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Direito Administrativo
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Conteúdo Programático
1 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
2 Responsabilidade decorrente de obra pública ....................................................................... 3
3 Responsabilidade por ato legislativo ..................................................................................... 3
4 Responsabilidade por atos jurisdicionais ............................................................................... 4
5 Questões de Sala ................................................................................................................... 5
Bom, feita esta análise geral, você já deve ter percebido que estamos no caminho
certo. Preciso que você, futuro aprovado(a), juntamente com este professor que passa
a ser o seu maior torcedor, organize seus estudos da seguinte forma:
Você pode usar as videoaulas para entender a matéria como um todo e usar os PDFs
para complementar e aprofundar ainda mais sobre os temas!
E como eu disse, sem enrolação, vamos direto ao conteúdo para o seu concurso.
VAMOS NESSA!
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A responsabilidade dos atos decorrentes de obra pública deve ser analisa sobre dois
aspectos: se o dano decorreu do simples fato da obra ou se decorreu da má execução
da obra.
É os casos em que o dano decorre do fato de que a obra foi mal executada, nesses
casos a responsabilidade vai recair sobre que estava executando a obra.
Vejamos um exemplo: O estado alfa deseja construir uma passarela sobre o mar,
realiza a licitação e contrata a empreiteira. Uma semana depois de executada a obra
pública, a passarela sede e uma pessoa morre no incidente.
Nesse caso, o dano decorreu da má execução da obra, vai responder que tiver
executado a obra.
Se quem executou a obra foi o estado, ele deve responder de forma objetiva.
Se quem executou a obra foi uma empreiteira particular, ela deve responder na forma
aplicável no direito civil. Ressalta-se, no entanto, que o estado pode responder nesses
casos quando ficar comprovado que o estado foi omisso no dever de fiscalização do
contrato celebrado.
Nesses casos, a obra causa dano pelo simples fato de ela existir, e não de uma mal
execução. É o caso da construção de um viaduto que deixou determinada loja abaixo
do nível da rua, gerando diminuição marcante nas vendas.
Nesses casos, a obra causa dano sem que tenha havido culpa de alguém, assim, o
estado responde de forma objetiva. Aplica-se a teoria da igualdade dos ônus e
encargos sociais.
Como regra o estado não responde por atos legislativos, isso porque, visto que a lei
traz regras gerais e abstratas, não tem o condão de gerar dano anormal e específico.
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Para José dos Santos Carvalho Filho “a edição de leis, por si só, não tem normalmente
o condão de acarretar danos indenizáveis aos membros da coletividade".
Dessa maneira o estado, como regra, não responde por atos legislativos, o que
comporta alguma exceções que são cobradas em provas de concurso, quais sejam lei
inconstitucional, omissão legislativa e lei de efeitos concretos.
Algumas leis ostentam a qualidade de lei em sentido formal, porém não o são
em sentido material, configurando, em verdade, verdadeiros atos
administrativos. São as chamadas leis de efeitos concretos. De tais leis decorre a
responsabilidade civil do ente que a emanou, assegurado ao lesado o direito à
reparação do dano, nos mesmos moldes da responsabilidade civil do Estado por
atos administrativos, com base da teoria do risco administrativo.
Pode ser citada como exemplo a lei de efeitos concretos que determina um
terreno privado como área de utilidade pública para fins de desapropriação.
Trata-se de lei, formalmente analisada, mas não guarda a conotação material de
lei, ou seja, não estabelece normas gerais e abstratas.
Assim como nos atos legislativos, o estado não responde por atos jurisdicionais, o que
também comporta exceções, como nos casos de erro judicial, ato doloso e prisão além
do tempo.
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Questões de Sala
5 Questões de Sala
Meus caros alunos, ANTES DE ENCERRAR, vamos RESOLVER as questões da sala de
aula? Vamos lá??
A não tem direito à indenização, eis que o Estado não praticou qualquer ato ilícito;
B não tem direito à indenização, eis que não há nexo causal entre a conduta do Estado
e os prejuízos sofridos;
C não tem direito à indenização, eis que não houve má execução ou falha técnica na
obra;
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Questões de Sala
B tem o dever de reparar os danos causados aos moradores dos referidos imóveis,
tratando-se da denominada responsabilidade contratual, que tem origem na violação
de cláusulas do instrumento de contrato, dado que na hipótese a obra metroviária é
executada por empresa que mantém, com o Estado, contrato de execução de obra
pública.
C não tem o dever de reparar os danos causados aos moradores de referidos imóveis,
por se tratar de comportamento lícito estatal consistente na construção de obra
pública, que não gera o dever de indenizar, em razão do princípio da supremacia do
interesse público sobre o privado.
E não é responsável pela reparação dos dados, mas, tão somente, a empresa
contratada para execução das obras, desde que reste demonstrada sua ação culposa
ou dolosa.
Gabarito:
01 D 02 C 03 A
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