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1. Introdução ........................................................................................................................... 2
2. Logística e Globalização .................................................................................................... 3
2.1 Origem......................................................................................................................... 3
2.2 Dinâmicas Socio Economicas ..................................................................................... 4
2.3 Indicadores do desempenho ........................................................................................ 6
2.3.1 Em principio do pensamento de Carvalho e Paladini (2005) .................................. 7
2.4 Cadeias Logísticas ....................................................................................................... 8
2.5 Riscos ........................................................................................................................ 10
3. Conclusão ......................................................................................................................... 11
4. Referencia bibliográfica ................................................................................................... 12
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1. Introdução
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2. Logística e Globalização
2.1 Origem
A palavra logística é de origem francesa do verbo loger, que significa alojar e teve sua
origem na Segunda Guerra Mundial, quando estava relacionada à movimentação e
coordenação de tropas, armamentos e munições para os locais necessários. Agia na
retaguarda, um sector estratégico, cuja finalidade consistia em fazer o planeamento militar,
que compunha o estudo do adversário pontos fortes e vulneráveis, a definição das frentes de
batalha, movimentação e deslocamento de tropas e equipamentos e programação das equipes
de apoio (Magee, 1977).
Na verdade o surgimento da logística não tem data definida. Sabe-se que algumas técnicas
foram usadas em campanhas de guerras. Por exemplo, as tropas de Alexandre, o Grande (310
a. C.), eram estrategicamente organizadas. Nada faltava aos soldados. Mantimentos,
munições, água, tudo era perfeitamente distribuído a todos os pontos da tropa.
Já Christopher (1997), tem um conceito mais amplo, ou até mais estratégico de logística. Para
ele, “a logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e
armazenamento de materiais, peças e produtos acabados (e o fluxo de informações correlatas)
através da organização e seus canais de marketing de modo a poder maximizar a
lucratividade presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo.”
Para Porter (1992), “a logística tanto interna quanto externa é vital para a vantagem
competitiva, juntamente com as operações, o marketing e vendas e com os serviços (p. 51).”
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A globalização é um fenómeno oriundo pós terceira revolução industrial, período esse
marcado pela evolução tecnológica, conhecida por possibilitar um aumento considerável na
tecnologia disponível para produção e certamente incentivada pelo sistema capitalista,
sustentava-se no desejo de uma maior abertura das economias, mas os resultados esbarraram
nas assimetrias entre os Estados e em um modelo voltado para as políticas industriais
nacionais (Porter. 1992, p. 53).
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Em primeiro lugar, sabe-se que os mercados são heterogéneos e exigem adaptação local em
muitas categorias de produtos. Em segundo lugar, há a necessidade de um alto nível de
coordenação do fluxo logístico, sob pena da complexa logística das cadeias globais acarretar
custos mais elevados. Desta forma, situar logística no mercado global e organizá-la,
juntamente com a cadeia de suprimentos é, um factor crítico de sucesso. O gerenciamento de
uma rede de fluxos e informações globais, além de ser mais complexo, envolve algumas
considerações adicionais (Christopher, 1997).
Para Slack, et al. (1996), “localização é a posição geográfica de uma operação relativamente
aos recursos, a outras operações ou clientes com os quais interage (p. 28).” Quanto ao
gerenciamento do serviço ao cliente.
O gerenciamento das informações logísticas, por sua vez, exige uma visibilidade
ampla, isto é, da cadeia total. É necessário enxergar por meio da rede de
fornecimento, dos clientes finais e compreender a demanda real para que o sistema
não dependa dos estoques. Um fluxo de informações adequado, coordena as
operações (fluxos complexos de materiais, peças, subconjuntos e produtos acabados)
para a obtenção de um serviço a baixo custo. Por outro lado, a terceirização é uma
tendência nas transacções internacionais, tanto nos materiais e componentes, como
nos serviços que antes eram fornecidos dentro da própria organização. Com
preocupação maior na cadeia de valor onde obtém vantagem os núcleos de
competência do negócio, a empresa tende a adquirir o restante externamente. (Pp.
29-30).
Esta tendência fica mais evidente na logística, onde o serviço de transporte, armazenagem e
controle de estoque são cada vez mais subcontratado de especialistas ou parceiros logísticos.
Actualmente, a globalização apresenta desafios para empresas multinacionais em termos de
investimento de capital e liderança. Abrir uma empresa em um novo país, especialmente um
país em desenvolvimento, requer um capital inicial considerável, a infra-estrutura necessária
pode não estar pronta.
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Nas palavras de Rosalem e Santos (2010), pelo lado económico, observa-se que a
globalização ocorre de forma acelerada e já alcança os mais distantes pontos da face da Terra.
A tecnologia moderna, principalmente no ramo das telecomunicações, coloca as organizações
económicas em contacto com pessoas de diferentes continentes, nações, comunidades e
lugarejos. Isso permite que muitas organizações aproveitem-se das assimetrias de
informações (desigualdades) para tirar proveitos ou, mesmo, impor seu domínio (p. 188).
Pelo lado social, observa-se que a globalização está ausente em algumas regiões e, por outro,
ela ocorre de forma lenta e sem muito interesse. Não se observa, por parte dos dirigentes
organizacionais, o mesmo interesse demonstrado pela globalização económica. O que ocorre
é a acção isolada de organizações, principalmente as não-governamentais, no sentido de
alertar para a questão. As tecnologias não são utilizadas de forma intensiva, para busca de
melhores condições de vida para as populações, como ocorre nas explorações económicas e
financeiras. Muitas lideranças e governantes fazem belos discursos sobre a questão, mas
apresentam poucas acções na busca de uma globalização social (Rosalem & Santos, 2010, p.
188).
Salientar que, cada vez mais é preciso uma economia social, de uma economia solidária, que
corresponda a outros critérios necessários à vida em sociedade e não somente aos resultados
económicos.
Podemos citar como exemplo um indicador da eficácia de vendas que pode ser a resultante do
número de propostas pelos pedidos realmente fechados ou a relação entre o número de
funcionários da loja pela vendas mensais.
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Pode parecer que todos usam estes indicadores, mas no mundo real a maioria das empresas
trabalham só por fluxo de caixa: se tem verba compra estoque, sem se dar conta de que é
necessário analisar informações de forma sistémica, para saber como e onde existem
possibilidades de melhorar os resultados.
Os indicadores de desempenho mostram os impactos gerados nas empresas, sendo que, para
Arthur Andersen (1999), estes podem ter aspecto quantitativo quanto aspecto qualitativo e
ainda aspecto comportamental. Com indicadores bem pensados, responsabilidades claras e
acompanhamentos sistémicos é possível gerenciar desde pessoas e seu desempenho, até os
resultados financeiros e a eficácia das estratégias e processos da empresa.
A qualidade só pode ser obtida se for exercido rigoroso controle sobre todas as actividades
produtivas. Em particular, se for exigido dos recursos humanos da empresa pleno
atendimento a severas regras de comportamento e acção, ou seja, se o trabalho for
desenvolvido sob disciplina orientada por rígidos padrões (Carvalho & Paladini, 2005, p. 37).
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c) Estabelecer padrões a fim de obter comparações;
d) Indicar onde devem ser feitas melhorias;
e) Induzir acções por parte dos funcionários da organização;
f) Demonstrar aos clientes e fornecedores as acções acertadas da empresa;
g) Mostrar o grau de utilização dos recursos produtivos;
h) Indicar tendências para que se possa fazer previsões.
Medidas de desempenho são sinais vitais da organização. Informa às pessoas o que estão
fazendo, como elas estão se saindo e se elas estão agindo de forma coerente. Indicador é o
parâmetro que medirá a diferença entre a situação desejada e a situação actual, ou seja, ele
indicará um problema.
A cadeia logística interna é a parte da cadeia logística que ocorre no interior de uma
organização. Dada a organização de estruturas internacionais, multidivisionais, em muitos
negócios, é habitual a cadeia logística interna ter ligações espalhadas pelo mundo podendo,
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por isso, estas cadeias serem complexas. De modo a desenvolver e compreender a cadeia
logística interna, é necessário recorrer à gestão da cadeia logística (SCM). Por vezes, os
funcionários de uma dada divisão da empresa, vêem as outras divisões, da mesma empresa do
mesmo modo que vêem os consumidores ou os fornecedores, o que, por vezes, causa
conflitos entre as várias divisões de uma empresa. A utilização e desenvolvimento de mapas
de processo (cartas de fluxo) ajuda a melhor compreender a cadeia logística interna das
cadeias logística maiores. Este desenvolvimento é mais eficaz se forem utilizadas equipas
com elementos das várias divisões. De modo a facilitar o processo de mapeamento das
actividades, cada membro da equipa deve receber instruções acerca da convenção de
mapeamento a ser utilizada, bem como outras informações necessárias (Handfield, 2002,
Pp.48-49).
Cada membro da equipa deve registar cada passo da parte da cadeia logística que representa,
juntamente com informações de desempenho. Após todos os passos terem sido registados
pelos membros da equipa, as informações recolhidas são expostas numa reunião com todos os
membros, de modo a proceder à elaboração do mapa da cadeia de fornecimento interna. O
comprador definitivamente passa a ter total visualização de todo o processo.
Não só, existem empresas na cadeia logística que desempenham funções diferentes. Umas
empresas são produtores, distribuidores ou revendedores, outras empresas ou individuais, são
clientes (consumidores finais de um determinado produto). Suportando essas empresas
existem outras que lhes proporcionam os serviços necessários.
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2.5 Riscos
Neste contexto, risco é uma ameaça ou perigo de determinada ocorrência. Correr o risco é
estar sujeito a passar por um episódio arriscado, ou seja, um episódio temerário que pode
acarretar alguma consequência.
O autor acima citado, acrescenta que, a avaliação de riscos tem, assim, por objectivo a
implementação eficaz de medidas necessárias para proteger a segurança e a saúde dos
trabalhadores. Estas medidas podem ser na ordem da prevenção de riscos profissionais, da
informação e formação adequada dos trabalhadores e facultar aos trabalhadores a organização
e criação de meios para aplicar tais medidas necessárias.
Para se poder fazer a avaliação aos riscos a que os trabalhadores estão expostos, antes deve se
proceder a uma identificação de perigos existentes nos locais de trabalho de uma organização.
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3. Conclusão
O termo Globalização é normalmente utilizado a propósito de um conjunto de transformações
socioeconómicas que vêm atravessando as sociedades contemporâneas em todos os cantos do
mundo. Tais transformações constituem um conjunto de novas realidades e problemas que
parecem implicar acrescidas dificuldades e novos desafios para os trabalhadores e a acção
sindical. Não só, Os desafios da logística sempre estiveram presentes em planeamentos
estratégicos do sector, na construção de novas ferramentas e soluções cada vez mais
tecnológicas. Afinal, é um sector que tem grande impacto no facturamento da empresa e,
devido ao volume de transacções, acaba mais susceptível a riscos, fraudes, perdas, etc.
A adopção dos indicadores de desempenho deve ser vista como uma das principais tarefas
administrativas já que é um instrumento essencial para a manutenção e melhoria da qualidade
do serviço, do produto e da vida na organização. Por isso, a cadeia logística consiste nos
fornecedores, centros de fabricação, armazéns e centros de distribuição, assim como
matérias-primas, produtos no processo de fabricação, e produtos finais que circulam entre as
fábricas. Finalmente, a gestão de riscos deve ser um processo contínuo e em constante
desenvolvimento aplicado à estratégia da organização e à implementação dessa mesma
estratégia. Envolve análise sistemática de todos os riscos inerentes às actividades passadas,
presentes e, em especial, futuras de uma organização.
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4. Referencia bibliográfica
Arthur, A. (1999). Remuneração estratégica: uma vantagem competitiva. São Paulo: Atlas.
Batalha, A. (2012). Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos. Lisboa, Portugal: IPS.
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Rio de Janeiro: Campus.
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Slack, N, et al. (1997). Administração da produção. São Paulo, Brasil: Atlas.
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