que foram defendidas
pelos fisiocratas foram colocadas em prática.
4. As principais ideias do Tableau e que reverberaram no pensamento econômico
foram: 1) noção do trabalho produtivo e improdutivo e de excedente econômico;
2) a interdependência mutua dos processos de produção; 3) os fluxos circulares
da moeda e das mercadorias e as crises econômicas que podem ser causadas pelo
entesouramento do dinheiro.
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Citação página 31.
Esse modelo ilustra que os dois setores de produção são interdependentes e que
o produto de cada um deles é um insumo necessário para o outro. Os fisiocratas
apontaram como as práticas de entesouramento da moeda ou criação de pontos de
estrangulamento no processo de circulação monetária poderia atrapalhar a alocação de
insumos e de produtos, provocando crises econômicas.
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3) do crescimento econômico; 4) do papel das diversas classes sociais e do Estado; 5)
do comércio nos planos nacional e mundial e dos mercados; 6) e, dos tributos e da
política econômica.
Mas, o ponto central da sua análise é balizado pela temática da criação e
ampliação da riqueza. Como ela é determinada?
A resposta para Possas está no fenômeno social determinada pelo trabalho
humano, do qual é possível incorporar meios de se ampliar a produtividade do trabalho,
e o principal deles é a DIVISÃO DO TRABALHO.
Segundo Smith a divisão do trabalho é o fator determinante para a expansão da
produtividade. A expansão e liberação de mercados e a acumulação de capital3 são
meios para obter esse processo produtivo.
A professora Silvia Possas optou em tratar neste artigo dos temas da obra A
Riqueza das Nações, de Smith: 1) a Teoria do Valor; 2) O capital e a sua
acumulação; 3) A mão invisível; 4) O livre comércio.
O primeira tema é a 1º TEORIA DO VALOR. A premissa para pensar o valor é
a criação de uma métrica que seja utilizada por diferentes países, como um lastro para a
determinação do valor dos produtos e subsequentemente para a sua troca na
comercialização. O esforço de Smith para a criação do Valor Absoluto considere fatores
que lastreie o valor, sem ficar vulnerável à valores relativos das trocas com outras
mercadorias.
Os avanços de Smith em relação à conceptualização do valor advêm da
distinção do valor de troca – o valor alcançado no mercado, valor de uso, determinado
pela utilidade do bem. O segundo ponto foi a identificação de sua medida real. Os
mercantilistas utilizaram o dinheiro como uma forma de representação da riqueza,
porém, vulnerável às oscilações do mercado, por isso era denominado o preço em
dinheiro de preço nominal4.
O terceiro ponto se refere as partes componentes do valor de troca e as suas
fontes. Para Smith as fontes de valores são: a) Os salários que remuneram o trabalho; b)
a renda da terra que paga a utilização da terra; c) Os lucros que remuneram a riqueza
sob a forma de capital.
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O quarto ponto diz respeito as circunstâncias em que os preços de mercados podem se
afastar dos preços naturais. A denominação dos preços naturais é determinados pela
soma dos salários, preços e lucros. Os preços de mercado podem situar se acima ou
abaixo dos naturais, devido as discrepâncias entre oferta e demanda. De modo que,
preços de mercado acima dos naturais tendem a favorecer ampliação da oferta e vice-
versa.
A dicotomia relacionada ao trabalho incorporado e a do trabalho comandado
deve se as contribuições que Ricardo fez em relação à obra de Smith, em relação à
teoria do valor.
i) A teoria do valor incorporada está presente no estágio primitivo de
acumulação, na qual a formação de capital é determinada pelo pagamento do
trabalho despendido, como a única fonte de valor;
ii) A teoria do trabalho comandado remete a quantidade de trabalho dispendida
para a produção do produto;
O segundo tema tratado é 2º O CAPITAL E A SUA ACUMULAÇÃO,
associado ao processo produtivo e fonte de apropriação de valor, sob a forma de lucro.
A ideia de vender a preço maior do que o de compra é superada pelo da riqueza
acumulada, a partir da elevação da produtividade.
O terceiro tema é o da 3º DIVISÃO DO TRABALHO, que apresenta a
ampliação como forma mais importante para acrescentar riqueza e essa produtividade se
baseia na divisão do trabalho entre os membros de uma sociedade.
A divisão do trabalho possui alguns fatores essenciais para a nossa
compreensão: Primeiro – ampliação da riqueza previamente acumulada:
a) Sobrevivência dos que não produzam bens para a sua própria subsistência;
b) A aquisição de bens de capital fixo e circulante;
c) União entre diversos trabalhadores na produção de um único bem, como o caso
da produção de alfinetes;
Segundo – ampliação dos mercados, por intermédio dos meios de transportes e do livre
comércio.
(POSSAS, 1997, p. 21)
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A última temática é o 4º O LIVRE COMÉRCIO, se trata do debate sobre o
estímulo à ampliação dos mercados, por meio da divisão do trabalho e do grau de
especialização dos produtos. A mão invisível do mercado é uma imagem metafórica
para expressar que os processos produtivos especializados provêm do grau de expertise
técnica aplicada na produção e que o aprofundamento da divisão do trabalho amplia a
eficácia entre as decisões que implicam em interesses privados e bem público.
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importante atividade de fabricar um alfinete está dividida em
aproximadamente 18 operações distintas, as quais, em algumas
manufaturas são executadas por pessoas diferentes, ao passo que, em
outras, o mesmo operário às vezes executa 2 ou 3 delas (SMITH,
1988, p. 66).
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O mercado interno não se restringe as fronteiras geográficas de um país, mas
pode ser expandido a partir dos transportes. No caso apontado por Smith o transporte
marítimo possui vantagens em relação ao terrestre, por ter maiores condições de levar
mercadorias a um menor custo. A expansão do comércio pela costa litorânea é um
primeiro movimento, que depois é aperfeiçoado pela interiorização dos transportes.
Capítulo 4 – Da origem e do uso do dinheiro
Os três primeiros capítulos foram dedicados para explicitar o conceito de divisão
do trabalho. A partir do quarto capítulo, a prioridade de Smith é explicar o que é valor.
Para Smith a troca é a origem do comércio e que originou a definição de valor das
mercadorias.
Há mercadorias em que há demanda pela sua troca, porém, outros não são
exigidos na mesma proporção, o que dificulta as relações de troca. Por conta disso,
Smith investiga como é possível realizar compras e vendas de produtos a partir do seu
valor. Ler segundo parágrafo do capítulo 4.
Os metais passaram a serem utilizadas para cunhar dinheiro, pois é mais fácil
para ser guardado e carregado. Os metais para dar em troca da mercadoria, poderia ser
regulado e quantificado exatamente no momento em que necessita da mercadoria.
As regras utilizadas pelos homens nas trocas por bens de dinheiro ou por outros
bens. Essas regras determinam o conceito de valor relativo e valor dos bens. O valor é
determinada para Smith por duas razões:
a) expressa a utilidade de algum objeto em particular,
b) e em outros casos, o poder de comprar de outros bens, que a posse desse objeto
permite.
No primeiro caso é denominado o valor de uso e no segundo o valor de troca. A
maior parte das mercadorias com maior valor de uso possuem pouco ou nenhum valor
de troca (H2O), e os que possuem maior valor de troca tem pouco ou nenhum valor de
uso (Diamantes).
Por exemplo nada é mais útil do que a água e no entanto ela não permite
comprar nada, poucas coisas podem ser obtidas em troca dela, ao passo que, o diamante
possui pouco valor de uso e muito valor de troca.
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Capítulo 5 – Do preço real e nominal das mercadorias ou de seu preço em trabalho
e em dinheiro
Não será sempre só o tempo gasto em dois tipos diferentes de trabalho
que determinará essa proporção. Deve-se levar em conta também os
graus diferentes de dificuldade e de engenho empregados nos respec-
tivos trabalhos. Pode haver mais trabalho em uma tarefa dura de uma
hora do que em duas horas de trabalho fácil; como pode haver mais
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trabalho em uma hora de aplicação a uma ocupação que custa dez
anos de trabalho para aprender, do que em um trabalho de um mês em
uma ocupação comum e de fácil aprendizado. Ora, não é fácil en-
contrar um critério exato para medir a dificuldade ou o engenho
exigidos por um determinado trabalho. Efetivamente, ao permutar
entre si pro- dutos diferentes de tipos diferentes de trabalho, costuma-
se considerar uma certa margem para os dois fatores. Essa, porém, é
ajustada não por medição exata, mas pela pechincha ou regateio do
mercado, de acordo com aquele tipo de igualdade aproximativa que,
embora não exata, é suficiente para a vida diária normal (SMITH,
1988, p. 88).
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O trabalho, assim como as mercadorias, possui um preço real e um preço
nominal. Para Smith o preço real consiste na quantidade de coisas necessárias a vida e
ao conforto dada em troca dele, e o seu preço nominal, na quantidade de dinheiro. O
trabalhador é rico ou pobre em decorrência ao preço real e não ao preço nominal do seu
trabalho.
A distinção entre o preço real e o preço nominal na prática podem serem
conceitualizados como: o preço real exprime sempre o mesmo valor; mas, por conta
das VARIAÇÕES NO VALOR DO OURO E DA PRATA, o mesmo preço nominal
exprime, às vezes, valores muito diferentes.
Portanto, Smith afirma que o trabalho é a única medida universal, que consegue
captar o valor, ou seja, o único padrão que nos permite comparar os valores de
diferentes mercadorias em todos os tempos e em todos os lugares. A estimativa é feita a
partir da quantidade de trabalho que podemos estimar com maior precisão.
Capítulo 6 – Das partes componentes do preço das mercadorias
Em um determinado momento da história o produto do trabalho pertence
inteiramente ao trabalhador (pré-capitalismo) e a quantidade de trabalho empregado
para produzir ou adquirir qualquer mercadoria é a única circunstância que pode regular
a quantidade de trabalho que tal mercadoria poderia comprar, adquirir ou obter em
troca.
Há outra perspectiva, em que começa a acumular o capital nas mãos de
determinados indivíduos. Nesse caso são empregados trabalhadores, com salários a
preço de subsistência, e que fornecerão matérias primas e subsistência, para
obterem lucro com a venda de seu trabalho.
O valor que os trabalhadores adicionam as matérias primas dividi-se em
duas partes, uma das quais paga 1. os seus salários e 2. a outra os lucros de seu
empregador sobre a soma das matérias primas e salários por ele adiantados. O emprego
da mão de obra é consequência da busca pelo lucro do empregador.
O valor real do preço é medido pela quantidade de trabalho que cada um
pode comprar ou adquirir. O trabalho mede o valor. Porém, não apenas dessa parte do
preço que se resolve em trabalho, mas também em renda e em lucros.
O preço do trigo (P.t.) é gerado por:
1. A renda do proprietário da terra (Rt);
2. Paga aos salários ou manutenção dos trabalhadores, como dos animais de
trabalho empregados na produção (T);
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3. Lucro do arrendatário (L).
P .t .=R . t .+T + L
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