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COMUNICAÇÃO
SOCIAL
JUDICIÁRIO,
GÊNERO E DIVERSIDADE
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Presidente: Ministro José Antonio Dias Toffoli
Corregedor Nacional de Justiça: Ministro Humberto Eustáquio Soares Martins
Conselheiros: Aloysio Corrêa da Veiga
Maria Iracema Martins do Vale
Márcio Schiefler Fontes
Daldice Maria Santana de Almeida
Fernando César Baptista de Mattos
Valtércio Ronaldo de Oliveira
Francisco Luciano de Azevedo Frota
Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva
Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior
André Luis Guimarães Godinho
Valdetário Andrade Monteiro
Maria Tereza Uille Gomes
Henrique de Almeida Ávila
2019
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
SEPN Quadra 514 norte, lote 9, Bloco D, Brasília-DF
Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...........................................................................
UNIDADE I .................................................................................
UNIDADE II ................................................................................
5 Para estudo mais aprofundado, recomenda-se a leitura do seguinte texto de Thomas Bauer: Cultura da diversidade: uma orientação teórica para a prática
cultural de cooperação social. Galaxia (São Paulo, on-line), ISSN 1982-2553, n. 33, set.-dez., 2016, p. 5-19. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1982-
25542016229467>. Galaxia (São Paulo, on-line), ISSN 1982-2553, n. 33, set.-dez., 2016, p. 5-19. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542016229467>.
por mais tempo, como é o caso das mulheres, em lazer, segurança, previdência social, proteção
razão de as estatísticas ainda evidenciarem blo- à maternidade e à infância e assistência aos
queios e dificuldades de participação igualitária desamparados, conforme art. 6º, também da
na vida política, na preservação da integridade Constituição de 1988.
física, no acesso a postos de trabalho de melhor Dar visibilidade às minorias não apenas con-
remuneração, entre outros. tribui para uma cultura da diversidade como,
Assim, determinada minoria pode ser com- também, possibilita que a própria sociedade
posta de grupo numeroso de pessoas, mas que é tome consciência do potencial cultural e social
assim considerada pela dificuldade de acesso à de tais grupos.
igualdade de oportunidades no que se refere ao Como visto, as mulheres são consideradas
primado de uma vida digna, ou seja, a direitos minorias em razão das dificuldades que ainda
de cidadania, os quais podem ser considerados, persistem e estão relacionadas a diversos fato-
além das liberdades civis básicas (igualdade, res, entre eles a preconcebida concepção social
liberdade corpórea, liberdade de manifestação de que são cuidadoras e as principais responsá-
de pensamento, liberdade religiosa, etc. – art. 5º veis pela articulação e coordenação das famílias,
da Constituição), também aqueles que corres- além da sobrevalorização da aparência física,
pondam aos direitos sociais: educação, saúde, da percepção sobre suposta fragilidade física e
alimentação, trabalho, moradia, transporte, emocional, entre outros.