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Tema:
Gestão de Produção, operações e Aprovisionamento
Discentes: Docente:
Vaid Issufo Fahar Engo. Osvaldo Samo
Cassamo Ibrahimo Issa
Neusia Abdul Cassamo
Messias Dovelo
Introdução
O presente trabalho tem como principal foco a evolução, fases, e marcos históricos da gestão de
produção, e operações, seus conceitos, características e componentes.
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos especificos
Metodologia
Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na
Internet. Gil (1991).
Quanto aos objectivos a mesma pesquisa é descritiva. Segundo Gil (2006), o objectivo principal
de uma pesquisa descritiva é descrever características de determinados fenómenos, neste trabalho
descreve-se a evolução da Gestão de produção e operações, marcos históricos, responsabilidades
e importância. O trabalho é composto por três partes sendo elas: parte introdutória,
desenvolvimento e parte conclusiva.
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Revisão de literatura
Conceito da Gestão da Produção
A gestão da produção, segundo Rentes (2011) pode ser definida como o conjunto das atividades
de planeamento, gerenciamento e controle operacional da produção. De acordo com Chiavenato
(2005) a gestão da produção utiliza recursos físicos, materiais e a tecnologia de forma integrada e
coordenada transformando-os em produtos e ou serviços.
A gestão da produção é uma actividade que atinge a todos os ramos de organizações (indústria,
comércio e serviços); ela está em todos os sectores da organização. A sua dinâmica de
operacionalização ocorre através da utilização das funções básicas da gestão (Planear, Organizar,
Comandar, Controlar e Coordenar), com o objectivo de promover com êxito as actividades
inerentes à empresa.
Segundo Slack (1996, p.34) a produção é a função central das organizações já que é aquela que
vai se incumbir de alcançar o objectivo principal da empresa, ou seja, sua razão de existir.
Segundo Rentes (2011, p. 37 - 40), um dos registros mais antigos sobre administração da
produção são dos Monges suméricos em 5000 A.C., onde os mesmos contabilizavam os
estoques, empréstimos e impostos decorrentes de suas transações comerciais.
A partir da Revolução Industrial dos séculos XIII e XIX, surge à criação de fábricas, utilização
intensiva de máquinas, os primeiros movimentos dos trabalhadores contra as condições de
trabalho e a noção que o poderio econômico e político ligavam-se à capacidade de produção.
Moreira, (2012).
Mas a Administração da Produção fica realmente evidente através dos trabalhos de Frederick W.
Taylor que surge com a sistematização do conceito de produtividade, ou seja, a procura por
melhores métodos de trabalho e de produção para se obter a melhoria constante na produtividade
com o menor custo possível. Martins, (2005). Ainda segundo o autor na década de 1910, Henri
Ford cria a linha de montagem seriada, método que revoluciona os processos produtivos e que é
utilizado até os dias atuais. Surgindo assim o conceito de produção em massa que significa
grandes volumes de produtos padronizados (sem ou com baixíssima variação no produto final), o
resultado dessa produção em massa foi a aumento de produtividade, qualidade e uniformidade
dos produtos ofertados.
A tecnologia da informação segundo Davis, Aquilano e Chase (200, p. 82-84) tem tido um
impacto significativo e positivo em como os produtos e serviços são ofertados. A utilização de
sistemas integrados auxilia na comunicação entre todas as áreas da empresa e faz com que as
informações não sejam perdidas e ainda que todos saibam e consigam buscar qualquer detalhe do
processo. Ou seja, integra os aspectos da produção em um sistema automatizado. Ainda de
acordo com os autores as seguintes razões também podem apoiar a decisão da empresa em
investir na tecnologia da informação:. Manter participação no mercado; evitar grandes perdas;
Criar maior flexibilidade e adaptabilidade; melhorar a resposta; Melhorar a qualidade dos
serviços; Elevar a previsibilidade das operações.
Gestão de Aprovisionamento
Nos anos 30, o departamento de teoria laborais de Adam Smith criou uma maneira de organizar
trabalho por funções para aumentar a eficiência dos operários. Esta organização criou
o departamento da procura que foi concebido para aumentar a eficiência de uma empresa em 3
áreas:
Este método funcionou bem até aos anos 70, mas nesta década surgiu o conceito do indivíduo e o
poder das equipas. Estes dois novos conceitos organizacionais mudaram a organização de vários
aspectos na empresa como a contabilidade, serviços de informação e o próprio
aprovisionamento. Estes novos conceitos nas antigas estruturas desequilibrou as organizações.
Riggs, Robbins, (1997)
Responsabilidades da gestão de produção e operações
Todas essas responsabilidades são de extrema importância para que os objetivos de uma
organização possam ser alcançados a tempo e com qualidade de seus produtos. Dessa forma fica
mais fácil garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, tempo e nível
de qualidade adequado, garantindo assim um alto índice de produtividade e menor índice de
falhas e erros. Como consequência ocorre a diminuição do custo de produção e aumento da
lucratividade.
Segundo Kloter e Armstrong (1998), Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um
mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer um desejo ou
necessidade
Lovelock e Wright (2005) conceituam serviços como um ato ou desempenho que cria benefícios
para clientes no/ou em nome do destinatário do serviço.
Bens são todos aqueles objetos materiais ou imateriais que sirvam de utilidade física ou ideal
para o indivíduo. Segundo Silvio Rodrigues “Para a economia política, bens são aquelas coisas
que, sendo úteis aos homens, provocam a sua cupidez e, por conseguinte, são objetos de
apropriação privada.” (2003: 115)
Produto, segundo prevê o Código de Defesa do Consumidor, é qualquer bem, seja ele móvel ou
imóvel material ou imaterial.
Serviço, por sua vez, é qualquer actividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, excetuadas as
que decorram de relações trabalhistas.
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Características do produto
Qualidade: tem a ver com o quão perfeitamente seu produto satisfaz um desejo ou
necessidade do cliente.
Apresentação: A apresentação pode ser o diferencial numa escolha entre concorrentes. Um
produto não só deve ter qualidade como deve também aparentar ter qualidade. Cores,
embalagem, exposição, sem dúvida alguma influenciam na decisão de compra. A
apresentação não deve apenas ser esteticamente agradável, mas deve também ser coerente
com seu público-alvo.
Marca: A construção de uma marca forte para seu produto é consequência de um
relacionamento satisfatório com seu mercado-alvo. Quando esta identificação positiva se
torna forte o bastante, sua marca passa a valer mais do que o próprio produto oferecido.
Características dos serviços
Intangibilidade: por não ser palpável como um bem tangível, o serviço é um produto que
não tem como ser experimentado antes de ser adquirido, ou seja, o verdadeiro
conhecimento pelo mercado somente acontece quando o serviço começa a ser prestado.
Inseparabilidade: não é possível estabelecer uma separação entre a produção e o consumo
dos serviços, como se faz com produtos físicos que são produzidos, armazenados,
transportados e posteriormente adquiridos e consumidos. Os serviços são consumidos
simultaneamente à sua produção, ou seja, ao mesmo tempo em que é prestado.
Variabilidade: por depender de quem os realiza, assim como onde e quando são
realizados, os serviços apresentam elevado grau de variabilidade, tornando-se um desafio
aos gestores estabelecer um padrão que assegure qualidade e identidade aos serviços
prestados.
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Modelo de transformação
Tendo em vista que a GP* é o gerenciamento das atividades, recursos e materiais que serão
utilizados para criação de produtos e/ou serviços, resta nítido que no interior destas atividades
existe um processo de transformação, que é constituído de Inputs (Entradas), geralmente matéria-
prima, que sofre um processo de transformação tendo como resultado a criação de produtos e/ou
serviços que são os Outputs (Saídas).
“O processo de produção da Jaipur Rugs é um sistema complexo que inicia com a aquisição
global de matérias-primas e termina com a distribuição mundial dos produtos acabados”.
Prahalad, (2010). O processo de transformação é a parte onde os inputs serão alterados ou
transformados, ele pode ser constituído de diversas ferramentas (tecnológicas, intelectuais,
humanas, eletrónica, etc.), nesse momento aquilo que entrou (input/entrada) terá sua matéria
desfeita para se transformar em um novo bem ou produto.
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Confiabilidade da entrega
Abrange os processos – ou, simplesmente, como o produto será produzido, em quais instalações
e com qual equipamento. É a parte que exige mais investimentos e determinará o sucesso a longo
prazo, portanto é extremamente crítica em termos de decisão.
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Adequação do sistema
Flexibilidade
Refere-se aos materiais necessários para a produção conforme a necessidade, ou seja, a gestão do
fluxo de materiais ao longo do processo produtivo. As decisões neste nível terão implicações
junto aos fornecedores de matéria-prima e intermediários.
Força de trabalho
Envolve a gestão dos recursos humanos, o elemento mais crítico dentro do sistema. As decisões
neste nível referem-se aos processos de seleção, contratação, demissões, gestão da folha de
pagamento, formação, supervisão e motivação.
Relevância da competitividade
É relevante pois o desempenho de uma empresa é maximizado exatamente quando ela consegue
entregar mais para o mercado, utilizando menos recursos.
Podemos aumentar o desempenho de uma empresa da seguinte forma:
Determinando as metas e objetivos estratégicos para cada equipe da empresa
Investindo em treinamento
Melhorando a comunicação interna
Automatizando as tarefas
Elaborando planos de ação
Reconhecendo os colaboradores
Dando valor à Gestão do Tempo
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Conclusão
O presente estudo evidenciou como a área de Gestão de Produção se envolve com as demais
áreas da empresa. Podemos destacar como principais ferramentas deste processo a gestão de
pessoas, materiais e o controle da produção. Sendo que o a gestão da produção e operações são
as duas tarefas mais importante para manter o equilíbrio da produção, a qualidade, reduzir perdas
no processo e principalmente atender os prazos de entrega.
Pudemos concluir com o trabalho apresentado que para uma boa Gestão da Produção é preciso
analisar quais recursos são disponíveis e a partir disso realizar um plano detalhado de como cada
área precisa executar suas atividades, com prazos e todos os outros fatores necessários,
analisando e controlando todos os possíveis constrangimentos e imaginando cenários para que as
eventuais não conformidades possam ser evitadas de modo a tornar todo o processo eficaz e
eficiente.
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Referência bibliográfica
Slack, Nigel, Chambers, Stuart, Johnston, Robert, (2002) - gestão da Produção: ATLAS, 2ª
edição
Chiavenato, I. (2005). Administração da Produção: uma Abordagem Introdutória (Vol. 16). Rio
de Janeiro: Elsevier.
Martins, P. G., & Laugeni, F. P. (2005). Administração da Produção (Vol. 2). São Paulo:
Saraiva.
Moreira, D. A. (2012). Administração da Produção e Operações (Vol. 2). São Paulo: Cengage
Leaening.
RIGGS, David; ROBBINS, Sharon (1977) - The Executive's Guide to Supply Management
Strategies. 1ª ed. Nova Iorque: AMACOM.
Prahalad, (2010).
Tema:
Gestão de Produção, operacoes e Aprovisionamento
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Cassamo Issa
Neusia
Messias Dovelo