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Introdução
A Administração Pública é um termo que se refere à gestão dos recursos públicos para
o bem-estar da sociedade como um todo. É um dos pilares fundamentais de qualquer
país democrático e visa garantir a eficiência, a transparência e a prestação de serviços
de qualidade aos cidadãos.
Conclusão
A Administração Pública é essencial para o bom funcionamento do Estado e para o
atendimento das necessidades da sociedade. Sua estrutura e seus princípios são
fundamentais para garantir a eficiência, a transparência e a qualidade dos serviços
prestados. Embora a Administração Pública brasileira enfrente desafios, é possível obter
avanços e iniciativas para uma gestão mais eficiente e diferenciada para o interesse
público. Portanto, é fundamental que haja um aprimoramento contínuo da
Administração Pública, buscando sempre maior eficiência e qualidade no atendimento
às demandas da sociedade.
1. Deveres dos Servidores Públicos
E outros.
4. Penalidades
Advertência
Suspensão
Demissão
4. Normas Disciplinadoras
Estas são as normas que orientam o comportamento dos servidores públicos. As
infrações a essas normas podem levar a:
Advertência: Penalidade leve por descumprimento de dever funcional.
Suspensão: Penalidade média, afastamento temporário do servidor.
Demissão: Penalidade grave, o servidor é afastado definitivamente do serviço
público.
Cassação de Aposentadoria ou Disponibilidade: Penalidade aplicada a servidores
aposentados que cometeram infrações durante seu período ativo.
Destituição de Cargo em Comissão: Penalidade para quem ocupa carga de
confiança.
Impedimento de Retorno ao Serviço Público: Em casos extremos, o servidor pode
ser proibido de retornar ao serviço público.
Entidades de Controle:
1. Tribunal de Contas: É responsável por fiscalizar as contas públicas, assegurando
a legalidade e a regularidade dos gastos públicos.
2. Ministério Público: Tem a função de defender os interesses da sociedade e zelar
pelo cumprimento das leis, investigando irregularidades e propondo ações
judiciais quando necessário.
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime
de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de
serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços
públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como
as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou
permissão;
No mesmo sentido caminhou o art. 40 da lei 8.987:
Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato
de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes
e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade
unilateral do contrato pelo poder concedente.
Para finalizar esse ponto, o próprio STF tem considerado a permissão como
sendo espécie de contrato (ADI 1.491/98), alinhando-se, portanto, a Constituição
Federal e a lei 8.987.
Portanto, o entendimento mais seguro, hoje, é definir a permissão como sendo
um contrato de adesão. Deve, assim como a concessão, ser precedida de
licitação. Contudo, diferente da concessão, admite-se a licitação
em qualquer modalidade. Por fim, a permissão será por prazo indeterminado.
Isso ocorre dada a precariedade desta espécie de contrato. A Administração
pode, a qualquer tempo, extinguir unilateralmente o vínculo sem qualquer
espécie de direito a indenização por parte do contratado.
Atos Normativos
Os atos normativos possuem comandos gerais e abstratos.
São exemplos, o decreto, as instruções normativas e os regulamentos.
Atos Ordinatórios
Consubstanciam-se em manifestações internas da Administração que disciplinam a
conduta dos agentes públicos (ex. Instruções, Ordens de Serviços, etc.)
Atos Negociais
Os atos negociais são os atos praticados pela Administração em concordância com o
particular;
Atos Enunciativos
Tratam-se de atos administrativos que apenas declaram fatos ou situações (por
exemplo, certidões).
Atos Punitivos
Para ser didático, podemos dizer que atos punitivos são mecanismos que a
Administração Pública utiliza para aplicar punições diretamente.
Isso pode ocorrer tanto em relação aos próprios servidores públicos, quanto em relação
aos cidadãos em geral.
Em outras palavras, é a maneira pela qual a Administração impõe sanções quando há
alguma infração ou descumprimento das normas estabelecidas.
O ato punitivo pode ter por fundamento o Poder Disciplinar (quando visa servidores
públicos e particulare ligados à administração) ou o Poder de Império (quando visa
particulares em geral, não ligados a Administração).
Presunção de legitimidade
A presunção de legitimidade atinge todos os atos administrativos e, inclusive, todos os
atos da administração.
Segundo este princípio o ato administrativo é considerado válido até
prova em contrário.
Desta afirmação, é fácil perceber que a presunção, aqui, é relativa, portanto, admite
prova em contrário.
Esta presunção nasce do princípio da legalidade.
Conforme já fora estudado anteriormente, a Administração atua conforme a legalidade
estrita, ou seja, pode fazer apenas o que a lei autoriza, sendo o silencio interpretado
como proibição.
Conclui-se, portanto, que, ao fazer alguma coisa, a Administração age conforme a lei,
logo, presume-se a legitimidade da sua conduta.
Há quem chame a presunção de legitimidade de presunção de legalidade e presunção
de veracidade.
Entretanto, alguns doutrinadores entendem que são três figuras distintas.
Vale apena esclarecer para fins de concurso:
• Presunção de legitimidade: é a presunção de que o ato foi praticado em
conformidade com o interesse público. Há, então, uma relação com o mérito do ato.
• Presunção de legalidade: é a presunção de que o ato foi praticado conforme a lei
e o direito. Assim, há uma relação com o conteúdo do ato;
• Presunção de veracidade: é a presunção da verdade dos fatos que fundamentam
a prática do ato, logo, há nítida relação com o motivo.
A presunção de veracidade, na opinião da doutrina
é a responsável, em verdade, pela inversão do ônus da prova.