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Direito do Trabalho
Da proteção ao trabalho da mulher; da estabilidade
da gestante; da licença-maternidade.
Apresentação
Olá estudante,
Com este material e acompanhando as videoaulas, você vai se preparar muito melhor para o
concurso dos seus sonhos!
Sumário
Art. 390 - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força
muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o
trabalho ocasional.
Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de mate-
rial feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer
aparelhos mecânicos.
• Igualdade de tratamento - não discriminação
Vedado:
• publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação
familiar, salvo quando a natureza da atividade assim o exigir;
• recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade,
cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja
notória e publicamente incompatível;
• considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins
de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional;
• exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gra-
videz, na admissão ou permanência no emprego (crime – art. 2º da Lei 9.029/95);
• impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação
em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou
estado de gravidez;
• proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.
Art. 391 - Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mulher o fato de
haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez.
• Local de trabalho
• PROTEÇÃO À MATERNIDADE
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Direito do Trabalho
Da proteção ao trabalho da mulher; da estabilidade da gestante; da licença-maternidade.
a. Creche
(...) § 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais
de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas
guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação.
(substituição da obrigação mediante convênio)
Art. 400 - Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o período da amamenta-
ção deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética
e uma instalação sanitária.
Art. 396. Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que este complete 6 (seis)
meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais
de meia hora cada um.
§ 1o Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério
da autoridade competente.
§ 2o Os horários dos descansos previstos no caput deste artigo deverão ser definidos em acordo
individual entre a mulher e o empregador.
c. Proteção à gestação
• Alteração de função: quando as condições de saúde o exigirem, assegurado seu retorno à
função anteriormente exercida logo após o término da licença-maternidade, sem prejuízo
do salário.
• Rescisão: trabalho prejudicial à saúde da gestante esta pode rescindir o contrato de trabalho.
• Consultas e exames: dispensa do trabalho para a realização de, no mínimo, seis consultas
médicas e demais exames complementares
• aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso
remunerado de 2 (duas) semanas.
• Trabalho insalubre – afastada a gestante ou lactante (em qualquer grau - ADIN 5938) en-
quanto perdurar a condição, sem prejuízo do salário (Previdência Social).
Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada nos termos do caput deste artigo
exerça suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese será considerada como gravidez
de risco e ensejará a percepção de salário-maternidade, nos termos da Lei no 8.213, de 24 de julho
de 1991, durante todo o período de afastamento. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
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Direito do Trabalho
Da proteção ao trabalho da mulher; da estabilidade da gestante; da licença-maternidade.
d. Estabilidade gestante
Vedada a dispensa da empregada gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses
após o parto.
SUM-244 GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (incorporadas as Orientações Jurispru-
denciais nºs 88 e 196 da SBDI-1 – redação do item III alterada pela sessão do Tribunal Pleno
realizada em 14.09.2012)
I. O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento
da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
II. A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o pe-
ríodo de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos
correspondentes ao período de estabilidade.
III. A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art.10, inciso II, alínea
b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda
que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a
estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitu-
cionais Transitórias.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual
tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
• falecimento da genitora, será assegurado o direito à estabilidade a quem detiver a guarda
do seu filho.
• O direito à estabilidade é irrenunciável.
e. Licença maternidade: 120 dias, a partir do 28º dia antes do parto. Os períodos de repouso,
antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 semanas cada um, mediante ates-
tado médico (art. 392, § 2º, da CLT).
• Prorrogação por mais 60 dias – empresa programa cidadã, opção da empregada no primeiro
mês após o parto (sem matricular o filho na creche ou se dedicar à atividade remunerada,
salvo se previamente pactuada). Aplica-se a (o) adotante.
• licença-maternidade pelo cônjuge ou companheiro, na hipótese de falecimento da genitora.
• Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro o gozo
de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante que teria
direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono.
• licença com duração de 180 dias para mães de crianças acometidas por sequelas neu-
rológicas decorrentes de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, com recebimento de
salário-maternidade (Lei 13301/2016).
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Direito do Trabalho
Da proteção ao trabalho da mulher; da estabilidade da gestante; da licença-maternidade.
f. Salário maternidade
• pago pela Previdência Social (INSS), com valor correspondente ao salário mensal da
empregada.
Durante o período a que se refere o art. 392, a mulher terá direito ao salário integral e, quando
variável, calculado de acordo com a média dos 6 (seis) últimos meses de trabalho, bem como os
direitos e vantagens adquiridos, sendo-lhe ainda facultado reverter à função que anteriormente
ocupava” (art. 393 da CLT).