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Índice

Introducao...................................................................................................................................................................... 4

Conceito de bens e serviços públicos................................................................................................................... 5

Característica do serviço público........................................................................................................................... 5

Continuidade................................................................................................................................................................. 5

Regularidade.................................................................................................................................................................. 6

Uniformidade e igualdade........................................................................................................................................ 6

Generalidade.................................................................................................................................................................. 6

Obrigatoriedade............................................................................................................................................................ 6

Regime Jurídico dos Bens Públicos...................................................................................................................... 6

Formas de uso bens publicos................................................................................................................................... 7

Categorias de alcance de bens e serviços............................................................................................................ 7

Referencia bibliográfica............................................................................................................................................ 9
Introdução

Ao introduzir o presente trabalho que tem como tema bens e serviços públicos, subordinada a
cadeira de planificação de bens e serviços públicos, a ser entregue na faculdade de ensino a
distancia, é de maior abstenção que o trabalho visa fazer as abordagens aprofundadas de formas
coerectiva e clara dos aspectos como conceito de bens e serviços públicos, uso de serviços
públicos, características de serviços públicos, regime jurídico dos bens públicos e categorias de
alcance de bens públicos.

O trabalho tem como objetivo geral de apresentar todos factos que visam dar ênfase de forma
explicita, sendo cientifico o trabalho apresenta elementos pretextais, textuais e pós-textuais.

E de salientar que para a elaboração do presente trabalho foi usado o método dedutivo que busca
a pesquisa de vários sentidos, visto que, trata-se de um trabalho cientifico que a sua abordagem
requer uma plena investigação de conteúdos para obtenção de conclusões satisfatórias.

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Conceito de bens e serviços públicos

São todos os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público, isto é, Administração
direta, autarquias e fundações públicas de direito público, bem como os que, embora não
pertencentes a estas pessoas, estejam afetados à prestação de serviço público (ex. empresa
pública e sociedade de economia mista). Podem ser de qualquer natureza: corpóreo,
incorpóreo, móveis, imóveis, semoventes, créditos, direitos e acções.

Os bens públicos classificam-se em estadais e municipais, conforme a entidade politica a que


pertençam ou de acordo com a orbita do interesse do bem.

Os bens públicos se caracterizam pela sua inalienalidade e pela imprescritibilidade e


impenhorabilidade. Estas características visam garantir o principio da continuidade de prestação
dos serviços públicos, pois estes atendem necessidades colectivas fundamentais (Filhos, 2007).

À medida que a vida social foi tornando-se mais complexa pela evolução das comunidades que a
formavam, constatou-se, embora, partes das suas necessidades pudessem ser atendidas sem a
interferência da própria comunidade, outras necessidades, no entanto, não se prestavam a este
abandono, à iniciativa dos próprios interessados. “Fazia-se necessário, pelas características que
apresentavam estas necessidades, que as sociedades as assumissem como próprias. Desta
evolução surge o que viria a ser chamado serviço público” (Bastos, 2002, p. 253–254).

De acordo com Bastos (2002, p. 254):

O serviço público consiste no conjunto de atividades que a Administração presta visando


o atendimento de necessidades que surgem exatamente em decorrência da vida social,
própria do homem, embora também atendam interesses individuais. Trata-se, portanto,
fundamentalmente da satisfação de algo que emerge da vida em sociedade.

Característica do serviço público

Continuidade

O serviço público deve ser prestado de maneira contínua, o que significa dizer que não é passível
de interrupção. Isso ocorre pela própria importância de que o serviço público se reveste, o que
implica ser colocado à disposição do usuário com qualidade e regularidade, assim como com
eficiência e oportunidade.

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Regularidade

A regularidade não se pode confundir com a continuidade, que seria mais uma regularidade
temporal. “A regularidade refere-se mais propriamente à obediência às regras, normas e
condições de prestação que informam os serviços públicos” (Meirelle, p. 263, 2005).

Uniformidade e igualdade

A uniformidade e a igualdade do serviço público são decorrência do princípio da igualdade. “É


uma concreção, no caso particular da prestação do serviço, do direito à igualdade que a todos
ampara no Estado de Direito” (Meirelle, p. 263, 2002).O serviço público deve ater-se, portanto, a
regras que lhe assegurem um padrão uniforme sob o qual serão todos atendidos igualmente. É
evidente que esta igualdade é exigida na prestação de serviços uti singuli, porque nos prestados
uti universi como já visto anteriormente, “a concreção é difícil de se individualizar e, em
consequência, o próprio tratamento discriminatório não é facilmente imaginável” (Meirelle,
2005, p. 264).

Generalidade

A generalidade consiste em “reconhecer-se o direito que todos têm de utilizar os serviços


públicos, dentro das modalidades estabelecidas, sem se negar a um usuário o que foi concedido a
outro” (Mello, 2005, p. 226). As exclusões da utilização dos serviços não podem ser, em
consequência, arbitrárias.

Obrigatoriedade

A obrigatoriedade recai sobre o prestador do serviço. Devido a sua importância, a prestação do


serviço não fica a critério dos Poderes Públicos. Necessariamente o serviço público tem que ser
prestado. A sua recusa, portanto, configura falta grave que deve ser sancionada. “Quando se
tratar de recusa praticada por concessionárias de serviços públicos, pode isto até configurar caso
de extinção da concessão” (Mello, 2005, p. 227).

Regime Jurídico dos Bens Públicos

Em regra, os bens públicos são inalienáveis. O regime jurídico dos bens públicos abrange quatro
características principais:

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1) Alienabilidade condicionada – os bens públicos para serem alienados devem preencher os
seguintes requisitos determinados em lei:

A Administração Pública pode, em vez de alienar, atribuir aos particulares o uso do bem público,
sua gestão. Os instrumentos normais são autorização de uso, permissão de uso, concessão de uso,
concessão de direito real de uso e cessão de uso.

2) Impenhorabilidade – tendo em vista que os bens públicos são impenhoráveis, o Código


de Processo Civil prevê um procedimento especial para execução contra a Fazenda
Pública, que se faz mediante precatórios.
3) Imprescritibilidade – os bens públicos, móveis ou imóveis, não podem ser adquiridos
pelo particular por usucapião, independentemente da categoria a que pertencem.
4) Não-onerabilidade – é consequência da impenhorabilidade, já que se o bem não pode ser
penhorado, também não pode ser dado em garantia para débitos da Administração
Pública.

Formas de uso bens públicos

Uso comum: utilização de um bem público pelos membros da coletividade, sem que haja
discriminação entre os usuários, nem consentimento estatal específico para esse fim. Não são
apenas os bens de uso comum do povo que possibilitam o uso comum, mas também os bens de
uso especial, quando utilizados em conformidade aos fins normais aos quais se destinam.

2) Uso especial: utilização de bens públicos em que o indivíduo se sujeita a regras específicas e
consentimento estatal, ou se submete à incidência da obrigação de pagar pelo uso. O uso especial
pode ser uso especial privativo, chamado simplesmente de uso privativo, que é o direito de
utilização de bens públicos conferido pela Administração a pessoas determinadas.

Categorias de alcance de bens e serviços

Pode alcançar qualquer das três categorias de bens públicos, admitindo as seguintes formas:

a) Autorização de Uso: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, pelo qual a


Administração consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo privativo,
atendendo primordialmente ao seu próprio interesse.

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b) Permissão de Uso: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, pelo qual a
Administração consente que particular se utilize privativamente de bem público, atendendo, em
igual nível, aos interesses público e privado. Tem caráter intuitu personae e exige licitação,
sempre que houver mais de um interessado.

c) Concessão de Uso: contrato administrativo pelo qual a Administração confere ao particular o


uso privativo de bem público, independentemente do maior ou menor interesse público da pessoa
concedente. Exige licitação. Pode ser onerosa ou gratuita.

d) Concessão de Direito Real de Uso: contrato administrativo pelo qual o Poder Público confere
ao particular o direito real resolúvel de uso de terreno público ou sobre o espaço aéreo que o
recobre, para os fins que, prévia e determinantemente, o justificam.

e) Cessão de Uso: contrato administrativo pelo qual a Administração consente o uso gratuito de
bem público por órgãos da mesma pessoa ou de pessoa diversa, incumbida de desenvolver
atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade.

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Conclusão

Bem público é um bem econômico não-excludente e não-rival, geralmente sob a guarida de


algum Estado. Tais bens podem ser de qualquer espécie, móveis, imóveis, e até incorpóreos,
como direitos de crédito e ações. A doutrina divide os bens públicos entre aqueles de domínio
público, quando forem destinados ao uso de toda a coletividade, como as praças, as estradas, os
rios e praias, ou de domínio privado do Estado, quando consistirem em propriedade privada da
administração direta e indireta estatal.

Quanto ao seu regime jurídico, pode-se dividi-los entre bens de Domínio Público, que são
aqueles voltados ao atendimento da população em geral, sendo inalienáveis, e de Domínio
Privado do Estado, que consistem na propriedade privada dos entes da Administração Pública,
que tem total domínio sobre o bem e podem dispor dele como julgar adequado, inclusive
podendo se desfazer do bem por alienação.

Quanto a sua finalidade, podem ser os bens de uso comum do povo, quando a própria natureza
do bem ou a lei estatuam ser este bem de uso coletivo, bens de uso especial, quando são
destinados a serem utilizados pela administração pública, e os dominicais, que não possuem
finalidade específica, consistindo em propriedade privada da administração pública.

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Referencia bibliográfica

Bastos, Celso Ribeiro (2002). Curso de Direito Administrativo. São Paulo.

Mello & Celso (2005). Curso de Direito Administrativo. 19 ed. São Paulo: Malheiros.

Meirelle , H. A, et all (2005). Direito Administrativo Brasileiro. 31 ed. São Paulo: Malheiros.

Rosa,(2003), Direito Administrativo. 4ª ed. São Paulo: Editora Saraiva.

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