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FACULDADE DE ECONOMIA E
GESTÃO
Beira
2023
Sandra Inácio Mascote
avaliativo .
Beira
2023
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
2. Conceito .................................................................................................................................. 4
3. Conclusão ............................................................................................................................. 10
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Método
Segundo GIL (2002: 68), “a palavra método é de origem grega e significa o conjunto
de etapas e processos a serrem vencidos ordenadamente na investigação dos factos ou na
procura da verdade’’. Assim, na presente pesquisa, se foi privilegiado o seguinte método:
2. Conceito
Norma – Preceito, regra, modelo, teor, minuta; linha de conduta. Jurídica: Prescrição
legal, preceito obrigatório, cuja característica é a possibilidade de ter seu cumprimento
exigido, se necessário, com o emprego da força, da coerção, o que se chama coercitividade.
[...].
A palavra vem do latim “lex”, que tem sua origem no verbo “legere”, ler, porque o
magistrado romano lia o texto escrito da lei ao povo, nos comícios, para sua aprovação. È,
portanto, norma jurídica escrita, permanente, emanada do Poder Público competente com
carácter de generalidade, porque se aplica a todos, e de obrigatoriedade, porque a todos
obriga. Diz-se escrita, porque é apresentada em projecto, debatida, emendada, sancionada,
promulgada e publicada e só após a sua publicação no órgão oficial é que se torna obrigatória.
O órgão competente é o Legislativo, mas há normas que emanam do Executivo [...] A lei
vigora até que outra a modifique ou revogue [...].
A lei é uma norma jurídica ditada por uma autoridade pública competente, em geral, é
uma função que recai sobre os legisladores dos congressos nacionais dos países, com prévio
debate e o texto que a impulsiona e que deverá observar um cumprimento obrigatório por
parte de todos os cidadãos, sem exceção, de uma Nação, porque da observação destas
dependerá que um país não termine transformado numa anarquia ou caos.
Decreto é um dos tipos de normas que se caracterizam como uma norma de autoria do
chefe do Executivo, para regulamentar lei existente, que tem vigência imediata. Quando o
presidente emite um deles, ele cria regras mais específicas para uma norma jurídica geral, e
essas regras começam a valer imediatamente.
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De acordo com Decreto-Lei n.º 2/2011, do art. 1 diz que o presente Decreto-Lei visa
estabelecer o regime jurídico das condições relativas à contratação de cidadãos de
nacionalidade estrangeira para a prestação de serviços na Função Pública moçambicana.
Decreto-Lei n.º 2/2011, artigo 2 n° 1 e 2 diz que o presente Decreto-Lei é aplicado aos
cidadãos de nacionalidade estrangeira que exercem actividades remuneradas na Função
Pública, no âmbito da implementação dos Acordos de Cooperação incluindo os contratos de
prestação de serviços celebrados a título individual. Ficam porém, fora do âmbito do presente
Decreto-Lei os casos decorrentes da implementação de projectos específicos, estabelecidos no
âmbito de Acordos de Cooperação.
No art. 6 do mesmo decreto, concretamente sobre regime de exclusividade e sanções diz que:
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2.5. Remuneração
O arti. 9 diz que compete aos dirigentes dos órgãos centrais, provinciais e aos titulares
das instituições dotadas de autonomia administrativa e financeira celebrar os contratos de
prestação de serviços nos termos do presente Decreto-Lei.
O artigo 11, n°1 e 2 diz que a gestão dos processos, o exercício do poder disciplinar e
a avaliação do desempenho dos contratados são da competência dos respectivos órgãos onde
estiverem afectos. A avaliação de desempenho dos cidadãos de nacionalidade estrangeira
contratados é feita nos termos previstos pelo Sistema de Gestão de Desempenho na
Administração Pública e, subsidiariamente, pelo regime estabelecido pelos Acordos de
Cooperação.
2.6. Rescisão
O artigo 12, n° 1 e2 diz que a rescisão consiste na cessação unilateral ou bilateral do contrato
antes da data prevista para o seu término podendo revestir as seguintes formas: a) Acordo
mútuo; b) Acto unilateral do dirigente do respectivo serviço ou organismo, com fundamento
em justa causa comprovada em processo disciplinar; c) Pedido do contratado, devidamente
fundamentado em justa causa. Entende-se por justa causa, como fundamento de rescisão por
parte do Estado, qualquer motivo que constitua infracção disciplinar nos termos gerais, ou
ainda a manifesta incompetência do contratado apurado em processo de avaliação de
desempenho. 3. A rescisão do contrato é da competência das entidades referidas no artigo 9
do presente Decreto-Lei.
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3. Conclusão
A celebração destes contratos é da responsabilidade dos responsáveis das entidades
centrais, provinciais e institucionais com autonomia administrativa e financeira, sendo os
custos suportados pelo respectivo fundo salarial, inscrito no Orçamento do Estado, doações,
receitas próprias ou consignadas dessas instituições. Excepcionalmente, devido a uma
necessidade imperiosa e justificada de serviço, que é analisada caso a caso, o contrato pode
ser prorrogado por um período adicional não superior a 5 (cinco) anos. Tais contratos são
celebrados sob um regime exclusivo de funções, portanto, o trabalhador estrangeiro é proibido
de exercer qualquer actividade privada ou de aceitar qualquer outra remuneração além da
estabelecida pela legislação vigente, excepto nos casos de actividades de docência e pesquisa
nas instituições do Estado, mediante autorização prévia da entidade contratante.
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Referência bibliográfica
Decreto - Lei n.º 2/2011 de 19 de Outubro – “Regime Jurídico das Condições Relativas à
Contratação de Cidadãos de Nacionalidade Estrangeira para Prestação de Serviços na Função
Pública Moçambicana”;
GIL, António Carlos. Projecto de Pesquisa. 4ª Edição, São Paulo. Atlas, 2002.
https://conceitos.com/lei/07/09/20223, 13:19