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Questões de Reflexão
A)Da leitura e análise da hipótese levantamos os seguintes aspectos: a construção nas zonas de
protecção parcial – de auto estradas deriva da lei e visa por um lado, salvaguardar a segurança
das populações e de futuros projectos de alargamento de estradas. Portanto, para quem tenha
construído sem a devida autorização arrisca a assumir por conta própria os riscos, sem também
descartar a possibilidade de existência de responsabilidades partilhadas. Ou seja, construir em
zonas ou dentro de reserva de estradas sem autorização, estão naturalmente a infringir a lei, dai
que são culpados sem esquecer de quem tem a responsabilidade de fiscaliza-las para que não
sejam violadas, o governo e o primeiro que deve seguir a lei . É preciso perceber onde é que
estiveram as autoridades até que a norma inerente a reserva de estrada fosse violada. Outro sim,
para quem obteve a licença de construção da sua moradia, poderá responsabilizar a entidade que
o autorizou, solicitando a devida compensação e/ ou indeminização de modo a não sair lesado na
sequência do erro cometido por terceiros. Decreto 109/2014 de 31 de Dezembro.
b)Comentário sobre o papel desempenhado pelo Administrador de Matutuíne.
No caso de terra situada fora dos limites dum município mas dentro duma área que tem um
serviço cadastral e um plano urbano (uma capital distrital, por exemplo), a autorização é dada
pelo Administrador Distrital. Portanto, voltamos ao ponto sobre o papel fiscalizador da
Administração pública ou da entidade competente. Portanto, é uma obrigação para o
Administrador, actuar, desde que se apresente o ensejo de exercitá-lo em benefício da
comunidade. Outro sim, de acordo com os Artigos 5 e 6 do Decreto 30/2001, de 15 de
Outubro – o papel desempenhado pelo Administrador torna se ilegal, ou seja: Os órgãos da
Administração pública devem observar o princípio de boa-fé na prossecução do interesse
público sem prejudicar os direitos e interesses dos particulares protegidos por lei. A de mais,
no exercício das suas funções e no seu relacionamento com pessoas singulares ou colectivas
deve actuar de forma justa e imparcial. A actuação do administrador, confunde-se com
conflito de interesse de acordo com o nº. 2 do Artigo 6 Decreto citado acima, ao participar de
um acto ou contrato administrativo e tomar decisões paralelas aos órgãos responsáveis –
Administração Nacional de Estradas e neste caso com a provável empresa contratada para a
construção da Auto – estrada.
No âmbito do relacionamento entre o interesse público e privado podemos assumir que foi
abalado. É preciso reconhecer que os cidadãos e o Estado confiam que os agentes públicos
realizem um serviço profissional, sem afectar os interesses particulares ou privados. Porém,
no nosso entender conforme a hipotese, esse princípio básico da confiança do serviço público
afectou a reputação e a integridade da Administração pública, pois é questionável pela
suspeita do desempenho do Administrador do Distrito de Matutuine que parece estar afectado
por um conflito de interesses.
1. A Administração Nacional de Estradas ameaça recorrer a medidas coercivas para
retirar os particulares que habitam as margens da Estrada Nacional no 4. Comente
esta afirmação à luz da diferença entre administração Pública e Administração
Privada.
2. Diga, nos termos das Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública,
aprovadas pelo Decreto no 30/2001, de 15 de Outubro, em que consiste o poder de
execução forçada e o privilégio de execução prévia. (5.0 valores). O poder de execução
forçada consagrado no Decreto no 30/2001, de 15 de Outubro, consiste na capacidade
legal de executar actos administrativos definitivos e executórios, mesmo perante a
contestação ou mesmo perante a resistência física dos destinatários, já o privilégio de
execução prévia consiste no poder ou capacidade legal de executar actos administativos
definitivos e executórios antes da decisão jurisdicional sobre o recurso interposto pelos
interessados.