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Relatório de

Alocação

Relatório de Alocação 1
Relatório de alocação da Toro

Este conteúdo foi criado pelo nosso time de Analistas de


Investimentos certificados da Toro com o objetivo de ajudar
cada vez mais pessoas a investir nas melhores oportunidades
do mercado, na hora certa. —----------------------------------------------------

Aqui, você verá o contexto atual do mercado e quais as


recomendações de ativos para investir neste momento de
acordo com cada um dos perfis de investidores, desde
conservadores até arrojados.

Conte com nossa equipe de especialistas para te ajudar a


construir uma carteira de investimentos e conquistar seus
maiores objetivos financeiros do jeito mais fácil e seguro.

Bons investimentos!

“Entre a segurança ou a
inovação, eu decidi juntar
tudo de um lado só: o meu
lado Toro.”
Evaristo Costa, jornalista e parceiro da Toro

Relatório de Alocação 2
ÍNDICE

No nosso radar 04

Alterações do mês 07

Sugestão de alocação 09

Conservador 11
Moderado 12
Balanceado 14
Arrojado 15

Conte com os experts da Toro 16

Rentabilidade 17

Conservador 18
Balanceado 19
Arrojado 20

Visão dos estrategistas 21

Link dos Produtos 36

Toro Investimentos 38
No nosso radar

No Brasil, com a retomada das divulgações semanais do Boletim


Focus, observamos que as projeções do mercado para inflação em
2022 é de que tenhamos um alívio na pressão inflacionária. Dados
divulgados do IPCA-15 reforçam esse posicionamento de maior
alívio na inflação de curto prazo: grupos como transporte e
habitação tiveram contração de preços no período analisado,
muito em função da Lei Complementar 194/22 que reduziu a
cobrança de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e
comunicações.

Com relação à taxa de juros SELIC, projetamos que o fim do aperto


monetário esteja próximo de ser concluído, encerrando assim os
aumentos na taxa básica de juros, com a projeção de 13,75% ao
fim de 2022. Porém, mesmo diante desse cenário de fim de ciclo
de aperto monetário se aproximando, a expectativa é de que para
2023 a taxa de juros comece a sofrer reduções, porém em menor
magnitude do que o projetado nos meses anteriores.

Seguimos monitorando também o cenário eleitoral à medida que


as eleições se aproximam, trazendo uma maior volatilidade para o
mercado. No âmbito internacional, acompanharemos a
repercussão após o novo aumento de juros nos EUA. Uma maior
—- Relatório de Alocação 4
No nosso radar

deterioração nos dados da economia norte-americana poderá


aumentar a pressão no FED para a redução do ritmo ou até
mesmo por uma pausa na subida de juros por lá. Além disso, a
temporada de resultados corporativos segue a todo vapor nos EUA
e poderá trazer pistas importantes com relação ao momentum da
economia.

Na Europa, continuamos acompanhando a crise energética e o


conflito entre Rússia e Ucrânia, com especial atenção ao fluxo de
gás natural que está sendo exportado da Rússia para o bloco, que
vem sendo reduzido e está em patamares próximos a apenas 20%
da capacidade total.

Na China, a crise imobiliária tem atingido outros setores, com o


avanço da inadimplência hipotecária que tem gerado problemas
de liquidez em alguns dos bancos rurais chineses. Um fundo de
estabilização para projetos imobiliários em andamento foi
anunciado, mas para atingir sua meta de crescimento, o governo
chinês deverá atuar de maneira mais agressiva na proposição de
incentivos para sua economia. Atenção também aos dados de
confiança do consumidor, que já se encontram abaixo do patamar
de março de 2020, e ao acordo referente à importação de carvão
–. Relatório de Alocação 5
No nosso radar

da Austrália, após um distanciamento diplomático entre os dois


países ao longo do ano passado.

Relatório de Alocação 6
Alterações
do Mês
Os racionais por trás das mudanças ocorridas nas proporções
de investimentos nas classes de ativos.

Relatório de Alocação 7
Alterações do Mês

Relatório de Alocação 8
Sugestão de
Alocação
Esta é uma recomendação considerando os percentuais de
alocação em cada classe de ativos conforme os diferentes
perfis de investidor.

Relatório de Alocação 9
Sugestão de alocação

Conservador

70% Renda Fixa Pós-fixada

15% Renda Fixa Prefixada

15% Renda Fixa IPCA

0% Fundos Multimercados

0% Ações

0% Imobiliário

0% Internacional

Moderado

34% Renda Fixa Pós-fixada

28% Renda Fixa IPCA

13% Renda Fixa Prefixada

25% Fundos Multimercados

0% Ações

0% Imobiliário

0% Internacional

Relatório de Alocação 10
Conservador

70% R.F. Pós-fixados 15% R.F. Inflação (IPCA)

50,0% - Western Asset Soberano II FI RF 15,0% - CDB Banco BTG | 1 ano


Referenciado SELIC
20,0% - CDB Banco ABC | 1 ano

15% R.F. Prefixados

15,0% - CDB Banco Master | 1 ano

O investidor conservador preza pela segurança em primeiro lugar,


portanto sua alocação é essencialmente em títulos de Renda Fixa.

Relatório de Alocação 11
Moderado

34% R.F. Pós-fixados 28% R.F. Inflação (IPCA)

14,0% - V8 CASH FIRF CRÉDITO PRIVADO 10,0% - CDB Banco BMG| 3 anos
10,0% - CDB Banco Digimais | 4 anos 8,0% - CDB Banco Master | 5 anos
10,0% - CRI Direcional | 3 anos 5,0% - QUAT12 | 3 anos
5,0% - JALL11| 6 anos

13% R.F. Prefixados

13,0% - CDB Banco Master | 5 anos

25% Fundos Multimercados

12,5% - Kinea Chronos FIM


12,5% - RPS Equity Hedge D15 FIC FIM

O investidor moderado também tem interesse pela segurança, mas


está disposto a abrir mão de parte dela para ter retornos melhores.

Relatório de Alocação 12
Sugestão de Alocação

Balanceado

25,5% Renda Fixa Pós-fixada

16,5% Renda Fixa Inflação

12% Renda Fixa Prefixada

24% Fundos Multimercados

12% Ações

5% Imobiliário

5% Internacional

Arrojado

20,5% Renda Fixa Pós-fixada

14,5% Renda Fixa Inflação

12% Renda Fixa Prefixada

26% Fundos Multimercados

15% Ações

7% Imobiliário

5% Internacional

Relatório de Alocação 13
Balanceado
25,5% R.F. Pós-fixados 16,5% R.F. Inflação (IPCA)

12,0% - V8 CASH FIRF CRÉDITO 3,0% - CDB Banco BMG | | 3 anos


PRIVADO 5,0% - CDB Banco Master | 5 anos
4,0% - CDB Banco Digimais | 4 anos 4,25% - BTOW15 | 8 anos
9,5% - CRI Direcional | 3 anos 4,25% - JALL11 | 6 anos

12% R.F. Prefixados 5% Imobiliário

12,0% - CDB Banco Master | 5 anos 2,5% - RBRF - RBR Alpha Fundo de
Fundos
2,5% - BPFF - Brasil Plural Absoluto

12% Ações 24% Fundos Multimercados

Monetus FIA
12,0% - Kinea Chronos FIM
Sharp Equity Value Institucional FIA
12,0% - RPS Equity Hedge D15 FIC FIM
CYRE3 - Cyrela
FLRY3 - Fleury
SUZB3 - Suzano
MULT3 - Multiplan 5% Internacional
RRRP3 - 3R Petroleum
CSNA3 - CSN
ITUB4 - Itaú Unibanco
CCRO3 - Grupo CCR
5,0% - BV Dólar Cambial FIC FI
WEGE3 - WEG
LREN3 - Lojas Renner
PGMN3 - Pague Menos

O investidor balanceado
se assemelha ao perfil
moderado, porém se
expõe a ativos de Renda
Variável também.

Relatório de Alocação 14
Arrojado
20,5% R.F. Pós-fixados 14,5% R.F. Inflação (IPCA)

10,0% - V8 CASH FIRF CRÉDITO 3,0% - CDB Banco BMG | | 3 anos


PRIVADO 5,0% - CDB Banco Master | 5 anos
4,0% - CDB Banco Digimais | 4 anos 3,25% - BTOW15 | 8 anos
6,5% - CRI Direcional | 3 anos 3,25% - JALL11 | 6 anos

12% R.F. Prefixados 7% Imobiliário

12,0% - CDB Banco Master | 5 anos 3,5% - RBRF - RBR Alpha Fundo de
Fundos
3,5% - BPFF - Brasil Plural Absoluto

15% Ações 26% Fundos Multimercados

Monetus FIA 13,0% - Kinea Chronos FIM


Sharp Equity Value Institucional FIA 13,0% - RPS Equity Hedge D15 FIC FIM
CYRE3 - Cyrela
FLRY3 - Fleury
SUZB3 - Suzano
MULT3 - Multiplan 5% Internacional
RRRP3 - 3R Petroleum
CSNA3 - CSN
ITUB4 - Itaú Unibanco
CCRO3 - Grupo CCR
5,0% - BV Dólar Cambial FIC FI
WEGE3 - WEG
LREN3 - Lojas Renner
PGMN3 - Pague Menos

O investidor arrojado é
aquele que possui maior
tolerância ao risco para
buscar maiores retornos.

Relatório de Alocação 15
Conte com os experts da Toro

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Relatório de Alocação 16
Rentabilidade

Relatório de Alocação 17
Conservador

No ano 12 meses Desde o início

Conservador 7,8% 11,7% 21,7%

CDI 6,5% 9,4% 17,4%

Alfa 1,3% 2,3% 4,2%

*O desempenho da carteira teórica não necessariamente reflete o desempenho da carteira


individual, em vista das condições diferentes de mercado para cada entrada.
**Dados considerados até o dia 30/06/2022

Relatório de Alocação 18
Balanceado

No ano 12 meses Desde o início

Balanceado -0,1% 0,7% 29,1%

IHFA 8,1% 8,3% 22,7%

Alfa -8,3% -7,6% 6,4%

*O desempenho da carteira teórica não necessariamente reflete o desempenho da carteira


individual, em vista das condições diferentes de mercado para cada entrada.
**Dados considerados até o dia 27/06/2022

Relatório de Alocação 19
Arrojado

No ano 12 meses Desde o início

Arrojado -4,6% -5,4% 24,5%

IHFA 8,1% 8,3% 22,7%

Alfa -12,7% -13,7% 1,8%

*O desempenho da carteira teórica não necessariamente reflete o desempenho da carteira


individual, em vista das condições diferentes de mercado para cada entrada.
**Dados considerados até o dia 27/06/2022

Relatório de Alocação 20
Visão dos
estrategistas

Relatório de Alocação 21
Visão dos estrategistas

Semestre novo, vida nova: Ibovespa e índices americanos


revertem com novas altas.

A virada de semestre representou também uma reversão no


comportamento dos mercados de ações de modo geral, que
passaram a se recuperar, pelo menos parcialmente, dos
tombos sofridos no primeiro semestre do ano. Começando
pelo principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa avançou
4,69% em julho, tendo apresentado altas em 13 dos 21
pregões ao longo do mês, acompanhando o movimento dos
principais índices americanos e europeus de ações, neste
período. Com isso, o benchmark brasileiro conseguiu reduzir a
queda acumulada no ano para 1,58%, retomando o patamar de
103.165 pontos na última sessão do mês.

Julho foi marcado por bastante volatilidade nos mercados,


fomentada, em grande medida: (i) pela inclinação do FOMC
(Comitê de Mercado Aberto do Banco Central americano) em
subir os juros, apesar do receio de recessão nos Estados
Unidos (EUA), (ii) pelos impactos sobre as cotações de
commodities diante do vai-e-vem de lockdowns em províncias
chinesas e do anúncio de ajuda do governo chinês para conter
uma possível crise no seu setor imobiliário, (iii) enquanto
incertezas fiscais aumentavam no Brasil com a PEC dos
Benefícios, o que elevou a pressão sobre a taxa de câmbio e
sobre os juros futuros, fatores que fizeram o Ibovespa pulsar
abaixo dos 100 mil pontos na maior parte do mês.

Entretanto, o otimismo prevaleceu ao final de julho,


—---------------- Relatório de Alocação 22
impulsionado pelo comunicado dos dirigentes do Federal
Reserve (FED), que acenaram a favor de uma possível
moderação no ritmo do aperto monetário nos EUA até
dezembro, visão mais dovish que também foi fortalecida pela
primeira leitura do Bureau of Economic Analysis (BEA), que
apontou contração no PIB americano referente ao segundo
trimestre de 2022, sinalizando uma recessão técnica na
economia estadunidense - isto tem nutrido a perspectiva de
que, dessa forma, o FED pode não deve precisar subir tanto a
curva de juros para conter a inflação, já que a economia
estadunidense está apresentando sinais de desaceleração.
Além disso, também favoreceu o bom desempenho dos
índices de ações o saldo positivo de repercussões em relação
a resultados divulgados de empresas americanas e brasileiras
sobre o segundo trimestre que, até o momento, como um todo,
surpreenderam positivamente, com destaque para números de
companhias de tecnologia nos EUA e para a prévia operacional
e o anúncio dos dividendos da Petrobras.

As ações da Petroleira foram os maiores destaques entre os


grandes pesos do Ibovespa, com as preferenciais (PETR4)
tendo disparado 22,27% e as ordinárias (PETR3) tendo saltado
21,02%, no mês. Na sessão do dia 28, a Petrobras informou a
distribuição de R$87,8 bilhões em dividendos (ou R$6,73 por
ação), volume recorde para o período, ao que o mercado reagiu
positivamente, com as ações preferenciais tendo subido 3%.
Mais do que isso, somente no dia 29, depois de ter divulgado
seus resultados trimestrais pós-fechamento na véspera, os
papéis da Petrobras chegaram a subir mais de 7% ao longo do
pregão e fecharam com avanço de 5,76%, acompanhando
também o preço do petróleo Brent, que encerrou a sessão
cotado a 110 dólares.

Relatório de Alocação 23
Outros destaques de altas no mês, em pontos, foram os
desempenhos de Ambev (ABEV3, 11,42%), Itaú Unibanco
(ITUB4, 4,27%), Localiza (RENT3, 10,29%), Banco do Brasil
(BBAS3, 7,76%), Hapvida (HAPV3, 12,61%), BRF (BRFS3,
17,44%), Lojas Renner (11,8%), Rede D’Or (RDOR3, 12,18%),
Weg (WEGE3, 6,56%) e Gerdau (GGBR4, 9,44%).

Na ponta oposta, as ações da Vale figuraram como o maior


destaque entre as quedas do Ibovespa no mês, em pontos,
com os papéis VALE3 tendo recuado 8,89%. Pesou
negativamente o resultado trimestral da Mineradora, que
reportou lucro líquido de R$20,22 bilhões no 2T22, 52,4%
abaixo do mesmo período no ano anterior, tendo incorrido em
receita menor e despesas maiores, o que culminou em EBITDA
e fluxo de caixa de operações abaixo das estimativas, afetados
por resultados operacionais menores e maiores requisitos de
capital.

Cabe ainda ressaltar outros destaques de queda no Ibovespa,


em julho, que se concentraram nos recuos dos preços dos
papéis de Suzano (SUZB3, -2,82%), Vivo (VIVT3, -4,65%),
Bradespar (BRAP4, 10,94%), CSN (CSNA3, -4,73%), Eletrobras
(ELET3, -0,84%), CSN Mineração (CMIN3, -9,33%), Qualicorp
(QUAL3, -11,66%), Klabin (KLBN3, -1,34%) e 3R Petroleum
(RRRP3, -3,21%), ficando notável o desempenho negativo de
empresas ligadas a commodities metálicas.

No que tange ao mercado cambial, o preço do dólar recuou


1,12% no mês, tendo encerrado cotado a R$5,172. Chamou
mais a atenção o movimento de queda do dólar face ao real na
última semana de julho, período no qual a moeda americana
caiu 5,91%, configurando a sua maior desvalorização
—--------------
Relatório de Alocação 24
registrada no acumulado de cinco dias desde 6 de novembro
de 2020 (-6,07%). Tal comportamento também consistiu em
um reflexo da percepção mais dovish do mercado sobre o
futuro da política monetária nos EUA.

Enquanto isso, no Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor


Amplo (IPCA) do mês de junho surpreendeu positiva e
negativamente. Por um lado, o indicador, que subiu 0,67% em
relação a maio, veio levemente abaixo do consenso do
mercado, que projetava uma alta de 0,7%. A deflação da
gasolina (-0,72%) veio mais forte do que o esperado em
conjunto com o recuo mais intenso nos preços do etanol
(-6,41%), refletindo o efeito da PLP 18, medida que reduziu
impostos de energia elétrica, gás natural, combustíveis,
telecomunicações e transportes coletivos. Tal fator também
deve contribuir positivamente para que haja deflação no IPCA a
partir de julho.

Por outro lado, o índice voltou a acelerar após ter apresentado


abrandamento por dois meses consecutivos: em maio,
avançou 0,47%, ante uma alta de 1,06% em abril e um avanço
de 1,62% em março. Neste primeiro semestre, a inflação
acumulou 5,49%, configurando-se como a maior alta dos seis
primeiros meses do ano desde 2015 (6,17%). Já em 12 meses,
o IPCA acelerou para 11,89%, contra os 11,73% registrados nos
12 meses imediatamente anteriores. Além disso, embora a
difusão da inflação tenha diminuído, o seu núcleo (que exclui
choques temporários) segue elevado e a qualidade do número
continua piorando. Diversos itens seguem pressionados,
especialmente vestuário e automóveis, enquanto serviços,
como alimentação fora do domicílio, continuam acelerando,
um desdobramento da reabertura da economia e da alta
—--------
Relatório de Alocação 25
inflação corrente.

A atenção se voltará para a decisão de política monetária do


COPOM, que será divulgada em 3 de agosto: após ter subido a
taxa básica de juros brasileira em mais 0,5 ponto percentual,
elevando-a para 13,25% ao ano (a.a.), em 15 de junho,
esperamos que o Comitê realize mais um aumento na mesma
magnitude na próxima reunião, aumentando a SELIC-meta
para 13,75% a.a., e que faça ainda um aumento de 0,25 ponto
percentual na reunião de setembro, terminando o ano com a
taxa de juros em 14% a.a.

A expectativa de continuidade do ciclo de alta nos juros no


Brasil é fomentada pelo nosso cenário base, segundo o qual,
embora o IPCA já tenha atingido o seu pico, a conjuntura atual
segue desafiadora. De um lado, a alta do dólar face ao real no
curto prazo pode prejudicar a volta de bens industriais,
enquanto, por outro lado, um mercado de trabalho mais forte
tende a pressionar os preços de serviços. Simultaneamente, a
diminuição de tributos sobre combustíveis e energia elétrica é
algo temporário, o que nos faz esperar que o recuo do IPCA no
curto prazo acabará evoluindo para estimativas piores para a
inflação em 2023, uma vez que ao fim da medida, virá a
recomposição parcial de alguns impostos. O próprio relatório
Focus vem mostrando revisões altistas para o ano que vem,
enquanto a mediana das expectativas para o IPCA de 2023 já
está em 5,01%, acima da meta do COPOM de 3,25%.

Nos EUA, o S&P 500 registrou o seu melhor mês desde


novembro de 2020, com alta de 9,11%, o Dow Jones avançou
6,73%, enquanto o Nasdaq subiu 12,35%, seu desempenho
mais forte desde abril deste ano. Após vivenciarem uma onda

Relatório de Alocação 26
vendedora, os principais índices de ações dos EUA voltaram a
fechar em alta, impulsionados por empresas de grande
capitalização de mercado e ações de tecnologia, como Apple,
Amazon e Tesla. Os investidores também responderam a uma
contração na atividade comercial dos EUA, que caiu em julho
pela primeira vez em mais de dois anos. Apesar do saldo
positivo no mês, os benchmarks do mercado acionário
estadunidense seguem acumulando fortes quedas no ano de
2022: de 13,34%, 9,61% e 20,8%, respectivamente.

Na última semana, no dia 27, em linha com a expectativa


majoritária do mercado, o FOMC subiu em mais 0,75 ponto
percentual a taxa de juros referencial nos EUA, aumentando-a
da faixa anterior de 1,5% a 1,75% ao ano para a atual faixa de
2,25% a 2,5% a.a., o que corresponde ao atingimento da taxa de
juros neutra (que os banqueiros centrais consideram ser de
2,5%), patamar que não impulsionaria nem desestimularia a
atividade econômica. Isso significa que a taxa de juros subiu
150 pontos-base em apenas duas reuniões, marcando o maior
aumento desde a era Paul Volcker, no começo da década de
80.

O presidente do FED, Jerome Powell, disse que não descarta


outro aumento de igual magnitude na próxima reunião, em
setembro. Contudo, Powell buscou abrandar o receio de uma
desaceleração econômica, dizendo que o aumento do emprego
nos últimos meses tem sido robusto. Segundo ele, o Banco
Central tem a intenção de interromper o processo de alta da
taxa de juros quando a inflação estiver se movendo para baixo.
Ele também comunicou que o ritmo dos ajustes irá depender
dos dados futuros. Além disso, Powell reiterou que não será
necessário manter o ritmo atual, com o FOMC —----------

Relatório de Alocação 27
adotando elevações de menor magnitude nas reuniões
adiante. As falas de Powell parecem ter inspirado mais
confiança por parte dos investidores de que, se a economia
americana entrar em uma recessão, será de forma suave e de
fácil reversão.

Como mencionado anteriormente, na sua primeira leitura


divulgada no dia seguinte (28), o BEA informou que o PIB
americano dos EUA apresentou retração na base anual, de
-0,9% no segundo trimestre na comparação com o primeiro,
muito abaixo do consenso do mercado, que era de alta de
0,5%. Portanto, a economia estadunidense contraiu pelo
segundo trimestre consecutivo, após uma queda de 1,6% nos
primeiros três meses do ano, configurando uma recessão
técnica. Ainda que analistas e autoridades tenham se voltado
para uma discussão sobre se a economia de fato recuou até
esse ponto, o mercado de ações norteamericano reagiu aos
dados com altas, refletindo a ideia de que o FOMC terá que ser
menos firme (hawkish) em sua tentativa de controlar a inflação,
com um aperto monetário mais brando, o que tende a ser
favorável ao apetite dos investidores por ativos de risco e,
portanto, aos mercados de ações.

Mas, tenha calma! Isso não significa que a pauta inflacionária


esteja bem endereçada. Logo em seguida, na sexta-feira (29),
foram divulgados dados que mostraram que a inflação na
maior economia do mundo segue desafiadora: o Índice de
Preços de Gastos com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em
inglês) novamente mostrou aceleração, tendo subido 1% em
junho, portanto, acima do aumento de 0,6% que havia sido
registrado em maio e de 0,2% em abril. Dessa forma, o
indicador acumulou alta de 6,8% em 12 meses até junho, —-------

Relatório de Alocação 28
também maior que a inflação de maio e abril, quando subiram
6,3%, conforme o Escritório de Análises Econômicas do
Departamento do Comércio dos EUA. A expectativa era de alta
de 0,6% na base mensal e de 6,3% na anual, segundo o
consenso apurado pelo Wall Street Journal.

Já o núcleo do PCE, que exclui alimentos e energia, voltou a


acelerar, tendo acumulado alta de 4,8% em junho ante 4,7% em
maio, na comparação anual. Na comparação com o mês
anterior, o núcleo do PCE avançou 0,6% em junho, acima do
patamar do avanço que havia sido registrado em maio, que
havia sido de 0,3%. O indicador ficou ligeiramente acima da
expectativa do mercado em ambas as bases de comparação,
mensal e anual, segundo economistas consultados pelo The
Wall Street Journal. Estes são os principais indicadores de
inflação monitorados pelo Comitê de Mercado Aberto (FOMC)
para traçar a rota da política monetária nos EUA.

O que mais tem preocupado é que os dados do PCE revelaram


que, embora os preços de bens estejam começando a
desacelerar e que os preços de energia tenham saltado, os
preços de serviços seguem aumentando. Para que essa
conjuntura venha a apresentar melhoras relevantes, que
corroborem para o esfriamento da inflação, é importante que
as cadeias de produção se restabeleçam e que o mercado de
trabalho, que se encontra pressionado, não afete os preços de
serviços. Em contrapartida, o que o Índice de Custo do
Emprego (ECI, em inglês) nos mostra é exatamente o contrário:
o indicador, que mede a variação dos salários trimestralmente
e é monitorado pelo FED, indicou que os salários continuam
altamente aquecidos, num ritmo incompatível com a meta do
FOMC de reconduzir a inflação para a meta de 2%. Embora o —-

Relatório de Alocação 29
ECI de 1,3% do segundo trimestre esteja abaixo dos 1,4%
registrados no primeiro trimestre, a variação anual, de 5,1%, se
configura como um recorde em mais de 20 anos.

Pressão inflacionária, juros elevados e temores de esfriamento


da atividade: parece até que estamos, obviamente, falando de
problemas de países em desenvolvimento, mas estes se
tornaram temas centrais também de economias maduras e a
Europa não fica de fora dessa tríade assombrosa: a crise
energética, a espiral inflacionária e a deterioração dos índices
de confiança já se fazem presentes na indústria europeia. As
economias da Alemanha e França apresentaram contração no
mês de julho, segundo o Índice de Gestores de Compra (PMI) e
diante da disparada da inflação, o Banco Central Europeu
(BCE) subiu a taxa básica de juros pela primeira vez desde
2011, com um aumento de 0,5 ponto percentual, o dobro da
alta que vinha sendo antecipada pela sua presidente, Christine
Lagarde, e por membros do Conselho.

O aumento nos juros acima do esperado na Zona do Euro levou


o custo do dinheiro ao patamar zero, após ter permanecido
negativo desde 2014. Ao que podemos notar, a decisão do BCE
deve ter sido maturada à base dos receios de uma crise
energética na região e da piora no cenário de inflação, após
dados do Eurostat terem mostrado que a inflação anual nos 19
países que compõem a Zona do Euro atingiu 8,6%, acima dos
8,1% até maio e mais de quatro vezes acima da meta de 2%.
Enquanto nos 27 países da União Europeia, a taxa saltou de
8,8% para 9,6%.

E não páram por aí os desafios do BCE: enquanto a inflação


está ardendo e demandando uma política monetária mais dura,

Relatório de Alocação 30
o aumento do custo do endividamento pode causar problemas
no mercado de dívida europeu, principalmente para países
mais vulneráveis, como Grécia, Portugal e Espanha. Além
disso, a possibilidade de enfraquecimento do euro frente ao
dólar (diante do diferencial de juros em relação aos EUA) e o
fato de que todos os pares do BCE estão subindo os juros de
forma mais firme também incentivam o BCE a seguir um curso
de ação mais rígido.

Na contramão da tendência global de aumento de juros, o


Banco Popular da China anunciou a manutenção da sua taxa
para empréstimos de um ano em 3,7%, pelo sexto mês
consecutivo, sendo que a última mudança no custo deste
empréstimo, em janeiro, ocorreu no sentido de uma queda,
quando era de 3,8%. O custo da dívida de cinco anos,
referência para as hipotecas, também foi mantido, em 4,45%.
Entre idas e vindas na implementação de lockdowns, o anúncio
de medidas para estimular o setor de infraestrutura e a
tentativa de evitar uma crise de confiança no setor imobiliário,
a economia chinesa apresentou forte contração de 2,6% no
segundo trimestre ante os três meses anteriores, abaixo das
estimativas de queda de 1,5% e pior do que o crescimento de
1,4% que fora alcançado no primeiro trimestre.

É justamente este cenário, que inspira maior grau de incertezas


em torno da atividade econômica do gigante asiático, que
servirá de base para os mercados de commodities no segundo
semestre, uma vez que, ainda assim, espera-se que a China
volte a crescer nos próximos meses, em detrimento de haver
recessão no restante do mundo. Nessa linha, observamos que
os atuais preços de metais têm sido impactados por uma
impressão negativa dos agentes, devido à

Relatório de Alocação 31
política de Covid zero na China. Entretanto, tão logo isto seja
superado, as cotações têm espaço para novas altas e
mineradoras, como a Vale (VALE3), devem continuar
restabelecendo o seu patamar de produção de minério de
ferro, enquanto as siderúrgicas brasileiras poderão se
beneficiar da retomada da construção e da produção de
automóveis.

Alocação

Na classe de Renda Fixa, realizamos algumas mudanças nos


percentuais de alocação em relação ao mês anterior. Em
função da possibilidade de mais dois aumentos na SELIC,
aumentamos a exposição a ativos pós-fixados (para os perfis
Moderado, Balanceado e Arrojado), que são favorecidos por
este cenário. Devido à expectativa de queda do IPCA a curto
prazo, realizamos uma leve redução na subclasse de ativos
atrelados à Inflação para os perfis Conservador, Moderado e
Balanceado, sendo que continuamos com elevada
participação desses ativos devido à possibilidade mais
predominante de fim de ciclo de alta na SELIC se avizinhando.
Em conjunto, aumentamos a exposição à subclasse de ativos
prefixados, com o objetivo de acessar oportunidades em
produtos que podem ajudar bastante no desempenho dos
portfólios nos próximos anos, visto que já temos observado
um fechamento das curvas de juros futuros no Brasil,
refletindo uma expectativa do mercado de fim de ciclo de alta
na taxa básica de juros (SELIC), o que cria uma janela de
oportunidade relativamente atrativa para prefixados. Uma vez
que identificamos boas oportunidades em papéis de Renda
Fixa, recomendamos o encerramento da alocação nos Fundos
-
Relatório de Alocação 32
de Crédito Privado para os perfis Moderado, Balanceado e
Arrojado.

Como sempre, ressaltamos que, os investidores que já


compraram os papéis de renda fixa recomendados
anteriormente, podem mantê-los até o vencimento, sendo as
novas indicações apenas para novos aportes.

No que tange à exposição à bolsa brasileira (Ações),


diminuímos a exposição a ativos locais para os perfis
Balanceado e Arrojado. O nosso cenário base (juros mais altos
e ciclo favorável às commodities) que favorecia o mercado de
ações brasileiro face aos pares acabou se deteriorando, pelo
menos a curto prazo, com uma demanda chinesa por
commodities relativamente abalada e disputa eleitoral cada
vez mais próxima no Brasil. Portanto, preferimos reforçar a
cautela diante da nossa expectativa de que a volatilidade nos
preços do mercado de ações doméstico tende a aumentar nos
próximos meses, com eventuais turbulências para os ativos
nacionais a curto/médio prazo.

No contexto atual, permanecemos diligentes na seleção de


ativos locais, priorizando empresas de qualidade, fortes
geradoras de caixa e baixo endividamento em detrimento de
teses de crescimento mais alavancadas, de companhias que
podem sofrer em maior intensidade diante de uma eventual
correção nos preços dos ativos mais à frente, quer seja por
parte de questões domésticas, por exemplo, em decorrência de
turbulências por parte da cena eleitoral que se avizinha, ou
quer seja por uma retirada de capital estrangeiro da bolsa
brasileira diante do aumento dos juros americanos. Nesse
sentido, realizamos a troca da nossa posição em Yduqs
—---------
Relatório de Alocação 33
(YDUQ3) pela Weg (WEGE3), empresa de excelência
operacional, forte capacidade de geração de caixa e
diversificação geográfica.

Somado a isso, continuamos com a exposição elevada à


classe de Multimercados para os perfis Moderado,
Balanceado e Arrojado, em busca de reduzir o risco das
carteiras como um todo, uma vez que este tipo de fundos de
investimentos apresenta alto grau de diversificação, consegue
operar com eficiência nos mercados de juros estrangeiros, faz
uso de estratégias Long & Short (o que traz a possibilidade de
ganhos com a queda nos preços de ativos, o que pode ser uma
vantagem neste contexto de mercado acionário que ainda
esperamos ser baixista), além de acessar produtos
diferenciados, os quais estão disponíveis somente para
grandes volumes de capital.

Diante de um cenário persistentemente desafiador para a


atividade das maiores economias do mundo, em especial EUA
e China, e consequentemente para o desempenho dos ativos
de risco globais, mantemos uma baixa exposição a ativos
atrelados ao mercado estrangeiro (classe Internacional) para
os perfis Balanceado e Arrojado, sendo que realizamos uma
leve redução para este último.

Seguimos com uma visão razoavelmente construtiva no longo


prazo para o mercado de Fundos Imobiliários (FIIs).
Entretanto, o ambiente de taxas de juros mais altas pode
continuar impactando negativamente os FIIs no curto/médio
prazo, principalmente os de Tijolo. Por outro lado, os FIIs de
papéis podem se beneficiar em função de suas remunerações
atreladas ao CDI e índices de inflação. Por isso, reduzimos a
—-
Relatório de Alocação 34
exposição a FIIs nos perfis Balanceado e Arrojado, dando
preferência para alocações em Renda Fixa, mas mantemos
posição em Imobiliário através de Fundos de Fundos, com
boas carteiras e equipes de gestão experientes e profissionais,
nos aproveitando do desconto excessivo em relação ao valor
patrimonial dos mesmos e de um bom dividend yield, isento de
imposto de renda.

Somado a isso, continuamos com a exposição elevada à


classe de Multimercados para os perfis Moderado,
Balanceado e Arrojado, em busca de reduzir o risco das
carteiras como um todo, uma vez que este tipo de fundos de
investimentos apresenta alto grau de diversificação, consegue
operar com eficiência nos mercados de juros estrangeiros, faz
uso de estratégias Long & Short (o que traz a possibilidade de
ganhos com a queda nos preços de ativos, o que pode ser uma
vantagem neste contexto de mercado acionário que ainda
esperamos ser baixista), além de acessar produtos
diferenciados, os quais estão disponíveis somente para
grandes volumes de capital.

Diante de um cenário persistentemente desafiador para a


atividade das maiores economias do mundo, em especial EUA
e China, e consequentemente para o desempenho dos ativos
de risco globais, mantemos uma baixa exposição a ativos
atrelados ao mercado estrangeiro (classe Internacional) para
os perfis Balanceado e Arrojado, sendo que realizamos uma
leve redução para este último.

Relatório de Alocação 35
Links dos Produtos

Para acessar os produtos recomendados,


basta clicar no nome da classe de ativos
abaixo:

Renda Fixa

Ações

Imobiliário

Multimercados

Internacional
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Relatório de Alocação 37
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