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Contratos de obras públicas

Quando o objeto do contrato administrativo for a realização de uma obra


pública, ela pode abranger a construção, a reforma, a fabricação, a recuperação
ou a ampliação de um empreendimento público já existente.

Conforme prevê o Art. 6º, inciso I, da Lei 8.666/93, as obras podem ser
realizadas por execução direta ou indireta.

No caso da execução direta, a Administração Pública realizará a obra por seus


próprios meios.

Já na execução indireta, o órgão ou ente público contratará terceiros para a


execução do objeto, em um dos seguintes regimes:

• empreitada por preço global, quando a execução é contratada por um preço


certo e total;
• empreitada por preço unitário, quando a execução é contratada por preço certo
de unidades determinadas;
• tarefa, quando é ajustada a mão-de-obra para pequenos trabalho, por um preço
fechado e certo, com ou sem fornecimento de materiais e suprimentos pela
Administração Pública;
• empreitada integral, quando o empreendimento é contratado em sua totalidade,
abrangendo todas as etapas de construção de uma obra, ficando sob
responsabilidade da pessoa física ou jurídica que for contratada.

Contratos de serviço
Os contratos administrativos de prestação de serviços englobam diferentes tipos
de atividades, tais como: consertos, montagens, conservações, reparações,
manutenções, transportes, publicidade, seguro, trabalhos técnico-profissionais.

Nesse caso, o regime de contratação poderá ser empreitada por preço global,
por preço unitário ou empreitada integral.

Contratos de fornecimento
Na ocasião em que a Administração Pública desejar adquirir bens móveis de
pessoas físicas ou jurídicas, ela deverá optar pela modalidade de contrato de
fornecimento.

Essa compra de bens deve ser remunerada e a entrega, pelo particular, pode ser
parcelada ou de uma só vez.

Normalmente, esse tipo de contrato administrativo é utilizado para compra de


materiais, produtos industrializados, gêneros alimentícios, entre outros, que são
necessários para as obras ou serviços da Administração Pública.
Contratos de gestão
Os contratos administrativos de gestão são realizados com entidades ou órgãos
da Administração Direta, Indireta ou organizações não governamentais.

Neste caso, as partes envolvidas estabelecem objetivos, metas e prazos, bem


como indicadores de desempenho, para realização de atividades e compromissos
que descentralizam as atividades do Estado.

Contratos de concessão
Este tipo de contrato administrativo está disciplinado pela Lei 8.987/95.

Através dele, o Poder Público transfere a uma pessoa jurídica ou consórcio de


empresas a prestação de um serviço público, do qual será cobrado o pagamento
de tarifas pelo usuário.

Essa concessão é realizada por conta e risco do concessionário (particular), e


pode ou não ser precedida de execução de obra pública.

Contratos de alienação
Na alienação, a Administração Pública irá transferir o domínio de bens móveis ou
imóveis de sua propriedade para terceiros, por meio de um contrato
administrativo.

Em regra, a alienação de bens imóveis precisa de autorização legislativa, de


licitação na modalidade concorrência e de avaliação prévia, sendo que os casos
que não precisam cumprir tais requisitos estão elencados no Art. 17, inciso I, da
Lei 8.666/93.

Para bens móveis, a regra é parecida: é necessário avaliação prévia e realização


de licitação, sendo que as exceções para tais procedimentos estão no art. 17,
inciso II, da Lei 8.666/93.

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