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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Administração Publica

Trabalho de Avaliacao Individual

Lindoca Manuel Nhacuongue: 71220674

Quelimane, Agosto de 2022


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Trabalho de Avaliação Individual

Trabalho de campo a ser submetido


a coordenação de curso de
licenciatura em Administração
Publica da UniSCED

Lindoca Manuel Nhacuongue: 71220674

Quelimane, Agosto de 2022


Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objetivos......................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral................................................................................................3

1.1.1.1 Objectos Específicos…………..……………………………………………………3

2. A Administração Nacional de Estradas ameaça recorrer a medidas coercivas para retirar os


particulares que habitam as margens da Estrada Nacional nº4…..................................................5

3. Diga, nos termos das Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública,
aprovadas pelo Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, em que consiste o poder de execução
forçada e o privilégio de execução prévia………………………………………………………6

4. Conclusão.............................................................................................................................7

5. Referência bibliográfica.......................................................................................................8
1. Introdução

O Direito Administrativo é a esfera do Direito Público Interno que, mediante


regras e princípios exclusivos, regulamenta o exercício da função administrativa que é
exercida por agentes públicos, órgãos públicos, pessoas jurídicas de Direito Público, em
outras palavras, pela Administração Pública.

O presente trabalho debruça-se em torno de questões relacionados a Cadeira, que


serve de trabalho de campo na cadeira de Direito Administrativo, curso de Licenciatura
em Administração Pública, 2º Ano. Em concernente a elaboração do mesmo usaram-se
vários artigos publicados na internet, livros, e entre outros, no que culminou a uma
pesquisa bibliográfica.

1.1. Objetivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Desenvolver competências na aquisição de conhecimentos relacionados a
cadeia de Direito Administrativo
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Relacionar interesse público dos particulares;
 Diferenciar Administração pública da privada.

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1. No quadro da construção da auto-estrada, ligando a cidade de Maputo à vila da
Ponta D’Ouro, levada a cabo pelo Governo de Moçambique, o Administrador do
Distrito de Matutuíne mandou retirar, compulsivamente, as populações que
tinham residências atingidas pelo traçado da rodovia em referência. Face às
reclamações apresentadas pelos cidadãos afectados pela sua decisão, o
Administrador do Distrito de Matutuíne decidiu manter a sua decisão, com o
fundamento de que, no fim de contas, a construção daquela auto-estrada vinha
satisfazer um interesse geral, que beneficiaria até os próprios atingidos pela
medida, interesse geral esse que não podia ser posto em causa por seja qual fosse
o interesse particular.
a) Que Identificação dos aspectos que levanta? (3,0 Valores)

No que concerne a questão cima, este é um caso de extrema importância visto


que envolve os órgãos da administração pública e o os cidadãos. É uma questão que
deve ser revista porque deve ser resolvido da melhor forma possível no sentido de
ambas as partes saírem satisfeitos e sem lesões no que tange a população afectada. A
administração pública moçambicana é visada por várias leis que as regem e apesar de
ser um benefício da coletividade, a que seguir as regras e os princípios.

b) Comentário sobre o papel desempenhado pelo Administrador de


Matutuíne. (4.0 Valores)

No que tange a questão a cima, o papel desempenhado pelo Administrador do


distrito de Matutuíne foi meio precipitada, visto que primeiro teria que comunicar a
população com antecedência e procurar mecanismos para abriga-los. Apesar de ser do
interesse público e beneficiar a coletividade, temos que sempre seguir as regras da
constituição.

Na sua atuação, nos termos do artigo 249 da CRM (2004), a Administração


Pública em Moçambique serve o interesse público e respeita os direitos e liberdades
fundamentais dos cidadãos, pelo que os seus órgãos obedecem à Constituição e à lei
com respeito pelos princípios da igualdade, da imparcialidade, da ética e da justiça.

De acordo com o capítulo II do Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, os


princípios da atuação da Administração Pública em Moçambique, são:

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 Legalidade;
 Prossecução do interesse público e protecção dos direitos e interesses
dos cidadãos;
 Justiça e imparcialidade;
 Transparência da Administração Pública;
 Colaboração da Administração com os particulares;
 Participação dos particulares;
 Decisão;
 Celeridade do procedimento administrativo;
 Fundamentação dos actos administrativos;
 Responsabilidade da Administração Pública; e
 Igualdade e proporcionalidade.
c) Relacionamento do interesse público e os interesses particulares.? (3.0
Valores)

Com relação a questão a cima , O “interesse público” é o interesse colectivo. É o


interesse geral de uma determinada comunidade, é o bem-comum. A noção do interesse
público traduz uma exigência a exigência de satisfação das necessidades colectivas.

Enquanto que o interesse particular representa as vontades individuais das


pessoas físicas e jurídicas. Caso prático: você, na condição de pessoa física, pode
comprar bens móveis e imóveis sem a autorização de algum ente estatal.

2. Administração Nacional de Estradas ameaça recorrer a medidas coercivas


para retirar os particulares que habitam as margens da Estrada Nacional
nº 4. Comente esta afirmação à luz da diferença entre administração
Pública e Administração Privada? (3.0 Valores)

Em concernente a questão acima, existem critérios específicos para a execução


da mesma. Embora tenham em comum o serem ambas administração, a Administração
Pública e a Administração Privada distinguem-se todavia pelo objecto que incidem, pelo
fim que visam prosseguir e pelos meios que utilizam.

Administração Pública versa sobre necessidades colectivas assumidas como


tarefa e responsabilidade própria da coleticvidade, ao passo que a Administração
Privada incide sobre necessidades individuais, ou sobre necessidades que, sendo de
grupo, não atingem contudo a generalidade de uma coleticvidade inteira.

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A Administração Pública tem necessariamente de prosseguir sempre o interesse
público: o interesse público é o único fim que as entidades públicas e os serviços
públicos podem legitimamente prosseguir, ao passo que a Administração Privada tem
em vista naturalmente, fins pessoais ou particulares.

O processo característico da Administração Pública, no que se entende de


essencial e de específico, é antes o comando unilateral, quer sob a forma de acto
normativo (e temos então o regulamento administrativo), quer sob a forma de decisão
concreta e individual (e estamos perante o acto administrativo).

Acrescente-se, ainda, que assim como a Administração Pública envolve, o uso


de poderes de autoridade face aos particulares, que estes não são autorizados a utilizar
uns para com os outros, assim também, inversamente, a Administração Pública se
encontra limitada nas suas possibilidades de actuação por restrições, encargos e deveres
especiais, de natureza jurídica, moral e financeira.

3. Diga, nos termos das Normas de Funcionamento dos Serviços da


Administração Pública, aprovadas pelo Decreto no 30/2001, de 15 de
Outubro, em que consiste o poder de execução forçada e o privilégio de
execução prévia. (5.0 valores)

Em concernente a esta questão, segundo o artigo 1 do decreto nº 30/2001 de 15


de Outubro da alínea f, o poder de execução forçada afirma que é a capacidade legal de
executar actos administrativos definitivos e executórios, mesmo perante a contestação
ou residência física do destinatário.

Na perspectiva do mesmo artigo 1 do decreto nº 30/2001 de 15 de Outubro,


enfatiza que o privilégio de execução prévia é o poder ou a capacidade legal de executar
actos administrativos, definitivos e executórios antes da decisão jurisdicional sobre os
recursos interpostos pelos ingressados.

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4. Conclusão

Com o término do trabalho, conclui-se que Segundo o artigo 1 do decreto nº


30/2001 de 15 de Outubro da alínea f, o poder de execução forçada afirma que é a
capacidade legal de executar actos administrativos definitivos e executórios, mesmo
perante a contestação ou residência física do destinatário.

Na perspectiva do mesmo artigo 1 do decreto nº 30/2001 de 15 de Outubro,


enfatiza que o privilégio de execução prévia é o poder ou a capacidade legal de executar
actos administrativos, definitivos e executórios antes da decisão jurisdicional sobre os
recursos interpostos pelos ingressa

Conclui-se também que Administração Pública versa sobre necessidades


colectivas assumidas como tarefa e responsabilidade própria da coleticvidade, ao passo
que a Administração Privada incide sobre necessidades individuais, ou sobre
necessidades que, sendo de grupo, não atingem contudo a generalidade de uma
coleticvidade inteira.

A Administração Pública tem necessariamente de prosseguir sempre o interesse


público: o interesse público é o único fim que as entidades públicas e os serviços
públicos podem legitimamente prosseguir, ao passo que a Administração Privada tem
em vista naturalmente, fins pessoais ou particulares.

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5. Referência bibliográfica
1. Constituição da República de Moçambique, Boletim da República, I
Série, nº 51, de 22 de Dezembro de 2004.
2. Decreto 30/2001, Boletim da República, I Série, nº 41, 15 de Outubro de
2001.

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