Você está na página 1de 2

Art. 373-A.

Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o


acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos
trabalhistas, é vedado:

II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo,


idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja
notória e publicamente incompatível;             (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)

IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade


ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego;               (Incluído pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)

V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou


aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação
familiar ou estado de gravidez;                 (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)

SEÇÃO 5

DA PROTEÇÃO À MATERNIDADE

ART. 391 – não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho da
mulher o fato de haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez

Parágrafo único – não serão permitidos em regulamentos de qualquer natureza


contratos coletivos ou individuais de trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu
emprego, por motivo de casamento ou de gravidez.

Art. 391-A – A confirmação do estado de gravidez adindo no curso do contrato de


trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à
empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 da
ADCT.
ADCT art. 10, II: fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

B – da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

Lei complementar 146 de 25 de junho de 2014 –

Art. 1° - o direito prescrito na alínea b do inciso II do art. 10 do ADCT, nos casos em que
ocorrer falecimento da genitora, será assegurado a quem detiver a guarda do seu filho.

Art. 392 – a empregada gestante tem direito à licença maternidade de 120 dias,
sem prejuízo do emprego e do salário.

§ 4° - é garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais


direitos:

I- Transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada


a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho;
II- Dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no
mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.
SUM-244 GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III
alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012
– DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o
direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b"
do ADCT).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se
der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos
salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no
art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo
determinado. – contrato temporário – contrato de experiência art. 443, §
2°, c

OJ-SDC-30ESTABILIDADE DA GESTANTE. RENÚNCIA OU TRANSAÇÃO DE


DIREITOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE (republicada em
decorrência de erro material) – DEJT divulgado em 19, 20 e 21.09.2011 Nos
termos do art. 10, II, "b", do ADCT, a proteção à maternidade foi erigida à
hierarquia constitucional, pois retirou do âmbito do direito potestativo do
empregador a possibilidade de despedir arbitrariamente a empregada em
estado gravídico. Portanto, a teor do artigo 9º da CLT, torna-se nula de pleno
direito a cláusula que estabelece a possibilidade de renúncia ou transação, pela
gestante, das garantias referentes à manutenção do emprego e salário.

Amamentação – clt
art. 389, § 1° - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30
mulheres com mais de 16 anos de idade terão local apropriado onde seja
permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no
período da amamentação
§2° - a exigência do § 1° poderá ser suprida por meio de creches distritais
mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou
privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI,
do SESC, da LBA ou de entidades sindicais

PN-6 GARANTIA DE SALÁRIO NO PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO


(positivo) É garantido às mulheres, no período de amamentação, o recebimento
do salário, sem prestação de serviços, quando o empregador não cumprir as
determinações dos §§ 1º e 2º do art. 389 da CLT.

Você também pode gostar