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Carteira Top FII

Julho 2022 | José Falcão Castro, CFP® CNPI-P

FII Código Segmento Alocação DY (mês) DY (12m) Preço Teto

RBR Rendimento High Grade RBRR11 Recebíveis 12% 1,19% 12,05% R$ 102,00

Capitânia Securities II CPTS11 Recebíveis 11% 1,23% 13,87% R$ 95,00

Kinea Securities KNSC11 Recebíveis 11% 1,44% 14,30% R$ 99,00

Devant Recebíveis Imob. FII DEVA11 Recebíveis 11% 1,60% 16,11% R$ 104,00

Bresco Logística FII BRCO11 Logístico 11% 0,66% 6,81% R$ 104,00

BTG Pactual Logística FII BTLG11 Logístico 11% 0,72% 8,68% R$ 115,00

BTG Pactual Agro Logística BTAL11 Agronegócio 11% 0,88% 10,01% R$ 115,00

Vinci Shopping Centers FII VISC11 Shopping 11% 0,69% 7,02% R$ 112,00

BTG Pactual Corp. Office BRCR11 Escritório 11% 0,76% 9,32% R$ 75,00

Caso você não tenha familiaridade com os termos utilizados, acesse nosso glossário de FIIs, aqui.

Rentabilidade da Carteira Top FII IFIX


Junho (2022) -1,18% -0,88%
Acumulado (desde abril/2021) -0,30% -1,93%

• Descrição: a Carteira Top FII é composta por Fundos Imobiliários que possuem boas expectativas
no pagamento de rendimentos, assim como preços atrativos que também possibilitem a
valorização da cota no longo prazo.

• Objetivo: superar o IFIX (principal índice de referência dos fundos imobiliários) no longo prazo,
através de uma criteriosa análise fundamentalista.

• Seleção dos ativos: a Carteira Top FII está diversificada em nove fundos imobiliários e cada ativo
deve possuir uma alocação percentual de acordo com a tabela acima:

• Selecionamos alguns segmentos do mercado imobiliário através de 5 tipos de fundos: Recebível


(45%), Logístico (22%), Agronegócio Logístico (11%), Shopping (11%) e Escritório (11%).
Carteira Top FII

Observações
✔ Para a melhor diversificação e equilíbrio, sugerimos alocações percentuais para cada FII;

✔ A coluna “Preço Teto” é o valor máximo que se deve pagar pela cota do fundo; 

✔ ATENÇÃO: ao atingir “Preço Teto”, o FII deve ser mantido na carteira até a próxima atualização mensal;

✔ A rentabilidade da carteira é calculada com base no preço de fechamento do último dia útil do mês.
Fontes de dados utilizados no relatório:

Bloomberg, Refinitiv, Comdinheiro, Clube FII, Status Invest e RI.

Os dados dos FIIs apresentados no formato de imagens são atualizados trimestralmente.


Carteira Top FII

Cenário

No mês de junho, o IFIX caiu -0,88%, acumulando uma rentabilidade de -0,32% no ano, porém
avançando +1,49% nos últimos 12 meses. O desempenho do IFIX se mantém estável em virtude do
cenário ainda desafiador para os fundos de tijolo que, durante um período de maior cautela, são mais
impactados pelo cenário de juros altos e registrou novamente maior nível de volatilidade ante os
fundos de papel. Ao longo do mês de junho, os fundos de tijolo tiveram desempenho em torno de
-1,4%, enquanto os fundos de papel oscilaram aproximadamente 0,5%.

Após a decisão do Banco Central americano (Fed) de subir o juros em 0,75 p.p. e aumento das
previsões de recessão para 2023, o ambiente de bear market se manteve nos mercados globais que,
acrescidos dos ruídos políticos e fiscais em Brasília, acentuou a volatilidade no mercado doméstico e
trouxe mais prêmio na curva de juros brasileira. Além disso, inflação e juros no Brasil continuam em
níveis que prejudicam o fluxo positivo para investimentos em ativos de risco.

Juros

O mercado elevou a projeção da Selic para 13,75% ao ano (de 13,25%), após sinalizações do Copom
de junho. A indicação do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de que deve
aumentar a taxa Selic em até 0,5 ponto porcentual na próxima reunião em agosto fez os economistas
do mercado financeiro revisarem as projeções para a taxa de juros básica neste ano.

Além disso, o Banco Central admitiu na ata do Copom que a inflação não deve convergir para o centro
da meta (3,25%) em 2023, apesar da extensão do ciclo de alta de juros, e disse que a Selic vai precisar
subir mais e permanecer mais elevada por mais tempo para combater a alta de preços. Atualmente, o
Bacen projeta uma taxa de juros de 13,25% ao ano no fim de 2022, 10% em 2023 e 7,50% em 2024.
Nessas condições, a inflação terminaria os respectivos anos em 8,8%, 4,0% e 2,7%, respectivamente.

Inflação

IGP-M sobe 0,59% em junho:

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,59% em junho, ante 0,52% no mês anterior. Com
este resultado o índice acumula alta de 8,16% no ano e de 10,70% em 12 meses. Em junho de 2021, o
índice havia subido 0,60% e acumulava alta de 35,75% em 12 meses.

● O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,30% em junho, ante 0,45% em maio
● O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,71% em junho, ante 0,35% em maio
● O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 2,81% em junho, ante 1,49% em maio

IPCA-15 de junho sobe 0,69%:

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial do Brasil,
subiu 0,69% em junho, com pressão em serviços e acima da taxa registrada em maio (0,59%). No ano,
o IPCA-15 acumula 5,65% e em 12 meses, 12,04%, ambos acima das expectativas de mercado. Os
dados foram divulgados um dia depois de o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixar a meta para a
inflação de 2025 em 3%, interrompendo uma sequência sucessiva de cortes no alvo a ser perseguido
pelo Banco Central em sua política monetária.
Carteira Top FII

Atualizações

Pelo terceiro mês consecutivo, não realizamos mudanças na carteira. Desta forma, o portfólio da Top
FII mantém a composição de 9 ativos, com 5 tipos de fundos, cada um com alocação percentual em
torno de 11%.

Fundos de recebíveis imobiliários (papel)

Apesar do baixo potencial de valorização esperado para os fundos de papel, uma vez que já negociam
próximo ou até acima do seu valor patrimonial, a remuneração da carteira indexada à inflação
mantém a solidez do segmento em termos de yield e mais resiliência no preço da cota negociada.

Os fundos de papel continuam em um momento mais favorável, pois repassam para os seus
rendimentos de forma imediata a correção monetária da inflação (IPCA e IGPM), além de possuir
títulos indexados ao CDI mais um prêmio (2% a 3,5%) que se beneficiam do atual ciclo de alta da taxa
básica de juros (Selic).

Ou seja, com a inflação acima dos 10% nos últimos 12 meses e a taxa Selic com expectativa de
fechar o ano acima de 13%, tornam os fundos imobiliários de papel mais atrativos neste cenário de
curto e médio prazo.

Fundos de tijolo

Historicamente, os FIIs acompanham o desempenho dos títulos do tesouro indexados ao IPCA


(medido pelo índice IMAB), ou seja, remuneram a taxa do título mais um prêmio de risco de 2% a 3%
acima da NTN-B mais a correção pela inflação, além da isenção do IR.

Desde meados de 2020, no entanto, a inflação acelerou e se descolou da correção das receitas dos
fundos de tijolo, que ainda têm aluguéis defasados devido à alta observada na vacância e baixo poder
de barganha junto aos locatários no cenário de pandemia dos últimos dois anos e crise global
atualmente. Esperamos que os FIIs de tijolo recuperem gradualmente essa defasagem no longo prazo
e isso exigirá paciência dos investidores.

Apesar da melhora observada nos dados operacionais nos diferentes segmentos que compõem os
fundos de tijolo, como escritórios, galpões logísticos e shoppings, a taxa de juros em dois dígitos e
persistência inflacionária pesam na precificação dos ativos. Com isso, mesmo com a recuperação
observada em certos serviços e sólido retorno da mobilidade, acreditamos que a recuperação dos
fundo de tijolo fica condicionada à melhora do cenário macroeconômico, que deverá surtir efeito com
o controle da inflação e o fim do ciclo de aperto monetário.

Porém, não podemos deixar de olhar com paciência a janela de oportunidades que se abre nos fundos
de tijolo, que apresentam preços negociados abaixo do seu valor patrimonial e em alguns casos
abaixo do custo de reposição, ou seja, construir um ativo físico do zero se torna mais caro do que
comprar determinadas cotas de fundos imobiliários na bolsa de valores.

Portanto, essa defasagem deve ser ajustada no médio prazo gerando valorização das cotas e
oportunidade de ganho de capital para o investidor que se posicionar agora.
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Segmento logístico

Estamos mais diversificados dentro do segmento logístico, expostos ao agronegócio, atividade


econômica com mais de 25% de representatividade do PIB brasileiro, através do BTAL11. Além disso,
continuamos posicionados no e-commerce, através do BRCO11 e BTLG11, com imóveis 100%
ocupados nos fundos recomendados, portanto se trata de um posição defensiva, com menor risco.

Ao longo da pandemia, esse segmento ficou em evidência, uma vez que os consumidores demandam
entregas em todas as regiões do Brasil, impulsionando um crescimento exponencial do e-commerce.
Esse é um dos motivos que fazem do segmento um dos mais seguros atualmente, com alta taxa de
ocupação e baixa inadimplência. Em relação aos rendimentos, tiveram crescimento na margem, o
preço da cota sofreu menos que os demais fundos de tijolo e o yield dos dez maiores FIIs logísticos
do mercado varia entre 7% e 10% ao ano.

Por outro lado, com o aumento da demanda por esse tipo de ativo, diversos projetos saíram do papel,
e a atividade construtiva vem aumentando de forma significativa, com previsão de entregas em torno
de quatro milhões de m² nos próximos dois anos. Esse excesso de oferta faz os preços praticados
ficarem limitados pela inflação. Portanto, a localização e qualidade dos imóveis se tornam uma
grande vantagem agora e devemos olhar para os ativos que estão nos raios mais próximos das
regiões metropolitanas, especialmente quando falamos de SP. Porém, devemos destacar que isso não
é uma crise do segmento, e sim um ajuste de oferta x demanda natural, no qual o Brasil estava
defasado e a nova forma de consumo da população através dos meios digitais evidenciaram essa
necessidade.

Nossa estratégia será de manter a carteira posicionada ao setor em ativos que possuem exposição
ao e-commerce (BTLG11 e BRCO11), além do agronegócio (BTAL11), com boa localização dos
imóveis, alto padrão construtivo e qualidade contratual em relação aos inquilinos.

Segmento de shopping

O setor de shopping centers no Brasil tem apresentado uma rápida recuperação, que deve ser
consolidada ao longo de 2022. Essa recuperação está apoiada na elevada cobrança de aluguel,
apesar do cenário econômico desafiador no país, informa a agência de classificação de risco Fitch
Ratings, em relatório, segundo matéria do Valor Econômico.

As administradoras de shopping centers conseguiram reduzir os descontos dos aluguéis, concedidos


durante a pandemia. Além disso, conseguiram ajustar os valores, com a inflação de dois dígitos
contribuindo para maiores reajustes.

Após dois anos de performance fraca devido à pandemia, as vendas dos locatários ultrapassaram os
níveis de 2019, em 5% a 15%, no grupo de empresas avaliadas pela Fitch desde o quarto trimestre de
2021 - Aliansce Sonae, BR Malls, Iguatemi e Multiplan.

Para completar o cenário mais otimista, a agência projeta geração de caixa, medido pelo Ebitda, maior
em 2022 ante 2019 (pré-pandemia), ou ao menos no mesmo patamar, resultado apoiado pela elevada
taxa de ocupação de 95% e inadimplência líquida abaixo de 5%. A geração de caixa também se
mostra confortável em relação às despesas financeiras, acima de 2,5 vezes para estes shoppings.
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Segmento de escritório

Está se recuperando lentamente após fortes impactos negativos causados pelas restrições impostas
na pandemia de covid. No primeiro trimestre de 2022 foi observada a primeira queda de vacância no
segmento de escritório desde o início da pandemia em 2020.

De acordo com dados da Cushman & Wakefield, consultoria do setor imobiliário, o mercado de
escritórios em São Paulo – referência para todo o País – segue uma tendência de recuperação, com a
volta de locações e ocupações das lajes corporativas de alto padrão. A taxa de desocupação chegou
a bater os 26,2% em julho de 2021. No entanto, com mais entrada de novos inquilinos do que
devoluções de imóveis nos últimos quatro meses, a área disponível vem sendo regularmente reduzida,
aponta a consultoria. Hoje a vacância do segmento (alto padrão) está em 22,96%.

Além disso, a localização e qualidade dos imóveis nunca fez tanto sentido para quem planeja investir
em fundos imobiliários de escritório, aumentando consideravelmente a chance de sucesso no
investimento. Em média, os fundos de escritório estão negociando com desconto de 26% em relação
ao seu valor patrimonial (valor justo de avaliação). O segmento amarga queda de 5,3% no ano.

Na nossa carteira, aguardamos sinais de recuperação mais sólidos para o setor e mantemos uma
posição cautelosa de 11% no fundo BRCR11, que negocia com um desconto de 35% em relação ao
seu valor patrimonial, acima da média do mercado (26%). Sabemos que o segmento de escritório
ainda gera desconfiança por parte de alguns investidores que tentam entender o tamanho da
transformação desse mercado e como as empresas vão adotar seus modelos de trabalho daqui para
frente. A conclusão é que as incertezas existem no setor e no ambiente macroeconômico, mas os
valores baixos das cotas incorporam boa parte dos riscos e nos dão margem de segurança, além de
yields mais elevados no nível atual de preço.

Fatos relevantes

Dados operacionais de FIIs na B3: em maio de 2022, o mercado de FIIs ganhou 32.246 novos
investidores pessoas físicas. Agora, de acordo com o boletim da B3, 1,674 milhão de brasileiros
investem em fundos imobiliários. A participação dos CPFs na base de investidores de fundos
imobiliários se manteve em 73,8%. Os investidores institucionais aparecem na sequência, com 19,9%.
Em relação ao volume negociado, a participação das pessoas físicas se manteve em 67,5%, em maio.
O estudo da Bolsa também comparou o desempenho do Ifix com indicadores importantes do
mercado de ações. Nos últimos 12 meses, encerrados em maio, o Ifix registrou leve alta de 0,1%,
contra queda de 11,8% do Ibovespa.

Crédito imobiliários: a Caixa bateu recorde mensal de contratação de crédito imobiliário, com R$ 15,6
bilhões contratados em maio. O dado representa um aumento de 29,2% em relação às contratações
de maio de 2021.

Desconto dos FIIs: quase 70% dos fundos imobiliários (74 FIIs) negociam atualmente abaixo do valor
patrimonial, segundo dados da Economatica, plataforma de informações financeiras. O levantamento
toma como base o P/VPA (preço sobre valor patrimonial) dos 106 FIIs que compõem o IFIX. Quanto
mais próximo de 1 estiver o indicador, mais perto a cota está do seu valor considerado justo. Um
indicador acima de 1 sinaliza que o papel está sendo negociado com ágio e, abaixo deste nível, com
desconto.
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RBR Rendimento High Grade FII (RBRR11)

O RBR Rendimento High Grade (RBRR11) é um fundo que tem o objetivo de investir em ativos
financeiros com lastro no mercado imobiliário, como: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs),
Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e cotas de outros Fundos Imobiliários. A RBR Asset é uma gestora
de recursos independente, 100% focada no mercado imobiliário e executa estratégias de
investimentos em incorporação, renda, crédito imobiliário, FIIs listados e investimentos nos EUA.
Atualmente, a RBR gerencia mais de R$ 5 bilhões em ativos imobiliários através de Fundos de
Investimentos e Club Deals.

O principal objetivo do RBRR11 na Top FII está na geração de rendimentos, através de um portfólio
High Grade. A carteira é diversificada em títulos de boa qualidade de crédito, garantias robustas e time
de gestão experiente. Outro diferencial do fundo, é o investimento em operações exclusivas de
originação própria, o que permite ao fundo customizar taxas, prazos e boas garantias atreladas à
operação.

Riscos envolvidos: inadimplência, pré-pagamento e mercado. Uma eventual insolvência dos


devedores pode acarretar atrasos ou calote. O risco de pré-pagamento é quando o tomador recompra
os títulos de dívida e estrutura uma nova por taxas mais baratas. E para finalizar os fatores de riscos,
há também o risco de mercado com flutuações no valor das cotas negociadas em bolsa.

Fonte: RBR Asset Management


Carteira Top FII

Capitânia Securities II (CPTS11)

O Capitânia Securities II (CPTS11) é um fundo que tem o objetivo de investir em ativos financeiros
com lastro no mercado imobiliário, como: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de
Crédito Imobiliário (LCIs) e cotas de outros Fundos Imobiliários. O fundo é gerido pela Capitânia, uma
gestora de recursos que atua há quase vinte anos e de grande reconhecimento no mercado de
crédito.

O principal objetivo do CPTS11 na Top FII está na geração de rendimentos, através de um portfólio
High Grade, além do ganho de capital com negociação de títulos e cotas de FIIs. A carteira é
diversificada em ativos de boa qualidade de crédito, garantias robustas e time de gestão experiente.
Outro diferencial do fundo, é o investimento em operações exclusivas de originação própria, o que
permite ao fundo customizar taxas, prazos e boas garantias atreladas à operação.

Riscos envolvidos: inadimplência, pré-pagamento e mercado.

Fonte: Capitânia Investimentos


Carteira Top FII

Kinea Securities (KNSC11)

O Kinea Securities (KNSC11) é um fundo que tem o objetivo de investir em ativos financeiros com
lastro no mercado imobiliário, como: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito
Imobiliário (LCIs) e cotas de outros Fundos Imobiliários. A Kinea nasceu em 2007 liderada por ex
executivos do BankBoston tendo como objetivo fazer gestão de investimentos de longo prazo e de
forma independente, mas com o respaldo de um grande grupo financeiro como sócio, trazendo
solidez em seus processos e controles internos. Deixaram de ser uma gestora de multimercados para
ser uma plataforma com diversas áreas de negócios como: imobiliário, private equity, previdência,
infraestrutura, ações, renda fixa, além dos multimercados.

O principal objetivo do KNSC11 na Top FII está na geração de rendimentos, através de um portfólio
high-grade, porém com uma diversificação de ativos high-yield e operações de permutas financeiras
em projetos imobiliários que possibilitam retornos melhores. A carteira é diversificada em títulos de
boa qualidade de crédito, garantias robustas e time de gestão experiente. Outro diferencial do fundo, é
o investimento em operações exclusivas de originação própria, o que permite ao fundo customizar
taxas, prazos e boas garantias atreladas à operação. O Fundo possui mandato flexível, com liberdade
para aquisição de operações com diferentes indexadores (juros reais e juros pós-fixados) e diferentes
níveis de risco (high-grade e high-yield). Acreditamos que este mandato dinâmico contribuirá para
uma boa performance do veículo em diferentes ciclos de mercado.

Além disso, ressaltamos a alta qualidade do time de crédito da gestão com ótimo histórico de
originação e estruturação em seus outros fundos listados. Alocações diversificadas entre CDI+ e
IPCA+, fazendo o KNSC11 ser uma alternativa interessante ao investidor que deseja buscar alocações
em CDI neste momento de alta da Taxa Selic. Riscos envolvidos: inadimplência, pré-pagamento e
mercado.

Fonte: Kinea Investimentos


Carteira Top FII

Devant Recebíveis Imobiliários FII (DEVA11)

O Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) é um fundo que tem o objetivo de investir em ativos
financeiros com lastro no mercado imobiliário, como: Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs),
Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e cotas de outros Fundos Imobiliários. A Devant Asset é uma
gestora independente, fundada a partir do desejo dos sócios em oferecer excelência na gestão de
recursos com foco em crédito privado. A equipe é composta por profissionais com ampla
experiência no mercado financeiro e especialistas na gestão de ativos de crédito e renda fixa.

O principal objetivo do DEVA11 na Top FII está na geração de rendimentos diferenciados, através de um
portfólio high-yield. A carteira é diversificada em vários títulos de crédito, garantias robustas e time de
gestão experiente. Este é um FII para apimentar a carteira, pois a sua alocação foca em títulos
high-yield, ativos de renda fixa que pagam juros mais altos em relação à média da indústria. Isso
acontece devido aos ramos de negócios imobiliários que atua, pois os seus emissores oferecem uma
remuneração maior. Porém, isso não significa necessariamente uma baixa qualidade de crédito dos
seus devedores e sim uma maior exposição a determinados segmentos que oferecem mais prêmios
nas taxas. O fundo busca o objetivo de remunerar o investidor em 1% ao mês, porém não se trata de
uma promessa.

Riscos envolvidos: inadimplência, pré-pagamento e mercado.

Fonte: Devant Asset


Carteira Top FII

Bresco Logística FII (BRCO11)

O Bresco Logística FII (BRCO11) tem por objetivo a obtenção de renda e ganho de capital por meio da
exploração de empreendimentos imobiliários focados em operações no segmento logístico. A gestora
Bresco atua na aquisição, no desenvolvimento e na construção de propriedades por meio dos
modelos de built to suit, sale-leaseback e desenvolvimento de propriedades para locação. Com um
elevado conhecimento, já concretizaram mais de 50 operações que superam 2 milhões de m² de área
construída. 

Se fosse para definir a principal vantagem do BRCO11, seria a qualidade dos seus ativos. Além disso,
conta com uma equipe bem-sucedida e de track-record no setor, portfólio de qualidade institucional
em regiões com elevada barreira de entrada, inquilinos com baixo risco de crédito, geração de
negócios recorrentes, distribuição de rendimentos previsíveis e resilientes, capacidade de expansão
das propriedades existentes com rentabilidade marginal, locações com potencial de valorização ao
longo do ciclo e posicionamento sócio-ambiental diferenciada no setor.

Os principais riscos do fundo são de vacância e a insolvência dos locatários podem acarretar em
inadimplência dos aluguéis. Já o risco de vacância está relacionado com a rescisão do contrato e
desocupação dos imóveis, o que impactaria a rentabilidade do fundo.

Fonte: Bresco Logística


Carteira Top FII

BTG Pactual Logística FII (BTLG11)

O BTG Pactual Logística FII (BTLG11) tem por objetivo a obtenção de renda e ganho de capital
por meio da exploração de empreendimentos imobiliários focados em operações no segmento
logístico, gerido pelo BTG Pactual, um dos maiores players do mercado de FIIs.

O BTLG11 tem entregado um resultado acima da média, se comparado a pares do setor logístico
que possuem um PL acima de R$ 1 bilhão e mantido um portfólio com nível de risco saudável.
Estamos otimistas com o trabalho na renovação da carteira baseado em: gestão ativa,
concentração em ativos de qualidade técnica A+ e aumento do prazo médio dos contratos de
locação procurando reduzir o risco para os cotistas. Desta forma, confiando na qualidade dos
imóveis, na diversificação e na boa rentabilidade esperada para o segmento, mantemos BTLG11
no nosso portfólio.

Os principais riscos do fundo são de vacância e a insolvência dos locatários podem acarretar em
inadimplência dos aluguéis. Já o risco de vacância está relacionado com a rescisão do contrato
e desocupação dos imóveis, o que impactaria a rentabilidade do fundo.

Fonte: BTG Pactual


Carteira Top FII

BTG Pactual Agro Logística (BTAL11)

A tese do BTG Pactual Agro Logística FII (BTAL11) é baseada na aquisição ou construção de unidades
de armazenagem e logística distribuídas ao longo de toda cadeia do agronegócio, principalmente em
áreas onde o déficit de armazenagem e/ou escoamento são significativos, gerido pelo BTG Pactual,
um dos maiores players do mercado de FIIs.

O BTAL11 tem como estratégia investir em ativos localizados em regiões com alto déficit de
capacidade estática de armazenagem em relação à produção. Com aquisições realizadas através de
estruturas financeiras de Sale-&-Leaseback ("SLB") e Built-to-Suit ("BTS"), todos os contratos são de
longo prazo, estão estruturados na modalidade atípica de locação, e são ajustados anualmente pela
inflação (IPCA).

O Fundo foi estruturado sob três importantes pilares que promovem segurança adicional ao
investidor: segmentos resilientes, retornos atraentes e garantia de crédito.

Os principais riscos do fundo são de vacância e a insolvência dos locatários podem acarretar em
inadimplência dos aluguéis. Já o risco de vacância está relacionado com a rescisão do contrato e
desocupação dos imóveis, o que impactaria a rentabilidade do fundo. Já na parcela de CRIs, os riscos
são de inadimplência, pré-pagamento e mercado.

Fonte: BTG Pactual


Carteira Top FII

Vinci Shopping Centers FII (VISC11)

O Vinci Shopping Center FII (VISC11) é um fundo que tem por objetivo a obtenção de renda, mediante
a aplicação de recursos, preponderantemente em shopping centers, bem como o ganho de capital
obtido com a compra e venda dos mesmos. Criado em 2014 e gerido pela Vinci Partners, o fundo está
sob comando de profissionais experientes, como Rodrigo Coelho e Leandro Bousquet, ex-CFO e
diretor de aquisições da BR Malls.

O momento atual é desafiador e o segmento de shopping foi um dos mais afetados negativamente
pelas restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Porém, o nível atual de preço se torna uma
grande oportunidade para comprar cotas de um dos maiores fundos em valor patrimonial e ABL do
segmento de shopping. O objetivo aqui é assumir uma incerteza controlada, olhar menos para
rendimentos no curto prazo, para adquirir um portfólio de alta qualidade e colher os frutos no médio e
longo prazo com o ajuste do valor da cota ao valor patrimonial.

Os principais riscos do fundo são de vacância e a insolvência dos locatários podem acarretar em
inadimplência dos aluguéis. Já o risco de vacância está relacionado com a rescisão do contrato e
desocupação dos imóveis, o que impactaria a rentabilidade do fundo.

Fonte: Vinci Partners


Carteira Top FII

BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11)

O BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11) é um dos maiores FIIs listados em bolsa do Brasil e
suas cotas são negociadas na B3 desde 2010, um dos fundos mais tradicionais do mercado. O fundo
adota uma gestão ativa de sua carteira, com o objetivo primordial de investir em escritórios
comerciais de laje corporativa com renda no Brasil, estrategicamente localizados em grandes centros
urbanos.

Gerido pelo BTG Pactual, um dos maiores players do mercado de FIIs, o fundo conta com gestores
experientes que estão trabalhando na prospecção de novos locatários para redução da vacância dos
imóveis em tempos de crise, atuando na compra e venda de ativos buscando oportunidades de
negócios e renovando o portfólio.

Dentre as vantagens do BRCR11: maior fundo de lajes corporativas da indústria, carteira diversificada,
visão de longo prazo positiva para o segmento, se recuperando dos efeitos das restrições impostas
pela pandemia, alta liquidez e gestão reconhecida.

Os principais riscos do fundo são de vacância e a insolvência dos locatários pode acarretar em
inadimplência dos aluguéis. Já o risco de vacância está relacionado com a rescisão do contrato e
desocupação dos imóveis, o que impactaria a rentabilidade do fundo.

Fonte: BTG Pactual0


Carteira Top FII

Responsável pela carteira


José Falcão C. Castro
Planejador Financeiro (CFP®) e Analista de Investimentos (CNPI-P), com 15 anos
de experiência no mercado financeiro, atuando com análise, consultoria de
investimentos e mesa de operações Bovespa e BM&F. Atualmente coordena a
área de Investment Research do Nubank e faz cobertura de fundos de
investimentos imobiliários e ações. Formado em Administração de Empresas,
com pós-graduação em Gestão Financeira pelo Insper.

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e não assume qualquer obrigação de manter as informações atualizadas.

Declarações do Analista

O conteúdo deste relatório foi produzido pelo analista certificado e credenciado pela APIMEC indicado acima (“Analista”).

O relatório tem como objetivo somente informar os investidores e não constitui oferta de compra ou de venda de nenhum título ou
valor mobiliário. Cabe ao investidor tomar decisões sobre suas estratégias financeiras e seus investimentos.

As recomendações do relatório de análise refletem única e exclusivamente as opiniões pessoais do Analista e foram preparadas
de forma independente, inclusive em relação à NuInvest, e atendendo às exigências da Resolução CVM nº 20, de 25 de fevereiro
de 2021. O Analista é responsável pelo conteúdo do relatório de análise e declara que todas as informações utilizadas no relatório
estão disponíveis publicamente, refletem as informações disponíveis na data presente e foram consultadas em fontes
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O Analista pode ser, diretamente, titular de valores mobiliários mencionados no relatório e a sua remuneração está, direta ou
indiretamente, influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela NuInvest e/ou por
outras empresas do seu grupo econômico. No entanto, nenhuma parte da remuneração do Analista foi, é ou será, direta ou
indiretamente, relacionada com as recomendações ou opiniões específicas expressas neste relatório de análise.

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relação aos emissores ou aos valores mobiliários objetos da análise, decorrentes da sua prestação de serviços de distribuição.

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