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Turma: A
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Instituto de Educação à Distância
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Introdução........................................................................................................................................3
Conclusão.......................................................................................................................................19
Referências bibliográficas..............................................................................................................20
Introdução
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criadas pelo legislador do CCP e aos quais se deve fazer apelo aquando da interpretação das suas
normas: o princípio da transparência, o princípio da igualdade e o princípio da concorrência. Contrato
é o acordo de vontades que faz nascer obrigações. A fonte por excelência das obrigações no direito
brasileiro. O contrato se forma quando se verifica o acordo de vontades acerca dos seus elementos.
Na formação de um contrato distinguem-se três fases distintas: as negociações preliminares, a
proposta e a aceitação, sendo ainda imposto o lugar em que se dá essa formação.
Metodologia
Todavia, a metodologia usada durante a elaboração do trabalho foi pesquisa bibliográfica. Conforme
Gil (2006), a pesquisa bibliográfica toma forma a partir da consulta à materiais já elaborados, sendo
esses, principalmente, artigos científicos e livros. Aponta, também, que quase todos os tipos de
estudos possuem essa natureza, contudo, há pesquisas que se voltam exclusivamente ao
desenvolvimento a partir de fontes bibliográficas.
Introdução;
Fundamentação teórica;
Conclusão e
Referências bibliográficas.
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Para Almeida & Colomer (2013), “os contratos administrativos são realizados entre particulares e a
Administração Pública e possuem formalidades e requisitos específicos”.
Segundo Britto (2002), “o contrato administrativo é um ajuste de vontades realizado entre particulares
(pessoas físicas ou jurídicas) e a Administração Pública, com cláusulas específicas exigidas pela Lei
8666/93, que também disciplina sobre os procedimentos de licitação”.
Em consonância com Almeida (2010), “os contratos administrativos são contratos celebrados pela
Administração Pública com o objetivo de adquirir bens e serviços de particulares”.
Portanto, são contratos regidos pelo direito público. Esse fato veda a possibilidade da existência de
cláusulas exorbitantes, uma vez que este acordo de vontades precisa atender ao interesse público.
Contratos administrativos são ajustes de vontades realizados entre particulares (pessoas físicas ou
pessoas jurídicas) e a administração pública com cláusulas específicas exigidas pela Lei de Licitações
e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), que, por sua vez, também disciplina sobre os
procedimentos licitatórios.
Todo ente federado deve fazer uso dessas normas gerais de licitação e contratação para adquirir
qualquer bem ou serviço que necessite.
Segundo Almeida & Colomer (2013), “esses contratos são formados por acordos recíprocos de
vontade com a finalidade de gerar obrigações também recíprocas entre os contratantes”.
Na perspectiva de Almeida & Colomer (2013), “os contratos realizados com a Administração Pública
podem ser divididos em 5 tipos, de acordo com o objeto da contratação”:
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De gestão,
De concessão e
De alienação.
Para entender sobre essas modalidades, abordaremos cada uma delas abaixo.
Afirmam Almeida & Colomer (2013), “que quando o objeto do contrato administrativo for a
realização de uma obra pública, ela pode abranger a construção, a reforma, a fabricação, a
recuperação ou a ampliação de um empreendimento público já existente”.
No caso da execução direta, a Administração Pública realizará a obra por seus próprios meios.
Já na execução indireta, o órgão ou ente público contratará terceiros para a execução do objeto, em
um dos seguintes regimes:
empreitada por preço global, quando a execução é contratada por um preço certo e total;
empreitada por preço unitário, quando a execução é contratada por preço certo de unidades
determinadas;
tarefa, quando é ajustada a mão-de-obra para pequenos trabalho, por um preço fechado e
certo, com ou sem fornecimento de materiais e suprimentos pela Administração Pública;
empreitada integral, quando o empreendimento é contratado em sua totalidade, abrangendo
todas as etapas de construção de uma obra, ficando sob responsabilidade da pessoa física ou
jurídica que for contratada.
Contratos de serviço
Segundo Almeida & Colomer (2013), “os contratos administrativos de prestação de serviços
englobam diferentes tipos de atividades, tais como: consertos, montagens, conservações, reparações,
manutenções, transportes, publicidade, seguro, trabalhos técnico-profissionais”.
Nesse caso, o regime de contratação poderá ser empreitada por preço global, por preço unitário ou
empreitada integral.
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Contratos de fornecimento
Na ocasião em que a Administração Pública desejar adquirir bens móveis de pessoas físicas ou
jurídicas, ela deverá optar pela modalidade de contrato de fornecimento. Essa compra de bens deve
ser remunerada e a entrega, pelo particular, pode ser parcelada ou de uma só vez.
Normalmente, esse tipo de contrato administrativo é utilizado para compra de materiais, produtos
industrializados, gêneros alimentícios, entre outros, que são necessários para as obras ou serviços da
Administração Pública.
Contratos de gestão
Contratos de concessão
Este tipo de contrato administrativo está disciplinado pela Lei 8.987/95. Através dele, o Poder
Público transfere a uma pessoa jurídica ou consórcio de empresas a prestação de um serviço público,
do qual será cobrado o pagamento de tarifas pelo usuário. Essa concessão é realizada por conta e risco
do concessionário (particular), e pode ou não ser precedida de execução de obra pública. (ALMEIDA
& COLOMER, 2013)
Contratos de alienação
Na alienação, a Administração Pública irá transferir o domínio de bens móveis ou imóveis de sua
propriedade para terceiros, por meio de um contrato administrativo. Em regra, a alienação de bens
imóveis precisa de autorização legislativa, de licitação na modalidade concorrência e de avaliação
prévia, sendo que os casos que não precisam cumprir tais requisitos estão elencados no Art. 17, inciso
I, da Lei 8.666/93. (ALMEIDA & COLOMER, 2013)
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Para bens móveis, a regra é parecida: é necessário avaliação prévia e realização de licitação, sendo
que as exceções para tais procedimentos estão no art. 17, inciso II, da Lei 8.666/93.
Por serem realizados com o Poder Público, os contratos administrativos possuem características
próprias. Isso não impede, é claro, que algumas características próprias de contratos regidos pelo
Direito Civil possam ser aplicadas a eles.
Finalidade pública
Os contratos administrativos buscam atender ao interesse coletivo, e nunca aos objetivos particulares
dos envolvidos. Esta caraterística está atrelada aos principais princípios constitucionais do Direito
Administrativo, como a legalidade e a impessoalidade, uma vez que a Administração deve sempre
agir pautada na lei e sem favorecimentos pessoais. (ALMEIDA & COLOMER, 2013)
Bilateral
Tal como os contratos civis, os contratos administrativos também envolvem duas ou mais partes. De
um lado, haverá um ente ou entidade do Poder Público, e, do outro, haverá um particular, que poderá
ser uma pessoa física, jurídica ou um consórcio de empresas.
Consensual
Embora haja uma predominância dos interesses da Administração nos contratos administrativos, o
particular consente, por livre vontade, com o mesmo. Desta forma, o contrato estará aperfeiçoado
com a simples manifestação da vontade das partes, de forma consensual, ainda que seu objeto não
tenha sido realizado. (ALMEIDA & COLOMER, 2013)
Formal
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O contrato administrativo é considerado formal porque deve seguir os requisitos e a forma prevista
em lei. Caso não seja escrito e nem siga as formalidades legais, o contrato será nulo e não terá
validade.
Sinalagmático
Comutativo
Um contrato é considerado comutativo quando os direitos e obrigações estipulados entre as partes são
recíprocos, e foram previamente aceitos. Essas compensações devem ser equivalentes para ambos os
contratantes.
De adesão
O contrato administrativo é caracterizado como de adesão uma vez que suas cláusulas são criadas
pela Administração Pública, ou seja, de forma unilateral. Assim, não cabe ao particular modificar ou
criar suas próprias cláusulas, de modo que lhe cabe apenas aceitar o contrato do modo como foi
formulado. (ALMEIDA & COLOMER, 2013)
Personalíssimo
Essa característica também é conhecida como intuito personae no mundo jurídico. Ela se refere à
necessidade de o contratado executar o objeto do contrato por si mesmo, vedando a participação de
terceiros, na modalidade de subcontratação. Vale destacar que existe uma exceção para os casos de
subcontratação parcial do objeto, a qual é permitida desde que prevista em contrato e autorizada pela
Administração Pública. (ALMEIDA & COLOMER, 2013)
Licitação prévia
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Conforme determina a Lei 8.666/93, a regra para a formalização de contratos administrativos é que
eles sejam precedidos de licitação. A mesma lei prevê as exceções taxativas dos casos em que a
licitação é dispensada, dispensável ou inexigível.
Para estipular seu objeto, as obrigações, os direitos, as garantias e outras disposições necessárias, o
contrato administrativo faz uso de cláusulas obrigatórias e de cláusulas exorbitantes. Desta forma, é
importante entender quais disposições fazem parte das cláusulas obrigatórias, e quais são
consideradas exorbitantes. (ALMEIDA & COLOMER, 2013)
Cláusulas obrigatórias
As cláusulas obrigatórias, também conhecidas como necessárias ou essenciais, estão previstas no art.
55 da Lei 8.666/93. São diferentes disposições, desde o objeto até o regime de execução, preços,
prazos, entre outras.
Para conferir quais são as cláusulas necessárias de um contrato administrativo, veja o art. 55, na
íntegra, abaixo:
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IX – o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa
prevista no art. 77 desta Lei;
X – as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;
XI – a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite
e à proposta do licitante vencedor;
XII – a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;
XIII – a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação
Cláusulas exorbitantes
As cláusulas exorbitantes estão presentes no artigo 58 da Lei 8.666/93 e consistem nas prerrogativas
de:
Como se pode perceber, essas cláusulas garantem uma atuação mais vantajosa em favor da
Administração Pública, visto que só podem ser executadas por ela de forma unilateral.
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Duração do contrato administrativo
Segundo Britto (2002), “todo o acordo realizado com a Administração Pública deve ter prazo
determinado, ficando sua duração vinculada à vigência dos créditos orçamentários do respectivo ente
ou entidade pública”.
As exceções legais para o caso acima estão previstas no Art. 57 da Lei 8.666/93 e são as seguintes:
Vale destacar que, qualquer prorrogação nos prazos do contrato administrativo deverá ser justificada
por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente.
Para Britto (2002), “o contrato administrativo pode ser encerrado de 4 formas: pela conclusão do
objeto; pelo término do prazo do contrato; pela rescisão ou pela anulação”.
No caso da conclusão do objeto, significa que o particular finalizou a execução da obra ou serviço
contratado, e o mesmo foi entregue e aceito pelo Poder Público. Já na hipótese de término do prazo
do contrato, refere-se a uma prestação de serviços por um particular que, em virtude da duração
determinada do contrato, tem de encerrar as atividades.
Quando falamos em rescisão do contrato administrativo, suas possibilidades estão previstas no Art.
79 da Lei 8.666/93:
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por determinação unilateral e escrita da Administração, nos casos previstos no Art. 78, incisos
I a XII e XVII;
por acordo amigável entre as partes, reduzido a termo no processo de licitação, desde que seja
conveniente para o Poder Público;
por decisão judicial.
Existe, ainda, a possibilidade de rescindir o contrato de pleno direito, que ocorre independente da
manifestação de vontade dos contratantes, por conta de fato superveniente que impede a
manifestação, como é o caso de falecimento do contratado ou dissolução de sociedade, por exemplo.
A Lei 8.666/93 prevê, em seu artigo 87, algumas penalidades que podem ser aplicadas ao particular,
caso ele descumpra o contrato de forma parcial ou total.
advertência;
multa;
suspensão temporária na participação de processos licitatórios e impedimento de contratar
com a Administração Pública, por prazo não superior a dois anos;
declaração de inidoneidade para licitar e contratar com o Poder Público.
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depender da esfera de competência. Nesta situação, será facultada a defesa prévia do particular em
dez dias, contados da vista do procedimento.
Segundo Mosca & Selemane (2007), “para que as empresas se interessem em participar de um
procedimento licitatório e efetivamente realizar um contrato administrativo, deve haver algum tipo de
vantagem ou benefício para esse particula”.
E, de fato, existem algumas vantagens que servem de incentivo para as empresas. Abaixo,
abordaremos cada uma delas.
Garantia de pagamento
O Poder Público, ao autorizar o processo licitatório, já contempla em seu orçamento os gastos que
irão decorrer da contratação com o particular.
Desta forma, a Administração Pública, por estar adstrita ao cumprimento da lei, deverá efetuar o
pagamento à pessoa física ou jurídica contratada, nos termos do contrato e do cumprimento do seu
objeto.
Portanto, as empresas que desejarem contratar com órgãos públicos já sabem, de antemão, que o
pagamento será certo, sem riscos de inadimplência, uma vez que tal valor será resguardado pela
dotação orçamentária daquela entidade.
Facilidade de participar
Grande parte das entidades e dos entes públicos já realiza as etapas da licitação de forma online. Isso
quer dizer que, tendo acesso à internet, qualquer pessoa ou empresa poderá encaminhar a
documentação necessária para participar de processos licitatórios em qualquer lugar do Brasil.
É comum que Estados e Municípios realizem suas compras de modo virtual, como forma de diminuir
os custos do processo e aumentar o número de participantes, tornando as contratações mais vantajosas
para o Poder Público.
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Conhecimento prévio de todas as cláusulas
De acordo com o Art. 38 da Lei 8.666/93, o instrumento de contrato irá acompanhar o procedimento
de licitação.
Assim sendo, os interessados em participar do processo já podem saber, com antecedência, todos os
termos e cláusulas do contrato administrativo, desde o objeto, formas de pagamento, garantias,
cronogramas, entre outros. O Poder Público já terá especificado também, desde o início, o que ele
precisa, se é um produto ou serviço, sua descrição, forma de execução e margem de preço.
Por conta disso, o particular pode sempre analisar quais licitações serão vantajosas para ele
desempenhar.
A partir do momento em que a Administração Pública decide iniciar uma licitação, ela precisa ter
definido, desde já, os critérios que serão analisados nos produtos ou serviços que serão ofertados
pelos particulares que participarem do procedimento.
Isso quer dizer que o foco do objeto será voltado para qualidade e eficiência, e não para o tamanho,
nome, reconhecimento ou produção das empresas. Desta forma, permite-se uma concorrência
saudável e justa entre todos os participantes da licitação.
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Alteração do contrato feito com a Administração Pública
Segundo Mosca & Selemane (2007), a lei garante que os contratos administrativos possam ser
alterados de duas formas: unilateralmente, pela Administração Pública, e por acordo das partes.
quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica
aos seus objetivos;
quando for necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou
diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela lei 8.666/93.
No caso de acordo das partes, a alteração poderá se dar nos seguintes casos:
Como se pode observar, não existe nenhuma hipótese de alteração contratual que possa ser realizada
somente pelo particular.
A aprovação deste Regulamento pelo Governo de Moçambique visa tratar, de forma unitária e
sistemática, as matérias mais relevantes no âmbito da Contratação Pública, e representa sobretudo um
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esforço claro de tornar as regras de Contratação Pública mais adequadas às exigências do mercado do
Public Procurement, quer ao nível nacional, quer ao nível internacional.
Âmbito e Princípios
O Regulamento aplica-se a todos os órgãos e instituições do Estado e é extensível aos escalões mais
baixos que tiverem uma tabela orçamental para executar, incluindo as Autarquias e Empresas do
Estado (nestes caso, todas aquelas em que o Estado tiver uma participação de 100%).
Às contratações que tenham por objecto, simultaneamente, uma empreitada de obras públicas, um
fornecimento de bens e uma prestação de serviços e locação, aplica-se o regime do Regulamento que
estiver previsto para a parte do objecto do contrato que tenha maior expressão económica.
O Regulamento prevê três regimes jurídicos de contratação distintos, a saber: o Regime Geral; o
Regime Especial; e o Regime Excepcional.
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Proceder a uma contratação no âmbito de projectos financiados, com recursos provenientes de
uma agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral, sempre
que a adopção de normas distintas seja uma condição do respectivo acordo ou contrato.
Regime Geral:
O Regime Geral para a contratação de empreitada de obras públicas, fornecimento de bens e de
prestação de serviços ao Estado é o “Concurso Público”.
O Concurso Público é a modalidade de contratação na qual pode intervir todo e qualquer participante
interessado, desde que reúna os requisitos estabelecidos nos Documentos do Concurso.
Regime Excepcional:
Por último, existe ainda o Regime Excepcional, o qual permite, com fundamento no “Interesse
Público”, que sejam escolhidos pela Entidade Pública Contratante qualquer um dos seguintes
procedimentos pré-contratuais:
Concurso com Prévia Qualificação;
Concurso Limitado;
Concurso em Duas Etapas;
Concurso por Lances; e
Ajuste Directo.
Os contratos regidos pelo Regulamento apenas podem ser modificados ou alterados mediante
fundamentação e por apostilha, quando haja a necessidade de alteração
Do projecto ou especificações;
Do valor contratual;
Do regime de execução da obra ou prestação de serviço ou do modo de fornecimento de bens;
Das condições de pagamento.
A lei moçambicana prevê a hipótese de uma alteração ou modificação unilateral das condições
iniciais do contrato (cfr. art. 52º). Assim, a Entidade Contratada fica obrigada a aceitar, nas mesmas
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condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, bens ou serviços, até
25% do valor inicial do contrato.
No mesmo Regulamento são estabelecidos (cfr. art. 54º), os fundamentos com os quais a Entidade
Contratante e a Contratada poderão, livremente, rescindir de forma unilateral o contrato. A parte que
pretenda rescindir unilateralmente o contrato (com base num ou mais fundamentos) deve notificar a
outra parte da sua intenção de rescisão indicando, com precisão, as causas e respectiva
fundamentação.
A parte notificada - num prazo não superior a trinta dias - deverá afastar as causas que lhe são
imputadas, findo o qual poderá a parte notificante rescindir unilateralmente o contrato com base nos
fundamentos constantes da notificação.
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Conclusão
Como visto, os contratos administrativos são exclusivos para as contratações realizadas pela
Administração Pública, possuindo, portanto, tipos e características próprias.
Mas, embora o Poder Público atue com prerrogativas ao longo do contrato, também é possível que o
particular se beneficie dessa relação, com vantagens como garantia de pagamento e facilidade de
participação.
Além disso, nota-se que já existem tecnologias que contribuem para desburocratizar e agilizar a
gestão dos contratos administrativos, seja para empresas quanto para órgãos públicos, como é o caso
de softwares jurídicos e da assinatura eletrônica.
Assim sendo, é importante que os advogados e responsáveis pelo departamento jurídico conheçam
todas as peculiaridades envolvendo os contratos administrativos, a fim de acompanhar não somente
cada etapa de sua execução, como também o atendimento à lei e às cláusulas do instrumento pela
Administração Pública
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Referências bibliográficas
BRITTO, MÔNICA Pinto Toscano de, (2002) Características do contrato administrativo. Rio de
Janeiro. p.1.
MOSCA, João & Selemane, Tomás, (2007) Grandes projectos e segurança alimentar em
Moçambique. p.7.
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