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ADMINISTRATIVO
Introdução
O serviço público é a atividade executada pelo Estado ou por aqueles
que detenham a sua anuência, por meio do que se chama de delegação,
visando ao interesse público e à comodidade de todos os indivíduos que
integram a sociedade. A prestação desses serviços é pautada por prin-
cípios próprios do serviço público, como os princípios da generalidade,
continuidade, eficiência e modicidade.
Neste capítulo, você vai ler sobre o conceito e os elementos do ser-
viço público, quais sejam: o elemento subjetivo, o elemento formal e o
elemento material. Além disso, vai analisar alguns dos principais princípios
atinentes ao serviço público.
Conceitos fundamentais
Para que os cidadãos tenham o mínimo de conforto na vida em sociedade, é
necessário que tenham, à sua disposição, certos tipos de serviços, básicos e
essenciais, sem os quais seria realmente muito difícil ficar sem. Desse modo,
o Estado, visando ao interesse público, é o titular da prestação desses serviços.
Isso significa que cabe ao Estado a prestação dos serviços públicos.
2 Conceito e elementos do serviço público
Pode-se definir que será considerado serviço público toda atividade executada
pelo Estado de forma a promover à sociedade uma comodidade ou utilidade,
usufruída individualmente pelos cidadãos, visando ao interesse público,
gozando das prerrogativas decorrentes da supremacia estatal e sujeições
justificadas pela indisponibilidade do interesse público. Por fim, a atividade
deve ser prestada pelo poder público, de forma direta ou mediante delegação
a particulares que atuarão por sua conta e risco.
1. elemento material;
2. elemento formal;
3. elemento subjetivo.
Art. 6º [...]
§ 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção
em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I — motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações;
II – por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade
(BRASIL, 1995, documento on-line).
Significa que, quando o serviço público for cobrado, as tarifas devem ter preços
razoáveis. Não são todos os serviços que exigem contraprestação pecuniária,
como, por exemplo, saúde e educação prestadas pelo Estado, mas se houver
cobrança pela sua disposição, não deve haver, por parte do Poder Público in-
tuito de lucro, e, se o serviço for prestado mediante concessão e permissão, as
tarifas cobradas devem ter valores módicos, até para viabilizar a observância
do princípio da generalidade (SCATOLINO; TRINDADE, 2016, p. 725).