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Autos nº 2267762-83.2021.8.26.0000
Termos em que
pede deferimento.
Priscila Correa
OAB.SP 214.946
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1. BREVE RELATO
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2. DA PRELIMINAR
Antes de adentrarmos às questões de mérito, importante destacar as razões
preliminares que prejudicam a admissibilidade do Recurso Especial interposto
pelo Recorrente.
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Da leitura das razões recursais, constata-se a mera referência a artigos que não
possuem identidade com o caso concreto, limitando-se a discorrer de forma
genérica tal divergência, sem fundamentação para tanto.
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3. DO MÉRITO
Outrossim, esclarece por amor ao debate, que durante todos esses anos o imóvel
permaneceu apenas e tão somente na posse do recorrente, sem pagar nenhum tipo
de aluguel para o recorrido, nem tão pouco permitido o ingresso de corretores no
imóvel para avaliação de vendas, ou seja, não tem como coadunar com o intuito
do recorrente de permanecer no imóvel como se proprietário fosse ignorando
totalmente o direito do recorrido sobre o imóvel.
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Em segundo lugar, é imperioso a venda do imóvel em hasta pública, uma vez que
o recorrente se negou em pagar as despesas do inventário de seus pais, objeto do
processo, ou seja, é imprescindível que o pagamento do ITCMD se faça
imediatamente para a continuidade e finalização do processo, através dos valores
a serem adquiridos pela venda do imóvel, sendo que o valor da venda deverá ser
depositado em juízo, para pagar todas as despesas do presente processo de
inventário, e ambos os herdeiros terem seus quinhões, como defende a nossa Lei
Maior.
O imóvel possui débitos de IPTU, está se deteriorando a cada dia, sendo que o
recorrente permitiu que vários parentes seus residissem no imóvel, inclusive seus
próprios filhos que não trabalham e são dependentes químicos. O imóvel está em
completo abandono, e jamais o recorrente permitiu a entrada do recorrido.
Outro ponto, que deve ser totalmente rechaçado, é que o recorrente alega que em
2019 desistiu de seu patrono, e o mesmo continuou recebendo publicações, e não
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as repassou, e por isso, estaria sendo prejudicados; ora, Nobres Julgadores, beira
ao rídiculo tal alegação, uma vez que a responsabilidade de constituir novo
patrono é do recorrente, não podendo se atribuir culpa ao judiciári, e se essa fosse
a questão, já teria transcorrido há muito o prazo de tal inconformismo, sendo que
o recorrente não impugnou em absoluto nenhuma vez, ao contrário, o recorrente
pouco se interessou pelo processo durante todo esse tempo. Portanto, não há
nulidade nenhuma nessa questão.
O Recorrente não comprovou nenhuma violação aos artigos do CPC, aliás nem
menciona os artigos no corpo do seu recurso.
5. DO PEDIDO
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Nestes termos,
Pede deferimento
São Paulo, 19 de maio de 2022.
Priscila Correa
OAB.SP 214.946
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