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ACTOS ADMINISTRATIVOS
Turma: “A”
Nampula, Julho
2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
ACTOS ADMINISTRATIVOS
Nampula, Julho
2022
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FOLHA DE FEEDBACK
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota /
Máxima tutor Subtotal
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Conteúdo Articulação e domínio do
Análise discurso académico (expressão 2.0
discussão escrita cuidada, coerência/coesão
textual).
Revisão bibliográfica nacional e
internacional revelantes na área 2.0
de estudo.
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das citações/ 4.0
e bibliografia referências bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchido pelo tutor
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Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 5
1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 5
1.1.1.Geral .................................................................................................................................. 5
1.1.2.Específicos ......................................................................................................................... 5
2.Metodologias ........................................................................................................................... 5
4.Conclusão .............................................................................................................................. 11
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1.Introdução
O presente trabalho é pertinente a cadeira de Direito Administrativo, destina-se na abordagem
de Actos Administrativos, de antemãos, é imprescindível salientar que o Acto Administrativo
é a expressão da Administração Pública em sentido formal, trata-se de um acto através do qual
se manifesta a actividade da Administração Pública. Acto administrativo é uma estatuição
autoritária, relativa a um caso concreto, praticado por um sujeito de Direito Administrativo, no
uso de poderes de Direito Administrativo, destinado a produzir efeitos jurídicos externos,
positivos ou negativos.
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
Falar sobre Actos Administrativos;
1.1.2.Específicos
Conceituar acto Administrativo;
Identificar os elementos essenciais a volta dos quais se pode analisar o acto
administrativo;
Explicar as condições de existência do acto administrativo.
2.Metodologias
O presente trabalho caracterizou-se por ser bibliográfico, desenvolvido a partir de materiais
elaborados e publicados por inúmeros autores escolhidos para ajudar na elaboração deste
trabalho para partir da questão que objectivou suscitar reflexões sobre o tema.
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3.ACTOS ADMINISTRATIVOS
3.1.Conceitos Básicos
Actos Administrativos
Segundo Meyrelles citado por Noé, (s. ed. p. 104), “Acto Administrativo é toda manifestação
unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim
imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos
administrados ou a si própria”.
i. Competência: Conjunto de poderes que a lei confere aos agentes públicos para que
exerçam suas funções com eficiência e assim assegurem o interesse público.
Nenhum acto será válido se não for executado por autoridade legalmente
competente. É requisito de ordem pública, ou seja, não pode ser derrogado pelos
interessados nem pela administração.
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Características da Competência:
a) A irrenunciabilidade, que tem carácter relativo, e o que a relativiza são os institutos da
delegação e avocação.
b) Inderrogabilidade: Trata-se de uma característica de carácter absoluto.
c) Improrrogabilidade: Veda-se aos agentes públicos que actuem além da lei, ou seja,
além das competências previstas em lei.
d) Imprescritibilidade: As competências devem ser exercidas a qualquer tempo. O agente
público é obrigado a exercer suas competências a qualquer tempo, salvo nas hipóteses
a que a lei estabelece prazos da administração.
ii. Finalidade
iii. Forma
iv. Motivo
v. Objecto ou conteúdo
É o efeito jurídico imediato que o acto deve produzir. Por exemplo, o acto administrativo de
demissão produz o desligamento do servidor público.
Segundo essa teoria, o motivo do acto administrativo deve sempre guardar compatibilidade com
a situação de facto que gerou a manifestação de vontade.
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vii. Mérito
Traduz-se na valoração dos motivos e na escolha do objecto desse ato, tarefas que podem ser
expressamente atribuídas pela lei ao agente que realizar determinados actos nela previstos.
viii. Atributos
Presunção de legitimidade ou de legalidade: Decorrente do princípio da legalidade da
administração, o que faz esta presunção ser inerente ao nascimento do acto administrativo,
ou seja, todos os actos nascem com ela. E Autoexecutoriedade, Imperatividade ou
Coercibilidade, Exigibilidade, Tipicidade.
ix. Procedimento Administrativo
x. Classificação
Quanto à supremacia do Poder Público:
a) Actos Normativos: são aqueles que contêm um comando geral do Executivo visando
ao cumprimento de uma lei. Podem apresentar-se com a característica de generalidade
e abstracção (decreto geral que regulamenta uma lei), ou individualidade e concreção
(despacho de nomeação de um servidor). Exemplos: regulamento, decreto, regimento e
resolução.
b) Actos Disciplinares: são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração
e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico, isto é, podem ser
expedidos por chefes de serviços aos seus subordinados. Exemplos: instruções, avisos,
ofícios, portarias, ordens de serviço ou memorandos.
c) Actos Negociais: são todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da
Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa
faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público.
Exemplos: licença, autorização e permissão.
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d) Actos Enunciativos: são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar
ou a atestar um facto, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, constantes de
registos, processos e arquivos públicos, sendo sempre, por isso, vinculados quanto ao
motivo e ao conteúdo. Exemplos: certidões, atestados e pareceres.
e) Actos Punitivos: são aqueles que contêm uma sanção imposta pela lei e aplicada pela
Administração, visando a punir as infracções administrativas e condutas irregulares de
servidores ou de particulares perante a Administração. Exemplos: multa administrativa,
interdição administrativa, destruição de coisas e afastamento temporário de cargo ou
função pública.
Para Rohling (2007), “Os elementos essenciais a formação do acto administrativo, constituem
a sua infraestrutura, dai chamado por muitos como requisitos essenciais dos actos
administrativos, são elas: sujeito, forma, motivo, objecto e finalidade”.
a) Sujeito: Público Competente: é o primeiro requisito, que devera ser competente, não
bastando somente a capacidade. A competência decorre obrigatoriamente de lei em
sentido amplo.
b) Forma: A forma é o revestimento que exterioriza o acto. É através dela que o ato passa
a existir. E fundamental que se distinga forma de formalidade. Exemplo: Se a lei dispõe
que determinado acto só pode ser praticado por meio de Decreto e vem ele exteriorizado
por meio de Portaria, poderá ser anulado por vício de formalidade.
c) Motivo: O motivo é a situação de facto, ou de direito, que determina ou autoriza a
realização do acto administrativo. Pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao
critério do administrador. Exemplo: dispensa de um servidor ocupante de cargo em
comissão.
d) Objecto: o objecto é conteúdo do acto. Todo ato administrativo produz um efeito
jurídico, ou seja, tem por objecto a criar o, modificação ou comprovação de situações
concernentes a pessoas, coisas ou actividades sujeitas a acção do Poder Público.
e) Finalidade: A finalidade do acto é aquela que a lei indica explicita ou implicitamente.
Os actos serão nulos quando satisfizerem pretensões que não coincidem com interesse
público.
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3.5.Extinção dos Actos Administrativos
De acordo com Noé (2010), “As formas de extinção dependem da natureza, espécie ou efeitos
jurídicos do acto administrativo, divergindo a doutrina quanto a terminologia empregada”. No
entanto, concorrem, formas usuais de extinção ante:
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4.Conclusão
Reconhecendo-se que o homem é falho, métodos de controle dos agentes públicos tornaram-se
cada vez mais obrigatórios. E o acto administrativo, por expressar a vontade da Administração
pública, em momentos pontuais, tornou-se o enfoque dos aplicadores do direito com intuito de
buscar uma melhor prestação e probidade do serviço público. E no que tange ao aspecto interno,
volitivo, que dá causa acção ou omissão, há necessidade, com muita acuidade, da análise dos
cinco elementos do acto administrativo: sujeito competente, motivo, forma, objecto e
finalidade. Portanto, compreende-se que acto administrativo é toda manifestação unilateral de
vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato
resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos
administrados ou a si própria.
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5.Referências Bibliográficas
Meirelles, Hely Lopes., (2003). Direito administrativo, 28º Edição. São Paulo: Revista dos
Tribunais.
Noé, Fernando Gil, (2010). Manual de Gestão e Administração de Autárquica, UCM, Beira.
Rohling, M., (2009). O conceito de Lei, lei legítima e desobediência civil na teoria da justiça
como equidade de John Rawls, Brasil.
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