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BB
Para junho/ 2022
#Pública
Carteiras Sugeridas BB
Sugestão de Alocação
Com base no seu perfil de investidor, confira nossas sugestões de investimentos, com indicações
dos percentuais por classe de ativos e por produtos.
CONSERVADOR MODERADO
Renda Fixa
Pós
▪ Fundo BB MM Juros
▪ Fundo BB MM Macro – 12%
e Moedas – 7%
11,5% ▪ Fundo BB MM
22% ▪ Fundo BB Espelho MM
Occam Equity Hedge – 10%
Macro – 4,5%
Variável
Renda
▪ Fundo BB Ações
10% Quantitativo
Investimentos
no Exterior
Sugestão de Alocação
Com base no seu perfil de investidor, confira nossas sugestões de investimentos, com indicações
dos percentuais por classe de ativos e por produtos.
ARROJADO AGRESSIVO
Renda Fixa
▪ Fundo BB MM
▪ Fundo BB MM Multiestratégia – 10%
Multiestratégia – 13%
▪ Fundo BB Espelho MM
28% ▪ Fundo BB Espelho MM 35% Occam Equity Hedge – 5%
Occam Equity Hedge
– 15% ▪ Fundo BB Espelho MM
Legacy Capital – 20%
Variável
Renda
▪ Carteira
Renda
*Carteira de Ações
Palavra do Especialista
Na renda fixa, os resultados também foram positivos. O IRF-M (prefixado) teve retorno de
0,58%, o IMA-B (indexados à inflação de prazo até 5 anos) de 0,78% e o IMA-B 5+ (indexados à
inflação com prazo superior a 5 anos) de 1,16%, superando o CDI.
Contudo, olhando para o cenário externo, os principais índices de ações, S&P500 e MSCI ACWI,
oscilaram bastante frente às preocupações quanto ao risco de desaceleração da economia
americana. O S&P500 chegou a registrar queda de 5% e recuperou-se somente após sinalizações
amenizadoras do FED (Banco Central americano), fechando em neutralidade (0,01%), enquanto
o MSCI ACWI registrou leve queda (-0,13%).
Para os próximos meses, destacamos como pontos chave o cenário inflacionário global, em
especial o norte-americano, com a expectativa sobre o quão agressiva será a postura do FED
(Banco Central Americano) na condução da política monetária para o controle da inflação, o que
pode trazer riscos de desaceleração para a economia do país. Além das sinalizações de estímulo
econômico da China e o comportamento dos preços das commodities.
Considerando estes fatores, que se assemelham aos do mês passado, entendemos que o
momento pede cautela. Por isso, mantivemos nossa estratégia, com posicionamento reduzido
em investimentos no exterior e prefixados, e maior exposição à classe de multimercados, que
vem entregando bons resultados.
Para Renda Variável, apesar das possibilidades de valorização dos principais papéis listados na
Bolsa, uma piora no cenário externo pode impactar esses retornos, o que nos levou a manter
nossa alocação para os perfis Moderado, Arrojado e Agressivo. Na visão produto, fizemos uma
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Palavra do Especialista
07/06/2022
Palavra do Economista
Uma pergunta óbvia que vem à cabeça do leitor deste espaço é: o que estaria por trás dessa
dinâmica? E, talvez, mais relevante: o que podemos esperar daqui para frente? Trata-se de uma
volatilidade inerente aos mercados financeiros, uma realização técnica, ou podemos encontrar, na
leitura do cenário econômico – a principal tarefa deste economista-chefe que vos fala –, uma
justificativa para este comportamento?
Em primeiro lugar, a perspectiva de uma rápida resolução do conflito militar entre Rússia e
Ucrânia iniciado no final de fevereiro parece definitivamente afastada, tendo em vista os sinais de
renovada escalada dos últimos meses. Não por outra razão, a respeitada consultoria política
Eurásia elevou recentemente as chances de consolidação de seu preocupante cenário central,
definido como o de um duradouro “impasse violento”. A decisão da Europa de discutir o
embargo das importações de petróleo russo até o final do ano, além de se traduzir em maiores
prêmios de risco para as curvas de commodities e uma pressão inflacionária mais persistente,
eleva as chances de ocorrência de uma recessão econômica no continente.
Como se não bastasse o choque (inflacionário) derivado do conflito militar, a mais recente e forte
onda de lockdowns na China – fruto do aumento de infecções locais por coronavírus e de sua
política de Covid-Zero – é outro fator que contribuiu para a deterioração dos ativos locais,
tradicionalmente bastante sensíveis ao que ocorre no gigante asiático. Ao mesmo tempo em que
tal política impacta fortemente o crescimento da economia chinesa (já perceptível nos dados mais
recentes dos setores de serviços e da indústria), ela promove também uma nova rodada de
pressões nas cadeias globais de distribuição e logística, evidenciada pelo impressionante aumento
de navios aguardando para carga e descarga ao redor do porto de Shangai. A desaceleração
econômica da China, a forte saída de fluxos de capital do País e a perspectiva de uma política
monetária acomodatícia (na contramão do mundo) para se contrapor à perda de dinamismo da
atividade parecem, em grande medida, estar por trás da forte desvalorização do yuan ao longo
das últimas semanas, com impacto sobre mercados mais sensíveis aos ativos chineses.
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Palavra do Economista
Nesse contexto, é interessante analisar a reação dos preços de alguns ativos antes, durante e após
o dia 04/05, data na qual o banco central americano (FED) aumentou a taxa básica de juros da
economia dos EUA. As semanas anteriores à reunião foram de forte apreensão nos mercados,
tendo em vista a perspectiva de endurecimento do discurso dos membros do FED. Entretanto, a
decisão de subir em “apenas” 0,50pp os fed funds foi recebida com certo alívio no dia do evento
pelos mercados de risco (o S&P500, por exemplo, terminou o dia com valorização de 3%), que
temiam uma alta mais intensa, de 0,75p.p. – ou, ao menos, uma sinalização de que ela viria nos
encontros seguintes. Ao contrário, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que essa
opção nunca esteve sobre a mesa. Entretanto, no dia seguinte (05/05), os ativos passaram por
nova forte deterioração, como que numa releitura do ocorrido no dia anterior. As taxas dos
treasuries subiram fortemente, com ganho de inclinação, ao passo que as bolsas ao redor o
mundo e moedas emergentes sofreram forte desvalorização.
Como interpretar esses sinais? Minha suspeita é que os investidores avaliaram que o BC americano
cometeu um erro na condução da política monetária ao sinalizar uma postura mais comedida num
momento de forte pressão inflacionária global e, em particular, nos EUA. A consequência deste
“erro” é que, no futuro, o FED será forçado a corrigir o rumo e elevar a taxa em ainda maior
intensidade (por isso, o ganho de inclinação da curva americana), correndo o risco de levar a
economia, inadvertidamente, para uma recessão. O reflexo disso foi uma queda generalizada de
ativos cujos valuations são bastante sensíveis às taxas de juros (como as ações), assim como o
ganho de força global do dólar.
Uma vez aceito que esse é o diagnóstico correto, acredito que cabe uma reflexão na sequência: o
que deveria ocorrer no cenário macroeconômico para que os mercados voltassem a se beneficiar
desse importante elemento de determinação dos preços dos ativos?
Em meu entendimento, uma “retratação” e um ajuste no discurso do FED (no sentido de sinalizar
uma eventual aceleração da alta da taxa básica) não seriam suficientes para que a dinâmica se
tornasse mais benigna. Pois, nesse caso, elevam-se as chances de um eventual “hard landing” da
economia americana. Ainda que as condições econômicas por lá – mercado de trabalho robusto,
poupança elevada, boa situação financeira de famílias e empresas, condições de crédito
favoráveis – trabalhem a favor de um “pouso suave”, é incerta a exata relação entre a magnitude
do aperto monetário e o seu real efeito sobre as condições econômicas. Tal incerteza se eleva
sobretudo diante de um ambiente inusual como o atual: vale lembrar que o aperto monetário
atual será realizado concomitantemente ao processo de redução do balanço do FED, que
expandiu-se de forma significativa ao longo das últimas duas décadas. Pelo ineditismo do
processo, é difícil antecipar com precisão seus impactos sobre a economia global.
Se essa narrativa está correta, avalio que o elemento do cenário macro mais relevante para a
trajetória dos mercados nos próximos meses é o comportamento da inflação global. Na ausência
de uma genuína surpresa baixista com a dinâmica dos preços, acredito que o mercado está
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Palavra do Economista
fadado a passar por um período de volatilidade e forte presença de downside risks derivados do
ambiente econômico. No que tange à “surpresa genuína”, me refiro a uma desaceleração das
pressões de custos salariais perceptíveis em diversos indicadores e não uma devolução da forte
alta de itens impactados pela pandemia, como os preços de carros usados. A meu ver, o risco de
assistirmos a algo nessa direção no curto prazo é baixo.
Nesse sentido, tendo a acreditar que, nesta virada de semestre, o componente macroeconômico
global tende a contribuir para um ambiente de maior incerteza sobre os preços dos ativos. Assim,
avalio que torna-se ainda mais importante o processo de assessoria na tomada de decisão de
investimentos e construção de portfólios com proteções adequadas. Não é demais lembrar que o
2º semestre no Brasil promete ser desafiador, tendo em vista a perspectiva de alta inflação (ainda
que cadente), perda de ímpeto da atividade econômica e natural volatilidade associada ao ciclo
eleitoral. Não é sempre que isso ocorre mas, desta vez, me parece que as razões para a
turbulência atual nos mercados encontram-se bastante associadas ao ambiente macro global.
01/06/2022
Marcelo Rebelo
Economista-chefe do BB
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Índices
IRF-M IMA-B
14.408,84 pts. 8.404,82 pts.
+ 0,58% + 0,96%
Ibovespa: Principal indicador de desempenho das ações negociadas em bolsa. Reúne as empresas mais
importantes do mercado de capitais brasileiro.
S&P 500: É um dos principais indicadores do mercado acionário americano. É composto pelas 500 empresas
líderes em capitalização desse mercado.
IRF-M: Mede o desempenho teórico de uma carteira de títulos públicos prefixados. Também é subíndice
da família “Índice de mercado Anbima”.
IMA-B: Subíndice da família “Índice de mercado Anbima”, referência para investimentos em renda fixa.
Representa o desempenho teórico de uma carteira de títulos públicos atrelados à inflação.
Dólar: Representa a cotação da moeda, segundo metodologia Ptax, calculada pelo Banco Central do Brasil.
MSCI ACWI: É um índice de ações global que mede o desempenho das ações nos mercados desenvolvidos e
emergentes.
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produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este documento não leva em
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orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. O Banco do Brasil S.A. não se
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8) Muitas ilustrações deste material envolvem o uso de números, de forma a tornar mais eficiente a
apresentação de situações financeiras. Estes números podem induzir a uma falsa precisão e não devem ser
considerados como única fonte de informação para tomadas de decisão. Números estimados que indiquem
situações financeiras futuras, não devem ser interpretados como intenção de assegurar resultados, mas
apenas apresentar projeções, baseadas em um conjunto de pressupostos. Estas projeções são úteis
somente para comparação das diversas alternativas de investimento possíveis no mercado. A rentabilidade
de produtos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor podem aumentar ou diminuir num
curto espaço de tempo.
9) O presente material elaborado utiliza como fontes de informações divulgações públicas do mercado, de
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um “relatório de análise”, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 483. O presente
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