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PARTE 01

Definição Logística;
Logística Integrada;
Áreas da Logística;
Atividades da Logística;
Desafios do Gerenciamento Logístico.
Logística

Segundo Carvalho, 2002, p. 31,


Logística: é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla
o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos
acabados, bem como as informações a eles relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo,
com o propósito de atender às exigências dos clientes.
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Dentro da logística integrada temos que fazer uma diferenciação entre as variantes da logística:

A logística de abastecimento:
A logística de abastecimento é a atividade que administra o transporte de materiais dos fornecedores
para a empresa, o descarregamento no recebimento e armazenamento das matérias primas e
concorrentes. Estruturação da modulação de abastecimento, embalagem de materiais, administração do
retorno das embalagens e decisões sobre acordos no sistema de abastecimento da empresa.
A logística de distribuição:
A logística de distribuição é a administração do centro de distribuição, localização de unidades de
movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de separação de pedidos, controle da
expedição, transporte de cargas entre fábricas e centro de distribuição e coordenação dos roteiros de
transportes urbanos.
A logística de manufatura:
A logística de manufatura é a atividade que administra a movimentação para abastecer os postos de
conformação e montagem, segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela programação da produção.
Desovas das peças conformadas como semiacabados e componentes, armazenamento nos
almoxarifados de semiacabados. Deslocamento dos produtos acabados no final das linhas de montagem
para os armazéns de produtos acabados.
A logística organizacional:
A logística organizacional é a logística dentro de um sistema organizacional, em função da organização,
planejamento, controle e execução do fluxo de produtos, desde o desenvolvimento e aquisição até
produção e distribuição para o consumidor final, para atender às necessidades do mercado a custos
reduzidos e uso mínimo de capital.
A Logística Reversa:
Um outro fator importante que surgiu com a evolução da logística foi a Logística Reversa, que é a área
da logística empresarial associada a retornos de produtos, reciclagem, substituição de materiais,
reutilização de materiais, descarte de resíduos e reformas, reparos e remanufatura.
Áreas da Logística:
A evolução da logística empresarial tem início a partir de 1980, com as demandas decorrentes da
globalização, alteração estrutural da economia mundial e desenvolvimento tecnológico, tendo como
consequência a segmentação da logística empresarial em três grandes áreas:

Administração de materiais:
Administração de materiais: que é o conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e
informações, desde a fonte de matéria-prima até a entrada na fábrica; em resumo é “disponibilizar para
produção”; sendo que participam desta área os setores de: Suprimentos, Transportes, Armazenagem e
Planejamento e Controle de Estoques.
Movimentação de materiais:
Movimentação de materiais: transporte eficiente de produtos acabados do final de linha de produção até o
consumidor; sendo que fazem parte o PCP (Planejamento e Controle da Produção), Estocagem em
processo e Embalagem.
Distribuição física:
Distribuição física: que é o conjunto de operações associadas à transferência dos bens objeto de uma
transação desde o local de sua produção até o local designado no destino e no fluxo de informação
associado, devendo garantir que os bens cheguem ao destino em boas condições comerciais,
oportunamente e a preços competitivos; em resumo é “tirar da produção e fazer chegar ao cliente”.
Participam os setores de Planejamento dos Recursos da Distribuição, Armazenagem, Transportes e
Processamento de Pedido.
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Atividades da logística

Seriam atividades principais, •Transportes, Manutenção de Estoques, Processamento de Pedidos, e


secundárias •Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Suprimentos, Planejamento e Sistema
de informação.
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Atividades primárias da Logística
Transporte
Gestão de Estoque
Processamento de Pedidos
As atividades primárias são primordiais para atingir os objetivos logísticos de custo e nível de serviços já
que ou elas contribuem com a maior parcela do custo total da logística ou elas são essenciais para a
coordenação e o cumprimento da tarefa logística.
Transportes: Atividade muito importante pois absorve de um a dois terços dos custos logísticos. É
essencial, pois nenhuma firma moderna pode operar sem providenciar a movimentação de suas matérias-
primas ou de seus produtos acabados de alguma forma. Adiciona valor de lugar ao produto.
Gestão de Estoques: Para se atingir um grau razoável de disponibilidade de produto, é necessário
manter estoques, que agem como reguladores entre a oferta e a demanda. Responsável por
aproximadamente um a dois terços dos custos logísticos. Agrega valor de tempo ao produto.
Processamento de Pedidos: Sua importância deriva no fato de ser um elemento crítico em termos de
tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes.
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Atividades de apoio
Armazenagem
Manuseio de Materiais
Embalagem
Obtenção
Administração de Informações
Apesar de transportes, manutenção de estoques e processamento de pedidos serem os principais
elementos que contribuem para a disponibilidade e a condição física de bens e serviços, há uma série de
atividades adicionais que apoiam estas atividades primárias. Elas são:
Armazenagem: Refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques. Envolve
problemas como: localização, dimensionamento da área, arranjo físico, configuração do armazém.
Manuseio de Materiais: Está associada com a armazenagem e também apoia a manutenção de
estoques. Está relacionada à movimentação do produto no local de estocagem.
Embalagem: Seu objetivo é movimentar bens sem danificá-los além do economicamente razoável.
Obtenção: É a atividade que deixa o produto disponível para o sistema logístico. Trata da seleção das
fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da programação de compras e da forma pela
qual o produto é comprado. Não deve ser confundida com a função de compras, pois esta envolve
detalhes de procedimento, tais como a negociação de preços e avaliação de vendedores, que não são
relacionados com a tarefa logística.
Administração de Informações: Nenhuma função logística dentro de uma firma poderia operar
eficientemente sem as necessárias informações de custo e desempenho. Manter uma base de dados com
informações importantes – por exemplo: localização dos clientes, volumes de vendas, padrões de
entregas e níveis de estoques – apoia a administração eficiente e efetiva das atividades primárias e de
apoio.
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Desafios do gerenciamento logístico:
1. Encurtar o fluxo logístico:
As empresas tendem a encurtar os fluxos logísticos e trazê-los para próximo de suas plantas o que
permite a operação adotando-se os princípios de Just-in-Time na entrega, e na fabricação, agilizando a
colocação dos produtos no mercado.
Entende-se por just-in-time como filosofia de manufatura baseada na eliminação de toda e qualquer perda
e na melhoria contínua da produtividade. Envolve a execução com sucesso de todas as atividades de
manufatura necessárias para gerar um produto final, desde o projeto até a entrega. Os elementos
principais do Just-in-Time são: ter somente o estoque necessário, quando necessário; melhorar a
qualidade tendendo a zero defeito; redução de tempo e tamanhos de lotes da produção; revisar as
operações e realizar tudo isto a um custo mínimo. De forma ampla, aplica-se a todas as formas de
manufatura, seções de trabalho e processos, bem como as atividades repetitivas.
2. Melhorar a visibilidade do fluxo logístico:
A visibilidade do fluxo logístico é de vital importância para a identificação dos gargalos de produção e na
redução dos estoques, para isto as barreiras departamentais devem ser quebradas e as informações
compartilhadas. As estruturas devem ser voltadas para o mercado, caracterizadas pela qualidade dos
sistemas de informação.
3. Gerenciar a logística como um sistema:
O processo logístico deve ser gerenciado de forma sistêmica, pela importância na combinação da
capacidade de produção com as necessidades do mercado. É importante que o processo reconheça os
inter-relacionamentos e interligações da cadeia de eventos que conectam fornecedor ao cliente.
É importante entender que o impacto de uma decisão em qualquer parte do sistema causará reflexos no
sistema inteiro.
Os gerentes devem identificar como finalidade principal adicionar valor ao seu negócio pelo enfoque no
fluxo de materiais.
A logística tem como essência a preocupação de obter vantagem competitiva em mercados cada vez
mais voláteis, sobrevivendo às empresas que conseguirem adicionar valor ao cliente em prazos cada vez
menores.
A finalidade principal de qualquer sistema lógico é a satisfação do cliente. Esta é uma ideia simples, nem
sempre fácil de entender por gerentes envolvidos com o planejamento da produção ou controle de
estoque, que parecem estar distantes do mercado. O fato evidente é que todas organizações possuem o
serviço ao cliente como meta. Em verdade, muitas pessoas de empresas bem sucedidas começaram a
examinar os padrões de seus serviços internos para que todas as pessoas que trabalham no negócio
compreendessem que elas deveriam prestar serviços para alguém, no caso o cliente.
O objetivo deve ser estabelecido de uma cadeia de clientes, que liga as pessoas em todos os níveis de
organização, direta ou indiretamente, ao mercado; o administrador é forçado a pensar e agir de forma
sistêmica, transformando a logística, de ferramenta operacional em ferramenta estratégica para as
empresas.
Tudo sobre SCM Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Você já ouviu falar de SCM? Um dos desejos de qualquer empresa que lida com recebimento e entrega
de produtos é ter uma gestão eficiente em todas as etapas de sua cadeia produtiva, desde o momento de
venda até a entrega ao consumidor final.
Este é um processo que requer muitos passos para serem cumpridos. Para isso, diversas organizações
têm aderido ao Supply chain management (SCM).
Quer saber o que é isso? Então fica por aqui, pois preparamos um texto completo sobre o assunto!
O que é SCM?
Sigla para gestão da cadeia de abastecimento, em tradução livre, o SCM é o processo que garante
que todas as etapas da cadeia de produção estejam em sincronia. Ou seja, processos como compra
de matérias-primas, produção, estoque e entrega de produtos.
Unida por vários processos e stakeholders, inclusive a logística, o SCM originou-se a partir da logística
integrada e tem como principais elementos a demanda, os materiais e a capacidade de recursos.
Ao fazer uma coordenação eficiente da cadeia de suprimentos, as empresas têm somente a ganhar,
como vamos abordar ainda neste texto.
Como funciona o SCM?
O fluxo por trás da gestão de suprimentos é dividido em três principais categorias: produto, informação
e categorias. A primeira lida com processos de fabricação, armazenamento, garantia da qualidade e
entrega em tempo hábil na cadeia de suprimentos.
Já o fluxo de informações tem a ver com o envio e recebimento de pedidos de vendas e compras, fora as
atualizações quanto à entrega dos produtos. Para o fluxo informacional ser bem-sucedido, os sistemas de
supply chain devem estar integrados, ou seja, eles têm que ler as informações um do outro.
Em empresas de grande porte, é comum o uso de sistemas ERP (Enterprise Resource Planning
ou Planejamento dos Recursos das Empresas, em português), que permite a integração dos demais
sistemas ao ERP e o envio de informações para este último.
Com a integração de sistemas, o processo de levantamento de dados ganha muito mais agilidade, além
de diminuir as margens de erro na conversão de valores e formatos, por exemplo.
Por fim, o financeiro lida com pagamentos, gerenciamento de estoque, cobranças, condições de
crédito e outros fluxos de trabalho relacionados a finanças. Qualquer empresa que trabalha com o SCM
adota pelo menos um destes fluxos.
Outra etapa importante do SCM é a análise dos indicadores de desempenho. Ela diz respeito aos
objetivos de crescimento da sua empresa e se eles foram atingidos ou não. Com este exame, é possível
averiguar quais processos têm bom desempenho e quais necessitam de intervenção imediata para
Supply Chain.
Supply chain e logística são a mesma coisa?
Não. Apesar de o SCM vincular-se diretamente à logística, ele não se restringe a operações deste tipo.
Isso porque o Supply chain management é uma área mais abrangente que engloba todas as etapas
envolvidas na cadeia de suprimentos, com processos considerados complexos.
A logística, por sua vez, é uma abordagem mais específica, que cuida de questões de armazenamento
e transporte de produtos aos consumidores.
O SCM envolve toda a gestão entre empresas (fornecedores, distribuidores, armazéns, consumidores,
entre outros). Já a logística cuida do processo interno de empresas — armazenagem, entrada e saída de
materiais, gestão de estoque e assim por diante.
Objetivos do SCM
O grande objetivo do SCM é garantir que o fluxo de produtos da cadeia produtiva seja eficiente e
flexível. Para isso, um dos pilares do supply chain management é supervisionar todos os pontos de
contato de um produto ou de um serviço de uma empresa, isto é, da concepção até a chegada ao
consumidor final.
Isso permite que necessidades de melhoria sejam mapeadas ao longo da cadeia de suprimentos ou
itens que podem ter seus custos reduzidos. Espera-se que, com um bom SCM, as receitas aumentem, os
custos diminuam e os resultados da empresa melhorem.
Vantagens do SCM
Existem várias vantagens que o SCM traz à empresa. Conforme adiantamos acima, ela tem o poder
de impulsionar a organização financeiramente e otimizar custos, como vamos abordar a seguir.
Redução de custos
Uma boa gestão de recursos ajuda a evitar que o estoque dure por muito tempo, abaixando as despesas
associadas ao armazenamento e à segurança de produtos. Mas é válido salientar que isso vai aumentar a
pressão sobre os setores de vendas e de distribuição. Por isso, em caso de oscilações na demanda, os
efeitos serão sentidos com mais rapidez. O SCM, portanto, deve ser um processo diário.
Eficiência operacional
Com dados atualizados sobre a disponibilidade de matérias-primas, fica mais fácil
realizar backups (espécie de plano B em etapas da cadeia produtiva) para evitar atrasos.
Sendo assim, a tecnologia é uma das premissas do SCM. É mais que recomendado investir em
processos de automação e usar os dados a favor da organização para reduzir demora nas entregas e
insatisfação dos clientes.
Clientes mais fiéis
Como consequência do item anterior, a eficiência nos processos da cadeia produtiva influencia
diretamente em uma melhor experiência dos clientes e a posterior fidelização deles à sua marca.
Quando falamos de eficiência, queremos dizer que há comunicação entre as diferentes partes da cadeia
produtiva, sem contar que a rede de suprimentos é eficaz o suficiente para atender às necessidades dos
consumidores em tempo hábil.
Diminuição de falhas
Tecnologias como o data analytics contribuem para diagnosticar riscos referentes ao supply chain.
Com o auxílio de ferramentas e sistemas eficazes, as empresas têm capacidade de agir de forma
proativa e evitar falhas, ao invés de esperarem alguma ruptura na cadeia de suprimentos para só aí
tomarem uma atitude.
Melhora a tomada de decisões
É isso mesmo. Ter um bom fluxo de informações melhora diretamente a tomada de decisão durante os
diferentes estágios da cadeia produtiva.
No entanto, ainda não é essa a realidade em boa parte das empresas. Pesquisa da Oracle mostra
que 76% das companhias consultadas não contam com um fluxo de informações automatizado em
toda a cadeia de suprimentos e metade delas declara que a falta de informações completas faz com que
vendas não sejam efetivadas.
O SCM muda isso, ao possibilitar o compartilhamento de dados e um panorama de todas as etapas da
cadeia de suprimentos.
Qual a importância do supply chain management (SCM)?
Basicamente, um bom SCM reduz custos de produção, evitando escassez de materiais e atrasos na
entrega final. Em relação ao estoque, o SCM é eficaz para manter um depósito caro, garantindo a entrega
de produtos desde o ponto de venda até ao ponto de venda ou ao cliente final.
Uma boa gestão de SCM também evita a falta de produtos antes mesmo que eles acabem e permite
que vendas promissoras não sejam perdidas pelo uso de dados avançados como frequência de
solicitações e quantidade de pedidos em estoque e número de solicitações recebidas.
É importante destacar que os custos de distribuição às vezes são maiores do que os custos de
produção, o que faz com que muitas empresas deem atenção maior à fase de distribuição.
Os custos de transportes e mercadorias representam ao menos 12% do PIB (Produto Interno Bruto)
brasileiro (em 2022, é previsto que o custo logística ultrapasse 13% do PIB). Quanto à entrega, garante
também que os clientes recebam os produtos certos — na hora e local corretos.
<<<Leia também: Será que é o momento de cursar uma especialização em agronegócio? >>>
Áreas do SCM
1. Planejamento
É necessário incluir tudo o que for necessário para a cadeia de suprimentos. Ademais, é importante
prever os materiais que serão precisos para fazer parte das boas práticas do SCM.
Devem ser parte do processo de planejamento itens como o canal de distribuição, estoque de materiais
e produtos, demanda, previsão de vendas, promoções e transporte de produtos.
2. Compras
Outrora uma área sem tantas atribuições, hoje é vista como um setor estratégico da empresa. Algumas
de suas funções incluem:
custo dos materiais;
qualidade dos fornecedores;
tempo de entrega.
Uma das tarefas mais delicadas é a de entregar matéria-prima de qualidade para que o processo de
fabricação ocorra de forma tranquila. Esta é uma etapa muito importante para reduzir custos.
3. Produção
A transformação de matéria-prima em produtos é o processo mais afetado pelo SCM. E o mais
fundamental também. Pensando nisso, diversas empresas regulam a própria produção para evitar
desperdícios e manter um bom estoque.
O Supply Chain Management também é utilizado para melhorar o desempenho dos processos envolvidos
na cadeia de suprimentos. A utilização de produtos de estoque zero pode ser uma solução nesse
sentido.
4. Distribuição
Também é uma área repleta de responsabilidades, pois é ela quem garante que os produtos foram
entregues da maneira correta.
Cuida das seguintes etapas do planejamento da entrega:
localização;
redes de distribuição;
armazenamento de produtos;
controle de estoques;
manuseio dos materiais e produtos;
processamento e transporte de pedidos.
Como implementar o SCM?
Existem alguns passos que serão chave para a sua equipe implementar o SCM em sua rotina produtiva.
Aumentar a agilidade na linha de produção
Saber como funciona a empresa é fundamental para agilizar métodos e a rapidez da entrega.
Acompanhe desempenho de seus fornecedores
Ter uma boa relação com os fornecedores de sua cadeia de suprimentos é de suma importância. Isso
ajuda na hora de cumprir acordos e prazos.
<<< Leia também: Como impulsionar carreira de gestor empresarial >>>
Tenha bons fornecedores
Por falar em fornecedores, é preciso que eles cumpram prazos para não haver quedas na produtividade
da empresa.
Preveja a demanda
Faça análises da demanda do seu time ao longo do tempo. Isso ajuda a prever a demanda que está por
vir.
Integre as suas equipes logísticas
Realize reuniões periódicas para discutir melhorias no sistema de gestão da empresa para que todos os
processos da cadeia produtiva estejam integrados de modo que se tenha uma boa comunicação entre os
diferentes setores da organização.
Informe os seus fornecedores
Em caso de mudanças de planos, seus fornecedores devem ser informados para otimizar entregas.
A relação entre SCM e produtividade
Conforme deu para ver nos parágrafos anteriores, a relação é mais próxima do que se imagina.
Um bom supply chain management colabora diretamente com o entendimento pleno de todas as etapas
da cadeia de suprimentos, o que leva à otimização de processos e maior satisfação de seus clientes.
Como otimizar o SCM — cadeias de suprimentos?
Trazemos algumas dicas para você melhorar a sua gestão de suprimentos. Vamos lá então.
Mapeie as etapas do processo
Quando se está por dentro de todas as etapas do processo de suprimentos, é mais fácil perceber o que
está funcionando e quais são os gargalos que a empresa possui.
A partir disso, dá para investir em melhorias e, por meio de análise preditiva, evitar que os mesmos
problemas se repitam.
Gestão centralizada
A centralização de informações é essencial para acelerar o diagnóstico de melhorias a serem feitas. Não
hesite em investir em bons sistemas de integração de informações.
Analise as suas demandas e despesas
Cortar gastos desnecessários é uma forma de otimizar os processos de sua cadeia de suprimentos.
Faça balanços periódicos de demandas e despesas empresariais para ter certeza do que pode ser
retirado do orçamento.
Acompanhe indicadores
Os indicadores internos e externos servem para para verificar o status de suas operações e se há gaps a
serem superados.
Alguns exemplos de indicadores muito usados no Supply Chain Management são:
rotação de estoque;
cobertura de estoque;
lead time de compras;
taxa de pedidos perfeitos;
savings da empresa.
Invista no engajamento da equipe
Ter uma equipe motivada é chave para a melhora do desempenho de suas operações. Como falamos
acima, invista na integração de setores e na manutenção de um bom clima organizacional.
Indo além, é necessário transmitir as informações em tempo real de tudo o que acontece para todos os
setores envolvidos na gestão de suprimentos — transportadora, entregadores, fabricantes e demais
profissionais.
Integração de dados dos fornecedores
Para garantir mais controle no êxito de cada demanda no processo de gestão, empresa e fornecedores
devem ter seus dados integrados.
Conclusão
Como foi possível ver, o SCM é essencial para você que precisa melhorar a entrega de produtos e
impulsionar seus resultados.
Outra coisa que vai ajudar muito em seu desempenho comercial é o conhecimento. Ter boa base de
estudo impulsiona a sua atuação técnica.
QUER SABER COMO FAZER A GESTÃO DE ARMAZENAGEM LOGÍSTICA? VEJA AQUI!

De maneira prática, uma gestão de armazenagem logística envolve as atividades em curso do armazém,
quais sejam guardar, proteger e conservar as mercadorias de forma correta e por um determinado
tempo. Além disso, ela é responsável por seu transporte, sua localização, seu manuseio e seu
acondicionamento, desde o recebimento até a expedição.
A gestão de armazenagem logística tem sua importância nas organizações porque regula o fluxo de
mercadorias entre a oferta e a demanda, a fim de atender às necessidades comerciais e produtivas.
Sendo assim, o armazém é a peça-chave do processo. Curioso para compreender melhor esse assunto?
É só reservar um tempinho e curtir essa prazerosa leitura. Acompanhe!
Como desenvolver uma gestão de armazenagem logística eficiente?
Para se ter uma gestão logística de armazenamento eficiente não basta alocar mercadorias em um dado
local e acompanhar o ciclo de vida dos produtos. É preciso mais do que isso! O processo abrange
diversas rotinas. Confira, a seguir, cada uma delas!
1. Mapear os processos
Visto que o setor apresenta inúmeras rotinas, é interessante elaborar um mapeamento pormenorizado,
para que tudo possa ser compreendido nas diferentes fases. Logo, é vantajoso determinar quais
profissionais estarão à frente da demanda e definir os recursos necessários nas operações logísticas.
Vale, inclusive, fazer o uso de metodologias de gestão, sendo uma delas a Curva ABC, que considera as
características dos produtos para identificar os que apresentam maior saída no armazém. Outro ponto
importante é estabelecer critérios de desempenho para monitorar os resultados das operações.
Portanto, mantenha a prática de avaliação sistemática.
2. Organizar o layout do armazém
Preliminarmente, é bom saber que existem 4 tipos de armazéns. Vejamos:
próprio: aquele administrado pela própria empresa;
público: aqui, incluem-se os depósitos gerais, alfandegárias e outros;
terceirizado: quando a corporação transfere a gestão do depósito a uma empresa contratada;
contratado: usa-se um espaço de depósito que não é da empresa e os colaboradores assumem a
responsabilidade da gestão.
Quanto ao layout do armazém, ele consiste em um método de endereçamento que influencia na hora de
localizar os produtos, além de valorizar o estoque e a movimentação dentro do espaço. Pensar na
configuração é entender que a empresa tem um estoque e requer fazer uma boa distribuição dele. Essa
atividade deve ser feita de modo ordenado, com o intuito de facilitar o movimento no armazém e jamais
complicá-lo.
3. Ter uma equipe bem treinada
Se a empresa possui uma equipe bem treinada, ela consegue aumentar a produtividade, ao mesmo
tempo que reduz os erros. Nesse sentido, o gestor precisa capacitar seu time para ter expertise no
manuseio das ferramentas de automação, entendimento de administração de recursos materiais e
patrimoniais, e, sobretudo, noção de como executar todos os processos com perfeição.
A gestão de armazenagem logística é fundamental para o planejamento estratégico da sua organização.
Pensando nisso, a Pibernat é uma das maiores empresas do país que atuam nesse segmento logístico,
oferecendo as melhores soluções a seus clientes. Com mais de 30 anos no mercado, nos diferenciamos
da concorrência por prezar por simplificação dos processos, segurança e confiabilidade das operações.
Então, não deixe passar essa oportunidade. Entre em contato conosco para obter mais informações.
Será um enorme prazer criar um projeto personalizado para atender às necessidades de sua
organização!
O que é Gestão de Estoque?
A gestão de estoque é o processo que viabiliza o planejamento, execução e controle dos recursos
armazenados dentro de uma empresa.
Em seu livro “Gestão de Estoques”, Bráulio Wilker, fala que o gerenciamento de estoque atua sobre os
processos de suprimento.
Estes processos envolvem as seguintes decisões:
O que suprir?
Em que quantidade suprir?
E em que momento suprir?
O autor ainda fala que o controle de estoque possui 3 objetivos:
Maximizar o nível de serviço ou o nível de atendimento da demanda através de mercadorias em estoque.
Reduzir os custos totais do estoque por meio do giro ou da redução de investimentos e custos.
Otimizar a eficiência operacional dos processos de suprimento mediante a redução de custos.
Bráulio Wilker destaca que esses objetivos são conflitantes entre si, de modo que ao tentar potencializar o
desempenho de um, o dos demais podem ficar comprometidos.
Todavia é diante desse cenário que o mesmo define que o gerenciamento de estoque é a arte de
gerenciar esses objetivos conflitantes, direcionando as estratégias e priorizando devidamente as metas.
Por que fazer uma boa gestão de estoque é importante para sua empresa?
A gestão de estoque, quando bem executada, permite que você saiba quanto já perdeu por não ter um
controle de produtos eficiente. Contudo, se você ainda está se perguntando por qual razão deve investir
na administração de estoque da sua empresa, nós te contamos a seguir a importância dessa prática.
A gestão de estoque
Mantém as atividades produtivas em andamento;
Gera a satisfação do cliente ao encontrar o produto na gôndola;
Está diretamente vinculada aos resultados financeiros da empresa;
É um importante diferencial competitivo.
Agora que você já entende a importância dessa atividade dentro de uma empresa, é importante conhecer
todos os seus tipos e em qual deles seu negócio se encontra. A seguir conheça os principais tipos de
estoque e qual se aplica melhor ao momento e formato da sua empresa.
Quais são os principais tipos de estoque?
Estoque de Antecipação
É um tipo de estoque mantido por uma empresa como medida preventiva para garantir que haja
suprimentos suficientes disponíveis para atender à demanda futura.
Esse estoque é geralmente mantido durante períodos em que é esperado um aumento na demanda ou
quando há incerteza em relação à disponibilidade futura de matérias-primas ou produtos acabados.
Estoque Consignado
Estoque consignado é um modelo de negócio em que um fornecedor ou fabricante entrega seus produtos
para um varejista ou revendedor, que vende os produtos em sua loja ou estabelecimento, mas ainda não
os comprou.
Em vez disso, o varejista paga ao fornecedor ou fabricante apenas pelos produtos vendidos, em uma
base de consignação.
Essa abordagem permite que o varejista mantenha uma grande variedade de produtos em estoque sem
incorrer em altos custos iniciais de compra.
Por outro lado, o fornecedor ou fabricante tem um canal de vendas adicional para seus produtos sem
precisar assumir o risco financeiro de manter um grande estoque.
Estoque de ciclo
É utilizado por empresas que vendem produtos que estão sujeitos a ciclos de vendas. É um dos tipos de
estoque mais difíceis de gerenciar, pois a empresa precisa manter os estoques no limite para evitar
perdas.
O objetivo do estoque de ciclo é permitir que uma empresa atenda à demanda do cliente de maneira
eficiente, sem ter excesso de estoque quando a demanda é baixa e sem ficar sem estoque quando a
demanda é alta. Isso pode ser especialmente importante em setores em que a demanda é altamente
sazonal ou volátil, como o setor de varejo.
Estoque inativo
Um estoque inativo é um tipo de estoque que não tem sido vendido ou utilizado por um período
prolongado de tempo. Isso pode ocorrer quando um produto se torna obsoleto ou não é mais procurado
pelos clientes, ou quando a demanda por um produto específico diminuiu significativamente.
Os estoques inativos geralmente representam um problema para as empresas, pois eles ocupam espaço
de armazenamento e amarram capital que poderia ser investido em outros produtos com maior demanda.
Além disso, esses estoques também podem ficar obsoletos ou vencidos, o que pode resultar em perdas
financeiras para a empresa.
Dropshipping
Dropshipping é um modelo de negócios em que um varejista não mantém os produtos em estoque, mas
em vez disso, quando um cliente faz um pedido, o varejista compra o produto de um terceiro –
normalmente um atacadista ou fabricante – que então envia o produto diretamente para o cliente final.
O varejista não precisa se preocupar em armazenar, gerenciar ou enviar os produtos, pois todo o
processo é tratado pelo fornecedor.
O dropshipping permite que os varejistas ofereçam uma ampla variedade de produtos sem ter que fazer
grandes investimentos em estoque.
Estoque de Segurança
Estoque de proteção, também conhecido como estoque de segurança, é a quantidade de estoque
adicional mantido além do estoque normal para atender à demanda imprevista ou variações na demanda
do mercado.
O objetivo do estoque de proteção é garantir que haja disponibilidade suficiente de produtos para atender
aos pedidos dos clientes e evitar interrupções na cadeia de suprimentos.
O estoque de proteção é calculado com base na variabilidade da demanda e no tempo necessário para
reabastecer o estoque. A quantidade de estoque de proteção necessária pode variar dependendo do tipo
de produto, da previsibilidade da demanda e da disponibilidade de fornecedores.
Estoque de Contingência
Estoque de contingência é uma quantidade adicional de estoque que é mantida além do estoque normal e
do estoque de proteção, com o objetivo de lidar com eventos imprevistos que podem afetar a cadeia de
suprimentos.
Esses eventos podem incluir atrasos no fornecimento de matérias-primas, desastres naturais, greves,
interrupções na produção ou outras situações imprevisíveis que possam afetar o suprimento de produtos.
Ao contrário do estoque de proteção, que é projetado para lidar com variações normais na demanda, o
estoque de contingência é mantido em antecipação a situações que possam afetar a capacidade da
empresa de atender aos pedidos dos clientes.
Quais são os principais métodos da gestão de estoque?
Há no mercado alguns métodos que ajudam na administração do estoque, estes representam uma
parcela bem importante do controle gerencial. Por isso, nesse tópico iremos abordar os 6 métodos
aplicados no mercado brasileiro. Confira:
Método do custo específico ou do preço específico
Esse método atribui valor a cada unidade do estoque. Logo, ele é usado apenas quando é possível
apurar o preço ou o custo de cada item. Depois disso é preciso somar tudo e assim, você chegará ao
valor final do estoque.
Entretanto, para o varejo não é um método indicado, visto que há uma grande movimentação de estoque.
Imagine ter que precificar um produto por vez, só de imaginar já cansa, não é mesmo?
Curva ABC
A curva ABC classifica os itens de estoque em três categorias distintas com base em seu valor monetário
ou em sua importância para a empresa.
A categoria A inclui os itens de estoque de maior valor ou importância, geralmente representando cerca
de 20% dos itens de estoque, mas correspondendo a cerca de 80% do valor total do estoque.
A categoria B inclui os itens intermediários, representando cerca de 30% dos itens de estoque e
correspondendo a cerca de 15% do valor total do estoque.
Por fim, a categoria C inclui os itens de menor valor ou importância, representando cerca de 50% dos
itens de estoque e correspondendo a cerca de 5% do valor total do estoque.
A curva ABC é útil para as empresas porque permite que elas concentrem seus esforços de gestão de
estoque nos itens mais importantes ou valiosos, garantindo que esses itens estejam sempre disponíveis e
minimizando o risco de interrupções na produção ou nas operações.
PEPS
PEPS é uma sigla para a metodologia “Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair” que estabelece que os itens
que foram adquiridos primeiro devem ser vendidos ou utilizados antes dos itens mais recentes.
Dessa forma, os itens mais antigos não ficam obsoletos ou vencidos no estoque, o que pode causar
perda de dinheiro para a empresa.
A metodologia PEPS é uma das formas de controlar a saída dos itens do estoque e manter a integridade
das informações contábeis da empresa.
UEPS
Aqui a máxima é: “o último a entrar é o primeiro a sair”, ou seja, os produtos que chegaram recentemente
no estoque serão os que irão ser vendidos antes.
Porém, o uso desse método não é autorizado pela Norma Brasileira de Contabilidade, o motivo você pode
ver na citação abaixo:
“Ao se considerar os preços altos, os gastos são maiores e, dessa forma, o lucro e os impostos que
devem ser pagos são menores. Portanto, a inflação do país sofreria um aumento, ao considerar que o
custo da mercadoria comprada por último é maior.”
Fonte
Custo médio
O custo médio também pode ser chamado de preço médio ou média ponderada móvel, isso significa que
a cada nova compra feita uma nova média de custos é obtida.
Nessa técnica, o preço final das mercadorias vendidas é definido após o cálculo dos valores das
mercadorias adquiridas anteriormente somado às recentes.
O custo médio também pode ser fixo. Caso este método seja selecionado, uma única média deve ser
aplicada no inventário permanente e as vendas intercaladas devem ser desconsideradas.
Método do Custo a Preço de Venda a Varejo
Em seu livro, Gestão de Estoques, Bráulio explica que esse método analisa a soma dos estoques a preço
de venda, seja através da contagem física ou por meio da implementação de controles permanentes
avaliados com base no preço unitário de venda.
Por fim, ele avalia os estoques finais a preços aproximados de custo e apura os estoques finais a preço
de custo, caso avaliasse a preço de venda as margens de lucro seriam eliminadas.
Boas práticas para uma gestão de estoque eficiente
Manter o controle sobre as mercadorias em estoque é essencial para garantir um bom volume de vendas
e desse modo otimizar os custos operacionais. Contudo, apesar da importância dele para seus
resultados, nem sempre ele recebe a devida atenção por parte dos gestores.
Em vista disso, nos tópicos a seguir vamos falar sobre as 8 boas práticas para fazer uma gestão de
estoque eficaz com o intuito de não comprometer seu negócio. Para saber mais, continue com a leitura!
1. Tenha um registro de entradas e saídas
A falta do registro de entradas e saídas é um dos erros de gestão de estoque mais graves que podem ser
cometidos na empresa. Já que a falta de controle sobre tudo do que entra e sai faz com que jamais se
tenha a informação exata da quantidade de itens disponíveis.
Além de dificultar o acompanhamento de reposição dos produtos, aumentando os riscos de faltas ou
excessos. Para evitar esses problemas, faça o registro de todas as movimentações executadas.
Nesse caso, vale lembrar também sobre a importância do controle das entradas e saídas que se referem
a processos de trocas e devolução — permitindo que o acompanhamento seja totalmente preciso.
2. Acompanhe o giro dos produtos
O giro de materiais pode ser definido como o tempo em que cada item permanece dentro do estoque até
que seja necessário fazer sua reposição. Quando a frequência de entregas é alta — em decorrência do
grande volume de saída —, dizemos que o item é de alto giro.
Acompanhar esse índice é necessário para que se saiba o tempo correto de acionar o fornecedor,
evitando que o produto falte.
Por outro lado, os itens de baixo giro indicam que aqueles produtos são pouco vendidos, o que significa
que o ideal é evitar comprá-los, fazer as aquisições com um espaço de tempo maior ou adquiri-los em
menor quantidade.
Contudo, o registro de entradas e saídas, o número de dias em estoque até a saída, é essencial para
essa atividade.
3. Não permita a falta ou o excesso de itens no estoque
A falta de controle das movimentações dos produtos leva a falta e excesso de mercadorias em estoque.
Isso ocorre pela falta de acompanhamento do giro e das quantidades dos itens, fazendo com que o setor
de compras não tenha informações precisas a respeito do que é necessário ser feito no que diz respeito
às aquisições.
Essas falhas comprometem as vendas — quando faltam produtos e existe demanda —, aumentam os
custos e elevam os riscos de perdas e desperdícios, o que reflete nos resultados financeiros da empresa.
Ao resolver os problemas do controle de entradas e saídas e do giro dos materiais, o índice de faltas e
excessos acaba reduzindo drasticamente.
4. Faça o inventário de materiais
O inventário de materiais consiste na contagem dos itens que estão em estoque, comparando as
quantidades disponíveis com a informação registrada nos controles que são utilizados.
Esse método mantém a base de dados sempre atualizada. O que reduz o risco de ocorrência de furos de
estoque e melhora a qualidade dos dados repassados ao setor de compras.
Para que o estoque físico x estoque contábil seja o mais acurado possível, o ideal é fazer esse balanço
periodicamente, contemplando grupos de itens de cada vez — e deixar o inventário geral para ser
realizado anualmente, ou com a frequência que o gestor considerar mais adequada.
5. Tenha uma base de cadastro de itens padronizados
A falta de um padrão no registro dos materiais abre margem para erros e duplicatas.
Dessa forma os riscos de furos de estoque e prejudica o controle por parte do vendedor, que dificilmente
saberá se o produto “x” realmente está indisponível ou se está apenas cadastrado de outra forma.
Para solucionar esse problema, é preciso definir uma forma padrão para a criação de código e descrição,
além de utilizar apenas um código e descrição para cada tipo de item.
6. Integre o setor de estoque com outras áreas
Como já se percebe até aqui, tanto o setor de compras quanto o de vendas dependem das informações
de estoque para realizar seu trabalho da forma mais eficaz. Portanto, deixar de integrar essas áreas e
investir no compartilhamento de informações é um dos grandes erros de gestão de estoque.
Para evitar esse problema, o compartilhamento de informações e uma comunicação fluida é a solução
ideal para garantir uma gestão de estoque eficiente. Além disso, temo o investimento em um sistema de
gestão de estoque integrado, que automatize essas rotinas e facilite a troca de dados.
7. Não faça a administração do estoque manualmente
O volume de dados gerados em uma rotina de estoque, além da necessidade de acompanhamento e
controle das informações, faz com que seja primordial investir em tecnologia.
Diante disso, permitir que os processos sejam executados de forma manual, aumenta o risco de erros,
compromete a produtividade e torna as informações menos seguras e menos confiáveis.
A adoção de um sistema de gerenciamento de estoque agiliza a execução das tarefas, proporciona
redução de custos, permite que os colaboradores exerçam uma função mais estratégica — em vez de
totalmente operacional — e oferece suporte à tomada de decisão, entre outras vantagens.
8. Organize seu estoque!
Deixar as mercadorias tumultuadas em um único setor, sem espaço para seus funcionários transitarem é
uma péssima opção, visto que além de ser sinal claro de desorganização, gera grandes perdas para o
setor.
Para evitar as perdas em seu estoque aqui vão algumas dicas importantes:
Garanta que o estoque tenha um espaço para que os funcionários transitem;
Separe as mercadorias por departamento;
Deixe seu estoque arrumado e limpo;
Coloque placas de sinalização em cada departamento para que fique mais fácil saber a localização de
cada produto;
Mantenha os espaço arejado;
Adote medidas preventivas para que insetos ou ratos não apareçam.
É fundamental definir o estoque máximo e mínimo de cada produto para manter o seu estoque no
tamanho ideal. Entretanto, sabemos que essa ação é bastante complexa, mas com o auxílio de uma
boa ferramenta essa atividade se torna mais tranquila e eficaz.
Qual a melhor ferramenta para realizar a gestão de estoque?
Existem várias ferramentas de organização e gestão online e gratuitas. Mas, sem dúvida alguma, a mais
assertiva é ter um Sistema de Gestão Empresarial, o famoso ERP.
O sistema ERP é uma plataforma integrada que gerencia informações e processos em todos os setores
da empresa, incluindo compras, vendas, finanças e estoque. No caso do estoque, um sistema ERP pode
ajudar a:
Controlar o nível de estoque: o sistema pode monitorar o fluxo de entrada e saída de produtos, evitando
o excesso ou a falta de estoque.
Otimizar a gestão de armazenamento: o sistema pode auxiliar na organização do estoque, separando
produtos por tipo, data de validade, localização, entre outros critérios.
Reduzir erros: o sistema pode automatizar processos de registro e controle de produtos, reduzindo a
possibilidade de erros humanos.
Aumentar a eficiência: o sistema pode facilitar a comunicação entre diferentes setores da empresa,
como compras e vendas, permitindo uma melhor gestão do fluxo de produtos e informações.
Tomar decisões mais precisas: o sistema pode fornecer relatórios e indicadores que permitem aos
gestores tomar decisões mais precisas e estratégicas em relação ao estoque e à empresa como um todo.
A Casa Magalhães tem diversos sistemas e um ERP completo, que podem te ajudar a desenvolver a
gestão, garantir um fluxo mais organizado e com mais ganhos.
Nossos Clientes
O que é curva ABC e como aplicar em uma loja de materiais de construção?
Em comércios com uma grande variedade de produtos, como é o caso das lojas de materiais de
construção, manter um controle de estoque eficiente é um desafio. Ferramentas de controle, como a
curva ABC, contribuem para a eficiência dessa tarefa porque evitam problemas com a falta ou o
desperdício de mercadorias.
Entretanto, para que a sua utilização seja correta, é preciso entender como ela funciona e quais são os
critérios para a classificação dos produtos. Afinal, é justamente isso que permite a administração
adequada do estoque.
A seguir, mostraremos como funciona essa ferramenta e a melhor maneira de aplicá-la em uma loja de
material de construção. Acompanhe a leitura!
Entenda como funciona a curva ABC
Basicamente, a curva ABC é uma maneira de fazer o controle de estoque por meio da classificação dos
produtos em grau de importância. Isso pode ocorrer tanto por meio do preço de custo para a aquisição
das mercadorias quanto pelo valor da venda desses itens.
É importante dizer que os componentes de cada grupo não são definidos pelo seu valor unitário, mas pelo
valor correspondente à sua movimentação. Ou seja, é o valor unitário multiplicado pelo total vendido.
Isso significa que é possível ter um produto de valor unitário baixo, mas com um grande volume de
vendas. Esse valor será responsável por determinar a classificação, que se divide em 3 grupos
específicos: A, B e C.
Grupo A
Envole os produtos que têm uma grande representação econômica para o negócio. Sua parcela deve
corresponder a 20% sobre o total do estoque. As mercadorias que pertencem a esse grupo são as de
maior lucratividade porque representam até 80% do faturamento.
Em razão de sua importância, os produtos que pertencem ao grupo A merecem atenção especial sobre o
controle de estoque. Ou seja, é preciso planejar para evitar a falta dessas mercadorias, manter o controle
sobre o estoque mínimo e máximo e fazer parcerias com os fornecedores para garantir a rápida reposição
dos itens.
Grupo B
Nesse grupo devem estar relacionados os produtos com um bom volume de vendas, que correspondam a
30% sobre o total do estoque e a cerca de 15% sobre o valor do faturamento.
As mercadorias que pertencem a esse grupo têm importância moderada sobre o faturamento e
necessitam de controle intermediário — isso significa que para a reposição desses produtos não é
necessário o mesmo esforço que os itens classificados como A.
Grupo C
Os produtos pertencentes ao grupo C são os que representam o menor valor sobre o faturamento, mas
apresentam uma grande quantidade no estoque. As mercadorias correspondem a 50% dos itens do
estoque e a 5% sobre o total do faturamento.
Saiba como aplicá-la em uma loja de material de construção
Uma boa gestão de estoque evita inúmeros problemas para o varejo, inclusive a perda do cliente para a
concorrência. Além disso, contribui para resolver outras questões, como o desperdício de produtos por
conta da data de validade ou a compra excessiva de itens que não têm boa rotatividade.
O principal objetivo de usar a curva ABC na gestão do estoque é oferecer uma visão detalhada sobre os
produtos que demandam atenção especial. Dessa forma, é possível evitar a falta de itens importantes nas
prateleiras e determinar quais mercadorias não necessitam de um controle tão rígido.
Essa avaliação ajuda a loja em momentos de crise, quando é preciso reduzir custos sem cortar produtos
que são lucrativos. A ferramenta também auxilia no processo de compras, pois, com base nas
informações levantadas, é possível definir estratégias eficientes para a reposição de estoque.
A classificação de produtos pertencentes a cada grupo depende da definição das mercadorias mais
vendidas na loja e da análise detalhada sobre a movimentação do estoque em um determinado período.
Uma loja que tenha foco em revestimentos e materiais para pintura, por exemplo, pode ter como
mercadorias do grupo A os seguintes itens: tintas, massa corrida e argamassas. No grupo B pode ter
recursos com classificação intermediária, como plásticos para forrar o piso, fita crepe, lixas, produtos de
limpeza pós-obra, entre outros.
Entenda como funciona a curva ABC de clientes
Assim como a avaliação sobre os produtos, a ferramenta também pode ser utilizada para fazer a
classificação e entender o comportamento dos clientes da loja. Nesse caso, o levantamento é feito em
relação à quantidade de vendas efetuadas e ao valor gasto em cada uma delas. Cada grupo corresponde
a determinado perfil de cliente.
Classe A
Os clientes que pertencem à classe A são aqueles com alta atividade na loja e representam 80% sobre
o faturamento. Os clientes desse grupo, além de adquirirem maior quantidade de produtos, compram os
itens de valor mais alto.
Classe B
Os clientes da classe B representam 15% do faturamento da loja e suas compras não ocorrem com a
mesma frequência que as dos clientes da classe A.
Classe C
Já os clientes da classe C representam 5% sobre o faturamento e, além de terem baixa frequência de
aquisição na loja, são os que compram produtos de menor valor.
Saiba qual é a importância dessa ferramenta para o negócio
A utilização dessa ferramenta é importante para a gestão da loja, tanto para fazer o controle de
estoque quanto para avaliar o perfil dos clientes.
Com uma análise mais detalhada sobre o perfil, é possível elaborar um atendimento personalizado, de
acordo com as necessidades específicas de cada pessoa. Além disso, o estudo sobre os produtos mais
consumidos ajuda a entender quais itens não podem faltar na loja.
A ferramenta permite uma análise bem criteriosa sobre os produtos em estoque, o que é importante para,
por exemplo, controlar as mercadorias em períodos sazonais e evitar a reposição desnecessária de itens.
A utilização de ferramentas como a curva ABC proporciona uma série de benefícios às lojas de
materiais de construção. Ao obter a classificação dos produtos e dos clientes, é possível melhorar a
gestão de estoque e acompanhar o perfil do público, o que é essencial para alcançar os resultados
almejados.

Como funciona um sistema Just in Time Kanban

Todo gestor busca uma estratégia que visa melhorar os processos de produção e reduzir desperdícios.
Há várias metodologias já assentadas nas empresas e uma delas é a Just In Time (JIT). Basicamente ele
é um conceito que se refere à obtenção de materiais e insumos que são introduzidos e controlados
durante a produção. Este sistema foi criado no Japão, pela fábrica Toyota e vem ganhando cada vez mais
espaço.
O Just In Time tem como propósito evitar situações em que o inventário exceda a demanda e com isso,
liquidar os encargos que a empresa tem ao lidar com inventário extra. Quem utiliza esse modelo de
produção usa a quantidade de materiais que atendam a demanda do distribuidor ou revendedor, sem
produzir excessos. O estoque mantido serve apenas para atender o cliente imediato, pois excessos
aumentam o custo de armazenamento e gerenciamento.

Quais as principais vantagens do Just In Time?

Quando o JIT é usado, a empresa se torna mais acessível aos clientes, evitando o esforço em forçar um
determinado produto, só porque você tem um armazém cheio de itens parados. Também evita qualquer
tentativa de persuadir os clientes a levarem modelos obsoletos apenas por que há a necessidade de dar
vazão ao estoque. Podemos também elencar os seguintes benefícios:
 Estoques baixos;
 Pouco desperdício;
 Produção de alta qualidade;
 Capacidade alta de resposta ao cliente.

Qual o papel do Kanban no Just In Time?

O Kanban é um sistema usado para sinalizar necessidades de ação. Isto pode ser feito por meio de um
mural com cartões (post its, entre outros) e também por meio de Kanbans virtuais. A importância deste
recurso no modelo proposto é que ele é a maneira de se alcançar o Just In Time.
A taxa de produção é controlada pelo Kanban, o qual contempla a demanda por matérias-primas através
de um sistema de processos de clientes e fornecedores. Isso garante que os materiais serão recebidos
apenas quando necessário. Com Kanban, é possível identificar apenas os produtos que são necessários
para que o processo do momento seja completo.
Cada processo subsequente continua usando apenas produtos que são necessários para o próximo
passo, e assim por diante. Dessa maneira, a produção é equalizada em todos os processos e a produção
é estabilizada de acordo com a demanda.

Kanban Online, muito mais recursos que o tradicional


Como dito anteriormente, muitas empresas optam por Kanbans Online, não apenas pela facilidade e
acessibilidade, como também por possuírem mais recursos. O sistema de Kanban da Sabesim, por
exemplo, permite que seja controlado o tempo de execução de cada tarefa, e possui uma interface
intuitiva de cores, ajudando a identificar mais rapidamente os responsáveis pela execução de cada tarefa.
Com isso, é possível obter feedbacks instantâneos da equipe.
O Just In Time é uma forma de gerir as operações para que sejam executados de maneira rápida e
eficiente. E isso requer desistir de sua rede de segurança e controle de suprimentos, reduzindo os
estoques para níveis de produção. A principal ênfase do JIT é na redução de custos e desperdício
mínimo.
O processo de implementação deste modelo requer que você dê uma olhada bem próxima a todas as
etapas de seus pontos de produção e manutenção de estoques. Isso por si só é um exercício útil, que
também trará um bom diagnóstico da empresa e ainda dará boas ideias de melhorias. Resumidamente, o
Just In Time é um modelo minimalista que preza agilidade, eficiência e controle de toda a cadeia
produtiva.

Gestão de transportes: importância e como realizar


Uma gestão de transportes eficiente garante a satisfação do cliente, além de otimizar custos
para a empresa. Continue a leitura e saiba como realizar!
A gestão de transportes é fundamental para garantir que um negócio prospere e tenha espaço
no mercado, visto que é essencial para assegurar a satisfação dos clientes, e uma boa situação
financeira da empresa.
Além disso, possíveis falhas no processo logístico podem gerar altos custos para a empresa,
além de impactar negativamente na relação com o cliente.
Ou seja, além de gerar prejuízos para a empresa, a falta de uma gestão de transporte eficiente
pode prejudicar a sua imagem no mercado.
Desta forma é importante que a gestão de transporte englobe todo o processos e operações
logísticas ligadas a ele, garantindo a maximização dos resultados.
Continue a leitura e saiba mais!
Conceito e importância da gestão de transportes
A gestão de transportes pode ser resumida como o controle dos meios de transporte utilizados
no processo de movimentação de cargas.
Desta forma, tem impacto direto no desempenho da empresa, pois pode se tornar um grande
diferencial no mercado quando realizada de forma eficiente, sendo essencial para uma
logística eficaz.
Por meio desta gestão alguns processos importantes são acompanhados, como:
Planejar rotas;
Rastrear veículos;
Gerir documentação;
Controlar custos;
Acompanhar ocorrências (avarias, extravios de carga, atrasos na entrega, entre outros).
Uma gestão de transportes eficiente pode trazer diversas vantagens para uma empresa, visto
que é capaz de otimizar diversos processos, podendo proporcionar benefícios como:
Controle de todos os custos com veículos;
Antecipação de despesas de transporte;
Redução de falhas e desperdícios de insumos, e assim a redução de custos logísticos;
Desenvolvimento de planos de manutenção dos veículos eficientes;
Qualidade na prestação de serviços;
Maximização da produtividade do setor;
Aumento da competitividade da empresa no mercado.
Além disso, por meio da gestão de transportes é possível otimizar processos, e
consequentemente manter a qualidade dos serviços, fator importante para a fidelização de
clientes.
Principais desafios na gestão de transportes
O setor de transportes tem uma grande importância no comércio do país. Contudo, é um dos
setores que mais enfrenta desafios e dificuldades no gerenciamento.
Listamos a seguir os principais desafios enfrentados atualmente.
Deficiência dos modais de transporte
Atualmente o transporte rodoviário é um dos modais mais utilizados em nosso país, fazendo
consequentemente com que seja um dos modais que mais recebe investimentos.
Por conta disso, muitas vezes os demais modais de transporte sofrem com a falta de
investimentos e com constantes limitações.
Desta forma, a movimentação de cargas sofre com a falta de diversidade de modais de
transporte disponíveis, ficando muitas vezes restrito ao modal rodoviário, resultando em
prazos de entrega maiores, altos custos de fretes e a baixa competitividade.
Além disso, cargas especiais e que demandam cuidados específicos, como alimentos
perecíveis, necessitam de adequações, que geram custos extras, para que possam ser
transportadas sem perdas.
A deficiência dos modais de transporte acaba gerando obstáculos e custos extras, impactando
diretamente na gestão de transportes.
Restrição da circulação de veículos
O transporte de cargas pode ser realizado por veículos de diversos portes, desde caminhões,
até mesmo por motocicletas.
Porém, quando executada por veículos de grande porte, é necessário também estar atento a
algumas limitações de circulação em grandes cidades.
Isso porque algumas regiões, principalmente em grandes centros urbanos, possuem regras
específicas, e que impedem a circulação de determinados tipos de veículos, em determinados
horários.
Ou seja, existe a possibilidade de se deparar com imprevistos como estes, que podem impactar
na logística, ocasionando por exemplo, atrasos e custos nas entregas.
Altos riscos
Um dos grandes desafios em uma gestão de transporte são os altos riscos aos quais estão
expostos.
Principalmente no modal rodoviário, o risco de furtos e roubos de cargas é alto, representando
um grande obstáculo na movimentação de cargas.
Isto se agrava ainda mais quando os produtos transportados possuem alto valor agregado.
Como por exemplo celulares e eletrodomésticos, que são considerados visados, elevando a
probabilidade de furtos e roubos.
Estes riscos elevam consequentemente os custos do transporte, visto que a empresa precisa
dispor de medidas de segurança extras, como a contratação de seguro, para evitar maiores
prejuízos.
Infraestrutura das vias de acesso
Como citamos anteriormente, o meio de transporte rodoviário é um dos mais utilizados em
nosso país.
Porém, a infraestrutura das rodovias é muito precária, dificultando a movimentação de cargas
e gerando altos custos com a manutenção dos veículos, devido aos estragos causados pelas
más condições das estradas.
Além disso, a situação precária das estradas eleva os riscos de acidentes, colocando
colaboradores em risco e aumentando o valor cobrado pelo frete, comprometendo inclusive a
competitividade das empresas no mercado.
Sustentabilidade
A sustentabilidade é muito discutida já há vários anos, e muito importante para a conservação
e respeito aos recursos naturais.
Contudo, adequar os processos aos parâmetros ambientais é um grande desafio para as
empresas.
Buscar formas de tornar a logística mais sustentável, como por exemplo, através da utilização
de combustíveis limpos e que geram menos impactos ambientais, é um dos desafios.
Visto que muitas destas mudanças acabam gerando altos gastos para a empresa, tornando-se
inviável de serem implementadas.
Ou seja, a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade tornam-se um grande desafio
dentro de uma gestão de transportes.
Dicas de gestão de transportes
O setor de transportes enfrenta diversos desafios, desta forma uma gestão de transportes
eficiente é essencial para otimizar os processos e alcançar bons resultados.
Para ajudar neste processo listamos algumas dicas:
Busque prever demandas
Avaliar e prever as demandas é uma das formas de organizar o processo logístico e torná-lo
mais eficiente.
Além disso, evita que as entregas cheguem com atraso, por conta da falta de veículos
disponíveis para a entrega, ou até mesmo não sejam entregues pela falta de mercadoria.
Realize o controle dos custos
Controlar os custos envolvidos na movimentação de cargas é essencial para um gerenciamento
de transporte eficiente, bem como saúde financeira de qualquer negócio.
E quando falamos dos custos ligados ao setor de transporte, este controle torna-se ainda mais
importante, visto que o valor do frete representa um dos maiores custos de uma empresa.
Desta forma, é fundamental que todos os gastos sejam devidamente registrados, para que seja
possível ter uma previsibilidade dos gastos envolvidos.
Invista em ferramentas tecnológicas
Ferramentas tecnológicas são excelentes aliadas no gerenciamento de transporte.
Software de gestão ajudam a otimizar processos de transporte, organizar e gerir dados e
informações de forma mais eficiente, eliminando trabalhos manuais e assim reduzindo as
chances de erros e retrabalhos.
Por exemplo, através de uma ferramenta de gestão é possível rastrear veículos, obter
informações em tempo real sobre as situações das entregas e realizar a cotação de fretes.
Além disso, garante redução de custos, aumento da produtividade, além de possibilitar acesso
rápido a informações importantes para a tomada de decisões assertivas.
Conte com a ajuda de profissionais para a gestão de transportes
A gestão de transportes pode englobar uma série de tarefas, demandando tempo e dedicação.
Contudo, nem todas as empresas dispõem de tempo e colaboradores capacitados para a
realização de tal tarefa.
Considerando este cenário, é possível contratar terceiros para realizar o gerenciamento de
transporte da empresa.
Isso possibilita, a redução de custos, ganho de eficiência e qualidade nos serviços prestados,
uma vez que a empresa contratada é capacitada na gestão deste setor.
Assegurar uma gestão de transportes eficiente significa melhorar o desempenho dos
processos, ganhando em produtividade e qualidade nos serviços oferecidos.
E assim consequentemente garantindo um bom relacionamento com os clientes, e uma boa
posição do mercado, essencial para o sucesso dos negócios.
Saiba tudo sobre os 6 modais de transporte existentes no Brasil

Conhecer os modais de transporte e suas características é importante para tomar as melhores


decisões relacionadas ao transporte de cargas ou pessoas.
Por isso, neste artigo você vai conhecer o que são os modais de transporte, quais os seis tipos
de modais existentes no Brasil hoje e como você pode escolher o melhor modal para seu
transporte. Confira!
O que são modais de transporte?
Chamamos de modais de transporte as categorias de transporte que existem, considerando o
meio por onde esse deslocamento acontece, ou seja, se através de estradas, pela água, pelo
ar, etc.
Desse modo, os tipos de modais de transporte no Brasil hoje são:
Modal Rodoviário
Modal Ferroviário
Modal Hidroviário ou Aquaviário
Modal Aéreo ou Aeroviário
Modal Dutoviário
Modal Infoviário
Entenda um pouco mais sobre cada um deles!
1. Modal Rodoviário
O modal rodoviário é o meio de transporte que utiliza rodovias, estradas e ruas.
Os veículos mais comuns nesse modal são: caminhões, ônibus, motocicletas, caminhonetes e
utilitários. Segundo o Denatran, existem mais de 100 milhões de veículos rodoviários
registrados no Brasil. Desses, cerca de 2 milhões possuem RNTRC.
Esse é o modal mais utilizado no Brasil, seja para o transporte de cargas ou de pessoas.
De acordo com o levantamento da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), ligada ao
Ministério da Infraestrutura, existem mais de 80.000 Km de malha rodoviária cortando todo o
país, e por ela escoa a maior parte de nossos produtos agropecuários, minerais, combustíveis e
industriais.
Vantagens do modal rodoviário
Como a malha rodoviária brasileira é mais desenvolvida, comparada aos outros modais, a
utilização das rodovias costuma ser a principal aposta para quem deseja flexibilidade nas
movimentações de cargas ou pessoas.
Através delas, é possível chegar a mais lugares, contando com uma boa infraestrutura de
serviços, que inclui: boa oferta de transportadoras, postos de combustível, restaurantes,
hospedagem para o descanso de motoristas, além de fiscalização para proporcionar mais
segurança nas estradas.
Desvantagens do modal rodoviário
O modal rodoviário é o mais perigoso no Brasil. É através dele que acontecem 97% dos
acidentes de tráfego, conforme levantamento da EPL.
Além disso, segundo a CNT, foram mais de 18 mil roubos de cargas registrados em 2019. Nos
estados do RJ e SP, aconteceu quase um roubo por hora nesse mesmo ano.
Isso faz com que muitas transportadoras invistam em soluções como rastreamento, roteirização
e seguros, que encarecem o preço do serviço.
Outra desvantagem do modal é a baixa capacidade de carregamento dos veículos, fazendo
com que grandes quantidades de carga sejam transportadas através de muitos veículos, ou em
muitas viagens, o que encarece a movimentação.
2. Modal Ferroviário
O modal ferroviário é aquele que utiliza as ferrovias para transportar cargas ou pessoas.
Para isso, são utilizadas locomotivas, vagões e carros de passageiros.
Segundo a EPL, o Brasil possui mais de 30.000 Km de malha ferroviária ativa, concedidas para
empresas como FCA, RMS e FTL. Através dessa malha, percorrem cerca de 3 mil locomotivas.
O modal ferroviário é o segundo dos modais de transporte que mais recebem investimentos
no Brasil, ficando atrás apenas do rodoviário.
Através dele, movimentamos mais de 900 mil passageiros anualmente e quase 500 milhões de
toneladas úteis tracionadas (TU) de cargas como minério de ferro e graneis agrícolas.

Malha Ferroviária do Brasil. Fonte: ANTF


Vantagens do modal ferroviário
O vagões de trens ferroviários são capazes de transportar a carga de até 220 caminhões, o que
faz desse modal mais interessante para o transporte de grandes quantidades de carga de uma
só vez.
Além disso, as locomotivas gastam menos com combustível e oferecem mais segurança na
entrega, tendo uma média de apenas 700 acidentes por ano – 1% do número das estradas.
Isso faz desse modal uma alternativa barata, eficiente e segura.
Desvantagens do modal ferroviário
Os pontos fracos do modal ferroviário se relacionam com sua baixa abrangência em nosso
território nacional.
Enquanto grandes países como EUA, China, Rússia e Canadá investiram em mais de 70 mil km
de malha ferroviária cada, o Brasil possui apenas 30 mil – 58% menos.
Nós temos quase 300 km² de território por quilômetro de ferrovia, enquanto a Índia, por
exemplo, apresenta 51 km² de território / km de ferrovia, demonstrando que temos
uma baixíssima cobertura de nossa área territorial.
Por essa razão, o transporte via ferrovias pode ser mais demorado, exigindo frequentemente
a intermodalidade para cobrir o trajeto de ponta a ponta.
3. Modal Hidroviário
O modal aquaviário é aquele no qual o transporte se realiza através das águas, sejam rios,
mares ou lagos. Ele pode utilizar navios, barcos, submarinos ou outras embarcações.
O setor hidroviário movimenta cerca de 1.300 milhões de toneladas de cargas no Brasil todos
os anos, dentre as navegações de longo curso, cabotagem e interior.
As cargas mais comuns neste modal são: petróleo, minério de ferro, bauxita, pasta de
celulose e milho, dentre outras.
Malha hidroviária brasileira. Fonte:
ANTAQ
Vantagens do modal hidroviário
O transporte feito pelo modal hidroviário é bastante seguro e eficiente.
O índice de acidentes de tráfego corresponde a 1% do total nas rodovias, além do roubo de
cargas ser muito menor.
Isso aumenta as chances da carga chegar em boas condições ao local de destino, diminuindo o
índice de avarias e aumentando a eficiência da operação de transporte.
Além disso, uma única barcaça pode transportar até 1.500 toneladas de cargas, o que
corresponde a 60 carretas, ou a 20 vagões de trem.
Desse modo, o modal se torna mais econômico que os demais, sendo capaz de levar muito
mais cargas com menor consumo de combustível proporcional.
Desvantagens do modal hidroviário
Os transportadores que atuam no setor aquaviário reclamam da pouca atenção do governo
nos últimos anos.
O investimento público é o menor de todos os modais de transporte, correspondendo a menos
de 1% do total.
Além disso, o governo impõe uma grande burocracia ao setor ao equivaler o transporte
interno ao externo, o que diminui a agilidade na autorização dos transportes por água.
O modal ainda apresenta a maior dependência das condições climáticas, sendo mais suscetível
a escassez, enchentes, tempestades e outros fenômenos naturais.
Outra desvantagem é ser muito dependente das bacias hidrográficas já existentes, o que limita
as opções de rotas.
4. Modal Aéreo
O modal aéreo é aquele que utiliza o ar para realizar o transporte.
Para isso, são utilizadas aeronaves, que podem ser privadas (TPP), experimentais (PET/PEX),
para táxi aéreo (TPX), ou outras categorias.
Nosso país movimenta cerca de 1,2 mil toneladas de cargas ao ano pelo modal aéreo, com
destaque para frutas, reatores elétricos, produtos de origem animal, farmacêuticos, dentre
outros.

Aeroportos do Brasil. Fonte: Gismaps


Vantagens do modal aéreo
O modal aéreo costuma apresentar o menor tempo de entrega de todos no transporte de
cargas.
Isso porque as aeronaves comerciais podem alcançar velocidades de até 900 km/h, além de
sua rota poder ser planejada considerando a distância mais curta, sem bloqueios naturais
como existem na terra e na água.
Além disso, um avião cargueiro leva, em média, 50 toneladas de mercarias por viagem, o que
corresponde a 10 caminhões pesados, em um tempo 10 vezes menor, o que torna esse modal
bastante eficiente e ágil.
Desvantagens do modal aéreo
O modal aéreo possui um alto custo, quando comparado aos demais.
Por essa razão, existem poucos operadores logísticos atuando na área, o que diminui a
competitividade.
Além disso, a quantidade de aeródromos e aeroportos pode ser considerada baixa no Brasil,
beirando as 3 mil unidades. Dentre essas, algumas não são capazes de receber aviões de
grande porte.
Por isso, a roteirização do transporte de cargas no modal aeroviário pode ficar bastante
restrita e inviabilizar sua utilização.
5. Modal Dutoviário
O modal dutoviário é aquele realiza o transporte por meio de dutos, sejam subterrâneos,
submarinos ou aparentes.
O Brasil possui hoje mais de 1.600 km de malha dutoviária, dentre eles: gasodutos,
minerodutos e oleodutos.
São movimentados cerca de 170 milhões de m³ de óleo e gás por ano, além de
aproximadamente 9 toneladas de minério.
As principais cargas transportadas pelo modal dutoviário são: ferro, rocha fosfática, sal-gema,
óleo diesel, gasolina, nafta, óleo combustível, álcool e gás natural.

Malha dutoviária do Brasil. Fonte: ANP


Vantagens do modal dutoviário
Este é um modal que oferece bastante segurança no transporte de cargas, considerando seu
baixo índice de acidentes e roubos.
Além disso, os dutos apresentam alta disponibilidade para o transporte, podendo fazê-lo
praticamente sem intervalo.
Isso confere ao transporte maior agilidade e a possibilidade de transportar muitas cargas de
uma vez, apresentando velocidades próximas de 2 mil m³/h.
Desvantagens do modal dutoviário
As opções de dutos no Brasil são poucas. Seu trajeto limitado restringe às operações nesse
modal por aqui.
Outra desvantagem é que a instalação de dutos é caras para construir e também para manter,
o que encarece sua utilização.
Além disso, quando existem acidentes, o dano ambiental é alto, proporcionando severas
multas para as empresas envolvidas.
6. Modal Infoviário
O modal infoviário, também chamado de digital ou virtual é aquele que utiliza a infraestrutura
de telecomunicações para o transporte, mais comumente formada por fibra ótica e satélites.
Através desse modal, são transportados dados e informações, como os serviços de telefonia,
internet e televisão por assinatura.
Segundo o SindiTelebrasil o setor privado de telecomunicações investiu mais de um trilhão de
reais nos últimos 10 anos, proporcionando ao Brasil uma das maiores infraestruturas de
telecomunicações do mundo.

Fonte: IBGE Mapas


Vantagens do modal infoviário
Com a popularização da internet, a atenção dos governos ao modal infoviário tem aumentado
nos últimos anos.
Muitos serviços públicos, inclusive, já estão ocorrendo de modo 100% digital, como a
autorização de documentos fiscais, o cadastramento em órgãos públicos, dentre outros.
Por isso, o setor apresenta grande potencial de crescimento.
Outras vantagens são a velocidade e a segurança na transmissão de dados.
Um serviço digital costuma apresentar alta disponibilidade com a infraestrutura que já
possuímos hoje, e a perspectiva é de cada vez maior cobertura, velocidade e segurança no
modal.
Desvantagens do modal infoviário
O Brasil impõe uma carga tributária sobre o modal infoviário considerada alta pelos players do
setor.
Além disso, é apontada uma alta burocracia para a operação, o que desestimula a
competitividade.
Oferecer serviços de telecomunicações no Brasil também costuma ser caro, tanto para montar
a rede, quanto para mantê-la, o que encarece os serviços oferecidos ao cliente final.

GESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO: O QUE É E QUAIS SÃO AS ETAPAS

Quando um produto chega até suas mãos, seja no supermercado, na loja de roupas ou as
compras na internet que são entregues pelo correio, ele passou por uma cadeia de distribuição
que permitiu que o produto saísse da fábrica e chegasse até você.
Para que isso aconteça de maneira eficiente, é necessário que vários procedimentos e
controles aconteçam para que a distribuição ocorra dentro dos prazos, seguindo todos os
trâmites fiscais, de armazenamento e que, acima de tudo, seja viável financeiramente. Isso
chamamos de gestão de distribuição.
Para você entender mais sobre o assunto, a TríadLog preparou esse artigo para explicar quais
são as principais etapas da gestão de distribuição e porque ela é tão importante para a sua
empresa.
Etapa 1: gestão de distribuição
O primeiro passo de uma boa gestão de distribuição é fazer um inventário de todos os produtos
que estocados na indústria, no centro de distribuição e também nos pontos de venda. Esse
levantamento é fundamental para realizar a integração de toda a cadeia de distribuição e
permitir que o gestor trabalhe com eficiência máxima.
E para que o processo seja realizado de maneira correta, é fundamental ter acesso a dados
atualizados, como:
• Demanda dos produtos
• Níveis dos estoques
• Ordens de entrega
• Lead time dos pedidos
• Produção pendente para a indústria

Etapa 2: gestão de distribuição


Depois de inventariar todo o estoque, é hora de desenvolver estratégias e selecionar recursos
tecnológicos que colaborem para a movimentação dos produtos. Deve ser traçado um plano
bem detalhado, estabelecendo rotinas que devem ser seguidas para que os produtos sejam
distribuídos corretamente. É preciso estar atento aos seguintes pontos:
• Entregar o produto correto, na quantidade adequada, no local e período certo
• Planejar o transporte das mercadorias
• Avaliar a necessidade de mão de obra e equipamentos
• Estruturar e organizar o estoque
• Facilitar a comunicação e atuação de todos os envolvidos

Etapa 3: gestão de distribuição


Por fim, partindo de tudo o que foi realizado nas etapas anteriores, o gestor vai efetivar a
distribuição das mercadorias, analisando se a rotina está sendo cumprida e verificando riscos
de ruptura vendas e buscando soluções para que isso não aconteça. É função da gestão de
distribuição promover um equilíbrio nas entregas de acordo com a oferta e a demando.
Se a sua empresa precisa de gestão de distribuição, a TríadLog oferece esse serviço. Conte com
uma empresa experiente e especializada em logística para realizar sua gestão de distribuição. Entre
em contato com a TríadLog.

O papel e a importância da logística na cadeia de suprimentos


Os conceitos de cadeia de suprimentos e logística, por vezes, confundem-se. Isso ocorre porque estes os
processos convergem em determinados momentos. Contudo, isso não significa que eles sejam a mesma
coisa e é fundamental que os gestores da empresa saibam diferenciar cada um dos processos, de modo
a garantir um planejamento organizado e eficiente.
Um planejamento que considere esses dois fatores tem a capacidade de reduzir custos. Além de manter
o negócio competitivo no mercado e atender às demandas de qualidade dos clientes. Por fim, ainda
garante alta lucratividade ao empreendimento.
Pensando nisso, nós, da Prestex, elaboramos este artigo para explicar especificamente o que é cadeia de
suprimentos. Iremos mostrar como ela se relaciona com a logística e como realizar a integração de
processos logísticos a ela. Então, se deseja saber mais sobre o assunto, continue a leitura!

O que é a cadeia de suprimentos?


Para produzir uma mercadoria, é necessário contar com uma cadeia de suprimentos. Também conhecida
como supply chain, consiste em insumos, matérias-primas, tecnologias e recursos humanos.
Essa rede é composta pelo conjunto de fornecedores que proporcionam os materiais necessários para a
fabricação do produto. Como se trata de um processo complexo, é necessário que haja um bom
planejamento da cadeia de suprimentos, que consiste em considerar os seguintes aspectos:

 aquisição de insumos;

 planejamento de fornecimento;

 planejamento de demanda;
 gestão de estoque;

 fabricação da mercadoria;

 logística de entrada e de saída.

Como pôde perceber, a logística é uma das etapas da cadeia de suprimentos. Continue a leitura e saiba
especificamente qual é o seu papel.
Como a cadeia de suprimentos se relaciona com a logística?
O gerenciamento de cadeia de suprimentos é muito mais amplo do que apenas a logística e inclui
atividades como seleção de fornecedores, avaliação de satisfação, controle de inventários, planejamento
de compras e, por fim, processos logísticos.
Assim, podemos dizer que a logística é a etapa dentro do gerenciamento de cadeia de suprimentos que
engloba os processos relacionados ao transporte e ao armazenamento de mercadorias, matérias-primas
e insumos, assim como a movimentação de produtos e matérias-primas durante o processo de produção.
Como integrar a cadeia de suprimentos à logística?
É possível afirmar que as empresas mais eficientes já perceberam que sua performance é aprimorada
quando logística e cadeia de suprimentos operam de forma integrada e controlada.
Tanto a cadeia de suprimentos quanto a logística possuem uma série de processos que devem ser
desempenhados em harmonia, de modo a reduzir custos, agilizar a operação e garantir a qualidade e a
segurança de todo o processo.
Tal convergência demanda metodologias, processos e ferramentas de suporte. Uma ação fundamental
para integrar a logística na cadeia de suprimentos de forma efetiva é contar com um sistema integrado de
gestão que una todas as informações necessárias em um único local, e que todos os envolvidos na
cadeia possam acessar essas informações de onde estiverem.
Desse modo, é muito mais fácil realizar o planejamento logístico e o da cadeia de suprimentos, bem como
monitorá-los.

Benefícios da armazenagem estratégica

Cada vez mais a logística ganha importância na gestão das empresas e a armazenagem estratégica é fundamental
para que os resultados sejam alcançados.
O mercado mudou e as entregas pontuais, assertivas e que atendem as necessidades do consumidor têm mais
importância na tomada de decisão durante o processo de compra.
O valor da mercadoria continua sendo fundamental nas negociações, mas a logística de qualidade faz com que
muitos consumidores e empresas optem em pagar mais para terem o material adquirido no formato desejado e no
tempo certo.
Para isso, são necessários ajustes nos processos logísticos, onde a armazenagem estratégica é fundamental para
alcançar os objetivos.
Neste post, apresentaremos os seus benefícios e de que maneira sua organização pode atender a essa demanda.
Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!
O que é armazenagem estratégica?
A armazenagem estratégica envolve todas as atividades de um depósito ou centro de distribuição, possibilitando
que as mercadorias cheguem com qualidade a seus destinos, atendendo as expectativas dos clientes, sejam eles
externos ou internos.
Para que todos esses processos aconteçam com perfeição, é fundamental que a organização e o apoio de
ferramentas colaborem com as tarefas a serem realizadas, tais como:
equipamentos digitais para leitura e controle dos estoques,
carros de apoio a movimentação de materiais,
sistemas que possibilitem a gestão
estruturas de armazenamento adequadas à realidade dos processos.

A falta desses equipamentos de apoio tendem a fragilizar o controle logístico, pois a área exige agilidade e precisão,
além de normalmente desenvolver as tarefas sob pressão, já que tudo é urgente.
Quais os benefícios da armazenagem estratégica?
Antes de apresentarmos os benefícios da armazenagem estratégica, é importante conhecer o resultado de uma
pesquisa realizada pela Omni Envios, em parceria com a E-Commerce Brasil, onde 72% das
empresas entrevistadas apontaram a logística como a área a ser trabalhada em seus negócios para satisfazer seus
clientes.
Diante desse número, quais os resultados obtidos quando bons processos logísticos são implantados?
Redução de custos
A redução de custos é o primeiro impacto positivo percebido na implementação de boas estratégias nessa área.
Quando se trabalha organizadamente, onde facilmente consegue-se localizar os produtos estocados e a partir de
um bom controle de inventário, diminui-se o retrabalho e as trocas de mercadorias junto aos clientes, porque a
operação é facilitada com locais adequados e controles eficientes.
Otimização do picking
A separação de materiais é um dos grandes problemas logísticos, quando erros e enganos são cometidos, causando
prejuízos a operação e despesas extras para conseguir contornar a insatisfação dos clientes.
Nessa área, mais uma vez, o apoio de ferramentas digitais e estruturas apropriadas de armazenagem são
fundamentais para se ter sucesso no picking.
Diminuição significativa nas perdas de produtos
Produtos perdidos por furtos ou erros nos embarques, além daqueles que tiveram suas datas de validades vencidas,
não são raros nos depósitos ou centros de distribuição.
Isso ocorre por falta de organização no armazenamento e a inexistência de processos de inventários e controles que
possam evitar essa situação.
Agilidade no atendimento
A agilidade na separação, movimentação, embarque e transporte de mercadorias está diretamente ligada a boas
estruturas de armazenamento e ferramentas adequadas para a movimentação dos materiais.
Ambientes bem montadas e estrategicamente localizadas facilitam a operação e tornam todos os processos mais
rápidos.
Facilidade na gestão empresarial
Por último e fundamental em qualquer empreendimento, independente do porte e segmento, está a possibilidade
de uma gestão empresarial de qualidade.
Não adianta o empreendimento utilizar os mais modernos canais de vendas e negócios se os outros elementos não
acompanham essa mesma visão de qualidade.
Muitas corporações têm apostado na logística como diferencial de atendimento, inclusive, apresentando através da
mídia, compromissos na entrega dos produtos a seus clientes, garantindo:
qualidade,
precisão,
agilidade.
Por onde começar os processos de armazenagem estratégica?
Para iniciar a implantação de processos que envolvam a armazenagem estratégica, três ações precisam ser
tomadas:
Controle de movimentação e estoques
Não há como ter sucesso nessa prática sem controles adequados que registrem e possam ser auditados com relação
as seguintes tarefas:
entrada de materiais,
estocagem dos produtos,
separação de pedidos,
movimentação,
carregamento de cargas,
transporte.
Para isso, é necessário a contratação de um sistema que possibilite a integração dessas tarefas com as demais áreas
da empresa.
Capacitação dos recursos humanos
A equipe que atua na área de logística precisa saber o que se pretende, como se controla e quais são as tarefas a
serem desempenhadas, apresentando os detalhes das melhores práticas a serem desenvolvidas. Portanto,
treinamento e capacitação dos colaboradores é essencial.
Estruturas adequadas de armazenagem
Um ambiente adequado é fundamental nos depósitos para que os controles e as tarefas sejam realizadas com
qualidade.
Então, é preciso contar com estruturas que sejam de fácil montagem, readaptando-as conforme as necessidades do
local e momento.
Equipamentos de qualidade para a retenção e ferramentas que facilitem a separação e movimentação de
mercadorias são fundamentais.
As condições inadequadas de trabalho e a falta de elementos apropriados tendem a comprometer os resultados,
especialmente na área de logística, onde os detalhes fazem toda a diferença.

O que é e como funciona a logística de distribuição?

A logística de distribuição possui uma grande importância estratégica para uma empresa. Representa o
conjunto de atividades que ocorrem desde a fabricação do produto até a sua entrega ao cliente.
Se esses processos não são realizados da forma correta, o cliente deixa de comprar, prejudicando todos
os resultados do negócio. Por isso, a distribuição logística requer muita atenção, porque qualquer deslize
pode significar uma queda nas vendas.

Continue lendo para entender melhor o que é logística de distribuição, a sua importância para as
empresas, além de dicas para tornar esses processos mais eficientes.
Como funciona e o que é logística de distribuição?

O processo de entrega envolve muito mais do que retirar mercadorias da fábrica, colocar em caminhões e
partir para seus destinos. Trata-se da etapa final de uma venda e que tem uma grande relevância para
que as empresas se mantenham competitivas.

É crucial que todos os colaboradores envolvidos na logística de transporte e distribuição estejam


cientes dessa importância. Assim, poderão contribuir para o sucesso de cada entrega, atuando de forma
organizada e coordenada.
Também é papel da logística de distribuição a definição dos canais de venda de acordo com o tipo de
mercadoria e os objetivos da empresa. Todas essas questões impactam diretamente em como um
negócio irá se posicionar no mercado e na sua imagem perante o consumidor.

Principais etapas da logística de distribuição

Como mencionado anteriormente, a logística de distribuição é um conjunto de atividades. Veja que


atividades são essas e qual a importância de cada uma.

Gestão de transporte

A logística de distribuição começa com a gestão do transporte, que é quando se define o modal com que
a carga será transportada. Ou seja, se será por rodovias, ferrovias, pela água, ar etc. Também se inclui a
definição do veículo, se será com frota própria ou terceirizada, entre outros aspectos.

Todas essas informações serão utilizadas mais à frente, quando for feito o cálculo do frete.

Checagem e expedição de mercadorias

Na etapa de checagem e expedição da distribuição logística, as mercadorias são conferidas. É


verificada a quantidade de itens, a que categoria pertencem e para onde serão enviados.
Essa verificação serve para garantir que os clientes receberão exatamente o que solicitaram. Sem esse
cuidado, o risco de reclamações e de perda de vendas futuras se torna muito grande.

Gerenciamento de frete

Realizar o gerenciamento de frete corretamente é crucial para evitar prejuízos. Nesta etapa é realizado
o cálculo do frete considerando as informações identificadas no primeiro item apresentado, que é a
gestão do transporte.
O responsável por gerenciar o frete deve fazer os cálculos, realizar cotações e, assim, negociar para
conseguir o melhor preço. É válido mencionar que a qualidade deve ser considerada juntamente com o
valor cobrado para garantir a satisfação dos clientes.

“O processo de entrega envolve muito mais do que retirar mercadorias da fábrica, colocar em caminhões
e partir para seus destinos”

Análise de indicadores

Além de seguir todos os cuidados para que a logística e distribuição ocorram de forma ordenada, é
preciso analisar o que está indo bem e o que precisa ser melhorado. Através dessas análises é possível
identificar vários aspectos, como o índice de atrasos, devoluções, os motivos que levaram a tais
ocorrências e assim por diante.

Roteirização
Mais do que apenas informar o endereço do canal de distribuição logística para que as mercadorias
sejam entregues, é importante definir os roteiros. Dessa maneira, se otimiza o tempo para a entrega
acontecer, além dos custos com combustível.

Importância da logística de distribuição

Um processo eficiente de logística de distribuição permite que a empresa otimize seus recursos e garanta
que as mercadorias cheguem aos clientes nos prazos corretos. As medidas apresentadas anteriormente
garantem um maior número de vendas recorrentes, ou seja, para os mesmos clientes.

Por outro lado, se o consumidor não sente seriedade por parte da empresa em relação à entrega, pode
deixar de comprar. Isso, além de reduzir o faturamento, prejudica previsibilidade financeira, já que não dá
para prever se a quantidade de pedidos será mantida no próximo período.

Hoje, com a grande concorrência do mercado e o aumento do nível de exigência dos clientes, saem na
frente as companhias que entregam o que eles esperam. Quando os clientes são pessoas jurídicas, o
impacto gerado pela entrega é ainda maior.

Os empreendedores desejam encontrar fornecedores com os quais possam contar. Afinal, um atraso na
entrega de determinados itens pode comprometer todo o funcionamento da empresa, gerando um
verdadeiro efeito dominó.

Como melhorar a logística de distribuição?

Existem diversas ações que podem ser tomadas no sentido de melhorar a logística de distribuição. O
investimento em soluções tecnológicas está no topo dessa lista, pois representa o aumento da eficiência
de todo o processo.

Através da implantação de sistemas logísticos, como a solução comprovei, diversas tarefas que levariam
tempo para serem realizadas podem ser feitas rapidamente. Isso poupa tempo dos colaboradores e
permite que se dediquem a outras atividades que exigem maior dedicação.

Se há um atraso na entrega, por exemplo, os responsáveis pelo setor logístico da empresa ficam sabendo
qual foi o motivo através de apontamentos feitos pelos motoristas no aplicativo. Por meio
desse monitoramento de cargas não se torna necessário fazer ligações para descobrir o que aconteceu.
A ROGE distribuidora, que é cliente comprovei há vários anos, alcançou uma série de benefícios desde a
implantação do nosso sistema. Podemos citar como os principais:

 Facilidade em gerenciar os canhotos das notas fiscais, processo que antes era realizado
manualmente;

 Redução dos casos de extravio de mercadorias, que é um problema capaz de gerar


grandes prejuízos para uma empresa;

 Garantia de pontualidade nas entregas para os clientes.

Agora que você já sabe o que é e como funciona a logística de distribuição, pode investir em uma
solução que otimize os processos da sua empresa e garanta a satisfação dos seus clientes.

Movimentação interna de materiais: como fazer e qual o equipamento mais adequado?

O que é movimentação interna de materiais?


A movimentação interna de materiais é o processo de entrada e saída de mercadorias no armazém de uma
empresa.
Esse processo deve obedecer a um determinado esquema de logística, com o objetivo de fazer com que essa
movimentação ocorra da forma mais natural, fluida e eficiente possível.
São as entradas de mercadorias no estoque e as saídas para a venda, transferências entre filiais, ou mesmo para a
utilização no seio da empresa, as quais devem ser submetidas a esquemas que tornem o processo seguro, rápido e
criterioso.

Uma correta movimentação interna reduz despesas e aumenta o lucro das empresas.
Podemos dizer que a movimentação interna de produtos e materiais tem a ver com o transporte de pequenas
quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas – quando comparadas com as grandes distâncias na
movimentação empreendidas pelas companhias transportadoras. Trata-se de uma atividade executada em
depósitos, fábricas e lojas, cuja característica principal diz respeito à a movimentação rápida e de baixo custo das
mercadorias.
Vários estudos revelam que as despesas com a movimentação de materiais no interior de uma empresa podem
representar até 20% do valor de um produto — seja pela compra de equipamentos ou pelos prejuízos causados
pelos chamados “gargalos de movimentação”, quando a logística deixa de funcionar devido a falhas em alguma
etapa do planejamento.
Os especialistas são categóricos em afirmar que a movimentação incorreta resulta em:
Aumento de despesas (como o resultado de acidentes, da perda de materiais, do aumento do custo da mão de
obra/hora etc.);
Um ambiente de trabalho estressante;
Dificuldades administrativas; erros de contabilidade;
Outros transtornos que, somados, podem contribuir decisivamente para a queda da competitividade de uma
empresa dentro do seu segmento.
Quais os principais equipamentos utilizados na movimentação interna de materiais?
Um bom planejamento de logística para a entrada e saída de materiais em uma empresa não pode prescindir de
alguns equipamentos considerados básicos. Entre eles, estão:
1. Empilhadeiras
As empilhadeiras são as estrelas de um sistema de logística para a movimentação de mercadorias. Praticamente
obrigatórias em qualquer grande indústria, são definidas como “veículos industriais para o transporte ou manobra
de materiais”.
São muito úteis pela sua versatilidade e pela capacidade de transportar volumes impossíveis de serem manipulados
por pessoas, já que, com a ajuda das lâminas que prolongam-se da sua estrutura, conseguem transportar pallets e
demais objetos, cujos desenhos dificultam o transporte manual.
Elas podem ser elétricas ou manuais (que exigem a participação de operadores de empilhadeira); movidas a diesel
(com maior capacidade de operação) ou a gás liquefeito.
A ideal é aquela que demonstre melhor performance ao erguer e descer objetos, dinâmica com a maior quantidade
de peso possível, estabilidade, entre outras características.
As empilhadeiras são os principais equipamentos para a movimentação interna de produtos em uma empresa.
2. Paleteiras
Também conhecidas como porta-pallets, como o próprio nome diz, é uma espécie de empilhadeira manual, que
tem a função de deslocar materiais acomodados em pallets – um a um –, nos casos em que não há necessidade de
grandes deslocamentos.
É um equipamento muito comum em empresas de pequeno porte, onde é bem menor a movimentação de
mercadorias em pallets, mas também pelo fato de que uma paleteira, de um modo geral, não consegue erguer as
mercadorias, mas apenas as desloca ao nível do chão, com a ajuda de alavancas que se encaixam nos seus estrados.
As mais simples têm a capacidade de deslocar até 2.200 kg, enquanto as mais potentes conseguem um
deslocamento de 3.000 kg, sem qualquer tipo de dificuldade.
As paleteiras são muito utilizadas em empresas de pequeno porte, já que funcionam como pequenas empilhadeiras.
3. Guindastes
Os guindastes ou “gruas” são equipamentos projetados para a movimentação interna de materiais extremamente
pesados, de um lugar para outro, de forma rápida, eficiente e segura.
Trata-se de um equipamento criado na Europa e bastante requisitado durante a Segunda Guerra Mundial, pela sua
incrível capacidade de deslocar todo o tipo de material (dos mais leves aos mais pesados) em alturas que podem
chegar a até 150m.
Graças aos avanços da tecnologia, os guindastes ou gruas hoje possuem o chamado “sistema eletrônico para
oscilação de frequência” que, aliado ao sistema elétrico de comando, torna-os bem mais estáveis, com um arranque
mais suave (quando acionados), entre outras qualidades que diminuem os custos de manutenção.
A capacidade de deslocar materiais extremamente pesados em alturas de até 150 m faz dos guindastes um dos
principais equipamentos para as indústrias de grande porte.
4. Comboio
Os comboios ou carrinhos-comboios funcionam de forma semelhante a uma locomotiva, pois trazem em seu
prolongamento uma série de compartimentos para o transporte de cargas.
É um equipamento muito utilizado em empresas de pequeno e médio porte, para o reboque de uma série de
vagonetas (pequenos vagões) contendo, cada uma, determinados tipos de materiais.
Sua principal qualidade é o fato de poder deslocar o material em distâncias menores do que aquelas percorridas
pelas empilhadeiras. Dessa forma, acabam dispensando o uso das empilhadeiras, e têm como com vantagem ser
um mecanismo simples, de baixo custo e bastante flexível.
Semelhantemente às locomotivas, os comboios transportam grande número de materiais por médias distâncias,
porém de forma econômica e bastante segura.
5. Esteira transportadora
As esteiras transportadoras são muito utilizadas no processo de carga e descarga de materiais de um caminhão,
devido à sua capacidade de facilitar o deslocamento desses produtos de um polo a outro do estabelecimento.
Seu grande benefício é tornar mais rápido um serviço que poderia ser executado manualmente, como, por
exemplo, a transferência de materiais entre funcionários que estão a determinada distância uns dos outros.
Divididas entre esteiras fixas e flexíveis, possuem um mecanismo que funciona por meio de cilindros ou rolamentos
que, ao girarem, provocam a movimentação da esteira.
São consideradas fundamentais na construção civil (para o transporte de areia, britas e demais agregados finos),
setor automotivo, para as fábricas de alimentos, entre outros.
Fábricas de alimentos, setor automotivo e construção civil são os que mais se beneficiam com a tecnologia das
esteiras, pois estas executam atividades que exigiriam a participação de vários funcionários.
6. Monovias
As monovias também são equipamentos bastante utilizados em empresas de grande porte, para a movimentação
interna de materiais com segurança, rapidez e praticidade.
Basicamente, trata-se de uma espécie de via suspensa, que geralmente liga pontos predeterminados, para o
deslocamento de materiais extremamente pesados, e que, por isso, não podem ser deslocados manualmente pelos
funcionários.
Sua principal vantagem é funcionar como uma esteira suspensa, que pode ser reta ou curva, e onde um trolley é
instalado, para que haja o deslocamento de materiais em armazéns com pouco espaço ou por onde trafeguem um
número excessivo de pessoas.
Como o próprio nome diz, uma via suspensa desloca os mais variados tipos de materiais, em armazéns com pouco
espaço para movimentação.
7. Transportador de roletes
De maneira semelhante a uma esteira transportadora, são muito utilizados em indústrias de bebidas, varejo e
fábricas de pequeno porte, para o deslocamento de materiais que, no passado, exigiam a participação de uma
verdadeira equipe de funcionários.
Funciona com espécies de cilindros (roletes) — que podem ser de PVC, polietileno, polipropileno, entre outros
materiais — conectados a uma esteira. Esses cilindros, por meio da ação da gravidade ou da energia elétrica, giram
e transportam os materiais de um ponto a outro.
Completam o esquema, um sofisticado sistema de engrenagens e motorredutores, que acionam o equipamento e
fazem com que a esteira gire em diversas velocidades.
Um sistema de engrenagens faz com que uma série de cilindros gire e, com isso, desloque os materiais por uma
pequena distância predeterminada.
8. Transelevadores
Quando os espaços são estreitos, apertados ou de difícil acesso, entram em ação os transelevadores, que são
equipamentos para movimentação interna de materiais, muito utilizados em grandes empresas para a acomodação
e retirada de materiais das estantes, sem a necessidade de deslocamento de pessoal para executar o serviço.
São equipamentos automáticos, acionados por meio de programas de computador, capazes de deslocar
verticalmente materiais entre 5 e 6 toneladas a uma altura de até 40 m, numa velocidade em torno de 1 m/seg.
Os seus benefícios são vários: diminuem a necessidade de mão de obra, podem programar automaticamente o
deslocamento de materiais durante o dia inteiro, além de dispensarem o uso de outros tipos de equipamentos bem
mais dispendiosos.
Os transelevadores funcionam por meio de programas de computador e são capazes de deslocar verticalmente até
6 toneladas em uma altura de 40 m.
Como é o passo a passo de uma logística adequada de movimentação interna de materiais?
Para uma correta movimentação de materiais em uma empresa, é necessário que haja, antes de tudo, um
“planejamento de logística”, cujo objetivo é tornar essa movimentação mais fluida, segura, rápida e a menos
dispendiosa possível.
Nesse sentido, um plano de logística ideal deverá contemplar:
1. Definição de como se dará essa atividade
Trata-se tão somente de determinar onde serão acondicionados os materiais transportados para dentro do
estoque. Esse processo visa a estabelecer o chamado “layout físico”, que, a depender de como foi projetado, irá
determinar todo o plano de logística para a movimentação de mercadorias.
Na maioria das grandes empresas, esse layout é projetado a partir do princípio conhecido como “Curva ABC” ou
Custeio Baseado em Atividades. Esse princípio diz que em um estoque, ¾ do seu espaço é ocupado por uma
pequena variedade de produtos.
Sabendo disso, fica mais fácil determinar onde deverão ser acondicionados os materiais mais importantes e
requisitados, a fim de que estejam sempre a mão quando for preciso. Essa atitude, por si só, é capaz de contribuir
para a organização de um estoque, tornar o trabalho menos estressante e reduzir custos resultantes da perda de
produtos e demora no atendimento.
2. Determinar um modelo para a movimentação dos materiais
Esta etapa tem a ver com a definição dos veículos que serão utilizados, do ponto de vista do seu tamanho, potência,
combustíveis, entre outras características; a ordem de cada material dentro do estoque, por tamanho, importância,
validade, composição etc.; a disposição dos equipamentos de movimentação interna, como: empilhadeiras,
prateleiras, carrinhos-comboios, entre outros; além de determinar como será feita a integração de sistemas para o
controle eletrônico do estoque.
3. Definir o equipamento ideal para cada situação
Como foi visto até aqui, são inúmeras as opções de equipamentos para o transporte de materiais no ambiente
interno de uma empresa: empilhadeiras, monovias, esteiras transportadoras, gruas, entre outros.
Logo, saber quando, como e qual equipamento utilizar, faz parte de um bom planejamento de logística para o
armazenamento de produtos.
Esse tipo de cuidado evita a utilização excessiva de determinados equipamentos, enquanto outros são pouco
utilizados; define o equipamento certo para o material certo; ajuda a reduzir gastos com a compra de equipamentos
desnecessários; entre outros benefícios que, certamente, converter-se-ão em lucros e maiores oportunidades de
negócio.
4. Controle do consumo de combustíveis
Passo fundamental dentro de um planejamento de logística para a movimentação de materiais dentro de uma
empresa, o controle da utilização de combustíveis deverá ser uma preocupação de pequenas, médias e grandes
empresas.
Empilhadeiras, elevadores, comboios, esteiras transportadoras, entre outros equipamentos, deverão ser avaliados,
também, do ponto de vista do combustível utilizado para o seu funcionamento.
A determinação de quando utilizar equipamentos elétricos, a gás liquefeito, diesel, entre outros combustíveis,
aliada a utilização de ferramentas, como a Curva ABC, podem ser decisivos para a economia de combustíveis
durante os processos.
5. Capacitação de pessoal
Para a correta utilização dos mais diversos equipamentos utilizados para a movimentação de produtos em um
armazém, é necessário, por sua vez, a formação de uma equipe capaz de operá-los adequadamente.
Uma das principais dificuldades enfrentadas por praticamente todos os segmentos profissionais, é encontrar
profissionais aptos a operar equipamentos atualmente projetados com o que há de mais moderno em tecnologia
automotiva.
É bom ter em mente, também, que o adequado planejamento de logística envolve a perfeita conciliação entre as
horas de trabalho e as de treinamento, para o bem da manutenção das atividades nas melhores condições
possíveis.
6. Apreender as novas tecnologias em armazenagem
A cada minuto novas tecnologias são desenvolvidas para os mais diversos segmentos da atividade humana, exigindo
atenção, estudo e pesquisa constantes sobre tudo o que há de novo em automação, combustíveis, logística,
equipamentos, segurança do trabalho, entre outros.
Além disso, inúmeros indicadores de performance são elaborados com o intuito de avaliar secções, como:
Recepção (que avaliam a performance durante o recebimento de materiais ao longo do dia);
Seleção (como está sendo feita a seleção dos materiais para o armazenamento);
Carregamento (para avaliar a rapidez, segurança e eficiência do processo de carregamento dos caminhões).
7. Terceirização
Atualmente, muito em função da aprovação do Projeto de Lei nº 4.302/98 ou Lei da Terceirização, muitas empresas
têm estudado a possibilidade de se valer desse recurso na hora de contratar pessoal para os serviços de
movimentação de materiais.
Como se sabe, essa fase da produção pode ser responsável por até 20% do valor de um produto. E, nesse caso, a
terceirização poderá ser uma forma de reduzir custos com encargos, compra ou aluguel de equipamentos, entre
outras preocupações que, ao serem atenuadas, abrirão espaço para que se dê atenção a setores mais necessitados
da empresa.

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