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ON‐LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – RECEITA FEDERAL
PROFESSOR: ARMANDO MERCADANTE
Direito Administrativo
Analista e Auditor da Receita Federal
(Aula nº 6 – 07/09/10)
Prezado(a) aluno(a),
• Contratos de gestão;
Armando Mercadante
armandomercadante@pontodosconcursos.com.br
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PONTO 12
Serviço público: conceito, classificação,
regulamentação e controle;
Conceito
Você não deve comparar as definições buscando identificar qual está correta.
São concepções diferentes acerca da definição de serviço público, sendo certo
afirmar que na doutrina brasileira prevalece a adoção do conceito restrito.
Conceito amplo
Com o passar dos tempos, outros autores, também adeptos do conceito amplo,
apresentaram definições não tão elásticas. Alguns excluíram as funções
jurisdicionais da definição, mantendo as funções administrativa e legislativa.
Outros eliminaram tanto a função jurisdicional como a legislativa, porém
identificaram serviço público como o exercício de qualquer atividade
administrativa, não fazendo a necessária distinção entre serviço público, poder
de policia, intervenção e fomento1.
Como exemplo de conceito amplo, veja o apresentado por José Cretella Júnior:
“toda atividade que o Estado exerce, direta ou indiretamente, para a satisfação
das necessidades públicas mediante procedimento típico do direito público”.
Con
nceitto re
estriito
1
Quando do estudo do conceito restrito, você verá que a expressão atividade administrativa
abrange serviço público, poder de polícia, intervenção e fomento.
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Para esses, por exemplo, não há serviço público na elaboração de uma lei
ordinária (função legislativa), nem na prolação de uma sentença (função
jurisdicional), mas há serviço público no fornecimento de energia elétrica
(função administrativa).
Algumas conclusões importantes para a sua prova devem ser extraídas dessa
definição:
• a gestão dos serviços públicos é feita pelo Estado, seja diretamente (por
meio dos órgãos da administração direta) ou indiretamente (por meio das
concessionárias, das permissionárias ou das entidades integrantes da
administração indireta);
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• todo serviço público tem como objetivo atender ao interesse público, porém
nem toda atividade que visa a atender ao interesse coletivo é serviço público
(ex: associação de apoio a crianças com câncer);
Classificação
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- Uti singuli: conforme lição de Maria Sylvia Di Pietro, são os serviços públicos
que têm por finalidade a satisfação individual e direta das necessidades dos
cidadãos. Direcionam-se a destinatários determinados (individualizados),
podendo ser mensurados por cada indivíduo. Exemplos: energia elétrica
domiciliar, luz, gás, telefonia, saúde e previdência social.
Regulamentação
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Controle
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PONTO 13
Concessão, permissão e autorização de serviço público
O art. 22, XXVII, da CF, confere à União competência legislativa para edição
de normas gerais sobre licitação e contratação, em todas as modalidades,
para as administrações públicas diretas e indiretas da União, dos Estados, do
DF e dos Municípios.
Com base nesse dispositivo, a União editou a Lei 8.987/95, que é a norma
geral sobre concessões e permissões de serviços públicos no Brasil.
Não podemos esquecer o art. 175 da CF, cujo texto determina que “incumbe ao
Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos”.
Con
nceittos
4
Nos termos do art. 37, § 3º, CF: “A lei disciplinará as formas de participação do usuário na
administração pública direta e indireta, regulando especialmente: I - as reclamações relativas à
prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de
atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços”.
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No art. 40, o legislador ordinário fez constar que a permissão será formalizada
mediante contrato de adesão, tendo como características, dentre outras, a
precariedade e a revogabilidade unilateral do contrato pelo poder
concedente.
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Fisc
caliização
o
Con
ntrato adminis
stra
ativo
Serviço adequado
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Em obediência ao art. 175, parágrafo único, IV, da CF, a Lei 8.987/95, em seu
art. 6º, determina que toda concessão pressupõe a prestação de serviço
adequado ao pleno atendimento dos usuários.
Dirreiitos
s e obriiga
açõ
ões
s dos
s usuário
os
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Políttica tariifárria
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Licitação
III - a combinação, dois a dois, dos critérios referidos nos incisos I, II e VII;
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Conforme art. 18-A, o edital poderá prever a inversão da ordem das fases
de habilitação e julgamento, hipótese em que:
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Contrato de concessão
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Subco
onces
ssão
o
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Encarg
gos da conce
essiion
nária
a
Incumbe à concessionária:
• prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas
aplicáveis e no contrato;
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Intervenção
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Extinção da concessão
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Autorização
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PONTO 14
Terceiro setor (entidades paraestatais)
Por terem sua criação autorizada por lei e receberem recursos públicos,
sujeitam-se a controle do Poder Público, estando vinculadas à supervisão do
Ministério em cuja área de competência estejam enquadradas, bem como
à prestação de contas ao TCU.
O art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93 (Lei de licitações), preceitua que
estão sujeitas a seu regime não apenas as pessoas integrantes da
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No que concerne a privilégios tributários, nos termos do art. 150, VI, “a”, da
Constituição da República, é vedado à União, ao Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios, instituir impostos sobre o “patrimônio, renda ou serviços dos
partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos
trabalhadores, das instituição de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei”. Beneficiam-se, portanto, os serviços
sociais autônomos da imunidade de impostos sobre patrimônio, renda ou
serviços, relacionados a atividades estritamente vinculadas aos seus fins
essenciais.
Entidades de apoio
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Organizações sociais
- Qualificação
• ao ensino;
• à pesquisa científica;
• ao desenvolvimento tecnológico;
• à proteção e preservação do meio ambiente;
• à cultura e;
• à saúde.
(PGE/PE/Procurador/2009/CESPE) Organização social é a qualificação jurídica
conferida a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, para desempenhar
serviço público de natureza social. Referida qualificação somente pode ser outorgada
e cancelada mediante lei. (errada)
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- Desqualificação
- Do Conselho de Administração
Composição
Composição Membros
20 a 40% membros natos representantes do Poder Público, definidos
pelo estatuto da entidade
20 a 30% membros natos representantes de entidades da sociedade
civil, definidos pelo estatuto
até 10%, no caso de de membros eleitos dentre os membros ou os associados
associação civil
10 a 30% membros eleitos pelos demais integrantes do conselho, dentre
pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida
idoneidade moral;
até 10% membros indicados ou eleitos na forma estabelecida pelo
estatuto;
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Atribuições
Dentre outras:
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- Contrato de Gestão
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- Patrim
môn
nio e recu
urs
sos
Os bens móveis públicos permitidos para uso poderão ser permutados por
outros de igual ou maior valor, condicionado a que os novos bens integrem o
patrimônio da União. A permuta dependerá de prévia avaliação do bem e
expressa autorização do Poder Público.
- Cess
são de pe
ess
soal
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Liciitaç
ção
Esse dispositivo foi questionado no STF por meio da ADI 1923/DF, sendo o
pedido de medida liminar indeferido por maioria. Prevaleceu a posição que
sustentava a sua constitucionalidade.
(TRF5/Juiz/2009/CESPE) O plenário do STF deferiu medida cautelar em ação direta de
inconstitucionalidade para suspender a eficácia do dispositivo legal que diz ser
dispensável a licitação para a celebração de contratos de prestação de serviços com as
organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para
atividades contempladas no contrato de gestão. (errada)
Prog
grama
a Naciion
nal de
e Publiicização
o
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- Qualificação
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Considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não
distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores,
empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou
líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio,
auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica
integralmente na consecução do respectivo objeto social.
• as sociedades comerciais;
• os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria
profissional;
• as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos,
práticas e visões devocionais e confessionais;
• as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
• as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços
a um círculo restrito de associados ou sócios;
• as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e
assemelhados;
• as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
• as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas
mantenedoras;
• as organizações sociais;
• as cooperativas;
• as fundações públicas;
• as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por
órgão público ou por fundações públicas;
• as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o
sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição
Federal.
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Perda da qualificação
Termo de Parceria
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24) (TRF1/Juiz/2009/CESPE) Uma cooperativa qualificada como OSCIP poderá colaborar com
o poder público para o fomento e a execução das atividades de interesse público, após a
realização de consulta ao conselho de políticas públicas da respectiva área de atuação.
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Gabarito: 1) correta, 2) errada, 3) correta, 4) errada, 5) errada, 6) errada, 7) errada, 8) errada, 9) correta,
10) correta, 11) correta, 12) errada, 13) errada, 14) correta, 15) errada, 16) correta, 17) errada, 18)
errada, 19) correta, 20) D, 21) errada, 22) errada, 23) errada, 24) errada, 25) errada, 26) errada, 27)
errada, 28) correta, 29) B, 30) errada, 31) errada, 32) correta, 33) correta, 34) correta, 35) errada, 36)
correta.
Ponto 15
Contratos de gestão
• a remuneração do pessoal.
Ponto 16
Lei nº 8.429/92
Lei de Improbidade Administrativa
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Disposições gerais
Obje
etiv
vo
Alcance
Serão punidos pela Lei 8.429/92, nos termos do art. 1º, os atos de improbidade
praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de
empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de
cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
(CGEPB – Auditor – CESPE) Sociedade de economia mista não pode ser sujeito
passivo de prática de ato de improbidade administrativa. (errada)
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Age
ente
e públlico
o
Serão alcançados por esta, conforme art. 3º, no que couber, aquele que,
mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do
ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou
indireta.
(SEFAZ/AC/Auditor/2009/CESPE) Caso o sócio-gerente de uma sociedade
empresarial induza um servidor público a fraudar processo de licitação com vistas a
favorecer essa sociedade empresarial, tal atitude fará que esse dirigente seja
responsabilizado pela Lei de Improbidade Administrativa, mesmo não sendo servidor
público. (correta)
Res
ssarrcim
men
nto do dan
no
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Nos termos do art. 10, constitui ato de improbidade administrativa que causa
lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje
perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos
bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º, e notadamente:
• permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens,
rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades
mencionadas no art. 1º, sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
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Das penas
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Da declaração de bens
Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo
de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar
declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
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Proc
ced
dim
men
nto adminis
stra
ativo
o
Processo judicial
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A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público
ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da
medida cautelar, sendo vedada a transação, acordo ou conciliação (art. 17).
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Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a
requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação, poderá
requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo
(art. 22).
Da prescrição
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2) A Lei de Improbidade Administrativa, por ser uma lei federal, foi sancionada pelo Congresso
Nacional.
4) Nos termos da Lei 8.429/92, também estão protegidos contra atos de improbidade o
patrimônio de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com
mais de quarenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
7) Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função públicos.
8) Nos termos expressos da Lei 8.429/92, os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia
são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência no trato dos assuntos que lhe são afetos.
10) No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens
ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
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12) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente
está sujeito às cominações da Lei de Improbidade até o limite do valor da herança.
14) A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, objetos
e utensílios de uso doméstico, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais,
localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores
patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a
dependência econômica do declarante.
15) A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público
deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
16) Será punido com a pena de exoneração, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do
prazo determinado, ou que a prestar falsa.
17) Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja
instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
18) A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação
do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que
tenha conhecimento, sob pena de ser rejeitada, em despacho fundamentado.
23) Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas
bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos
tratados internacionais.
24) A ação principal, que terá o rito sumário, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
25) É possível a transação, acordo ou conciliação nas ações de que a Lei de Improbidade.
26) O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente,
como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
27) A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente
intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.
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28) Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a citação do
requerido, para oferecer contestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e
justificações, dentro do prazo de quinze dias.
30) Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.
33) A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos
bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso,
em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
34) Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro
beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
35) Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos
materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
36) A perda da função pública e a cassação dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito
em julgado da sentença condenatória.
39) Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento
de autoridade administrativa ou mediante representação, poderá requisitar a instauração de
inquérito policial ou procedimento administrativo.
40) As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I
- até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função
de confiança; II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas
disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo
efetivo ou emprego.
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Enriquecimento
Dano ao Erário
Princípios
Marque “E” para enriquecimento ilícito, “L” para lesão ao erário e “P” para atos lesivos
a princípios da Administração.
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Gabarito: 01) P, 02) L, 03) P, 04) L, 05) P, 06) E, 07) L, 08) L, 09) E, 10) E, 11) P, 12) E, 13) E, 14) L, 15) L, 16) E, 17)
L, 18) E, 19) P, 20) L, 21) L, 22) E, 23) E, 24) E, 25) L, 26) L, 27) P 28) E, 29) 30) E, 31) P, 32) L, 33) L, 34) L.
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Espero que o curso tenha sido proveitoso para você. Esse foi o meu propósito.
Continuo à sua disposição no fórum até o prazo limite estipulado pelo curso e
após no e-mail mercadante@pontodosconcursos.com.br.
Grande abraço!
Armando Mercadante
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