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Índice

Dinheiro............................................................................................................................2

Função do dinheiro............................................................................................................3

Meio de troca.................................................................................................................3

Utilidade de conta..........................................................................................................3

Reserva de valor............................................................................................................3

Inflação.............................................................................................................................4

Causas da inflação.........................................................................................................4

Teoria quantitativa da moeda.........................................................................................5

Oferta e demanda de moeda..........................................................................................5

Instrumentos que o governo possui para afetar a oferta monetária.......................6

Os instrumentos da política fiscal..................................................................................6

Impacto da política fiscal do governo no pais...............................................................6

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Dinheiro

Dinheiro é uma espécie de instrumento usado na forma de moedas e notas, utilizado


na realização de trocas comerciais da sociedade.

O dinheiro então serve como um instrumento monetário utilizado para realizar trocas
comerciais de bens, serviços e todo o tipo de ação sob a qual precisamos empenhar um
determinado valor.

A origem etimológica da palavra dinheiro, remete ao latim denarius, nome dado a


moeda que os romanos utilizavam para suas trocas comerciais.

O dinheiro também está relacionado a tudo que faz referência a termos e posses
econômicas, como ações, títulos, bens materiais e herança familiar.

Ele reúne algumas características consideradas básicas para ser um meio de troca
comercial muito utilizado. Ele é visto como uma unidade de contabilidade, que permite
realizar a verificação e comparação do valor de produtos e serviços, caso estes valores
sejam muito diferentes, além de ser algo considerado como uma reserva de valor que se
pode fazer poupanças. Ele também facilita trocas comerciais de maneira mais prática
por ser um objeto de fácil armazenamento e transporte.

É importante lembrar que o dinheiro como conhecemos (na forma de moedas e notas),
possui outros nomes em diferentes países, que variam de valor conforme a moeda, como
o metical, dólar, euro, entre outros. Este valor que é atribuído não é aquele que consta
no papel da nota ou no metal da moeda. Ele funciona através de um pacto social que é
aceitado por todos os integrantes da sociedade e só tem seu efeito garantido com
autorização e certificação da entidade emissora, como o Banco Central.

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Função do dinheiro
O dinheiro desempenha três funções principais na economia:

1) meio de troca;

2) Utilidade de conta;

3) Reserva de valor.

Meio de troca

A função mais básica da moeda é servir como meio de troca. Isso significa que ela é
usada para comprar bens e serviços em vez de usar a troca direta de mercadorias. A
moeda torna as transações comerciais mais simples e eficientes, uma vez que é mais
fácil vender um produto por dinheiro do que trocá-lo por outro produto.

Utilidade de conta

A moeda também é usada como uma unidade de conta, o que significa que ela é usada
para medir o valor de bens e serviços. Por exemplo, os preços de produtos em um
supermercado são todos cotados em uma unidade comum, como a moeda local.

Reserva de valor

Além disso, a moeda é usada como uma reserva de valor. Isso significa que as pessoas
podem economizar dinheiro para uso futuro. Em vez de manter uma pilha de
mercadorias, as pessoas podem economizar dinheiro para comprar bens e serviços mais
tarde.

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Inflação

Inflação é um termo utilizado na área da Economia que representa um aumento


contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços em um sistema econômico.

É representada normalmente através de uma porcentagem (%), que indica a variação


dos preços de todos os produtos ofertados no mercado

Por exemplo, se em um determinado período é observado que o preço do quilo do


tomate aumentou, verifica-se que houve inflação no preço do produto. Entretanto, é
importante saber que o índice final da inflação é medido com base em todos os produtos
que tiveram preços verificados. Assim, se a inflação calculada foi de 0,85%, significa
que os preços aumentaram em média 0,85%.

A noção de inflação da economia surgiu em 1838 e significa o aumento dos preços que
acontece de forma persistente e que resulta na diminuição do poder aquisitivo de uma
moeda. Isso quer dizer que, quanto maior for o índice da inflação, menor será o
poder de compra da moeda.

Causas da inflação
Quando ocorre inflação o aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e
não somente em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a
vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.

Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo governo


para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de
dinheiro em circulação no mercado, mas não houve criação de riqueza ou aumento de
produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma
quantidade de produto, resultando em inflação.

Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de


um bem básico, como energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso
de consumo, aumentando a procura do produto e, consequentemente, elevando o seu
preço. Quando o preço desses bens é elevado há um impacto na economia, o que acaba
por influenciar no aumento dos preços das mercadorias em geral.

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Teoria quantitativa da moeda 

A teoria quantitativa da moeda é a teoria que relaciona a inflação à oferta de moeda em


uma economia, sendo que a quantidade de moeda disponível determina o nível dos
preços em uma economia, e por sua vez, a taxa de crescimento da quantidade de moeda
determina a taxa de inflação.

Dentro dessa visão, existe um equilíbrio entre a oferta e a demanda de moeda em uma
economia em um determinado nível produtivo. Se houver uma variação nessa oferta e
demanda por moeda sem mudanças na capacidade produtiva dessa economia haverá
uma variação de preços.

Para entender como se pode ocorrer tais desequilíbrios é preciso entender o que é a
oferta e demanda de moeda.

Oferta e demanda de moeda


A moeda é ofertada em uma economia pelo Banco Central (BC), que possui o poder de
literalmente imprimir dinheiro. Mas há outros meios do Banco Central interferir da
quantidade disponível de moeda, como:

 Comprar ou vender títulos públicos;


 Redesconto;
 Depósito compulsório.

Ao vender títulos, por exemplo, o BC está retirando moeda da economia em troca de um


título. Já ao comprar, ele está colocando mais moeda na economia, pagando pelo título
adquirido. O BC também pode aumentar ou reduzir o compulsório dos bancos.

Em outras palavras, o Banco Central pode mudar a oferta de moeda em uma economia
com políticas monetárias.
Já a demanda da moeda é a quantidade de papel-moeda, ou em conta-corrente, que uma
população deseja ter. Essa quantidade possui diversas variáveis. Porém, duas seriam as
mais importantes.

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Instrumentos que o governo possui para afetar a oferta monetária.

Os três instrumentos tradicionais de política monetária são:

1. A taxa de juros no mercado de reservas bancárias,


2. A taxa de redesconto,
3. As alíquotas das reservas compulsórias sobre os depósitos do sistema
bancário.

Os instrumentos da política fiscal.


Os principais instrumentos da política fiscal são:

1. As despesas públicas, que incluem os subsídios;


2. A tributação, que é derivada da arrecadação de impostos.

Com a oscilação desses instrumentos, há impactos na economia. A relação de gastos


menos tributos indica se a política é:

1. Expansionista, quando os gastos são maiores do que os tributos;


2. Contracionista, quando os gastos são menores do que os tributos;
3. Neutra, quando são equivalentes.

Impacto da política fiscal do governo no pais.

A política fiscal interfere na vida de todos os cidadãos. Por isso, também impacta os
investimentos. Ao ter maior controle entre a arrecadação e os gastos, são geradas mais
oportunidades que garantem o bom funcionamento do mercado.

Nos casos em que os gastos são maiores, o aumento das dívidas afeta a entrada
de investimentos estrangeiros. Na outra situação, são reduzidos os aportes
governamentais, que impactam a geração de emprego e o crescimento da produção,
assim como deixa instáveis as relações internacionais.

Portanto, fica claro que todo investimento requer equilíbrio econômico. Sem isso, é
impossível alcançar boa rentabilidade e os resultados esperados.

Por isso, é importante avaliar a política fiscal para aproveitar os benefícios de cada
situação. Além disso, ao conhecê-la, é possível conferir o cenário de outros países para
fazer investimentos internacionais.

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