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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS E EMPREENDEDORISMO DE CHIBUTO-ESNEC

Curso: Gestão Comercial 2o ano I Semestre

Cadeira: Economia II

Tema:
As correntes principais da Macroeconomia
Macroeconomia Keynesiana

Discentes: Docente:
Vaid Issufo Fahar Dr. Ben Alcir Saisse

Chibuto, Junho de 2021


Índice
Introdução...................................................................................................................................................3
Revisao Bibliografica..................................................................................................................................4
As principais correntes da Macroeconomia.............................................................................................4
Políticas Macroeconómicas.................................................................................................................4
Objectivos da Política Macroeconómica..............................................................................................4
Alto nível de emprego.........................................................................................................................5
Estabilidade de preços.........................................................................................................................6
Crescimento Económico......................................................................................................................7
Instrumentos de política macroeconómica...........................................................................................7
Vantagem............................................................................................................................................8
Política monetária, produto e inflação na visão monetarista................................................................8
Principais Escola do pensamento macroeconómico.................................................................................9
Clássicos (Adam Smith)......................................................................................................................9
Keynesianos (John M. Keynes)...........................................................................................................9
Novo Clássicos (Robert Lucas).........................................................................................................10
Novo Keynesianos (George Akerlof Joseph Stiglitz)........................................................................10
Contabilidade Nacional.........................................................................................................................10
PIB e os indicadores de desenvolvimento econômico.......................................................................12
Análise empírica da contabilidade de crescimento............................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................................13
Referencias................................................................................................................................................14
Introdução
Os presentes estudos têm vista efetuar uma abordagem das principais correntes de pensamento
económico. As teses apontam para a viabilidade da existência de um equilíbrio de mercado e
admitem que o "ciclo económico" e a verificação de taxas de desemprego para além do seu nível
"natural" é, fundamentalmente, o resultado de reações dos agentes económicos privados quer do
lado da procura agregada quer do lado da oferta agregada. O modelo Keynesiano/Síntese
Neoclássica (anos 50 e 60), o paradigma Monetarista (em finais da década de 60) e o paradigma
da Nova Teoria Clássica “NTC” (a partir da década de 70), nomeadamente nas suas variantes
"Escola das Expectativas Racionais".
Revisao Bibliografica
As principais correntes da Macroeconomia
Corrente Clássica (Adam Smith)
 A oferta cria a sua própria procura
 O mercado auto-regula-se (Mão invisível)

 Estado Liberal
Corrente Keynesiana (John Maynard Keynes)
 Procura cria a oferta

 Intervenção do Estado no mercado

 Preocupação de curto prazo


Políticas Macroeconómicas
A política económica tem como determinante um conjunto de medidas governamentais, que
afectam a Economia do país. A dinâmica consiste na determinação dos sectores ou polos
económicos, que devem ser priorizados com o intuito de impulsionar e desenvolver, mediante
apoio técnico, financeiro ou fiscal.
Dado o fato de que não é possível actuar de forma efectiva em todos os campos da Economia, o
governo deve apontar suas atenções para determinados sectores que mais necessitam da acção do
Estado canalizando recursos orçamentários que darão apoio a uma acção, que deve ser
minuciosamente estudada para que os recursos sejam aplicados de forma eficiente.
Além das funções sociais de educação, saúde e justiça, o governo detém responsabilidade sobre a
economia do país, mesmo quando o sistema dominante é o de mercado, ou liberal.

Objectivos da Política Macroeconómica


As principais objectivos da política macroeconómica estão associadas a busca por:
 Alto nível de emprego;

 Estabilidade de preços (inflação)

 Distribuição de rendimento socialmente justa;

 Crescimento económico (PIB)


Alto nível de emprego
Com a crise instalada pela quebra da Bolsa de Nova Iorque ocorrido em 1929, passamos a ter
mais enlevo na questão do desemprego, permitindo um aprofundamento da análise
macroeconómicas. Em meio a esse cenário surgiu o livro de John Maynard Keynes – Teoria
Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda –, em 1936, que forneceu aos governantes os
instrumentos necessários para que a economia recuperasse seu nível de emprego potencial ao
longo do tempo. Deve-se salientar que antes da crise dos anos 30, a questão do desemprego não
preocupava a maioria dos economistas, pelo menos nos países capitalistas.
Isso porque predominava o pensamento liberal que acreditava que os mercados, sem
interferência do Estado, conduziam a economia ao pleno emprego de seus recursos, ou a seu
produto potencial: milhões de consumidores e milhares de empresas, como que guiados por uma
“mão invisível”, um termo cunhado por Adam Smith em sua obra “A riqueza das nações” para
descrever como numa economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade
coordenadora do interesse comunal, organiza a interacção dos indivíduos que parece resultar
numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que os orientasse, que
desencadearia na determinação dos preços e a produção de equilíbrio, e, desse modo, nenhum
problema surgiria no mercado de trabalho.
Os economistas que viveram o período final do século XVIII, até o início do século XX,
testemunharam que o mundo económico parece ter funcionado sem grandes distúrbios no
equilíbrio económico. Assim podemos entender que o nível de produto não teve grandes
alterações e com isso não surgiam problemas com a alocação de recursos. Essa situação ficou
conhecida como pleno emprego. O funcionamento dos sistemas económicos baseado nesse
paradigma foi sintetizado pela Lei de Say, que afirma que a oferta cria sua própria demanda. A
dinâmica apontada pela Lei de Say está apoiada na ideia de que os factores produtivos são
contratados para a produção, e que sua remuneração vai se constituir na demanda pelos bens e
serviços que eles próprios produziram. A ausência de políticas económicas levou à quebra da
Bolsa de Valores de Nova York em 1929, e uma crise de desemprego atingiu todos os países do
mundo ocidental nos anos seguintes. Até esse evento, os pequenos “desvios de trajectória”
ocorridos na economia eram conhecidos como vazamentos da Lei de Say

Lei de Say: A oferta cria sua própria demanda, ou seja, tudo que é produzido é consumido.
Com a contribuição de Keynes e dos trabalhos de Michael Kalecki, fixaram-se as bases da nova
Teoria Macroeconómica, e da intervenção do Estado na economia de mercado, com apoio da
teoria conhecida como Princípio da demanda efetiva. Na verdade, Keynes praticamente
inaugurou uma questão da macroeconomia que perdura até hoje – qual deve ser o grau de
intervenção do Estado na economia e, em que medida ele deve ser produtor de bens e serviços. A
corrente de economistas liberais (hoje neoliberais) prega a saída da produção de bens e serviços,
enquanto outra corrente de economista apregoa um maior grau de actuação do Estado na
actividade económica.
Demanda Efectiva: inverte o conceito associado à Lei de Say, passando a compreender que a
demanda é que determina o nível de produção
Inicialmente, podemos separar os estudos macroeconómicos em dois horizontes temporais, o
curto prazo e o longo prazo. As questões relativas ao emprego e à inflação são consideradas
como conjunturais, de curto prazo e são
Consideradas a “preocupação central” das chamadas políticas de estabilização. As questões
relativas ao crescimento são predominantemente de longo prazo, enquanto o problema da
distribuição de rendimento envolve aspectos de curto e longo prazo.
Estabilidade de preços
Define-se inflação como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços,
acarretando distorções, principalmente sobre a distribuição de renda, sobre a expectativa dos
agentes económicos e sobre o balanço de pagamentos. Quando a inflação chega a zero dizemos
que houve uma estabilidade nos preços.
Basicamente podemos dividir A inflação pode ser dividida em:
 Inflação de Demanda: É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção
disponível. A chance de a inflação da demanda acontecer aumenta quando a economia produz
próximo do emprego de recursos.

 Inflação de Custos: É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os


custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retracção da produção fazendo com
que os preços de mercado também sofram aumento.
Distribuição equitativa de rendimento A economia brasileira cresceu de forma bastante
acelerada entre o fim dos anos 60 e a maior parte da década de 1970, período que ficou
conhecido como o “milagre brasileiro”. Com a onde de crescimento, verificou-se uma
disparidade muito acentuada de nível de renda, ferindo sobremaneira o sentido de equidade ou
justiça.
Crescimento Económico
Partindo-se da premissa de que existe a concomitância de desemprego e capacidade ociosa, o
produto nacional pode ser aumentando através de políticas económicas que estimulem a
actividade produtiva. Mas, feito isso, há um limite à quantidade que se pode produzir com os
recursos disponíveis.
Aumentar o produto além desse limite exigirá:
a) ou um aumento nos recursos disponíveis;

b) ou um avanço tecnológico (ou seja, melhoria tecnológica, novas maneiras de organizar a


produção, qualificação de mão-de-obra).

Quando falamos em crescimento económico, estamos pensando no crescimento da renda


nacional per capita, ou seja, em colocar à disposição da colectividade uma quantidade de
mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional. Renda per capital: é a renda de
um país, por período de tempo, dividida pelo número de habitantes do país.
Instrumentos de política macroeconómica
A política macroeconómica envolve a actuação do governo sobre a capacidade produtiva e
despesas planejadas, com objectivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, com
baixas taxas de inflação e uma distribuição justa de renda. (Vasconcellos & Garcia, 2011, p. 66)

As ferramentas comummente usadas com vistas a atingir esses objectivos são as Políticas
Fiscais, Cambiais, Monetárias, Comerciais e de Renda. Política macroeconómica é o conjunto de
medidas governamentais que tentam influenciar o andamento da economia em seu conjunto. Os
objectivos-chave da política económica costumam ser a produção, o emprego e a estabilidade
dos preços.
Política Fiscal: São todos os instrumentos que o governo dispõe para arrecadação de tributos e o
controle de suas despesas. Se considerarmos que o objectivo da política económica é reduzir a
taxa de inflação, as medidas fiscais normalmente utilizadas são a diminuição de gastos públicos
e/ou o aumento da carga tributária, com o intuito de inibir o consumo.
Política Monetária: é a actuação do governo sobre a quantidade de moeda e de títulos públicos.
Os instrumentos disponíveis para regular essa quantidade são:
a) Emissões

b) Reservas compulsórias

c) Open market (compra e venda de títulos públicos)

d) Redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais);


Vantagem
Apresenta maior eficácia quando o objectivo é uma melhoria na distribuição de renda.
Políticas Cambial e Comercial: A política cambial refere-se à actuação do governo sobre a taxa
de câmbio. A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou
estímulo ou desestímulo às importações, ou seja, refere-se aos estímulos fiscais.
Política de Rendas: refere-se à intervenção directa do governo na formação de renda (salários,
aluguéis), através de controlo e congelamentos de preços.
A visão monetarista em relação ao nível de emprego, produto e inflação
O pensamento monetarista parte da tese de que mudanças na oferta monetária no curto
prazo afeta o equilíbrio do emprego e produção, enquanto, no longo prazo, a expansão
monetária afetaria apenas o nível de preços. Os monetaristas pensam que variáveis reais,
como emprego e produto são determinadas por fatores reais e não por fatores monetários
ou nominais. A base desse pensamento se deve ao grande economista Milton Friedman, a
partir do conceito de taxa natural de desemprego - emprego e produto. Froyen (2001).
Política monetária, produto e inflação na visão monetarista
Para os monetaristas, haveria eficácia de politica monetária no curto e no longo prazo? A
priori, podemos assumir no monetarismo que haveria desvio em torno da taxa natural
de emprego/desemprego, e, do produto natural no curto prazo. A tese monetarista sobre
os efeitos da expansão monetarista no curto prazo são demonstradas através da curva de Philips.
Principais Escola do pensamento macroeconómico
“Análises económicas existiam já no mercantilismo, com temas como preço, emprego e produto.
Porém, foi apenas com a Escola Clássica que a economia se aproximou de aspectos científicos.

Clássicos (Adam Smith)


Como grande expoente dos Clássicos, temos Adam Smith. Suas teorias tinham como ponto
central o liberalismo económico. As maiores críticas, nesse sentido, foram acerca da defesa ao
monopólio e proteccionismo, bem como às políticas fiscais e monetárias. Os estudos clássicos
consideravam que os mercados operavam em concorrência perfeita, com a actuação de agentes
racionais, e que, portanto, o livre mercado levaria a uma optimização, alcançada com o
equilíbrio. Outro ponto contestado era a determinação da riqueza de um país pelo acúmulo de
seus metais preciosos. Uma nova concepção de riqueza contribuiu para o surgimento da Teoria
Quantitativa da Moeda, com a qual se determinaria, no longo prazo, o nível de preços,
explicando, portanto, o aumento constante da inflação nos séculos anteriores: causada pelo
aumento da quantidade de moeda.

Keynesianos (John M. Keynes)


A escola Keynesiana surgiu com a publicação do livro “Teoria Geral do Emprego, Juros e
Moeda”, 1936, de John Maynard Keynes. Tal obra foi publicada em contraposição ao
pensamento clássico, que falhou em explicar e gerenciar a Crise de 29. Um dos fundamentos
keynesianos é de que o ciclo económico não é completamente racional e auto-regulador, como
defendiam os clássicos; também é muito determinado pelo “espírito animal” dos agentes
económicos, um comportamento irracional que move a vontade de produzir, investir e consumir,
independentemente das instabilidades da economia.
Keynes representou uma quebra com o “laissez-faire” clássico. As visões inovadoras e inúmeras
contribuições para o pensamento económico dessa escola são relevantes até hoje e desempenham
um papel importante no processo decisório de políticas económicas.
Novo Clássicos (Robert Lucas)
Após um intenso período de expansão conhecido como a Era de ouro do capitalismo (pós
Segunda-Guerra), a década de 1970 marcou o fim do ciclo virtuoso para as economias
desenvolvidas. E, deparando-se com um quadro de recessão, alguns economistas voltaram a
atenção à construção da Nova economia Clássica, oposta à Keynesiana e crítica quanto a
ortodoxia vigente, moldada a partir de modelos neoclássicos e focada na micro-econometria, na
racionalidade dos agentes e suas expectativas. Um dos maiores expoentes dessa construção é
Robert E. Lucas Jr, reconhecido como fundador da escola Novo Clássica. Em 1995, foi-lhe
concedido o Nobel de Economia pelos seus estudos relacionados, principalmente, à
macroeconomia de curto prazo. Com isso, a possibilidade de se modelar um fenómeno
aparentemente imprevisível, os ciclos, não apenas constituiu um avanço metodológico, mas
também, um maior grau de similaridade entre as teorias micro e macroeconómica.

Novo Keynesianos (George Akerlof Joseph Stiglitz)


Esses economistas compartilham da adopção de uma racionalidade do consumidor, mas sabem
também da influência das imperfeições no mercado. Defendem a ideia da existência de rigidez
de preços e salários, explicando-a em relação ao “custo de menu”, o qual influencia nas
determinações do lucro. Esse custo pode levar a flutuações económicas, quando considerado o
comportamento dos consumidores, os quais não conseguem determinar sua programação
financeira livremente. Essa é a ideia da assimetria de informações, que garantiu o Nobel de
economia a George Arthur Akerlof e Joseph Stiglitz, ambos Novo Keynesianos.
Apesar da rigidez, os preços e salários oscilam em torno do equilíbrio no curto prazo. Esse é um
movimento lento, que se estabilizaria no longo prazo, no qual os mercados se equilibram, a curva
de oferta agregada é inelástica e o desemprego involuntário, inexistente.

Contabilidade Nacional
Contas Nacionais são informações estatísticas baseadas em dados agregados da atividade
económica realizada em determinados períodos de tempo. Essas contas são importantes
para a gestão, o controle e o monitoramento dos efeitos da politica económica.
As contas nacionais podem ser consideradas, segundo duas diferentes perspectivas: contas
nacionais observadas do lado do produto que são medidas de produção e vendas totais
realizadas; e contas nacionais da renda, que são aquelas medidas da distribuição do valor
monetário. As contas nacionais do lado da renda também são chamadas de contas de
renda nacional. As contas nacionais do lado da produção agregada podem ser designadas
de Produto Interno Bruto - PIB ou Produto Nacional Bruto - PNB.
Conceito de PIB e PNB
Podemos definir o PIB como a soma de todos os bens e serviços finais produzidos num
determinado período de tempo, num pais ou região. Já o PNB caracteriza a soma de toda
a produção nacional dos residentes e das empresas nacionais no exterior do país. No PIB,
se incluem as rendas dos não residentes ou empresas estrangeiras dentro do país.
O PIB e uma medida de fluxo e não de estoque, por isso ele se serve como medida de
produção corrente. O PIB não envolve a transferência de bens e serviços produzidos de
um período para outro período, mas simplesmente a produção dentro de cada período
definido. Somente a produção de bens e serviços finais entra na contagem do PIB, isso
porque os bens e serviços utilizados na produção de outros bens são considerados
bens intermediários e, portanto, não seriam bens finais para a contagem do PIB em
dado período. Essa distinção, entre bens e serviços finais, e os bens intermediários, e
importante para evitarmos a dupla contagem na estatística do PIB. A dupla contagem e um erro
de mensuração do PIB, que ocorre quando se contabilizam
simultaneamente os bens intermediários e os bens finais produzidos com o uso desses
bens intermediários. Bens de capital são considerados, maquinas, equipamentos e
infraestruturas em geral, utilizados como a base para a produção. Esses bens também são
computados no PIB.
PIB nominal e PIB real
O PIB e avaliado em termos de um valor a preços de mercado, porque ele e concebido
em unidades monetárias através de somas agregadas de diferentes bens e serviços que o
compõe. Não obstante, o PIB considerado medida de bens e serviços finais, a estratégia
para o PIB como unidade monetária foi somar os valores desses bens e serviços.
PIB e os indicadores de desenvolvimento econômico
Estudos atuais associam o padrão de desenvolvimento de determinados países e regiões ao
comportamento do PIB, especialmente a dinâmica do PIB real. Entretanto, nem sempre
os melhores indicadores do PIB correspondem a melhor padrão de desenvolvimento,
sendo, portanto, que a dinâmica de crescimento do PIB real se presta mais como
indicador de crescimento económico, pois, em se tratando de desenvolvimento,
especto importante a considerar diz respeito ao bem-estar geral das pessoas, e nesse
sentido, o problema distributivo dos países e de importância fundamental em analise do
desenvolvimento.
Análise empírica da contabilidade de crescimento
Esta parte do modulo e baseado em trabalhos de Robert J. Barro & Xavier Sala-I-Martin
(2004), que versou sobre crescimento económico.
Para esses dois autores, a contabilidade de crescimento e uma metodologia empírica que
permite desagregar o crescimento económico entre componentes associados a mudança
nos fatores e na tecnologia de produção. Devido a impossibilidade de medir diretamente
o progresso técnico, a taxa de expansão da tecnologia e mensurada de forma indireta,
como a taxa de expansão do PIB que não pode ser capturada dos efeitos dos fatores de
produção observáveis, ou seja, o crescimento da tecnologia e tratado como resíduo,
depois da observação da contribuição dos fatores.
Geralmente o exercício da contabilidade de crescimento económico e visto como primeiro
passo para analise dos determinantes fundamentais de crescimento, porque com
ele não se busca explicar as forcas que dirigem o crescimento em cada fator de produção.
Assim, a contabilização do crescimento económico envolve relações de crescimento em
nível de cada fator e as mudanças tecnológicas que resultam de politicas do governo, das
preferências dos agentes económicos, do uso de recursos naturais, do impacto do capital
físico e humano, entre outros elementos importantes.
As bases da teoria de crescimento e da contabilidade de crescimento foram apresentadas
por Solo em 1957, no livro sobre contribuição para a teoria de crescimento económico
(SOLOW, 1957).
Conclusão
O modelo "keynesiano" permite entender a importância central da procura agregada na
determinação do Produto, Rendimento e Emprego de equilíbrio. Variações nas componentes
autónomas da procura agregada, nomeadamente no investimento privado são as principais
causadoras pelas flutuações económicas. Através do efeito "multiplicador do rendimento da
procura autónoma" variações nas componentes autónomas provocam variações no nível do
Produto e do Rendimento, e por consequência, modificações no nível de emprego.
Referencias
Amaral, J.F.; Louçã, F.; Caetano, G.; Fontainha, E.; Ferreira, C. e Santos, S. (2007) Introdução à
Macroeconomia (2ª edição). Escolar Editora. Lisboa.
Araújo, C.R. (1998), Histórico do pensamento económico: Uma abordagem introdutória, São
Paulo: Atlas.
Froyen, Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Editora Saraiva, 5a Edição, 2001.
Mankiw, N. Gregory. Princípios de Macroeconomia. Sao Paulo: Pioneira, Thomson Learning,
2005.548p.
Blanchard, Olivier. Macroeconomia. Sao Paulo: 3 Edição, Prentice Hall., 2004. 620p.
C. Romer,
Barro, Robert. J.; Sala-i-Martin, X. (2003), Economic Growth, Second Edition. The MIT Press
Cambridge, Massachusetts.

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