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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZO DE DIREITO DA ___ VARA DE

FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DA COMARCA DE CIDADE -CAMAÇARI- BA.

Processo n° 8006416-41.2022.8.05.0039

LILIAN DE ALBUQUERQUE DA SILVA ,


qualificado nos autos em epígrafe AÇÃO DE
DIVÓRCIO LITIGIOSO que lhe move RICARDO
NERI MUNIZ, vem com o devido respeito e
acatamento à Ilustre presença de Vossa Excelência,
atendendo ao r. despacho, apresentar

CONTRARRAZÕES
ao recurso de apelação interposto, cujo teor encontra-
se anexo.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Cidade, Data.

Nome do Advogado
OAB/UF N.º

CONTRARRAZÕES AO
RECURSO DE APELAÇÃO
APELANTE: LILIAN DE ALBUQUERQUE DA SILVA
APELADO: RICARDO NERI MUNIZ

PROCESSO: 8006416-41.2022.05.0039
ORIGEM: ___ VARA DE FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DA COMARCA
DE CAMAÇARI-BA.

EGRÉGIO TRIBUNAL, COLENDA CÂMARA, EMÉRITOS JULGADORES


SÍNTESE DAS CONTRARRAZÕES DE RECURSO
A veneranda decisão recorrida não merece nenhuma reforma, data vênia, é justa
e foi prolatada em sintonia com as normas vigentes que regem a matéria e a
pacífica jurisprudência dos tribunais.

O Poder Judiciário deu solução ao caso e o uso da faculdade recursal por parte do
apelante não passa de inconformismo caracterizador de litigância de má-fé. O
apelante não trouxe de forma fundamentada as razões de fato e de direito que
poderiam ensejar uma mudança na sentença de piso.

Nas razões recursais o apelante não faz mais que trazer ilações sem fundamento
jurídico, incapazes de tangenciar o entendimento adotado pelo juízo a quo na
sentença. No recurso do apelante se verifica que sua interposição se deu por puro
inconformismo, de modo que a sentença atacada deve ser mantida em sua
inteireza. Se não vejamos o rebate de cada item trazido na apelação.
I. DO MÉRITO
Excelência, no que diz respeito aos fatos narrados pela recorrente, praza-se pela
exposição da verdade dos fatos.

Nobre julgador, no que diz respeito a recorrente ser do lar há 10 anos com o
apelado onde o mesmo no dia ( ) Deixa o seu lar sem nenhuma satisfação,
sem nenhum acordo prévio. Deixando a apelante em situação de vulnerabilidade,
com dividas do imóvel requirido pelo apelado prestações de cartões e com alguns
traumas psicológicos provenientes desta convivência abusiva e traumática. Além
do mas deixando a apelante sem nada dentro deste lar , inclusive tentando levar
a cama , mesmo tendo ciência do problema na coluna da apelante deixando claro
o inconformismo e não as respectivas formas normativas de conciliar-se de forma
pacifica, a apelante aceita todas as suas iniciativas por inconformismo , e o
apelado se faz no direito de entrar com um pedido de divorcio litigioso, ora vista
que a apelante deixava clara a vontade de um divórcio consensual, possuir o
direito de continuar residindo no imóvel, não deve ser levado em consideração.
O imóvel como já comprovado por robusta documentação é de propriedade dos
conjugues, cabendo a recorrente direito; Que ,Em 2011, a Lei nº 12.424/11 trouxe
nova modalidade de perda da propriedade por abandono do lar, prevendo que,
se um dos cônjuges deixar o lar conjugal por dois anos ininterruptos,
caracterizando abandono da família, perde o seu direito de propriedade sobre o
bem que era residência do casal deste modo, pede-se a este juízo, a determinação
do bem ora vista que o recorrido pede parte sobre a venda do imóvel. Com prova
de declaração

O farto conjunto probatório verificado dos autos revela que, malgrado os problemas que
afetam a recorrente, não há óbice para o trabalho.

Excelência, estamos falando de uma mulher empresária, com idade laboral que
lhe propicia boa estrutura para prover a própria subsistência. Além do mais,
figurou como proprietária e administradora dos negócios da família, tal como é,
que tem total controle e acesso aos documentos financeiros da empresa, tendo
inclusive juntado estes documentos nos autos do processo, ora, cai por terra a
argumentação de que não tem experiência profissional e que foi impedida de
laborar. Vale lembrar também que os funcionários da empresa reconhecem a
recorrente sendo a dona e administrado dos negócios.

De outro lado, o requerido não possui ao menos formação técnica profissional e


nem superior, vale dizer, que durante todo o tempo, trabalhou pela empresa, sem
registro, e sob gerência de sua esposa. Ora, o recorrido não detém renda
suficiente para arcar com suas despesas e da Sra. Nome.

Diferente da recorrente, durante esse tempo, o recorrido procurou continuar com


seu próprio sustento, já que não tem o direito de pedir pensão a ninguém. Aliás,
nem ao menos direito de continuar residindo em sua própria residência.

Novamente, de forma cruel, a recorrente junta fotos do único sustento que restou
ao recorrido, alegando que o Sr. Nome está gerando alto rendimento. Ora
Excelência, estamos frente a uma situação absurda! O Recorrido produz linguiças
em sua casa, como forma de sustento pois não encontrou outra saída.
Novamente, devemos ressaltar o atual estado de saúde de seu pai, que em
nenhum momento durante o processo, a recorrente teve empatia e compreensão
pela pessoa proprietária da residência onde reside indevidamente até os dias de
hoje!!! Muito ao contrário disso, fez pouco-caso, menosprezou em todos os pontos
a situação de …

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