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1.

Constituição Federal: "A Constituição Federal do Brasil é a principal fonte do


Direito Administrativo, estabelecendo os princípios fundamentais que regem a
atuação do Estado e dos agentes públicos."
2. Leis Específicas: "Leis específicas, como a Lei de Licitações e Contratos
Administrativos, estabelecem regras detalhadas para aquisições de bens e
serviços pelo Estado."
3. Regulamentos: "Os regulamentos são atos normativos emitidos pelo Poder
Executivo para detalhar e executar as leis. Eles são uma fonte importante para
entender como as políticas públicas são implementadas."
Exemplo de fontes secundárias:
1. Doutrina: "A doutrina em Direito Administrativo é representada por obras de
juristas e estudiosos que analisam e interpretam as leis e casos administrativos.
Autores renomados como Celso Antônio Bandeira de Mello contribuem
significativamente para a compreensão dessa área."
2. Jurisprudência: "A jurisprudência, formada por decisões dos tribunais em casos
específicos, ajuda a interpretar a aplicação prática do Direito Administrativo.
Casos famosos, como decisões do Supremo Tribunal Federal sobre impeachment
presidencial, são exemplos relevantes de jurisprudência nessa área."

Introdução
A Administração Pública é um termo que se refere à gestão dos recursos públicos para
o bem-estar da sociedade como um todo. É um dos pilares fundamentais de qualquer
país democrático e visa garantir a eficiência, a transparência e a prestação de serviços
de qualidade aos cidadãos.

Conclusão
A Administração Pública é essencial para o bom funcionamento do Estado e para o
atendimento das necessidades da sociedade. Sua estrutura e seus princípios são
fundamentais para garantir a eficiência, a transparência e a qualidade dos serviços
prestados. Embora a Administração Pública brasileira enfrente desafios, é possível obter
avanços e iniciativas para uma gestão mais eficiente e diferenciada para o interesse
público. Portanto, é fundamental que haja um aprimoramento contínuo da
Administração Pública, buscando sempre maior eficiência e qualidade no atendimento
às demandas da sociedade.
1. Deveres dos Servidores Públicos

 Exercer com zelo e dedicação as atribuições da carga

 Ser leal às instituições a que servir

 Observar as normas legais e regulamentares


 Cumprir as ordens superiores, salvo quando manifestamente ilegal

 Atender com presteza ao público em geral

 E outros.
4. Penalidades

 Advertência

 Suspensão

 Demissão

 Cassação de aposentadoria ou disponibilidade

 Destituição de carga em comissão

 Impedimento de contratar com a Administração e outros.

Primeira Geração - Direitos Civis e Políticos: Essa geração de direitos emergiu


durante os séculos XVII e XVIII, especialmente com o advento das revoluções liberais.
Inclui direitos como a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, o direito à vida, o
direito à propriedade e o direito a um julgamento justo. Esses direitos visam proteger
as liberdades individuais e limitar o poder do Estado.
Segunda Geração - Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (DESC): Essa
geração de direitos começou a ganhar destaque no final do século XIX e durante o século
XX, em resposta às desigualdades sociais e sociais geradas pela Revolução Industrial.
Inclui direitos como o direito ao trabalho, o direito à educação, o direito à saúde, o
direito à segurança social e outros direitos relacionados ao bem-estar social.
Terceira Geração - Direitos de Solidariedade ou Coletivos: Surgiram no século
XX, em meio a desafios globais e à necessidade de cooperação internacional. Esses
direitos abordam questões como o direito à paz, ao desenvolvimento, ao meio
ambiente saudável e à autodeterminação dos povos. Eles destacam a importância da
solidariedade e cooperação entre os países.
***Vale ressaltar que a classificação em gerações não é rígida, e muitos direitos
têm características de várias gerações ao mesmo tempo. Além disso, a evolução dos
direitos humanos é contínua e pode variar de acordo com as mudanças sociais, políticas
e tecnológicas.
3. Vacância
Vacância é o ato que caracteriza a desocupação de carga pública. Pode ocorrer por:
Exoneração: Ato discricionário ou pedido do servidor.
Demissão: Punição por prática de infração disciplinar.
Promoção: Ascensão do servidor a carga superior.
Aposentadoria: Retirada compulsória ou voluntária do serviço ativo.
Falecimento: Morte do servidor.

4. Normas Disciplinadoras
Estas são as normas que orientam o comportamento dos servidores públicos. As
infrações a essas normas podem levar a:
Advertência: Penalidade leve por descumprimento de dever funcional.
Suspensão: Penalidade média, afastamento temporário do servidor.
Demissão: Penalidade grave, o servidor é afastado definitivamente do serviço
público.
Cassação de Aposentadoria ou Disponibilidade: Penalidade aplicada a servidores
aposentados que cometeram infrações durante seu período ativo.
Destituição de Cargo em Comissão: Penalidade para quem ocupa carga de
confiança.
Impedimento de Retorno ao Serviço Público: Em casos extremos, o servidor pode
ser proibido de retornar ao serviço público.
Entidades de Controle:
1. Tribunal de Contas: É responsável por fiscalizar as contas públicas, assegurando
a legalidade e a regularidade dos gastos públicos.
2. Ministério Público: Tem a função de defender os interesses da sociedade e zelar
pelo cumprimento das leis, investigando irregularidades e propondo ações
judiciais quando necessário.

De acordo com o artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal,


"conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder por autoridade público ou
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”.
Concessão, Autorização e Permissão
A outorga da prestação do serviço pública poderá ocorrer por concessão,
permissão ou autorização.
 A concessão pode ser realizada com pessoa jurídica ou consórcio de
empresas. Será realizado por meio de contrato administrativo.
Deve ser precedida de licitação na modalidade concorrência. Por fim, a
concessão sempre será por prazo determinado.
É importante destacar que o prazo determinado depende da atividade que será
concedida.
Não há um prazo determinado comum e universal.
Cada atividade tem lei própria com o respectivo prazo delimitado na legislação
específica.
 A autorização, por sua vez, é realizado com pessoa física ou jurídica por
meio da ato administrativo (não é contrato).
Portanto, não há licitação.
O prazo aqui, assim como na permissão, é indeterminado.
Em paralelo, a permissão será realizada com pessoa física ou jurídica.
Sobre o tema, observe o que dispõe o art. 2°, IV, da lei 8.987:
Art. 2° (…)
IV – permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco.
 A permissão será realizado por meio de contrato de adesão. Aqui, é
preciso fazer um destaque importante.
Grande parte da doutrina compreende a permissão como espécie de ato
administrativo unilateral (e não contrato).

Não há, propriamente, um sinalagma, típico dos contratos, principalmente


considerando a precariedade da permissão.
Quando falo que a permissão é concedida em caráter precário, estou dizendo,
em verdade, que a Administração Pública pode extinguir, de forma unilateral e a
qualquer tempo, vínculo.
Ocorre que a Constituição Federal trata como contrato, cumpre citar:

Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime
de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de
serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços
públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como
as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou
permissão;
No mesmo sentido caminhou o art. 40 da lei 8.987:
Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato
de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes
e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade
unilateral do contrato pelo poder concedente.
Para finalizar esse ponto, o próprio STF tem considerado a permissão como
sendo espécie de contrato (ADI 1.491/98), alinhando-se, portanto, a Constituição
Federal e a lei 8.987.
Portanto, o entendimento mais seguro, hoje, é definir a permissão como sendo
um contrato de adesão. Deve, assim como a concessão, ser precedida de
licitação. Contudo, diferente da concessão, admite-se a licitação
em qualquer modalidade. Por fim, a permissão será por prazo indeterminado.
Isso ocorre dada a precariedade desta espécie de contrato. A Administração
pode, a qualquer tempo, extinguir unilateralmente o vínculo sem qualquer
espécie de direito a indenização por parte do contratado.

Classificação dos Atos Administrativos


Quanto a margem de liberdade, os atos administrativos podem ser:
Vinculados: Não há margem de liberdade. O agente, então, apenas executa a
vontade da lei;
Discricionários: Há certa margem de liberdade resguardada pela lei ao
agente público.
Espécies de Atos Administrativos
Há, basicamente, 5 espécies de atos administrativos: os atos normativos, ordinatórios,
negociais, enunciativos e punitivos.
Você pode compreender melhor tema (com mais didática…) assistindo nosso vídeo
desenhado (abaixo)

 Atos Normativos
Os atos normativos possuem comandos gerais e abstratos.
São exemplos, o decreto, as instruções normativas e os regulamentos.

 Atos Ordinatórios
Consubstanciam-se em manifestações internas da Administração que disciplinam a
conduta dos agentes públicos (ex. Instruções, Ordens de Serviços, etc.)

 Atos Negociais
Os atos negociais são os atos praticados pela Administração em concordância com o
particular;

 Atos Enunciativos
Tratam-se de atos administrativos que apenas declaram fatos ou situações (por
exemplo, certidões).

 Atos Punitivos
Para ser didático, podemos dizer que atos punitivos são mecanismos que a
Administração Pública utiliza para aplicar punições diretamente.
Isso pode ocorrer tanto em relação aos próprios servidores públicos, quanto em relação
aos cidadãos em geral.
Em outras palavras, é a maneira pela qual a Administração impõe sanções quando há
alguma infração ou descumprimento das normas estabelecidas.
O ato punitivo pode ter por fundamento o Poder Disciplinar (quando visa servidores
públicos e particulare ligados à administração) ou o Poder de Império (quando visa
particulares em geral, não ligados a Administração).

 Presunção de legitimidade
A presunção de legitimidade atinge todos os atos administrativos e, inclusive, todos os
atos da administração.
Segundo este princípio o ato administrativo é considerado válido até
prova em contrário.
Desta afirmação, é fácil perceber que a presunção, aqui, é relativa, portanto, admite
prova em contrário.
Esta presunção nasce do princípio da legalidade.
Conforme já fora estudado anteriormente, a Administração atua conforme a legalidade
estrita, ou seja, pode fazer apenas o que a lei autoriza, sendo o silencio interpretado
como proibição.
Conclui-se, portanto, que, ao fazer alguma coisa, a Administração age conforme a lei,
logo, presume-se a legitimidade da sua conduta.
Há quem chame a presunção de legitimidade de presunção de legalidade e presunção
de veracidade.
Entretanto, alguns doutrinadores entendem que são três figuras distintas.
Vale apena esclarecer para fins de concurso:
• Presunção de legitimidade: é a presunção de que o ato foi praticado em
conformidade com o interesse público. Há, então, uma relação com o mérito do ato.
• Presunção de legalidade: é a presunção de que o ato foi praticado conforme a lei
e o direito. Assim, há uma relação com o conteúdo do ato;
• Presunção de veracidade: é a presunção da verdade dos fatos que fundamentam
a prática do ato, logo, há nítida relação com o motivo.
A presunção de veracidade, na opinião da doutrina
é a responsável, em verdade, pela inversão do ônus da prova.

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