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Santo Amaro
PROJETO INTEGRADOR 2
São Paulo
2022
Capítulo 1 – Direito Internacional do Comércio
MERCOSUL
Sustentabilidade Social
Nas últimas décadas muito tem se falado sobre sustentabilidade como forma de
proteção ambiental, e como os países devem se reorganizar, encontrando novas fontes de
energia e como poluir menos o meio ambiente. Evitando desastres naturais, extinção de
animais e a escassez de alimentos, retirando da natureza somente o necessário.
É necessário pensarmos, como sociedade, nas grandes desigualdades geradas por essa
cultura consumista e acúmulo de riquezas. Devemos pensar na realidade de diversas pessoas
que não têm acesso aos recursos e serviços disponíveis. Sociedades de países ricos onde a
qualidade de vida é melhor, são lugares onde a distribuição de renda é mais “justa” do que
países subdesenvolvidos ou pobres a disparidade é imensa. Até mesmo dentro do nosso país
temos essa diferença entre regiões como Nordeste e Sudeste, e dentro de estados como capital
e interior, ocorre essa diferença. A desigualdade social é um dos entraves para uma sociedade
mais sustentável.
Se fizermos uma busca ao passado do Brasil, que é bem recente, podemos entender
que a desigualdade social no país ocorre desde a sua colonização. Com a utilização de mão-
de-obra escrava no plantio de cana-de-açúcar e café. Onde as terras se concentravam nas mãos
de latifundiários, que ainda existem em algumas regiões. Mesmo após a Abolição da
Escravatura não houve qualquer sistema para amparar essas pessoas que foram libertadas, elas
simplesmente foram empurradas para as periferias pois, com trabalhos onde os salários eram
muito baixos, elas não tinham condições de moradia, alimentação ou acesso à educação.
Quando uma minoria tem acesso aos recursos naturais, geralmente quem tem mais
condições financeiras, acaba garantindo acesso ao uso desses recursos em detrimento
daqueles grupos mais suscetíveis. Acesso à educação, saúde, saneamento de qualidade não é
igual para todos os grupos sociais. Para isso é só observar onde se encontram as melhores
escolas, melhores hospitais, parques, segurança entre outros serviços. Infelizmente isso ainda
é parte da nossa realidade, onde muitos lugares possuem um acesso restrito ou desigual. Com
baixa escolaridade, muitos trabalhadores acabam aceitando empregos em condições muito
ruins e com salários bem abaixo da média. A forma como a riqueza é distribuída dentro país
influencia a construção da nossa sociedade.
Ao que vemos nosso país, apesar de já ter conseguido muitos avanços no combate a
desigualdade social e seguindo para uma construção mais sustentável, ainda temos muito o
que melhorar e evoluir como nação.
Câmbio
A taxa de câmbio do país tem como base diversos fatores e muitos deles associados às
relações comerciais entre os países, que utilizam de moeda estrangeira para efetuar suas
transações. Fatores como política cambial, dívida pública, inflação, taxas de juros, reservas
cambiais são determinantes para o comportamento das exportações.
Com essa diferença cambial, o poder de compra entre os países é bem desigual. Para
que exista uma paridade no poder de compra é necessário que haja uma taxa de câmbio
equilibrada onde o preço dos produtos e serviços, tenham o mesmo valor dentro de ambos os
países. O que em muitos casos acarretaria o aumento da desigualdade social. De acordo com o
Banco Mundial, o Brasil é 8ª economia mundial em paridade do poder de compra, ficando à
frente de países como França, Reino Unido, Canadá, Espanha.
Por isso é de extrema importância ter bem definida uma política cambial, essa variável
pode definir o nível de produção das empresas quando é necessário a importação de matéria
prima para produzir seus produtos, ou até mesmo exportar. Isso influencia diretamente no
custo da produção do produto e consequentemente a diminuição do preço final para o
consumidor.
Os empresários precisam escolher muito bem em quais países eles pretendem instalar
ou iniciar comércio. Isso afeta principalmente a empregabilidade e o custo de mão de obra,
sem contar com países que utilizam mão de obra escrava para a produção infringindo leis e
acordos humanitários.
Assim como o Brasil, os outros países também tentam defender as suas economias
com políticas protecionistas. Uma das formas de se protegerem da entrada de produtos
estrangeiros é feita pela aplicação de barreiras alfandegárias na aplicação de impostos que
incidem sobre a importação (GATO, 2019).
No site oficial do governo brasileiro podemos encontrar mais informações sobre esse
acordo, nele diz que os países são classificados em três categorias, de acordo com suas
características econômico-estruturais (SISCOMEX, Governo Federal, 2022):
CAPUCIO, Camilla. Direito Internacional do Comércio. São Paulo: Editora Senac São
Paulo, 2019. (Série Universitária)
VERRENGIA, José Ricardo. Análise de Ambiente e Conjuntura. São Paulo: Editora Senac
São Paulo, 2020. (Série Universitária)
GATO, Milton. Sistema brasileiro de comércio exterior. São Paulo: Editora Senac São
Paulo, 2019. (Série Universitária)