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Relatório de

Alocação
Toro ONE
Setembro/2022

Relatório de Alocação 1
Relatório de alocação da Toro

Este conteúdo foi criado pelo nosso time de Analistas de


Investimentos certificados da Toro com o objetivo de ajudar
cada vez mais pessoas a investir nas melhores oportunidades
do mercado, na hora certa. —----------------------------------------------------

Aqui, você verá o contexto atual do mercado e quais as


recomendações de ativos para investir neste momento de
acordo com cada um dos perfis de investidores, desde
conservadores até arrojados.

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construir uma carteira de investimentos e conquistar seus
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Bons investimentos!

“Entre a segurança ou a
inovação, eu decidi juntar
tudo de um lado só: o meu
lado Toro.”
Evaristo Costa, jornalista e parceiro da Toro

Relatório de Alocação 2
ÍNDICE

No nosso radar 04

Alterações do mês 06

Sugestão de alocação 08

Conservador 10
Moderado 11
Balanceado 13
Arrojado 14

Conte com os experts da Toro 15

Visão dos estrategistas 16

Link dos Produtos 32

Toro Investimentos 34
No nosso radar

No Brasil, seguimos monitorando os dados de inflação. Recentes


divulgações, como o IPCA de julho e o IPCA-15, trouxeram para o
mercado o cenário de deflação, fator beneficiado pelo reajuste na
cobrança de ICMS sobre itens como os combustíveis e a energia
elétrica. De acordo com Campos Neto, presidente do Banco
Central, o cenário de deflação tende a se estender por mais dois
meses, levando a inflação do ano de 2022 para a região de 6,50%.

A taxa básica de juros da nossa economia, a Selic, tende, de


acordo com o Boletim Focus, a permanecer em 13,75% no ano de
2022 e, para 2023, as projeções do mercado são de uma taxa a
11%, sinalizando assim o início de uma possível política monetária
mais contracionista. Porém, as reduções na taxa Selic devem
ocorrer de forma mais lenta devido a um contexto de inflação mais
persistente no longo prazo e receios fiscais.

As perspectivas do mercado para o crescimento do PIB seguem


otimistas, com um cenário de crescimento acima de 2,0% para o
ano de 2022. Dados do IBC-BR de junho trouxeram um aumento de
0,69%, revertendo as duas quedas consecutivas dos meses
anteriores. No dia 1 de Setembro teremos a divulgação de dados
oficiais do PIB.

Relatório de Alocação 4
No nosso radar

No âmbito internacional, acompanharemos a repercussão do


posicionamento do Jerome Powell presidente do Fed (Federal
Reserve, o Banco Central americano) com relação ao ciclo de
aumento de juros nos EUA. Após admitir que a redução da inflação
provavelmente exigirá um período sustentado de crescimento
abaixo da tendência e que o processo de restauração da
estabilidade de preços poderá levar mais tempo, Powell
demonstrou uma postura mais hawkish, inclinada para o aperto
monetário, o que desagradou os mercados.

Na Europa, continuamos acompanhando o conflito entre Rússia e


Ucrânia e a crise energética, que vem se intensificando à medida
que nos aproximamos do inverno no hemisfério norte. Dados com
relação ao crescimento e a produção industrial no continente
também serão importantes.

Na China, a crise imobiliária e a redução nas expectativas de


crescimento continuam. Além disso, após cortar novamente as
taxas de juros em agosto a fim de impulsionar sua economia, a
China se prepara para o 20º Congresso Nacional do Partido
Comunista da China (PCC), que embora ainda não tenha data
definida, está previsto para ocorrer ainda neste semestre.

Relatório de Alocação 5
No nosso radar

Acredita-se que o atual presidente Xi Jinping seguirá no poder, e


além disso teremos informações importantes com relação a
novas medidas econômicas e a uma possível flexibilidade da
política de Covid Zero, pontos importantíssimos para as
expectativas de crescimento global em 2023.

Relatório de Alocação 6
Alterações
do Mês
Os racionais por trás das mudanças ocorridas nas proporções
de investimentos nas classes de ativos.

Relatório de Alocação 7
Alterações do Mês - Conservador

Relatório de Alocação 8
Alterações do Mês - Moderado,
Balanceado e Arrojado

Relatório de Alocação 9
Sugestão de
Alocação
Esta é uma recomendação considerando os percentuais de
alocação em cada classe de ativos conforme os diferentes
perfis de investidor.

Relatório de Alocação 10
Sugestão de alocação

Conservador

80% Renda Fixa Pós-fixada

15% Renda Fixa Prefixada

5% Renda Fixa IPCA

0% Fundos Multimercados

0% Ações

0% Imobiliário

0% Internacional

Moderado

34% Renda Fixa Pós-fixada

28% Renda Fixa IPCA

13% Renda Fixa Prefixada

25% Fundos Multimercados

0% Ações

0% Imobiliário

0% Internacional

Relatório de Alocação 11
Conservador

80% R.F. Pós-fixados 5% R.F. Inflação (IPCA)

50,0% - Fundo DI 5,0% - Emissores bancários


30,0% - Emissores bancários com indexados à inflação no prazo de até
vencimento em até 1 ano 1 ano

15% R.F. Prefixados

15,0% - Emissores bancários


indexados à taxa prefixada no prazo
de até 1 ano

O investidor conservador preza pela segurança em primeiro lugar,


portanto sua alocação é essencialmente em títulos de Renda Fixa.

Relatório de Alocação 12
Moderado

34% R.F. Pós-fixados 28% R.F. Inflação (IPCA)

14% - Fundo DI 10,0% - Emissores bancários indexados à


10% - Emissores bancários com vencimento inflação com vencimento entre 3 e 5 anos
entre 3 anos e 5 anos 9,0% - Crédito privado com vencimento entre
10% - Emissores bancários com vencimento 3 e 5 anos
em até 2 ano 9,0% - Crédito privado com vencimento maior
que 5 anos

13% R.F. Prefixados

13,0% - Emissores bancários indexados


à taxa prefixada com vencimento entre 3
e 5 anos

25% Fundos Multimercados

Toro One FoF Multimercados FIC FIM CP


ACE Capital FIC FIM
Kapitalo Kappa D FIQ FIM

O investidor moderado também tem interesse pela segurança, mas


está disposto a abrir mão de parte dela para ter retornos melhores.

Relatório de Alocação 13
Sugestão de Alocação

Balanceado

25,5% Renda Fixa Pós-fixada

16,5% Renda Fixa Inflação

12% Renda Fixa Prefixada

24% Fundos Multimercados

12% Ações

5% Imobiliário

5% Internacional

Arrojado

20,5% Renda Fixa Pós-fixada

14,5% Renda Fixa Inflação

12% Renda Fixa Prefixada

26% Fundos Multimercados

15% Ações

7% Imobiliário

5% Internacional

Relatório de Alocação 14
Balanceado
25,5% R.F. Pós-fixados 16,5% R.F. Inflação (IPCA)

15,0% - Fundo DI 6,5% - Emissores bancários indexados à


6,0% - Emissores bancários com inflação com vencimento entre 3 e 5 anos
vencimento entre 3 e 5 anos 5,0% - Crédito privado com vencimento
4,5% - Emissores bancários com entre 3 e 5 anos
vencimento em até 2 ano 5,0% - Crédito privado com vencimento
acima de 5 anos

12% R.F. Prefixados 5% Imobiliário

12,0% - Emissores bancários indexados 5,0% - Canuma Capital USA REITs Em


à taxa prefixada com vencimento entre 3 Reais FIA
e 5 anos

12% Ações 24% Fundos Multimercados

12,0% - Toro One FIA


Toro One FoF Multimercados FIC FIM CP
ACE Capital FIC FIM
Kapitalo Kappa D FIQ FIM

5% Internacional

2,5% - Western Asset US Index 500 FI


Multimercado
2,5% - BV Dólar Cambial Fundo de
Investimento em cotas de fundos de
investimento

O investidor balanceado
se assemelha ao perfil
moderado, porém se
expõe a ativos de Renda
Variável também.

Relatório de Alocação 15
Arrojado
20,5% R.F. Pós-fixados 14,5% R.F. Inflação (IPCA)

10,5% - Fundo DI 4,5% - Emissores bancários indexados à


6,00% - Emissores bancários com inflação com vencimento entre 3 e 5 anos
vencimento entre 3 anos e 5 anos 5,0% - Crédito privado com vencimento
4,00% - Emissores bancários com entre 3 e 5 anos
vencimento em até 2 ano 5,0% - Crédito privado com vencimento
acima de 5 anos

12% R.F. Prefixados 7% Imobiliário

12,0% - Emissores bancários indexados 7,0% - Canuma Capital USA REITs Em


à taxa prefixada com vencimento entre 3 Reais FIA
e 5 anos

15% Ações 26% Fundos Multimercados

15,0% - Toro One FIA Toro One FoF Multimercados FIC FIM CP
ACE Capital FIC FIM
Kapitalo Kappa D FIQ FIM

5% Internacional

2,5% - Western Asset US Index 500 FI


Multimercado
2,5% - BV Dólar Cambial Fundo de
Investimento em cotas de fundos de
investimento

O investidor arrojado é
aquele que possui maior
tolerância ao risco para
buscar maiores retornos.

Relatório de Alocação 16
Conte com os experts da Toro

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Relatório de Alocação 17
Visão dos
Estrategistas

Relatório de Alocação 18
Visão dos Estrategistas

Bolsa brasileira surpreende, na contramão de índices globais.

O Ibovespa mostrou resiliência e fechou agosto aos 109.522


pontos, uma alta de 6,16%, o seu melhor desempenho desde
janeiro, superando as dificuldades que surgiram nos últimos
pregões do mês. Já em Wall Street, os principais índices de
ações americanos tiveram o seu pior mês desde junho.
Enquanto isso, no mercado cambial, os receios de uma
recessão contribuíram para uma valorização do dólar, que
encerrou o mês no patamar de R$5,18.

Os principais temas que se mantiveram sob holofotes no mês


de agosto foram as apostas sobre o ritmo de aperto monetário
na maior economia do mundo, as dúvidas sobre a persistência
da inflação nas grandes economias e, portanto, as tentativas
de se estimar a duração do período de juros mais altos, além
da atenção aos sinais de desaceleração da atividade nos
países desenvolvidos. Ainda, sem novidades quanto a isso,
estes assuntos devem continuar no radar dos agentes do
mercado, assim como tendem a seguir criando incertezas
entre os investidores mundo afora, levando-os a dosar mais a
tomada de riscos e impactando os preços de ativos.

Nos mercados de commodities, chamou a atenção os preços


para o barril de petróleo, que refletiram receios de
desaceleração econômica global. A grande dúvida que toma os
pensamentos dos investidores é se a economia já está
mostrando sinais de desaceleração ou ainda são necessários
novos aumentos de juros para conter a inflação
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Relatório de Alocação 19
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persistentemente alta. Neste contexto de maiores incertezas, o
barril Brent fechou agosto cotado a 95 dólares, uma queda de
quase 14% no mês.

Ainda assim, as ações da Petrobras foram as grandes


responsáveis por tracionar a alta do Ibovespa no mês, com
PETR4 tendo avançado 19,5% e PETR3 tendo subido 21,58%.
Papéis do setor financeiro também contribuíram
positivamente, com destaque para as altas de Itaú Unibanco,
Banco do Brasil, Bradesco e B3. Na ponta oposta, pesaram
negativamente, em pontos, as quedas nas ações da Vale, da
Suzano e da JBS, seguidas por Braskem, Eletrobras e Vivo
Telefônica.

No Brasil, a conjuntura continuou avançando de forma


positiva com boas notícias. No campo da inflação, o IPCA
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de julho
recuou 0,68%, ante alta de 0,67% em junho, configurando-se
como a menor taxa desde o início da série histórica, iniciada
em janeiro de 1980. No ano, o IPCA acumula alta de 4,77% e,
nos últimos 12 meses, de 10,07%, abaixo dos 11,89%
observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho
de 2021, a variação havia sido de 0,96%. O resultado do mês
foi influenciado principalmente pelo grupo dos Transportes,
que apresentou queda mais intensa, de 4,51%, e contribuiu
com o maior impacto negativo no índice de julho, de -1 ponto
percentual.

Já a atividade econômica do País superou a mediana das


expectativas do mercado, tendo registrado alta de 0,69% em
junho na comparação com o mês anterior, de acordo com o
IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que

Relatório de Alocação 20
representa uma prévia dos dados do Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro, divulgada pelo Banco Central. As estimativas
apontavam para uma alta menor, de 0,65%.

Dessa forma, com um cenário de inflação começando a ceder


e a atividade econômica fornecendo bons sinais, têm
aumentado as expectativas de que o ciclo de alta dos juros no
Brasil esteja se aproximando do seu fim já na próxima reunião
do COPOM, em setembro. Neste sentido, temos observado
bancos revisando suas projeções de crescimento da economia
para cima, enquanto gestoras têm diminuído as apostas na
queda das ações.

Contudo, o cenário ainda apresenta elementos que nos


inspiram cautela, principalmente no que tange à questão fiscal
e à disputa eleitoral à presidência, que já começou a produzir
alguns ruídos nos preços de ativos ao longo do mês de agosto
e que, na nossa visão, tem potencial para ser a fonte de muita
volatilidade nos próximos dois meses. Nesta linha,
continuaremos acompanhando a evolução das campanhas
políticas dos candidatos e os respectivos planos de governo
que venham a apresentar.

No exterior, a principal fonte de preocupações dos investidores


foi, no mês de agosto, a busca por um entendimento maior
acerca das próximas decisões de política monetária pelo
Federal Reserve (FED), nos Estados Unidos. O mercado chegou
a fortalecer a ideia de que a própria desaceleração econômica
seria capaz de resolver a inflação estadunidense, deixando o
FOMC livre de ter que efetuar novas altas intensas nos juros.
Essa tese, no entanto, logo foi dissipada diante das
declarações de tom hawkish (contracionista) de alguns
—-----------
Relatório de Alocação 21
membros da autoridade monetária americana.

Entre os dados que se destacaram por movimentar os


mercados de ações, observamos os números do Payroll acima
das estimativas mais otimistas e a taxa de desemprego de
volta a mínimas históricas (3,5%), o que serviu de base para
fomentar a expectativa de mais espaço para o FED ser mais
firme no ajuste monetário e, assim culminou numa
repercussão negativa sobre o desempenho do S&P 500 e do
Nasdaq. Por outro lado, os preços ao consumidor nos EUA
ficaram estagnados em julho, contra uma alta de 1,3% em
junho, o que contribuiu em boa medida para melhorar as
perspectivas: a taxa anualizada do Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) ficou em 8,5%, abaixo das estimativas de
Wall Street e dos 9,1% do mês anterior - resultado que aliviou,
em parte, a pressão sobre o FED e trouxe uma visão de
necessidade de ajustes futuros mais moderados nos juros do
que as duas altas anteriores de 0,75 ponto percentual, que
levaram a taxa básica de juros americana, em 27 de julho, para
a atual faixa entre 2,25% e 2,50% ao ano. Tal visão impulsionou
ganhos nas bolsas globais e a uma queda do dólar, diante do
maior apetite ao risco.

A Ata do FOMC também foi protagonista em mover os


mercados, ao ter revelado que a autoridade monetária
norte-americana considerou a necessidade de eventualmente
diminuir o ritmo de aumentos de juros para, assim, avaliar
como está funcionando o aperto monetário para conter a
inflação e que, portanto, o ritmo dos aumentos futuros da taxa
de juros irão depender dos dados que serão analisados,
deixando aberta a possibilidade de ajustes menos agressivos
nas próximas reuniões. Entretanto, dirigentes do FED logo
—------
Relatório de Alocação 22
jogaram baldes de gelo nessas expectativas, reiterando que o
Banco Central americano ainda tem muito trabalho a fazer para
controlar a inflação e sinalizando que aumentos nas taxas de
juros continuarão, apesar de sinais de enfraquecimento da
economia.

Vale lembrar que a inflação segue desafiadora nos EUA,


embora o núcleo do Índice de Preços de Gastos com Consumo
Pessoal (PCE, na sigla em inglês) tenha apresentado
desaceleração, tendo subido apenas 0,1% em julho, portanto,
abaixo do aumento de 0,6% que havia sido registrado em
junho. Dessa forma, o indicador acumulou alta de 4,6% em 12
meses até julho, também menor que a inflação do mês
anterior, quando subiu 4,8% na comparação anual, conforme o
Escritório de Análises Econômicas do Departamento do
Comércio dos EUA. A expectativa era de alta de 0,3% na base
mensal e de 4,7% na anual, segundo o consenso apurado pela
Refinitiv.

O Simpósio de Jackson Hole também marcou a cena em


agosto: durante o evento dos banqueiros centrais, o presidente
do FED, Jerome Powell imprimiu ênfase num posicionamento
hawkish, evidenciando que o FOMC irá continuar a subir os
juros para combater a inflação, além de deixar claro que os
Estados Unidos terão juros mais altos por um prolongado
período de tempo, até as condições de inflação voltarem a
estar de acordo com as expectativas das autoridades
monetárias. Segundo Powell, os dados de inflação mais baixos
de julho são bem-vindos, mas não são o suficiente para que o
FED tenha certeza de que os preços estão cedendo. Ele ainda
avisou que o País sofrerá no curto prazo para conter a inflação.

Relatório de Alocação 23
Diante do tão aguardado anúncio do presidente do FED, os
principais índices americanos derreteram e seguiram em baixa
por quatro dias consecutivos, com os índices S&P 500 e Nasdaq
100 tendo atingido seus níveis mais baixos em um mês, após
novos dados terem indicado resiliência da demanda doméstica
e trabalhista, o que reforçou a visão de que os ajustes de juros
do FOMC devem seguir agressivos. Em decorrência deste
cenário, um dos efeitos esperados e que seguirá sendo
monitorado por nós e por demais agentes do mercado é
justamente a inversão na curva de juros dos EUA, o que
evidencia as expectativas de que novos aumentos agressivos
nos juros pelos dirigentes do FED poderiam desencadear uma
recessão, o que pode repercutir sobre os preços dos ativos de
diversas classes.

Alocação

Na classe de Renda Fixa, realizamos mudanças nos percentuais


de alocação para o perfil Conservador. Em função do cenário de
deflação que temos projetado para os próximos meses,
reduzimos a exposição a ativos atrelados à inflação, uma vez
que para o perfil Conservador, devido a limitação de suitability,
os prazos recomendados são curtos, e no cenário de deflação
atual, o retorno oferecido por esses papéis é altamente
penalizado. Com essa mudança no perfil Conservador,
aumentamos a exposição em ativos pós-fixados, que no cenário
de curto prazo tendem a ter um melhor desempenho do que os
papéis atrelados à inflação. Para os perfis Moderado,
Balanceado e Arrojado não realizamos alterações nos
percentuais alocados em cada classe de ativo de renda fixa. A
mudança que realizamos para esses perfis foi alongarmos os
vencimentos para os títulos pós-fixados e os atrelados à —---

Relatório de Alocação 24
inflação. Para os pós-fixados, realizamos a recomendação de
ativos com vencimentos mais longos devido a uma sinalização
do mercado para uma permanência da taxa Selic em
patamares mais elevados por maior tempo. Já em relação aos
ativos atrelados à inflação, buscamos recomendar papéis mais
longos, com o intuito de buscarmos prêmios mais atrativos e
termos um menor impacto do cenário de deflação no curto
prazo.

Como sempre, ressaltamos que, os investidores que já


compraram os papéis de renda fixa recomendados
anteriormente, podem mantê-los até o vencimento ou caso
tenham o interesse de buscar novas oportunidades ou a saída
antecipada contactar a assessoria.

No que tange à exposição à bolsa brasileira (Ações),


mantemos a baixa exposição a ativos locais para os perfis
Balanceado e Arrojado. O nosso cenário base (juros mais altos
e ciclo favorável às commodities) que favorecia o mercado de
ações brasileiro face aos pares acabou se deteriorando, pelo
menos a curto prazo, com uma demanda chinesa por
commodities relativamente abalada e disputa eleitoral cada
vez mais próxima no Brasil. Portanto, preferimos reforçar a
cautela diante da nossa expectativa de que a volatilidade nos
preços do mercado de ações doméstico tende a aumentar nos
próximos meses, com eventuais turbulências para os ativos
nacionais a curto/médio prazo.

No contexto atual, permanecemos diligentes na seleção de


ativos locais, priorizando empresas de qualidade, fortes
geradoras de caixa e baixo endividamento em detrimento de
teses de crescimento mais alavancadas, de companhias que
—-
Relatório de Alocação 25
podem sofrer em maior intensidade diante de uma eventual
correção nos preços dos ativos mais à frente, quer seja por
parte de questões domésticas, por exemplo, em decorrência de
turbulências por parte da cena eleitoral que se avizinha, ou
quer seja por uma retirada de capital estrangeiro da bolsa
brasileira diante do aumento dos juros americanos.

Seguimos com uma visão razoavelmente construtiva no longo


prazo para o mercado de Fundos Imobiliários (FIIs). Apesar do
ambiente de taxas de juros mais altas, o IFIX apresentou em
agosto sua melhor performance desde dezembro do ano
passado. Em função do cenário de deflação observado no
curto prazo, vimos uma rotação importante do mercado, que
trocou os FIIs de CRI com exposição aos índices de inflação
pelos atrelados ao CDI e também pelos FIIs de tijolos, que se
recuperaram bem. Optamos por manter a nossa exposição na
classe de ativos inalterada, dado que apesar de ainda
exergarmos bons preços, a taxa de juros segue em patamar
elevado. Nosso posicionamento atual é balanceado em FIIs
com exposição limitada ao cenário deflacionário e com boas
perspectivas de resultados para o futuro próximo.

Somado a isso, continuamos com a exposição elevada à


classe de Multimercados para os perfis Moderado,
Balanceado e Arrojado, em busca de reduzir o risco das
carteiras como um todo, uma vez que este tipo de fundos de
investimentos apresenta alto grau de diversificação, consegue
operar com eficiência nos mercados de juros estrangeiros, faz
uso de estratégias Long & Short (o que traz a possibilidade de
ganhos com a queda nos preços de ativos, o que pode ser uma
vantagem neste contexto de mercado acionário que ainda
esperamos ser baixista), além de acessar produtos
—-----------------
Relatório de Alocação 26
diferenciados, os quais estão disponíveis somente para
grandes volumes de capital.

Diante de um cenário persistentemente desafiador para a


atividade das maiores economias do mundo, em especial EUA
e China, e consequentemente para o desempenho dos ativos
de risco globais, mantemos uma baixa exposição a ativos
atrelados ao mercado estrangeiro (classe Internacional) para
os perfis Balanceado e Arrojado.

FTSE 100 CAC-40 DAX


-1,88% -5,02% -4,81%
Nasdaq
-5,22%% Xangai
composto
S&P 500
-1,57%
-4,24%
Nikkei
Dow Jones 1,04%
-4,07%

Ibovespa
6,16%
SMLL
10,90%

Relatório de Alocação 27
Links dos Produtos

Para acessar os produtos recomendados,


basta clicar no nome da classe de ativos
abaixo:

Renda Fixa*

Ações

Imobiliário

Multimercados

Internacional

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Relatório de Alocação 29
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do Banco Central, B3, CVM e Anbima.
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