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PROCESSO Nº XXXXXXXXXXXX
CONTESTAÇÃO À RECLAMATÓRIA,
Alega que faz jus à estabilidade no emprego, mesmo que tenha firmado
contrato de trabalho por prazo determinado.
O contrato de trabalho para o cargo de auxiliar geral de limpeza foi firmado pelo
período de 07hrs da manhã até às 15hrs da tarde. A remuneração que a
Reclamante percebia era o valor de R$2.200,00 mensais.
2. DO CONTRATO DE TRABALHO
3. DA INSALUBRIDADE
A Reclamante alega que trabalhava 05 dias da semana, das 07:00 até às 15:00
e nas sextas-feiras até as 17hrs, requerendo indenização de horas extras
trabalhadas.
A Jornada de Trabalho pode ser de até 44 horas semanais, o que era realizado
pela Reclamante, eis que gozava de seu horário de intervalo de 1h, como pode ser
verificado no espelho do ponto juntado neste ato.
Assim, não são devidas horas extras para a Reclamante, eis que a jornada de
trabalho foi devidamente cumprida, conforme desprende-se dos documentos
juntados a esta contestação, os controles de jornada (artigo 74, parágrafo 2º, da
CLT), atendendo ao seu dever de documentar a relação de emprego, demonstrando
que as alegações feitas pela Reclamante são inverídicas.
Para o período relatado pela Reclamante não há nos autos qualquer adminículo
de prova pré-constituída que favoreça a Reclamante em suas pretensões referentes
à jornada de trabalho. Tampouco há indicação de diferenças de horas extras e
intervalo intrajornada a partir dos horários consignados nos controles de jornada,
deste modo, nenhum valor é devido de horas extras.
Não preenchidos os requisitos do Art. 14 da referida lei, uma vez que não faz
jus ao empregado o pagamento de HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Aplicação ao
caso o entendimento da Súmula 329 do TST.
8. DOS PEDIDOS
Termos em que
Pede deferimento
Flores da Cunha, 29 de agosto de 2022
Juliana Vanin Carraro
OAB/RS 13.130
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