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O que são os ODS?

A sigla ODS, de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, fazem parte da


chamada “Agenda 2030”. Trata-se de um pacto global assinado durante a
Cúpula das Nações Unidas, em 2015, por 193 países membros. A agenda é
composta por 17 objetivos ambiciosos e interconectados, desdobrados em
169 metas, com foco em superar os principais desafios de desenvolvimento
enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo, promovendo o crescimento
sustentável global até 2030.

Quais são os ODS?

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abarcam diferentes temas


de aspectos ambientais ou sociais. O foco de todos eles é acabar com a
pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em
todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.

Cada ODS é dividido em submetas, deixando mais claro as ações que cada
país precisa tomar para atingir a vida sustentável dos seus cidadãos (e do
seu meio ambiente). Assim como as metas de cada ODS, eles foram
construídos de maneira que fossem interdependentes. Ou seja, quando um
país conseguir atingir um deles, muito provavelmente, terá conseguido
avançar em outros.

ODS 10: Reduzir as desigualdades. O que é e por


que é tão importante?

O ODS 10 promove a inclusão social, econômica e política de todos,


independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião,
condição econômica ou outra situação. Além disso, tem o objetivo de garantir a
igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades, em particular por meio da
eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação,
políticas e ações adequadas a este respeito.

Apesar de ter alcançado alguns progresso nos últimos anos, a Organização das
Nações Unidas (ONU) destaca que a desigualdade é um dos maiores desafios do
nosso tempo e representa um obstáculo não apenas ao desenvolvimento, mas
também à paz e à conquista dos direitos humanos em todo o mundo.

Dessa forma, a desigualdade é mais acentuada no sul da África e na América


Latina, e cresce dentro dos próprios países.

Paralelamente, a falta de igualdade afeta em maior medida os grupos vulneráveis.


Nesse sentido, a desigualdade põe em risco o pouco progresso que foi feito nas
últimas décadas em termos de igualdade de gênero e direitos das mulheres, que
ainda sofrem com importantes disparidades econômicas, jurídicas, políticas e
sociais significativas. O Banco Mundial estima que aproximadamente 2,4 bilhões de
mulheres no mundo não têm os mesmos direitos econômicos que os homens.
Outros grupos, como os povos indígenas e as minorias étnicas, continuam
enfrentando discriminação e marginalização.

Os efeitos das desigualdades vão além do poder aquisitivo e afetam a expectativa


de vida e o acesso a serviços básicos, como assistência médica, educação e água,
e podem restringir os direitos humanos.

A promoção da inclusão social, econômica e política de todos, bem como a garantia


da igualdade de oportunidades, se concretizou como o ODS 10 dos 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da ONU, aprovados em setembro de 2015 como parte
da Agenda 2030.

Metas do ODS 10: Reduzir as desigualdades

Para atingir este objetivo, as metas concretas fixadas para 2030 são:
● Alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40 % da população
mais pobre a uma taxa maior que a média nacional.
● Empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todas
as pessoas, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça,
etnia, origem, religião, condição econômica ou outra situação.
● Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades,
inclusive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas
discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações
adequadas a este respeito.
● Adotar políticas, especialmente fiscal, salarial e de proteção social, e
alcançar progressivamente uma maior igualdade.
● Melhorar a regulamentação e monitoramento dos mercados e
instituições financeiras globais e fortalecer a implementação de tais
regulamentações.
● Assegurar uma representação e voz mais forte dos países em
desenvolvimento em tomadas de decisão nas instituições econômicas
e financeiras internacionais, a fim de produzir instituições mais
eficazes, críveis, responsáveis e legítimas.
● Facilitar a migração e a mobilidade ordenada, segura, regular e
responsável das pessoas, inclusive por meio da implementação de
políticas de migração planejadas e bem geridas.
● Implementar o princípio do tratamento especial e diferenciado para
países em desenvolvimento, em particular os países menos
desenvolvidos, em conformidade com os acordos da Organização
Mundial do Comércio (OMC).
● Incentivar a assistência oficial ao desenvolvimento e fluxos financeiros,
incluindo o investimento externo direto, para os Estados onde a
necessidade é maior, em particular os países menos desenvolvidos, os
países africanos, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento
e os países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus
planos e programas nacionais.
● Reduzir para menos de 3 % os custos de transação de remessas dos
migrantes e eliminar os corredores de remessas com custos superiores
a 5 %.

Nossa contribuição para o ODS 10: Reduzir


as desigualdades

Promovemos o desenvolvimento econômico e social através da criação


de empregos estáveis e de qualidade. Produzimos anualmente mais de
34 bilhões de euros de PIB nos países onde estamos presentes.

Aplicamos em nível global diversas políticas corporativas que evitam a


discriminação e respeitam a diversidade, promovendo a igualdade
efetiva entre homens e mulheres (ODS 5) e prestando apoio aos
trabalhadores com deficiências para facilitar sua inclusão no trabalho.

Incentivamos à diversidade e à inclusão social de grupos sociais


vulneráveis através do Programa de Voluntariado Corporativo, que
conta com a participação de mais de 16.800 voluntários em 2022. Além
disso, mais de 8.000 funcionários participaram na Semana
Internacional do Voluntariado 2023, realizando mais de 130 iniciativas
solidárias relacionadas com: cuidado do meio ambiente, inclusão de
grupos sociais vulneráveis e emergência social.

Por meio de suas fundações do Grupo Iberdrola, promovemos


iniciativas sociais que apostam no desenvolvimento econômico, social
e cultural dos territórios onde a companhia desempenha suas
atividades empresariais. Em 2022, realizamos um investimento total de
9,3 milhões de euros para essa finalidade e mais de 400.000 pessoas
foram beneficiadas.

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