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RESUMO
ABSTRACT
This article proposes from the analysis of the most relevant bibliography on the
subject to be observed, as parental alienation, defined in the country by Law 12.318,
of August 26, 2010, is regulated and the various legal aspects about this institute,
seeking to highlights the main points, the historical retrospect of these conflicts, their
reflexes on family law, the psychological and legal reflexes of this institute. In
addition, it is proposed to observe the institutes brought by the legislation, the ways
in which they relate to other legislation and which instruments such legislation offers
the protection of children and adolescents. In this regard, another observation point is
made regarding the nature of this legislation, whether it is punitive, palliative or
educational and whether it is capable of meeting the protection of children and
adolescents as well as the preservation of family ties, it is not intended here to
stipulate of a new thesis, but the synthesis and investigation based on the relevant
literature, as a way to clarify the topic.
1. INTRODUÇÃO
A esse respeito, muito embora Marsden (2010) não veja uma relação clara
entre o mito e os vários tipos de violência cometida pelos genitores (neste trabalho,
também se aplica a quaisquer responsáveis legais das crianças), pode-se considerar
uma alegoria muito exemplificativa de como as rusgas nas relações entre adultos
podem transpor-se em condutas nocivas a crianças e adolescentes.
Muito embora, tais relatos não possam ser usados como definidores para
categorias conceituais, eles possuem imenso valor histórico, pois demonstram que
desde tempos imemoriais tais conflitos existem e que tiveram importância suficiente
para serem eternizados em mitos, estabelecendo-se assim como dilema importante
na história humana.
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A família contemporânea passa a não mais ser definida por um pater família,
como no modelo clássico de relacionamentos eram lentos e duradouros, nos chefes
da família, ou seja, ao pai era dirigido as decisões finais e relevantes. A partir da
modernidade a afetividade passa a grande definidora sendo o amor ligação entre as
pessoas, o qual é formado de maneira rápida e dinâmica e que também é dissolvido
de mesmo modo, através do nos modelos pertinente (IBIAS, 2017).
Contudo, mesmo que o afeto termine, caso essa relação tenha gerado finos, o
rompimento desse vínculo de afeto, por vezes, acabe gerando conflitos emocionais
entre os casais. Nesse sentido DIAS (2010), afirma:
Esta lei (Lei 12.318/2.010), em seu artigo 2º, nos dá a seguinte definição legal
do que se configura como alienação parental:
Observando tal previsão, infere-se que tais práticas de maneira geram, ferem
uma série de outros direitos da criança e do adolescente, tais como o direito
fundamental da criança e adolescente à convivência familiar saudável, previsto na
mesma lei, agora em seu artigo 3º, e na Lei 13.431, artigo 4, II, “b”, in verbis:
Art. 4º: Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das condutas
criminosas, são formas de violência:
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II - violência psicológica:
b) o ato de alienação parental, assim entendido como a interferência
na formação psicológica da criança ou do adolescente, promovida ou
induzida por um dos genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob
sua autoridade, guarda ou vigilância, que leve ao repúdio de genitor
ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de
vínculo com este genitor.
Nesse sentido, DIAS (2017), afirma que uma criança, sensibilizada pela
situação do divórcio, muitas vezes possui um sentimento de abandonado, confiando
mais naquele com que passa maior tempo. Assim, passa a ser susceptível a
manipulações e induções de conceitos, memórias e laços afetivos. Isso leva a um
prejuízo nos vínculos afetivos destruição do vínculo afetivos gera problemas
emocionais durante toda a vida.
Glicia Brazil, Psicóloga que trabalha com tais casos no contexto do Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro, esclarece sobre a implantação de falsas memórias nos
seguintes termos.
Nesse sentido, tal legislação, apesar das críticas os instrumentos trazidos Lei
nº 12.318/201, são ferramentas a serrem institucionalizadas com foco na efetivação
da proteção à criança e ao adolescente.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 12ª ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2017. p.573.
Matoski Junior, Arivonil dos Santos. (Org.); Nascimento Neto, José Osório do. (Org.).
O contexto da Educação no pós-pandemia – Anais do Seminário de Pesquisa,
extensão e internacionalização, 1; Regional centro sul – SEPESQ e jornada de
iniciação científica, II; FATEC. Curitiba: GRD, 2021.
SILVA, Marta Rosa da; SANTOS, Elquissana Quirino dos. A alienação parental no
contexto social da família: considerações e caracterização no ambiente jurídico. In:
Revista Científica do Centro de Ensino Superior Almeida Rodrigues, Ano I, Ed. 1,
Jan 2013.