Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CLÁUSULAS EXORBITANTES
As denominadas cláusulas exorbitantes caracterizam os contratos
administrativos, são as regras que os diferenciam dos ajustes de direito privado.
São chamadas exorbitantes justamente porque exorbitam, extrapolam as
cláusulas comuns do direito privado e não seriam neste admissíveis (nos
contratos de direito privado as partes estão em situação de igualdade jurídica).
FISCALIZAR-LHES A EXECUÇÃO;
FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO é um poder implícito em toda contratação
pública, dispensa cláusula expressa no contrato. A Lei traz essa prerrogativa
expressamente no art. 58, III. - Poder permanente, que abrange todo o período
de execução.
- A EXECUÇÃO DO CONTRATO DEVE SER ACOMPANHADA E FISCALIZADA
POR UM REPRESENTANTE DA ADMINISTRAÇÃO ESPECIALMENTE
DESIGNADO, PERMITIDA A CONTRATAÇÃO DE TERCEIROS PARA
ASSISTI-LO E SUBSIDIÁ-LO DE INFORMAÇÕES PERTINENTES A ESSA
ATRIBUIÇÃO.
A prerrogativa, que possuí a administração, de controlar e fiscalizar a execução
do contrato administrativo é um dos poderes a ela inerentes e, por isso, a doutrina
assevera estar esse poder implícito em toda contratação pública.
DUAS HIPOTESES:
NECESSIDADE DE ACAUTELAR APURAÇÃO ADMINISTRATIVADE FALTAS
CONTRATUAIS: a ocupação configura medida acautelatória, que visa
possibilitar a apuração de irregularidade na execução do contrato. O contrato
está em execução e a ocupação provisória tem apenas o intuito de assegurar a
sua continuidade enquanto se apuram as eventuais faltas imputadas ao
contratado. Ao final da apuração poderá, ou não, haver a rescisão unilateral do
contrato.
NA HIPÓTESE DE SERVIÇOS ESSENCIAIS: O seu fundamento é o princípio
da continuidade dos serviços públicos. Uma vez rescindido o contrato, a
administração assume o seu objeto e promove a ocupação e a utilização
provisórias dos recursos materiais e humanos do contratado que forem
necessários para evitar a interrupção da execução do contrato.
EX: Transporte público.