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ALEX CORDEIRO – RA: 2013912

TRABALHO DE DIREITO DO TRABALHO

RESUMO DE PALESTRA

PERÍCIA JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

PROF. DENISE BRZEZINSKI

CURITIBA, 2022
RESUMO DA PALESTRA

“A LEI E A PERÍCIA JUNTO AO PODER JUDICIÁRIO”

PROFa: SONIA REGINA RIBAS TIMI

O trabalho de perícia pode ser exercido judicialmente, ocasião em que o profissional


exerce a atividade de auxiliar da justiça, como previsto no art. 149 do CPC/15, é chamado de
perito judicial, é nomeado para um processo; ou extrajudicialmente, ocasião em que o
profissional atuará diretamente para as partes.

Sua atuação vai desde um cálculo pra dar valor à causa em uma petição inicial, passa
por analisar a veracidade dos elementos probatórios das partes e vai até eventual liquidação de
sentença, quando necessária.

Quando o perito está atundo como auxiliar da justiça ele deve produzir estudos
técnico-científicos de modo a ajudar a elucidar obscuridades que uma prova ou um cálculo do
processo possa ter.

Atuando em juízo, o perito deve sempre ser consistente em seus estudos desenvolvidos
para o processo, de modo que se em um processo com demanda de perícia contábil, por
exemplo, ele diz que pode incidir juros compostos e em outro processo semelhante ele diz que
que não podem incidir juros compostos, ele não é consistente nas suas produções científicas e,
portanto, é possível a nulidade deste processo.

O perito judicial deve cuidar para que as peculiaridades dos casos em que atua, ou
mesmo qualquer outro fator não influenciem na perícia. O profissional, como perito judicial,
deve ser sempre imparcial, caso contrário, poderá gerar nulidade no processo além de poder
responder civil e criminalmente.

É necessário pontuar que ao perito não incumbe apontar quem é o detentor do direito,
ele apenas deve responder em relação aos fatos e provas, tecnicamente, segundo sua ciência.
O profissional que realiza perícia, também chamado de assistente das partes, pode
trabalhar em um processo a requerimento da parte interessada. Neste caso, o profissional deve
ser parcial e buscar nos limites da sua ciência um resultado pericial favorável àquele que o
contratou.

Havendo razoáveis divergências entre a perícia produzida pelo perito judicial daquela
produzida pelo profissional assistente técnico das partes, a perícia respeitosamente deve ser
questionada. A perícia, nunca o profissional.

O perito judicial sempre deve ter a máxima cautela com a produção do seu trabalho.
Nunca deve confiar em um estudo já pronto sem revisá-lo, pois o resultado de uma boa e
detalhada perícia pode aproximar a decisão do magistrado com a justiça propriamente dita.

O profissional que realiza perícias sempre deve estudar e se atualizar sobre a sua
ciência. Cada novo trabalho é também um novo estudo.

Deve-se cuidar com a cadeia de custódia dos materiais ou documentos alvos de


perícia. O profissional deve receber, guardar, examinar e descartar corretamente os objetos, se
não for, também pode gerar nulidade ao processo, atribuindo-lhe grande responsabilidade na
prestação do seu trabalho no âmbito do processo.

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