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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL E

EMPRESARIAL DA COMARCA DE __________- ESTADO DO ________

autos nº __________________________________
________________________________________, já devidamente qualificado nos autos de AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA C/C PEDIDO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, movida contra ______________________________, já
identificada no processo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar
IMPUGNAÇÃO AOS EMBARGOS DECLARAÇÃO
I – DOS FATOS

......................Resumo dos fatos........................

II- DAS RAZÕES DA IMPUGNAÇÃO


As alegaçõ es da parte Embargante sã o desprovidas de qualquer fundamento jurídico, pois
analisando-se os embargos percebe-se que NÃO HOUVE OMISSÃO, OBSCURIDADE E
CONTRADIÇÃO a serem sanadas na decisã o impugnada.
O Embargante apenas tenta procrastinar o feito e rediscutir a matéria já analisada, o que é
de total impertinência processual.
O juízo analisou e definiu que:
................................ Sentença..................................
A referida decisã o se fez sem omissã o, obscuridade ou erro material, pois foi devidamente
embasada em julgados, sú mulas, Có digo de Defesa do Consumidor e normas da ANS,
portanto devidamente CLARA E FUNDAMENTADA.
A irresignação da parte embargante deve ser feita através de recurso especifico,
quando cabível, e não por meio dos embargos de declaração.
Conforme entendimento o E. Tribunal de Justiça do Estado de Sã o Paulo:
“.... O juiz nã o está obrigado a responder todas as alegaçõ es das partes, quando já tenha
encontrado motivo suficiente para fundar a decisã o, nem se obriga a ater-se aos
fundamentos indicados por elas e tampouco a responder um a um todos os seus
argumentos” (RJSP, vol. 104, p 340). ”
Na verdade, sob o calor dos Embargos de Declaraçã o em liça, pretendeu-se basicamente
reavivar a discussã o sobre pontos da lide e modificar a decisã o, o que, como cediço,
transborda o escopo de tal recurso.
Os embargos de declaraçã o sã o cabíveis apenas quando houver na sentença ou no acó rdã o,
obscuridade, contradiçã o, omissã o ou dú vida, conforme previsto no artigo 1022, incisos I, II
e III do Có digo de Processo Civil:
Art. 1022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I- esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II- suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material.
No caso em tela, pela clareza da decisã o nã o é permitido entende que houve qualquer
omissã o, contradiçã o, obscuridade ou dú vida e os embargos de declaraçã o se revelam
meramente procrastinató rios, criando empecilhos e afrontando a legislaçã o processual
vigente, que visa acelerar e facilitar a prestaçã o jurisdicional.
Requer, portanto, que seja mantida a decisã o embargada e que o embargante seja
condenado nas penas de litigâ ncia de má -fé, aplicando se o artigo 1.026, § 2º, do Có digo de
Processo Civil, no valor de 2% (dois por cento) do valor da causa.
III- DOS PEDIDOS
a) QUE SEJA MANTIDA A DECISÃO PROLATADA POR ESTE JUÍZO.
b) QUE O EMBARGANTE SEJA CONDENADO POR LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ, NO VALOR DE
2% DO VALOR DA CAUSA.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
____________-___, ___ de _________ de 20__.
Advogado
OAB- ___Nº _______

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