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b) Interesse coletivo
Por ser gestor da coletividade, o Estado deve sempre propiciar a realização dos interesses
coletivos. Se considerados interesses coletivos essenciais, o Estado deve prestá-los na maior
dimensão possível.
O caráter de essencialidade do serviço não tem parâmetros previamente definidos, variando
de acordo com o lugar e o tempo em que a atividade é desempenhada. A apreciação do que seja
interesse geral é discricionária. O Poder Público pode considerar que deve se encarregar da
necessidade, quer porque julgue que o particular é ineficaz para prestá-lo, quer porque o considere
perigoso (manutenção da ordem pública).
O serviço público, ao contrário da empresa privada, pode muito bem funcionar “com
prejuízo”, pois é incumbência do ente estatal satisfazer as necessidades cuja falta de rentabilidade
afasta a iniciativa privada.
III. PRINCÍPIOS