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ADMINISTRATIVO I
o Pode ser dada para AP (via lei) ou para particulares (via contrato).
2. RELAÇÃO ENTRE O ESTADO E SEUS AGENTES
Teoria do mandato:
Teoria da representação:
1. Características
Está presente na Adm. direta e indireta. Art. 1º, §2º, I *Lei 9.784/99 - Para os
fins desta Lei, consideram-se: I - órgão - a unidade de atuação integrante
da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração
indireta.
Não tem personalidade jurídica. Não pode ser sujeito de direito ou de
obrigação.
Tem CNPJ- o CNPJ foi criado pela Receita Federal para aprimorar a
fiscalização da circulação de valores para fins tributários. Determinou-se a
sua aplicação para os
Não celebra contrato. O órgão, no entanto, realiza licitação, gestão e
exercício do contrato, mas quem celebra é o ente personalizado.
Art. 37, §8º, CF: A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e
entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato,
a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a
fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor
sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
1. Características comuns
Características que se aplicam comumente à todas as pessoas que
compõem a Administração Indireta:
Para Hely e José dos Santos toda fundação, mesmo que instituída pelo
poder público, teria personalidade jurídica privada. Não há sentido chamar de
fundação ente que tem tudo igual à autarquia. Seria tudo autarquia mesmo.
(Obs.: em que pese a súmula se referir ao CC anterior, ainda assim permanece válido o seu conteúdo).
Débitos judiciais – via regime de precatório. Cada autarquia terá sua ordem
cronológica de precatórios.
(art. 100 CF - Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-
ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios
e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos
para este fim.)
Súmula Vinculante 27, STF - Compete à Justiça estadual julgar causas entre consumidor
e concessionária de serviço público de telefonia, quando a ANATEL não seja litisconsorte
passiva necessária, assistente, nem opoente.
Súmula 270 STJ O protesto pela preferência de crédito, apresentado por ente federal em
execução que tramita na Justiça Estadual, não desloca a competência para a Justiça
Federal.
Súmula 97 STJ - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar reclamação de
servidor público relativamente a vantagens trabalhistas anteriores à instituição do regime
jurídico único.
(12) Autonomia.
A Lei 9.649/1998 modificou a pessoa jurídica para natureza privada (art. 58). Na
ADI 1717, o STF afirma que os Conselhos possuem poder de polícia, motivo pelo
qual não podem ter natureza privada, já que comprometeria a segurança jurídica
(particular cassando carteira de particular iria acarretar excessos e abusos).
Presidente.
ADI 2310 –MC: não pode ser celetista nem pode ser temporário.
e)autonomia decisória
A partir de 1998 a EC 19/98 alterou o art. 37, §8º da CF, trazendo outras
hipóteses do contrato de gestão.
A doutrina critica muito.
Empresas semiestatais são aquelas cuja MINORIA do capital
votante pertence ao Poder Público. Não chegam a ser empresas
públicas (o capital pertence totalmente ao Poder Público) nem
sociedades de economia mista (a maioria do capital votante
13.303/16.
pertence aoNesse
Podersentido, não
Público), nosintegram a Administração
termos da Lei Pública,
mas o seu controle (necessidade ou não de licitação, fiscalização
pelos Tribunais de Contas etc.) é discutido na doutrina.
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4.4.3.
Diferenças
a) Capital
EP: público
SEM: misto
b) Constituição
EP: qualquer
modalidade
empresarial
SEM: sociedade
anônima, só
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gerais de licitação. Até pouco tempo atrás o regime não tinha sido
Até porque a lei 8666 não fazia distinção entre empresas estatais prestadoras
inexigibilidade.
b) Bens.
Em regra são privados e, por isso, penhoráveis e alienáveis. Seguem, no
entanto, o regime de bens públicos, quando os bens estiverem diretamente ligados
à prestação do serviço, em razão do princípio da continuidade dos serviços
públicos.
CUIDADO! Os bens das empresas estatais prestadoras de serviço público são
penhoráveis? Sim! Só não penhora se estiver ligação direta com a prestação do
serviço público.
JOSÉ DOS SANTOS discorda e diz que são todos privados.
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Obs.: EBCTtem um tratamento diferenciado.
Apesar de ser empresa
pública, o STF reconheceu a sua exclusividade na prestação do serviço, o que lhe
conferiu o tratamento de Fazenda Pública, sendo, portanto, os seus bens,
impenhoráveis, ligados ou não ao serviço público.
c) Responsabilidade civil.
Lei 11.101/05 art. 2º, I - Esta Lei não se aplica a: I –empresa pública e
f) Regime de pessoal.
Obrigatoriamente celetista.
CLT
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5. ENTES DE COOPERAÇÃO
5.1. Conceito
São também chamados de terceiro setor, entes paraestatais
ou organizações não governamentais.
São pessoasprivadas que estão fora da Administração (TCU
acaba considerando em alguns momentos comoadm.
indireta ao limitar a
remuneração de seus dirigentes, na forma do art. 37, XI), mas que
cooperam, auxiliam o Estado.
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Por que terceiro setor? O primeiro setor é o Estado, o segundo é o
mercado, o terceiro setor são as pessoas privadas que auxiliam o
Estado e o quarto setor representa a economia informal e a pirataria.
Serviços sociais autônomos não precisam realizar concurso público. Os serviços sociais
autônomos, por
possuírem natureza jurídica de direito privado e não integrarem a Administração Pública,
mesmo que
desempenhem atividade de interesse público em cooperação com o ente estatal, NÃO estão
sujeitos à observância da regra de concurso público (art. 37, II, da CF/88) para contratação
de seu pessoal. STF. Plenário. RE 789874/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em
17/9/2014 (repercussão geral) (Info 759)
g) Regime de pessoal.
Celetista (emprego privado).
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UFMG)-
CONVÊNIO
a)Pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos. Os próprios
servidores da Universidade constituem essa entidade de apoio. Ex.:
pós- graduação paga, por ser pessoa privada. O ideal seria que o
Estado custeasse. Ocorre também em hospitais públicos para
financiar a pesquisa. Não se mistura com a personalidade da
Universidade. As entidades de apoio das Universidade Públicas estão
regulamentadas pela Lei 9858/94.
público.
f) Privilégios:
Dotação orçamentária específica – controle do TCU
Bens públicos – permissão de uso
Cessão de servidores a expensas do erário
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– Diretoria.
Obs.: não se
exige Conselho
Fiscal.
1. Conceito:
2. Características comuns
a) Identificação do objeto;
b) Descrição das metas a serem atingidas;
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Tem como fundamento o art. 241, CF. É uma forma de colaboração entre
entes políticos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), com o
objetivo de prestar serviços públicos ou atividades públicas de interesse
comum (gestão associada). Exemplo: gestão para a criação de uma área
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de preservação ambiental. Ex. dois municípios para criar uma
reciclagem de lixo.
Protocolo de intenções:
Denominação, a finalidade, o prazo e a sede da nova pessoa
jurídica.
Quais são os entes participantes (entes consorciados);
A área de atuação, considerando a soma dos territórios de todos
os entes (se a União estiver presente, poderá atuar em todo o
território nacional).
Regime jurídico da associação
Autorizar o consórcio público a representar seus interesses.
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for contratado, art. 24, XXVI, da Lei nº 8.666/93; dispensa com valores
diferenciados, art. 24, parágrafo único – 20% do convite; os valores
serão dobrados ou triplicados para cada modalidade de licitação
para os casos de consórcios com até 03 entes ou com mais de três
entes, respectivamente, art. 23, §8º).
Mas as contratações feitas pelo consórcio requerem licitação.