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contrato administrativo
Descentes:
Emiliano andrade
Nua Fati
2020-2021
Introdução
2020-2021
Desenvolvimento
“O ofício há-de transformar-se em natureza, a obrigação há-de converter-se em essência, e
devem os homens deixar o que são, para chegarem a ser o que devem.”
2020-2021
Tendo esta frase do padre António Vieira podemos definir contrato administrativo: Contrato
administrativo é o acordo de vontades pelo qual é constituída, modificada ou extinta uma relação
jurídica administrativa.
Falar de contrato administrativa leva a constituição da republica onde eta plasmada no artigo
240º (principio geral) que nos faz intender mais do assunto. Para falar desse tema temos que ter
na mente o que é administração publica, pois, esse tema tem todo haver e “para intender o
presente temos que intender o passado” já diz um certo sábio.
A administração publica prossegue o interesse publico, com respeito pela constituição, pela lei,
pelos princípios da justiça, da transparência, da imparcialidade e da boa fé e pelos direitos e
interesses legítimos dos cidadãos.
Podemos intender que a administração publica é estrutura de modo a prestar aos cidadãos um
serviço eficiente e de qualidade, obedecendo, designadamente, aos princípios da subsidiariedade,
da descentralização, da racionalização, da avaliação e controlo e da participação dos
interessados, sem prejuízo da necessária eficácia e unidade de ação da administração e dos
poderes de direção, superintendência e tutela dos órgãos competentes, nos termos competentes
da lei. Para ir mais alem que que pode fazer parte da administração publica todos que a lei
permite a sua criação ainda as associações, as entidades privadas que que exerçam poderes
públicos.
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Quais os tipos ou contratos que podem fazer parte?
Empreitada de obras públicas, pelo qual uma pessoa se encarrega de executar uma obra
publica de construção, reconstrução, restauro, reparação, conservação ou adaptação de
bens imóveis que corram, total ou parcialmente, por conta do Estado ou de outro ente
publico, mediante retribuição;
Fornecimento de obras públicas, pelo qual uma pessoa se obriga à entrega de materiais
ou bens móveis que se destinem a ser incorporados ou a complementar uma obra publica,
mediante retribuição;
Concessão de obras públicas, pelo qual a Administração transfere para outra pessoa o
poder de, por conta própria e com os seus próprios recursos, executar e explorar
temporariamente uma obra pública, cobrando uma taxa de utilização aos respetivos
utentes;
Concessão de serviços públicos, pelo qual a Administração encarrega outra pessoa de,
por sua conta e risco, instalar e explorar temporariamente um serviço, cobrando uma taxa
de utilização aos respetivos utentes;
Concessão de exploração de domínio público, pelo qual a Administração transfere
temporariamente para outra pessoa o poder de gestão e aproveitamento de uma parcela do
domínio público, com todos os direitos inerentes;
Concessão de uso privativo de domínio público, pelo qual a Administração tempo-
rariamente permite a outra pessoa a utilização económica exclusiva de uma parcela do
domínio público para fins de utilidade publica.
Concessão de exploração de jogos de fortuna ou azar, pelo qual a Administração en-
carrega outra pessoa de, por sua conta e risco, instalar e explorar temporariamente um
estabelecimento de jogo de fortuna ou azar, sendo retribuído pelas receitas do jogo;
Fornecimento contínuo, pelo qual uma pessoa se encarrega, mediante retribuição, de
fornecer à Administração, durante certo período de tempo e pelo preço e nas demais
condições acordadas, certos bens necessários ao funcionamento regular de um serviço
público;
de 10 de novembro, Artigo 2º
(Principio geral)
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Provimento em cargo público, pelo qual um indivíduo ingressa em cargo da
Administração, obrigando-se a prestar-lhe a sua actividades profissional de acordo com o
estatuto dos funcionários públicos, em cargo publico;
Transporte, pelo qual uma pessoa se obriga a assegurar, mediante retribuição, a deslo-
cação de pessoas ou coisas a cargo da Administração entre lugares determinados;
Prestação de outros serviços para fins de imediata utilidade publica, pelo qual uma pessoa
se obriga a prestar, mediante retribuição, um serviço ou um resultado à Administração.2
Os contratos administrativos são sempre celebrados por escrito, salvo se a lei estabelecer outra
forma.4
Concurso público, ao qual são admitidas todas as entidades que satisfaçam os requisitos
gerais estabelecidos por lei;
Concurso limitado por prévia qualificação, ao qual somente podem ser admitidas as
entidades selecionadas pelo órgão administrativo adjudicante;
2
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 3º (Conceito), numero 2 das respetivas alinhas.
3
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 4º (Formação)
4
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 6º (Forma)
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Concurso limitado sem apresentação, ao qual apenas são admitidas as entidades
convidadas, sendo o convite feito de acordo com o conhecimento e a experiência que o
órgão administrativo adjudicante tenha daquelas entidades;
O ajuste direto, que deve ser precedido de consulta feita pelo menos a três entidades.5
Os contratos administrativos são nulos ou anuláveis, nos termos do presente diploma, quando
forem nulos ou anuláveis os atos administrativos de que haja dependido a sua celebração. São
aplicáveis a todos os contratos administrativos as disposições do Código Civil relativas à falta e
vícios da vontade. 7
Sem prejuízo do disposto no n.º 1, à invalidade dos contratos administrativos, aplicam-se os se-
guintes regimes:
Quanto aos contratos administrativos com objeto passível de ato administrativo, o regime
de invalidade do ato administrativo;
Quanto aos contratos administrativos com objeto passível de contrato de direito privado,
o regime de invalidade do negócio jurídico previsto no Código Civil.
(Os atos administrativos que interpretem cláusulas contratuais ou que se pronunciem sobre a
respetiva validade não são definitivos e executórios)
Quando é preciso ir mais alem do que a lei estipula as formas como se resolve?
5
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 5º (Escolha do cocontratante) numero 1.
6
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 5º (Escolha do cocontratante) numero 2.
7
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 7º (Regime de invalidade) numero 1 e 2.
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Salvo disposição legal em contrário, a execução forçada das prestações contratuais em
falta só pode ser obtida através dos tribunais administrativos.8
É válida a cláusula pela qual se disponha deverem ser decididas por árbitros as questões
que venham a suscitar-se entre as partes num contrato administrativo.9
8
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 9º (Execução forçada de prestações)
9
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 10º (Clausula compromissória)
10
Decreto-Legislativo n.º 17/97 de 10 de novembro, Artigo 12º (Revogação)
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