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23/03/2021 Disciplina Portal

Gestão da Cadeia de
Suprimentos

Aula 1 - Fases do processo de evolução da


Logística

INTRODUÇÃO

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O processo evolutivo da Logística pode ser mais bem compreendido quando analisado em fases sequenciais. Nesta aula,
você irá identi car as etapas que a Logística percorreu, em seu processo histórico, até alcançar o padrão de uma empresa
moderna. Por meio de um vídeo sobre esta empresa, você irá reconhecer o processo logístico desde a obtenção da
matéria prima até a comercialização dos produtos, passando pela distribuição dos custo gerados com a utilização do
processo, a importância da seleção de pessoas para realização do trabalho em equipe, e o bom desempenho de toda a
organização com o emprego desta prática.

OBJETIVOS

Entender a evolução da Logística.

Observar as atividades básicas da Logística.

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Fatores determinantes
Não se pode esquecer a in uência da globalização, que trouxe como decorrência, dentre outros fatores, a abertura dos
mercados a nível mundial e aumento das incertezas econômicas. Em meio a operações logísticas muito mais complexas
e abrangentes, a Logística extrapolou os limites organizacionais, passando a assumir vínculos muito mais fortes entre
todos os elos da cadeia produtiva.

Iniciamos com uma análise das várias fases, pelas quais as atividades logísticas passaram, desde sua
concepção inicial, até sua última fase, de integração total, tão presente nos dias atuais, com a introdução
do Supply Chain Management (SCM).

Segundo Fleury (2003), a origem das atividades logísticas se confunde com o início das atividades
econômicas organizadas. A partir do momento que o homem passou a realizar a troca de excedentes da
produção especializada, foram introduzidas três das mais importantes funções logísticas: estoque,
armazenagem e transporte.

O excesso da produção, gerada e não vendida, transformava-se em estoque, que precisava ser
armazenado, e posteriormente transportado até o local de consumo.

A Logística, em sua concepção inicial, consistia no simples ato de entregar o produto certo, no lugar solicitado, dentro de
um determinado intervalo de tempo. Com o passar dos anos, este conceito evoluiu, adquirindo novas vertentes,
procurando sempre se adaptar às necessidades especí cas de cada década, no decorrer do século XX (Bowersox, 2001).

O processo evolutivo da Logística pode ser melhor compreendido ao ser analisado em fases sequenciais. Um estudo feito
por John Kent e Daniel Flint (Figueiredo & Arkader, 1998), analisa a evolução do pensamento logístico, em cinco eras ou
etapas principais.

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Segundo tal estudo, o Pensamento Logístico teve sua introdução no início do século XX, numa época em
que prevalecia a economia agrária. De forma que as atividades logísticas, desenvolvidas até então,
limitavam-se ao transporte e à distribuição física da produção agrícola.

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A partir de 1940, no entanto, a Logística começou a englobar um maior número de atividades,
relacionadas, sobretudo, com transporte, suprimentos, construção e assistência a feridos. A Logística foi,
então, dividida em dois segmentos: distribuição física e suprimentos.

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Nos EUA, o termo logística empresarial se desenvolveu tendo como maior preocupação o fornecimento
de armamentos e munições às missões militares. Ao entrar em guerra, o governo americano propôs uma
estratégia produtiva, em meio a qual, a população do país, bem como as forças produtivas, foram
voltadas para a produção bélica.

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Pelo fato do sistema de produção americano ter se concentrado durante a II Guerra Mundial na produção
bélica, no período pós-guerra, pôde-se veri car, como decorrência, a formação de grandes lacunas de
demandas, sobretudo no mercado de automóveis, eletrodomésticos e bebidas. Preocupadas em atender
a essas novas necessidades, as empresas promoveram um considerável aumento do processo
produtivo.

Porém, se por um lado a produção de mercadorias em grande quantidade deixou de ser problema, o processo
de distribuição e controle dos estoques das mesmas ainda se mostrava bastante precário (Bowersox, 2001). Uma vez que
não havia ainda so sticados sistemas de comunicação e informática, as vendas eram feitas de forma manual.

O vendedor analisava a disponibilidade do produto solicitado no depósito, preenchendo a seguir uma nota de
venda ou pedido (em papel), o qual era encaminhado ao depósito. A partir de então era programada a entrega do pedido
na casa do cliente. Na busca pelas menores despesas, escolhiam os fornecedores que oferecessem os menores preços e
melhores condições de suprimento.

Os meios disponíveis para tanto eram baseados em telefonemas, envio de correios, ou mesmo em entrevistas
marcadas com os fornecedores. Como se pode veri car, somente o ato de se fazer o pedido consumia bastante tempo e
custos. Além do mais, grandes volumes de estoques eram gerados ao longo de toda a cadeia logística, levando a um
crescimento ainda maior dos custos (Novaes, 2001).

Também os produtos eram transportados em lotes econômicos. Economias eram realizadas, recorrendo-se a
modos de transportes mais econômicos, menores fretes, assim como melhor utilização da capacidade de cada veículo. O
nível de estoque era controlado de forma periódica através de práticas como a “Quantidade Econômica de Pedido”.

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Os estoques eram renovados de forma a minimizar os custos com estocagem, manuseio e transporte, bem
como para elaborar e controlar os pedidos. Se já havia uma preocupação com os custos logísticos, esta era ainda sob o
enfoque puramente corporativo. Cada empresa buscava reduzir ao máximo seus custos, mesmo em detrimento de outros
elementos da cadeia de suprimentos.

ERA DA INTEGRAÇÃO INTERNA


A próxima fase proposta por Novaes marca o início do processo de integração na evolução logística, se dá a partir de
1970. Segundo o estudo proposto por John Kent e Daniel Flint, no entanto já se veri ca na década de 60, uma primeira
tendência ao processo de integração. Tal fase é de nida como "Era de Integração Interna", e caracteriza um período no
qual o pensamento logístico começou a assumir uma abordagem sistêmica.

As atenções, antes voltadas especialmente para a distribuição física, migraram para um enfoque mais amplo de funções,
motivadas, sobretudo pela economia industrial. Algumas atividades, como o gerenciamento de transporte, suprimentos,
distribuição, armazenagem, controle de estoque e de manuseio de materiais, já começaram a ser colocadas em prática
nessa época.

DÉCADA DE 60
A década de 60 é bastante in uenciada pela necessidade de especialização da produção a nível mundial. Cada produto
era fabricado na área que melhor conciliasse as questões de baixo custo e localização geográ ca, o que por sua vez
conduziu ao aperfeiçoamento dos sistemas de distribuição. O excesso da produção gerado nas regiões especializadas,
pode desta forma, ser transportado de forma econômica para outras áreas produtivas e consumidoras.

Ainda na década de 60 observou-se a in uência da informática nos processos produtivos, com a introdução de cartões
perfurados e tas magnéticas, que foram aos poucos substituindo alguns procedimentos manuais. O emprego de
computadores trouxe relativas melhoras ao tratamento de problemas de sequenciamento da produção, localização

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otimizada de centros de distribuição, otimização de estoques, dentre outras atividades (Novaes, 2001).

LOGÍSTICA INTEGRADA
Nessa fase. começou a se veri car uma certa inversão de valores no contexto social. A sociedade não se mostrava mais
satisfeita com a padronização de produtos. exigindo, portanto, uma maior variedade de opções.

Flexibilidade na produção

Dessa forma, aos poucos foram sendo veri cadas mudanças nos sistemas produtivos, que
foram se tornando mais exíveis de forma a proporcionar maior leque de opções. Ao passo em
que cresceram as variedades de cada produto, aumentaram também as suas concentrações
em estoques. Maiores estoques por sua vez, implicavam em aumento nos custos de
armazenagem. Diante de todas essas mudanças, os elementos-chave passaram a ser a
otimização de atividades, assim como seu planejamento, na busca da racionalização integrada
da cadeia de suprimentos.

Rigidez no planejamento

Apesar do planejamento logístico já possuir nessa fase um alcance que vai além das fronteiras
organizacionais, abrangendo também clientes e fornecedores, tal planejamento era
caracterizado por ser ainda bastante rígido, não permitindo correções em tempo real. O
planejamento uma vez de nido, não podia ser mais modi cado, sendo implementado em
períodos longos. Por esse motivo, a interligação que conecta as diversas partes que compõem
a cadeia de suprimentos nessa fase é rígida.

Especialização no gerenciamento de materiais

A década de 70 corresponde a um período crítico, em que ocorreu uma série de crises


econômicas no contexto mundial, tais como a crise do petróleo, que encareceu de forma
extraordinária o transporte de mercadorias. Os efeitos das crises repercutiram nos meios
produtivos, ocasionando uma certa mudança de prioridades. Dessa forma, as empresas que
antes priorizavam o atendimento às necessidades de demanda, a partir de então voltaram-se
mais para questões como manutenção e suprimentos. Surgiram assim, pro ssionais
especializados no gerenciamento de materiais.

Preocupação com a qualidade dos serviços

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Foi nesse período que a Logística passou a assumir uma forte preocupação não só relacionada
ao produto, mas também à qualidade de serviços prestados. As operações logísticas
buscavam dessa forma, conciliar baixo custo com melhora do nível de serviço. Nesse sentido.
a logística voltou-se para questões de produtividade e custos de estoque.

INTEGRAÇÃO FLEXÍVEL

A terceira fase, que começou em ns da década de 1980, e ainda está em fase de implementação em
muitas empresas, é caracterizada pela mudança de natureza do planejamento, que passou a assumir um
caráter mais exível, respondendo melhor às necessidades instantâneas do processo. A integração
dinâmica e exível foi veri cada ao longo da cadeia de suprimentos, envolvendo não só as relações
internas da empresa, mas também o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores e clientes. Tal
relacionamento ainda se dava, no entanto, de dois em dois, entre as entidades da cadeia logística.

Tal fase, na qual se desenvolveu o importante conceito de Logística Integrada, foi bastante in uenciada
pelo emprego de poderosas tecnologias de informação e sistemas de comunicações, que contribuíram
para uma grande revolução na forma de se tratar as informações. A mudança no nível de integração foi
favorecida pela adoção do EDI (Intercâmbio eletrônico de dados), que conduziu à exibilização do
processo de programação. As informações, que antes só apresentavam alguma funcionalidade no
tratamento histórico, passaram a ser essenciais para atualização de dados em tempo real.

Grandes melhoras no sistema de controle de estoque foram propiciadas pela introdução do código de
barras em supermercados. Tal tecnologia possibilitou o aumento do nível de integração entre o setor de
vendas com depósitos e centros de distribuições. A coleta de dados, assim como a troca de
informações, antes realizada de forma manual, sujeita a procedimentos demorados e muitas fontes de
erro, passaram a ser realizadas de forma automática, com o emprego de tecnologias de captura de
dados operantes em rádio-frequência (Bowersox, 2001).

A interligação entre os elementos da cadeia já adquiriu nessa fase, um certo grau de exibilidade,
possibilitando responder de forma instantânea a eventuais mudanças externas.

Na quarta e última era, que se estende até os dias atuais, o pensamento logístico assumiu uma visão mais
estratégica no meio intra e inter empresarial.

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Tal era é bastante in uenciada pelos efeitos da globalização. Diante desse novo contexto, em que a Logística
passou a ser vista como poderosa arma estratégica na conquista de novos mercados, se desenvolveu o importante
conceito de Supply Chain Management. Conceito este que propiciou uma integração ainda mais forte entre todos os
elementos da cadeia produtiva, levando-os a atuar de forma conjunta, visando alcançar um objetivo comum que gerasse
benefícios a todos.

Dessa forma, pretendia-se reduzir custos e desperdícios, reduzir estoques que se acumulam ao longo dos
vários elos da cadeia de suprimentos; melhorar a qualidade de serviços ao consumidor nal e minimizar o ciclo de vida do
pedido.

Enquanto nas fases anteriores da evolução logística, podia-se perceber um papel bem delimitado entre os
vários elementos que compunham a cadeia logística, na quarta fase, tal separação já não é mais tão nítida. De forma que
se pode observar um certo grau de interseção entre as operações envolvidas ao longo da cadeia logística.

Tal fase é denominada, segundo o estudo proposto por John Kent e Daniel Flint, como a Era do Supply Chain.
Na medida em que a logística abandonou seu caráter operacional, migrando para o nível estratégico, passou a ser
denominada de Logística Integrada. Veri cou-se assim, uma maior preocupação do processo logístico como um todo,
envolvendo maior controle de toda a cadeia produtiva entre fornecedores, distribuidores e consumidores.

Segundo Novaes (2001), outros aspectos que ganharam maior relevância nesta nova fase, são os seguintes:

Preocupação dos impactos logísticos no meio ambiente

Assim como o tratamento atribuído à questão da logística reversa. Numa fase bastante
marcada pelos efeitos da globalização, que contribuíram para o aumento da circulação de
mercadorias por meios terrestres, os congestionamentos de trânsito tornaram-se mais
frequentes, elevando bastante o nível de poluição atmosférica. Diante do movimento de uma
série de entidades em defesa do meio ambiente, começou-se a re etir mais sobre os agentes
poluentes envolvidos em operações logísticas. Houve uma maior preocupação também com o
descarte de alguns produtos nais, muitas vezes malé cos ao meio ambiente, no processo
produtivo. Descobriu-se que muitas dessas matérias-primas, após serem submetidas a uma
série de tratamentos, ou operações de reciclagem, poderiam ser reaproveitadas. Tentava-se
reduzir dessa forma, os desperdícios de materiais, o que por sua vez possibilitaria diminuição
de custos.

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Abertura das Fronteiras Organizacionais

Seja através da formação de parcerias com fornecedores e clientes, seja pela prática da
terceirização de uma série de atividades. Desta forma, cresceu de forma intensiva a circulação
da informação por toda a cadeia produtiva, possibilitando o acesso mútuo de informações
organizacionais e estratégicas. Consequentemente, uma maior grau de sincronismo foi
veri cado na cadeia de suprimentos em toda a sua extensão. As diversas operações logísticas
deixaram assim de atuar isoladamente, não sendo mais exclusivas de um setor especí co.
Pode-se perceber o grande grau de relevância que foi atribuído aos canais de comunicação,
assim como aos novos sistemas de informações, ao propiciar um uxo de informações mais
e ciente. A questões como integridade da informação e con abilidade de transmissão, foi
dedicada uma atenção especial.

Surgimento da Prática do "Postponement" ou Postergação

Que possibilita a redução de prazo de entrega do produto, assim como diminuição das
incertezas ao longo da cadeia. Por meio desta, os produtos cam armazenados nos centros de
fabricação na sua forma semi-acabada, só recebendo o acabamento, quando solicitados para
venda, nos centros de distribuição. O postponement permite responder de forma bastante
exível às necessidades de customização do usuário nal. Grandes volumes de estoques de
produtos acabados que se acumulavam nos pontos de venda, gerando custos de estoque,
foram dessa forma, bastante reduzidos.

Preocupação com a satisfação plena do consumidor

Seja ele intermediário ou nal, fato este que por sua vez conduziu a uma progressiva melhora
na prestação de serviços, em termos de e ciência, qualidade, redução de preços e otimização
de tempo. Diante da forte pressão por redução de estoque, os clientes institucionais foram
induzidos a realizarem compras de forma mais frequente, e em menores quantidades, exigindo,
portanto, o cumprimento de prazos menores de entrega, não sujeitos a eventuais erros ou
atrasos. Já o consumidor nal, com um estilo de vida bastante marcado pelas pressões do
trabalho, considera mais relevante, questões de qualidade de serviço e atendimento, capazes
de proporcionar maior conforto, con ança e cumprimento el de prazos. Tais exigências
tornam-se mais críticas e, portanto, mais complexas de serem gerenciadas, e otimizadas
perante o tempo, com a prática progressiva do comércio eletrônico (Fleury,2003). Pode-se
imaginar a verdadeira situação caótica que surgiu nas operações logísticas, na medida em que
os produtos precisavam ser entregues diretamente na casa de uma in nidade de consumidores
nais, ao invés de num único centro de distribuição.

Desenvolvimento Contínuo da Cadeia de Suprimentos

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Devemos considerar o estado da arte da Logística na nova era, descrevendo as suas


características em relação às diversas fases já consolidadas, demonstrando-a como a nova
tendência da Cadeia de Suprimentos do século XXI. Para isto, são apresentados três fatores já
chamados de Triplo A, também chamados de Agilidade, Adaptabilidade e Alinhamento
Estratégico. Os objetivos do fator Agilidade são reagir rapidamente a mudanças de curto prazo
em demanda ou oferta e processar sem atropelos distúrbios externos. Para que estes objetivos
sejam atingidos, recomenda-se que as empresas adotem os seguintes métodos:

• Promover um uxo de informações com fornecedores e clientes;


• Desenvolver relacionamentos de colaboração com fornecedores;
• Projetar para postergação;
• Formar reservas de estoques com compra de componentes essenciais de baixo custo;
• Contar com um sistema logístico ou com parceiros con áveis;
• Esboçar planos de emergência e desenvolver equipes de gestão de crises.

Atualmente as organizações são desa adas a operar de forma e ciente e e caz para garantir a continuidade de suas
atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas
impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas
que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.

Competir é preciso e, portanto, é uma realidade que não se pode mais ignorar. Assim, todas as organizações buscam
diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e manter clientes. Só que isto está se tornando cada vez mais difícil.
O aumento da arena competitiva, representado pelas possibilidades de consumo e produção globalizadas, a necessidade
de que se façam lançamentos mais frequentes de novos produtos, os quais, em geral, terão ciclos de vida curtos, e a
mudança no per l dos clientes, cada vez mais bem informados e exigentes, forçam as empresas a serem criativas, ágeis e
exíveis, mas também a aumentarem sua qualidade e con abilidade.

A agregação de valor poderá surgir da oferta de entregas (glossário) mais con áveis e frequentes, em menores
quantidades, da oferta de maior variedade de produtos, melhores serviços de pós-venda, maiores facilidades de se fazer
negócio e sua singularização na organização. Todas essas facilidades poderão ser transformadas em um diferencial aos
olhos do cliente, que pode estar disposto a pagar um valor mais alto por melhores serviços, que representem benefícios.

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Logística planeja, implementa...

Muito se fala a respeito da Logística como sendo, atualmente, a responsável pelo sucesso ou insucesso das
organizações. Porém, o que se pode perceber no mercado é que muito pouco se sabe sobre as atividades logísticas e
como as mesmas devem ser de nidas nas organizações.

É importante então evitar que situações de modismo acabem por in uenciar o uso errado da palavra e, o que seria muito
pior, de suas técnicas e atividades. Como se pode perceber, a atividade logística está inserida em diversos pontos da
organização e sua correta aplicação se faz necessária para o bom andamento das atividades. Mas, a nal, o que é
realmente a Logística?

Saiba Mais
, O termo Logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês logistique e tem como uma de
suas de nições a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e
desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e
evacuação de material (para ns operativos ou administrativos). Pela de nição do Council of Logistics
Management, "Logística planeja, implementa e controla o uxo e armazenamento e ciente e econômico
de matérias-primas. materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles
relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências
dos clientes”.

Atualmente as organizações são desa adas a operar de forma e ciente e e caz para garantir a continuidade de suas
atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas
impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas
que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.

Pode-se de nir Logística como sendo a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação,
armazenagem e entrega de produtos.

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Atenção
, Para que essas atividades funcionem, é imperativo que as atividades de planejamento logístico, quer
sejam de materiais ou de processos, estejam intimamente relacionadas com as funções de manufatura
e marketing., , Existem diversos tipos de organização, sejam privadas ou públicas, que se utilizam dos
serviços logísticos, como empresas manufatureiras, empresas de transporte, empresas alimentícias,
Forças Armadas, serviços postais, distribuição de petróleo, transporte público e muitas outras.

Logística é a chave de muitos negócios por várias razões, entre as quais incluímos o alto custo de operação das cadeias
de abastecimento. Pode-se perceber que a tendência das organizações é a horizontalização, atividade cujos muitos
produtos até então produzidos por determinada empresa do m da cadeia de fornecimento passam a ser produzidos por
outras empresas, ampliando o número de fontes de suprimento e di cultando a administração desse exército de
fornecedores.

Alguém pode estar se perguntando:

Se os custos são tão altos, por que então horizontalizar e criar demanda para atividades logísticas?

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A resposta para a indagação acima se resume em duas palavras: mercado globalizado.


À medida que as empresas investem em parceiros comerciais, aumentam os gastos com o planejamento de toda a
cadeia. Ao analisar essa situação de forma holística, percebe-se que há uma redução de custos. Entretanto, mais
importante do que tal redução, a atividade logística passa a agregar valor, melhorando os níveis de satisfação dos
usuários e, ainda, a mudança na atividade logística, se não for acompanhada por todas as organizações, levará à falência
aquelas que não se enquadrarem.

Contudo, pode car uma questão a ser resolvida: como se dá a redução nos custos?

Tal redução, acompanhada de um estudo logístico, é explicada pela especialização das empresas fornecedoras, haja vista
que as mesmas acabam por investir em tecnologia de ponta para os desenvolvimentos dos materiais, até então
produzidos pela empresa que está no m da cadeia, que agora passarão a ser fabricados pela mais nova empresa
horizontalizada.

A partir desse momento, a tendência é que exista uma redução de custos, proporcionada pelo ganho de escala na
produção e pelo desenvolvimento Tecnológico, focado agora em uma determinada linha de produto. Como se pode
perceber, a atividade logística está inserida em diversos pontos da organização e sua correta aplicação se faz necessária
para o bom andamento das atividades.

OBJETIVOS DA LOGÍSTICA
Atualmente as organizações são desa adas a operar de forma e ciente e e caz para garantir a continuidade de suas
atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As demandas
impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço pelos clientes, mas
que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.

Como agregar mais valor e, ao mesmo tempo, reduzir os custos, garantindo o aumento da lucratividade?

A logística tem sido urna das maneiras mais frequentemente utilizadas para vencer esses desa os. A explicação reside na
sua capacidade de evoluir para responder às necessidades advindas das profundas e constantes mudanças que as
organizações estão enfrentando. O modo como a Logística vem sendo aplicada e desenvolvida, no meio empresarial e
acadêmico, denota a evolução do seu conceito, a ampliação das atividades sob sua responsabilidade e, mais

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recentemente, o entendimento de sua importância estratégica. Em seu estágio mais avançado, está sendo utilizada para o
planejamento de processos de negócios que integram não só as áreas funcionais da empresa, como também a
coordenação e o alinhamento dos esforços de diversas organizações na busca por reduzir custos e agregar o máximo
valor ao cliente nal. A isto tem sido dado o nome de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

Diante desse cenário, muitas empresas vêm empreendendo esforços para organizar uma rede integrada e realizar de
forma e ciente e ágil o uxo de materiais, que vai dos fornecedores e atinge os consumidores, garantindo a sincronização
com o uxo de informações que acontece no sentido contrário.

As empresas que têm implementado o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (glossário) estão conseguindo
signi cativas reduções de estoque.

Apesar dos expressivos resultados obtidos, muitas di culdades existem na implementação desse conceito. pois torna-se
necessária uma profunda análise na cultura das empresas que irão compor a cadeia.

A visão funcional deve ser abandonada, informações precisam ser compartilhadas. inclusive aquelas sobre os custos.

Os relacionamentos devem ser construídos com base em con ança mútua; o horizonte de tempo desloca-se do curto para
o longo prazo, e um dos elos, chamado de elo forte, será responsável pela coordenação do sistema, e seu desempenho
neste papel será fundamental para o alcance dos objetivos.

Um outro desa o é equacionar os diferentes tamanhos e objetivos dos componentes, e como isso exige uma mudança de
cultura, o estabelecimento da cadeia requer tempo e esforço.

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Dada a complexidade desse novo arranjo, que passa a ter dimensão interorganizacional, a medição de desempenho
necessita de indicadores que permitam o controle da performance da cadeia como um todo. Não se pode esquecer que
deve existir compatibilidade entre os sistemas de informação dos elos, que muitas vezes se utilizam de plataformas
diferentes.

Por último, e muitas vezes esquecido, está o fato de que o elemento humano é de suma importância e, portanto, deverá
ser treinado e estar preparado para esta nova realidade. Cabe registrar a escassez de pro ssionais nessa área, em
especial, aqueles com visão sistémica e conhecedores de todas as atividades logísticas.

Embora o conceito de Supply Chain Management ainda esteja sendo desenvolvido e não exista uma metodologia única
para a sua implementação, sua adoção poderá ser uma fonte potencial de obtenção de vantagem competitiva para as
organizações e mostra-se como um caminho a ser seguido pelas demais.

Comentario
, No Brasil. a maioria das empresas ainda está aplicando a logística de forma embrionária, o que as
coloca em desvantagem diante de concorrentes externos. Poucos são os segmentos mais adiantados,
como os da indústria automobilística e dos supermercados, que adotaram tais medidas., , Esforços para
mudar este cenário já estão acontecendo, o que permite uma visão mais otimista na aplicação da
logística no aproveitamento de seus benefícios para o país. melhorando assim nossa capacidade de
competir.

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23/03/2021 Disciplina Portal

Glossário
OFERTA DE ENTREGAS

Competir é preciso e, portanto, é uma realidade que não se pode mais ignorar. Assim, todas as
organizações buscam diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e manter clientes. Só que isto
está se tornando cada vez mais difícil. O aumento da arena competitiva, representado pelas
possibilidades de consumo e produção globalizadas, a necessidade de que se façam lançamentos mais
freqüentes de novos produtos, os quais, em geral, terão ciclos de vida curtos, e a mudança no per l dos
clientes, cada vez mais bem informados e exigentes, forçam as empresas a serem criativas, ágeis e
exíveis, mas também a aumentarem sua qualidade e con abilidade.

GERENCIARNENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

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Em suma, o Supply Chain Management consiste no estabelecimento de relações de parcerias, de longo


prazo, entre os componentes de uma cadeia produtiva, que passarão a planejar estrategicamente suas
atividades e partilhar informações de modo a desenvolverem suas atividades logísticas de forma
integrada, através e entre suas organizações. Com isso, melhoram o desempenho conjunto pela busca
de oportunidades, implementada em toda a cadeia, e pela redução de custos para agregar mais valor ao
cliente nal.

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