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INGRID CAMILO DOS SANTOS RA: 7044192

ENGENHARIA CIVIL – NOTURNO – TURMA 099205A16

ATIVIDADE 1 – EAD DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS

A história ocidental vem sendo impactada de diferentes formas, ao menos, a partir da


segunda metade do século XX, podemos observar um grande número de “novos”
sujeitos sociais a expressarem-se no cenário político e social. Nesse contexto, a
emergência dos chamados subalternos, provocam no âmbito dos espaços de poder
importantes reflexões sobre outros sujeitos, que com o ascenso das lutas sociais
iniciaram movimentos de críticas contundentes à ideia de sujeito universal da História.
Nos últimos 50 anos, as pautas feministas que, juntamente, com as demandas dos
movimentos LGBTs, emergiram com muita força pressionando as sociedades, em seus
lugares de poder, pela ampliação dos Direitos Humanos, acolhendo Mulheres e LGBTs
como sujeitos de direitos. Da mesma forma, por conta de suas particularidades
históricas, as populações indígenas e negras, coerentes com sua trajetória de
resistência à extrema exploração e bárbara violência que sofreram, passam a imprimir
aos combates do presente sua marca e seu capital cultural e político que muito tem a
nos ensinar. [...] As expressões dessas lutas no Brasil ganharam espaço no ano de
2013, que foi marcado por uma série de manifestações, que arregimentaram setores
diversos da sociedade civil. Se o mote dessas mobilizações foi o aumento da passagem
de ônibus (R$ 0,20 centavos), ficou nítido que a necessidade de manifestar-se não se
limitava à essa questão, tendo em vista que diversos movimentos sociais empunharam
suas bandeiras de luta pelas ruas do país. Esses movimentos, reconfigurados no
presente, têm suas raízes em séculos de lutas – nacionais e internacionais.

Fonte: DALAGASSA. A.H. et al. Contra todas as formas de assédio, em defesa dos
direitos das mulheres, das-is indígenas, das/os negras/os, e das/os LGBT - Cartilha do
GTPCEGDS, Brasília, 2017. Disponível em:
http://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-1669293546.pdf

Historicamente é possível observar que parcelas da população foram privadas, de


diversas formas, dos direitos de liberdade e igualdade apontados na Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Essas parcelas da população são reconhecidas a partir
do termo “minorias”, e eles são responsáveis por movimentos sociais plurais, com
horizontes e objetivos comuns em prol de combater o preconceito e adquirir maior
espaço nos diversos setores sociais. Nesse sentido, a partir das informações do texto-
base e dos conhecimentos adquiridos na disciplina Desafios Contemporâneos,
proponha medidas adequadas para o combate às formas de preconceito e políticas
públicas que apresentem garantias para que o direito dessas segmentos seja respeitado

RESPOSTA:

Hoje existe um movimento chamado os 17 OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL, onde líderes mundiais (193 países-membros da ONU) estiveram
presentes na sede da ONU em setembro de 2015 em Nova York para tratar de um plano
de ação para erradicação da pobreza, cuidar do planeta e ainda, garantir a paz e
prosperidade das pessoas.

Nesse sentido, foi criada a AGENDA 2030, com o objetivo de propor um caminho
sustentável em que os países devem cumprir uma lista de tarefas até o ano de 2030,
estabelecendo metas alcançáveis de acordo a cada objetivo sem deixar ninguém para
trás. Esta agenda está ligada ao resultado da RIO+20, Conferência da ONU sobre o
Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho de 2012 no Rio de Janeiro.

O Brasil é um dos signatários que visam atender as 169 metas estabelecidas dentre os
17 objetivos da agenda 2030.

Os principais objetivos que se relacionam com o texto base, são:

• ODS1 - ERRADICAÇÃO DA POBREZA - acabar com a pobreza em todas as


suas formas, em todos os lugares;
• ODS3 - SAÚDE E BEM-ESTAR - assegurar uma vida saudável e promover o
bem-estar para todos, em todas as idades;
• ODS4 - EDUCAÇÃO DE QUALIDADE - assegurar a educação inclusiva e
equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao logo
da vida para todos;
• ODS5 - IGUALDADE DE GÊNERO - alcançar a igualdade de gênero e
empoderar todas as mulheres e meninas;
• ODS8 - TRABALHO DESCENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO - promover
o crescimento econômico sustentado, inclusive e sustentável, o emprego pleno
e produtivo e o trabalho descente para todos;
• ODS10 - REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES - reduzir a desigualdade dentro
dos países e entre eles; e
• ODS16 - PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES - promover sociedades
pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o
acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e
inclusivas em todos os níveis.

De acordo com as Nações Unidas, essas decisões determinarão o curso global de ação
para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, ou seja,
garantir uma vida com dignidade.

Por fim, a adoção dos ODS é um meio de tornar o mundo um pouco melhor para as
gerações futuras, bem como entendermos e o que podemos/devemos fazer para
alcançar a erradicação da pobreza extrema, o sofrimento desnecessário, construir uma
comunidade global que garanta a todos os cidadãos o direito igual, respeito e uma vida
digna.

REFERENCIAIS:

17 OBJETIVOS PARA TRANSFORMAR O NOSSO MUNDO. NAÇÕES UNIDAS.


Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ . Acesso em 16 maio
2020.

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